sábado, 24 de dezembro de 2022

Filmes

AVATAR - O CAMINHO DA ÁGUA (Avaliação 5/5 - Excelente!)


 Novo longa da franquia ‘Avatar’ de James Cameron se supera e produz uma continuação a altura de seu predecessor. Vamos a análise!
 Houve uma reexibição do primeiro longa nos cinemas e fui assistir novamente para relembrar todo o contexto deste e então me deparei com um filme lançado em 2009 que continua com uma qualidade técnica tão insuperável que diversos filmes lançados após ele ainda não conseguem o sobrepujar. Surpreso novamente com tamanha exuberância e refrescando a memória sobre o roteiro e seus personagens, já poderia imaginar o que viria nesta tão aguardada sequência que levou cerca de 13 anos para ser lançada e ao menos 5 anos para ser produzida. Era de se esperar que, com os novos efeitos de ponta de hoje, o nível desse novo fosse subir consideravelmente. E o que temos na continuação é realmente de impressionar, considerando que os visuais do filme são grande parte da narrativa do mesmo - porque sim, a narrativa é construída em cima do roteiro e dos efeitos e é nítido perceber isso -, o longa acaba por se tornar um dos mais incríveis e belos filmes de 2022. E vamos destrinchar um pouco mais sobre isso mais abaixo.

Efeitos especiais impressionantes.

 Efeitos especiais de tirar o fôlego. Não há a menor dúvida que Cameron é e sempre foi um visionário na arte de fazer cinema. O diretor tem em seu currículo filmes como ‘Titanic’ (que venceu nada menos que 11 Oscars a época e 4 Globos de Ouro) e só por esse fato se percebe a perspicácia e inventividade desse. Ele pareia facilmente com outro grande diretor visionário chamado Steven Spielberg e juntos, compõem uma seleta gama de nomes que já entraram pra história do cinema moderno. Seguindo essa tendência, o segundo filme nos traz visuais tão deslumbrantes que fica até meio penoso adjetivar tamanha excelência em um filme desse porte. Para o diretor, não há limites orçamentários. Ele sempre pretende fazer o que de melhor há em tecnologia recente. E ele tem uma forma tão peculiar de mostrar isso em suas produções que mesmo o filme tendo cerca de 3 horas de duração, o encantamento desses efeitos nos faz querer se prender a cada detalhe, a cada novo quadro e não perder nem um minuto de toda essa monumental aventura que é deleitosamente mostrada em tela para nós, meros espectadores. E como já disse mais acima, a película une os efeitos tanto ao roteiro e os diálogos e fazem tudo de fato ser uma coisa só. E é exatamente por isso que tudo no longa é tão igualmente interessante e excitante. Ele reproduz uma visão ímpar que só James Cameron sabe fazer, com tantos detalhes como tribos diferenciadas, linguagem e costumes próprios de cada ambiente e uma enxurrada de particularidades que, somados, inundam o público com sua dose sem moderação de imaginação. É realmente muito satisfatório ver tudo isso em tela.

Antigos e novos atores em uma fina sintonia.

 Elenco meticuloso e muito profissional. O retorno dos protagonistas ‘Jake Sully’ (Sam Worthington) e ‘Neytiri’ (Zoe Saldaña), além de Sigourney Weaver (em uma breve participação) e Stephen Lang, que também retorna mais uma vez como o grande antagonista desta versão (desta vez um pouco diferente) prova que manter o elenco tradicional fez muito bem a toda construção do longa. Porém nomes como Kate Winslet, que interpreta ‘Ronal’ e todo o elenco mirim (tanto os filhos de ‘Jake’ e ‘Neytiri’ quanto os da outra tribo) são um enorme destaque nesta produção. Além do papel importante que todos eles tem na trama, impecavelmente demonstram carisma e profissionalismo nas gravações. Destaque para um em especial, ‘Spider’, vivido pelo ator Jake Champion, única figura realmente humana infiltrada no meio dos Na’vis, e com um importante contexto dentro da história, é talentoso e esconde alguns ‘segredos’ que provavelmente serão desvendados no próximo filme da franquia. O que quero dizer com todos esses pontos é, embora o principal motivo da história existir seja puramente revanchismo, a trama tem camadas que só bons atores poderiam interpretá-las e colocá-las em prática, e é exatamente o caso deste. É justamente a sintonia e entrosamento das boas atuações que fazem o filme ser grandioso. E cada escolha de elenco aqui consegue reproduzir com muita profundidade seus respectivos personagens, temperamentos e ações, criando uma enorme e fácil empatia por todos eles. E o conjunto direção, produção, elenco e efeitos é extremamente afinado para exibir em tela tudo o que vemos acontecer na prática com o filme pronto. Minhas sinceras congratulações a todos por terem posto todo o esforço necessário para que o produto final fosse tão imponente e majestoso.

Jake Champion (Spider): bom destaque do filme.

 No que corresponde ao quesito dos efeitos com o óculos 3D, minhas sinceras recomendações são que todos os que lerem essa humilde resenha consigam ter a oportunidade de ver em uma boa sala com o recurso. Os efeitos estão ainda melhores que o do primeiro filme (que a época foi um dos grandes chamarizes e responsável em grande parte pelo enorme sucesso do mesmo) e aqui neste Cameron não poupa dinheiro para trazer algo mais do que visualmente excelente. Acredite, sua experiência só vai estar completa assistindo em uma boa sala com esta tecnologia, pois está tudo muito caprichado e no mesmo nível da grandiosidade que um filme deste porte merece. Desta vez eu recomendo com muito gosto, pois vai aprofundar muito sua imersão e interação com o longa.
 Enfim, vale a pena ver o filme? RECOMENDADÍSSIMO! “Avatar – O caminho da água” traz James Cameron mais uma vez em seu estado mais puro e sublime de criatividade, inventividade e inovação tecnológica. O elenco extremamente afiado e entrosado, o CGI de encher os olhos, as sutis críticas sobre pesca indiscriminada, temas sobre família e todo o contexto narrativo fazem desse mais um sucesso garantido e uma diversão de extrema qualidade para assistir nas telas grandes. Vá sem medo em uma boa sala 3D com a maior tela que puder e assista a este filme que mais parece um grande evento cinematográfico. Vale demais o ingresso!

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terça-feira, 13 de dezembro de 2022

Bíblia

 REFLEXÃO BÍBLICA

 "O Senhor pelejará por vós, e vos calareis" Exôdo 14.14
 O povo de Israel tinha acabado de ser livre do Egito e da escravidão de faraó (um adendo: faraó não é o nome do líder egípcio, é um titulo, como rei ou rainha, por exemplo), graças ao Deus Todo-Poderoso que enviou Moisés e as pragas para confrontar o povo egípcio e, principalmente, para amolecer o coração de faraó - que o próprio Deus havia endurecido para poder mostrar ao povo dEle a dimensão do Seu infinito poder. Porém havia ainda mais uma longa caminhada em busca da terra prometida. Tiveram que passar pelo deserto e caminhar até chegar a um lugar sem volta: o Mar Vermelho. E novamente a fúria do faraó se despertou - mais uma vez permitido por Deus para que o Senhor demonstrasse novamente a Israel o Seu poder - ao ponto de tornar a perseguir o povo de Deus. Diante de tal situação, frente ao mar e a cilada dos egípcios, alguns não entenderam que tudo aquilo fazia parte do plano de Deus para que um grande milagre acontecesse. E por esse motivo, a grande fé de Moisés o fez narrar o texto em apreço aos seus conterrâneos. Querido, metaforicamente falando, ou seja, transportando essa situação em um sentido figurado na sua vida, ainda que você caminhe em um "deserto" de situações, problemas, decepções e lutas, ou talvez seja perseguido pelo "faraó" (isto é, o inimigo de sua alma) e ainda se depare em sua frente com o "mar" bloqueando seu caminho, saiba que é daí que se executam os grandes milagres vindos do nosso Deus. Ele não se esquece dos seus em meios as provações. Tenha coragem, confie no Pai, entregue tudo a Ele e verás que o "mar" vai se abrir na sua vida e "do outro lado" virá o que Cristo te prometeu. E a canção que complementa nossa mensagem de hoje é "Cassiane / Aline Barros - Hino da vitória". Creia nisso, relembre essa linda canção com uma nova versão, medite nessa palavra e seja abençoado em nome de Jesus!


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quarta-feira, 30 de novembro de 2022

Bíblia

 RFELEXÃO BÍBLICA

"E esta é a confiança que temos nEle, que se pedirmos alguma coisa segundo a Sua vontade, Ele nos ouve" 1 João 5.14
 O Apóstolo João traz uma interessante complementação sobre um texto muito conhecido por todos: 'Pedi, pedi, e dar-se-vos-á'. A vontade de Deus é que nossas súplicas sejam atendidas. Isso é fato. Todavia ele explicita aqui nesta abordagem algo mais que tem de se tornar mentalmente a pauta de todo cristão que ama Jesus verdadeiramente. A bondade do Pai é inegável e Sua vontade de se revelar aos que O buscam é o Seu maior prazer. Mas a primazia da soberania de Deus, carregada nesse texto pela expressão 'segundo a Sua vontade' é o que faz muitos de nós tropeçarmos por achar que tudo o que iremos pedir ao Senhor será plenamente atendido. E a mensagem dessa passagem nos ensina a confiarmos nEle com fé, mesmo que nossas orações sejam ou não respondidas. Mesmo que aquilo que tanto queremos seja parcialmente feito ou não. E isso tem uma razão muito fundamentada com a forma com que o Pai trabalha na vida de cada um. Deus não vê a aparência, Ele olha o coração (e o termo 'coração' aqui não se refere ao órgão do nosso corpo, mas aos nossos sentimentos e intenções vindas da alma) e é aqui aonde por vezes falhamos em não conhecer mais profundamente Aquele que nos criou. Nem todas as nossas petições serão plenamente atendidas porque o Espírito Santo sabe quais sãos as intenções de nossos corações e vê quão cabíveis são as possibilidades delas realmente chegarem até nós. Meu amado irmão, entenda, a sua, a minha, a nossa oração é poderosa para mover montanhas e mudar realidades, mas ainda assim a palavra final para minha vida e para sua vem somente dEle, pois só Ele sabe o que realmente é o melhor para as nossas vidas. Em muitos casos, temos de rever nossos conceitos pessoais e sobre o que estamos orando, pois Deus pode até estar ouvindo do Céu, mas não responde por não estar em conformidade com Sua vontade. Pense profundamente nisso. E a canção que complementa nossa mensagem de hoje é "Julia Vitória - Em fervente oração /Hino da Harpa Cristã/". Medite nessa Palavra juntamente com este lindo e clássico louvor e seja abençoado em nome de Jesus!


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domingo, 20 de novembro de 2022

Filmes

 PANTERA NEGRA - WAKANDA PARA SEMPRE (Avaliação 5/5 - Excelente!)


 Com um tom estritamente emocional, novo longa do UCM presta grandes homenagens ao mesmo tempo que se apruma para o futuro da Marvel nos cinemas. Vamos a análise!
A perda do ator Chadwick Boseman em 2020 trouxe um impacto não só apenas para sua família, mas para grande massa de pessoas que o admiravam no papel do glorioso e muito bem interpretado personagem ‘Pantera Negra’. Com o roteiro do segundo filme já avançado, tanto o diretor Ryan Coogler quanto a Marvel Studios se viram com a mãos atadas em como reorganizar o universo do personagem agora sem o seu principal protagonista. E durante um bom tempo, um novo roteiro teve de ser escrito para dar a nova forma que infelizmente o UCM devesse seguir. Contudo, a perspicácia desse diretor mostrou que ele não é só capaz de recriar, como também renovar sem necessariamente perder a essência daquilo que ele mesmo criou e roteirizou inicialmente. E o trabalho de suas mãos nesse conseguiu produzir tantos vínculos emocionais e afetivos que fica difícil descrever o quão grandioso ele foi em trabalhar com o passado para recriar o futuro. Sim, Ele conseguiu a façanha de um roteiro grandioso, emocionante e extremamente convincente, dados todos os prognósticos contrários devido ao triste incidente com Boseman e vários outros incidentes no meio das gravações. Detalharei melhor abaixo alguns pontos do grande acerto do longa.

Angela Basset: incrível atuação.


 Homenagem mais que merecida. A despeito do ator, todo o legado deixado por ele na Marvel foi extremamente bem exposto e tudo realizado com um esmero e cuidado para que se mantivessem vivos na memória de todos o ótimo trabalho feito por ele. Em todos os atos podemos ver que o diretor não poupou esforços em relacionar fortemente a conexão do ‘T’Challa’ com todos os outros personagens de forma a definir tanto um fim digno para o personagem quanto o inicio de um novo ciclo para as novas portas que foram abertas no UCM. Não há dúvidas quanto ao olhar do diretor, que quis lembrar do passado olhando ao mesmo tempo para o futuro. Brilhante!
 Roteiro peculiarmente convincente. A apresentação dos novos integrantes do UCM se deu da forma mais didática possível, com explicações coesas e motivações realmente condizentes com a história que foi contada. Tanto ‘Namor’ (Tenoch Huerta) quanto Riri Willians/Coração de Ferro (Dominique Thorne) foram muito bem introduzidos e tiveram tempo em tela para serem projetados para o público criar empatia pelos mesmos. O tempo de duração do longa – cerca de 2 horas e 40 minutos – foi muito acertado para que toda a trama fosse bem elaborada e não houvesse pontas soltas (a não ser as que levam para o futuro do UCM mesmo) dentro da dramática situação vivida pelo povo de Wakanda e seus respectivos e importantes coadjuvantes. Já me posicionei aqui algumas vezes, não me importo com filmes longos, desde que seja para contar uma história que faça sentido e para que o longa não se transforme em uma tremenda ‘colcha de retalhos’ aonde partes que precisam de atenção sejam vetadas no corte final. Aqui nesse não há essa ressalva. Toda sua construção e tempo de tela são igualmente importantes. Por mais filmes assim, Marvel, por favor.

Tenoch Huerta fez ótimo trabalho como 'Namor'.

 Dramaticidade e atuações ímpares. Difícil considerar uma escala aqui que traga um nível para cada pessoa deste forte elenco. Como o longa tem uma carga dramática bem acentuada, certamente ia requerer mais de todos os envolvidos no projeto. Angela Bassett imprime o tom forte, melancólico e ousado de uma rainha (Ramonda) que perde toda sua família e tanto sente quanto passa isso da forma mais transparente possível. Coadjuvantes importantes como ‘Okoye’ (Danai Gurira) e Nakia (Lupita Niong’o) também exalam emoção em momentos muito importantes na trama. Mas há de se convir que quem brilha mesmo é a ‘Shuri’ de Letitia Wright. Como disse anteriormente, é complicado nivelar alguém para cima nesta obra, mas Letitia, como parte fundamental da trama, é impecável em todos os aspectos, inclusive nos mais especiais momentos dela em tela. Inclusive suas interações com o próprio ‘Namor’ - cujo ator é brilhante também – e com a Riri/Coração de ferro – que são para mim os momentos mais fofos quando elas estão juntas – traduzem muita dedicação da atriz para transformar o novo roteiro em algo de extremo e respeitoso valor emocional. A toda equipe – atores, direção e produção – minhas sinceras congratulações pela forma tão pontual e profissional exigida por esse trabalho. Excelente!

Nova 'Pantera Negra' foi muito bem construída.

 O 3D dessa vez foi produzido com um cuidado maior e há uma experiência relativamente interessante quando imerso no recurso. Várias cenas com muito bons e consistentes momentos e atesto aqui a qualidade do recurso dessa vez. Tem profundidade, está imersivo e vai agregar sim ao longa se você assistir através dele. Já relatei aqui algumas vezes que sou entusiasta dessa tecnologia e quando é realmente boa, dou sempre a dica por aqui. E para este vale sim o valor investido para uma interação mais completa dentro do longa.
 Enfim, vale a pena ver o filme? RECOMENDADÍSSIMO! “Pantera Negra: Wakanda para sempre” é facilmente o melhor filme do UCM deste ano e conta com um elenco entrosadíssimo, roteiro muito bem escrito, tempo de tela para se transpor esse mesmo roteiro de maneira eficaz e personagens novos dos quais o espectador realmente cria certa empatia. Mais um grande acerto do diretor Ryan Coogler, não só pela ousadia de ter de fazer tudo novo mas também pela emocionante forma de manter vivo o legado de Chadwick Boseman. Pode ir sem medo, caro amigo leitor, pois será um tempo de emoção e diversão de qualidade. Vale demais o ingresso!

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terça-feira, 8 de novembro de 2022

Bíblia

 REFLEXÃO BÍBLICA

"Seja, porém, o vosso falar: sim, sim; não, não; pois o que passar daí, vem do maligno" Mateus 5.37
 Jesus nos conduz neste texto a uma reflexão muito interessante. Somos seres sociais. E como seres sociais, conversamos, trocamos informações e por vezes, comprometemos nossas vidas com palavras que servirão de base para argumentos alheios futuros. Quer ver um exemplo? Existe coisa mais difícil que prometer algo a uma criança e não cumprir? O que você fala, para os pequenos tem um peso muito grande. Eles certamente vão te cobrar depois e muito. E não atendê-los é muito pior do que abrir a boca precipitadamente, não é mesmo? Essa pequena amostra dos relacionamentos e interações humanas nos prova o quanto nossa palavra pras pessoas tem ainda certo valor. Tanto que quando não a cumprimos, perdemos até a credibilidade com os outros. E Cristo é incisivo no texto em apreço em dizer que, o que vais falar, cumpra. Se é sim, é sim e ponto final. Se é não, idem. Portanto, meus amados, tenhais vós cuidado nas Escrituras com o que prometem e falam uns para os outros. Além de sua credibilidade estar em pauta, a frustração que podes causar no seu irmão pode gerar uma dor de cabeça ainda maior. Se não podes cumprir o que dizes, não o faça. Muitos são enganados por pessoas que prometem e depois não tem a coragem e a hombridade de cumprir com seus compromissos. Não seja assim, pois como o texto mesmo diz, isso até tem procedência maligna. E a realidade é que, quando nos sentimos enganados ou enganamos alguém, somos de fato levados por aquele que está 'no engano', ou seja, o inimigos das nossas almas. Pense nisso e procure viver 'em Espírito e em verdade'. Reflita se você já fez alguém sofrer com promessas não cumpridas ou se já sofreu com isso também, pois isso não procede de Deus. E a canção que complementa nossa mensagem e hoje é a lindíssima "A verdade - Leandro Borges / Vanilda Bordieri". Ouça essa poderosa mensagem em forma de canção, medite nessa Palavra e que Deus te abençoe em nome de Jesus!


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quinta-feira, 27 de outubro de 2022

Filmes

ADÃO NEGRO (Avaliação 4/5 - Muito bom!)


 Novo filme da DC estrelado por Dwayne Johnson entrega o que promete e é o puro ‘fan service’ que aguardávamos há tempos dentro do DCEU. Vamos a análise!
 Que ‘The Rock’ se tornou sinônimo de sucesso, isso todo mundo já tem conhecimento. Porém quando ele surge com a ideia de usar um personagem não tão conhecido do público em geral e dar vida a ele, criando em certo sentido uma nova mitologia sobre sua história (porque sim, Adão Negro nos quadrinhos é visto como um dos principais, senão o principal vilão de ‘Shazam’), a audiência como um todo ficou um tanto quanto duvidosa acerca desse projeto, pois a desconexão do protagonista de seu principal antagonista soaria como algo bem diferenciado a princípio. Soma-se a isso a percepção de incluir a ‘Sociedade da Justiça’ – time formado tempos antes da ‘Liga da Justiça’ nas hq’s e pouco conhecido fora de seu universo próprio – e temos aí uma série de improbabilidades acontecendo ao mesmo tempo nessa produção. O nome de Dwayne estava em jogo nessa arriscada empreitada, inclusive pelo fato dele ter produzido esse filme em sua própria produtora, o que colocaria o ator em uma situação ainda mais delicada, por assim dizer. No entanto, mesmo que alguns conceitos já bem manjados do público estejam bem presentes durante a execução do longa (como a famosa ‘jornada do herói’, por exemplo), o filme conta com uma direção de primeira qualidade, cenas de ação frenéticas e super estilosas (remetendo fortemente aos famosos desenhos da “Liga da Justiça” e “Liga da Justiça sem limites”) e efeitos especiais impecáveis e deslumbrantes que saltam os olhos de tamanha beleza e suavidade. E o que outrora soara como dúvida, agora podemos dizer que sim, “Adão Negro” é ‘fan service’ de primeira linha e já caiu no gosto do público geral com muita facilidade, pela notável identificação com as vertentes que fazem os personagens da DC serem tão queridos e amados ao redor do mundo. Um ponto já muito bom a se destacar, a princípio.

Adão Negro: ótima história de origem.

 Elenco entrosado e história do protagonista altamente bem contada. Um outro grande ponto a favor dessa produção diz respeito ao ótimo elenco que foi escalado para interpretar cada um dos heróis. A começar pelo próprio Dwayne (Adão Negro), ainda temos Pierce Brosnan (Sr. Destino), Noah Centineo (Esmaga-Átomo), Quintessa Swindell (Ciclone) e Aldis Hodge (Gavião Negro). Sabe quando se nota alguma naturalidade e certa química entre os atores e seus respectivos personagens? Isso acontece aqui neste amplamente e com muito esforço de toda a equipe de produção e direção. Com uma trama redondinha e um roteiro que, apesar dos vários clichês já tradicionalmente conhecidos (e alguns furos como o aparecimento da ‘Sociedade da Justiça’ sem nenhuma história pregressa, por exemplo), funciona perfeitamente bem dentro dessa proposta apresentada para o protagonista. É o Anti-Herói em sua jornada de redenção percebe? Embora isso seja já bem disseminado e não haja nada de realmente novo, ainda assim tudo funciona de forma divertida e leve, sem pressionar o espectador a entender nada mais profundo ou mesmo tentar se manter explicando o óbvio. A produção discorre em suas pouco mais de duas horas de duração sem cair o ritmo em nenhum momento e traz o entretenimento ideal sem perder seu rumo nem reinventar a roda. São atores interpretando muito bem seus personagens e a produção fazendo seu trabalho de corte final na medida, sem cansar nem se perder ao contar a história do filme baseado no seu personagem principal. E mesmo isso custando em certos momentos algumas inconsistências sobre determinadas situações (uma melhor destrinchada nas intenções vilanescas, citando um outro ponto), não afeta o todo de forma a maltratar a estrutura final da produção, justamente pelos excelentes pontos positivos mencionados durante esta resenha.

Ótima química entre os atores deste elenco.

 Efeitos especiais deslumbrantes e fotografia muito bem posicionada. As artes conceituais que foram produzidas antes da implantação dos efeitos especiais certamente foram muito bem trabalhadas para a elaboração do produto final, pois os efeitos visuais e especiais desse filme tem um toque de requinte finíssimo. É impossível negar isso. A arte apresentada no filme juntamente com as batalhas frenéticas e super bem coreografadas atestam um real selo de qualidade sobre esse quesito. Lembram daquelas cenas visuais lindíssimas em câmera lenta implementadas por Zack Snyder em sua versão de “Liga da Justiça”? Aqui elas também aparecem e dão um acabamento aos efeitos de forma belíssima. E os ‘takes’ da direção de fotografia captando esses memoráveis momentos são aquela ‘cerejinha do bolo’, ao meu ver. Percebe-se muito cuidado e esmero por parte de toda a equipe por trás desse filme para trazer algo que tanto o público em geral quanto os fãs realmente quisessem ver e gostar de fato. E o produto final que nos foi entregue é crível, facilmente alcançável e com enorme potencial para outras produções dentro desse novo momento da DC nos cinemas.
 Enfim, vale a pena ver? MUITO RECOMENDADO! “Adão Negro” é uma doce resposta aos fãs que estavam ávidos por ver novamente um produto de qualidade feito com os personagens da DC Comics. Publicadora esta que tem um portfólio incrível sendo desperdiçado por vezes em mãos que não sabe produzir e/ou sequer entender os fãs. Parabéns ao Dwayne, todo o elenco e sua equipe que nos brindou com algo digno, bonito e realmente divertido de se assistir. E ainda tem uma cena pós crédito (logo após os créditos iniciais) que é uma magnífica surpresa e um triunfal retorno. Se você é que nem eu e curte esse tipo de filme, vá, mas vá mesmo sem medo de se divertir e sair satisfeito do cinema como eu saí. Vale demais o ingresso!


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sexta-feira, 14 de outubro de 2022

Bíblia

 REFLEXÃO BÍBLICA

 "Ele estava no princípio com Deus" João.1.2
 Ao contrário do que muita gente pensa e acredita, Jesus não nasceu quando Maria O teve. Ele é o Senhor do Universo muito antes de qualquer criatura viva existir. Maria foi sua mãe terrena e apenas um invólucro para comportar a humanidade do nosso Senhor. E não, você não leu errado. Embora fora muito importante e agraciada, como diz as Escrituras, Maria foi apenas um instrumento de Deus usado para trazer Cristo em sua versão humana a Terra para cumprir seu propósito, pois como o texto em apreço nos diz, Ele estava lá no princípio com Deus. Ele, juntamente com o Pai e o Espírito Santo, eram seres espirituais que já existiam desde a eternidade. Ei querido, Deus usa quem Ele quiser para abençoar. Porém não se pode jamais conceder a glória que pertence ao Pai a um ser humano qualquer. Maria foi tão ser humano quanto eu e você. Apenas aprouve a Deus usá-la para conceber a parte corpórea do Salvador da humanidade. Ela não pode ser a 'mãe de Deus' porque a Trindade - Pai, Filho, Espírito Santo - já existia muito antes de sequer qualquer ser humano se tornar um embrião. O próprio Jesus, certa vez, indagado pelo fato de que sua mãe e seus irmãos estavam lá fora e queriam falar com Ele, disse a pessoa que o indagou: 'Quem é minha mãe e quem são meus irmãos?'. Parece dura essa sentença não é mesmo? Você acha que Jesus foi rude com sua mãe? Na verdade, Ele era e é muito mais do que aquilo que estavam vendo ali de corpo presente. Tanto que Ele finalizou: 'Quem faz a vontade do Pai que está nos Céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe'. Aqui já não era o ser humano Jesus envolto neste corpo terreno mortal. Era o Rei dos reis Eterno e Soberano que viveu no eterno passado e viverá para sempre. E antes que venha questionar algo, pense. Antes de retrucar, reflita. Pois no texto anterior, Ele era o Verbo que estava com Deus. E a lindíssima canção que complementa nossa mensagem de hoje é "Marine Friesen - Alfa e Ômega". Medite nessa palavra e seja abençoado em nome de Jesus!


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segunda-feira, 3 de outubro de 2022

Filmes

A MULHER REI (Avaliação - 5/5 - Excelente!)

 História nunca antes retratada sobre povo africano é muito bem abordada, dirigida e roteirizada nesta produção estrelada pela atriz Viola Davis. Vamos a análise!
 Um continente. Várias tribos. Propósitos distintos. Talvez seja assim que eu deva começar esse texto, pois cada minuto desse longa explora vertentes interessantíssimas sobre um ambiente quase que inexplorado nas telas de cinema. Temos sempre a visão meio que estereotipada por Hollywood sobre a nação africana como um todo. E essa obra chega mais uma vez para quebrar certos paradigmas e renovar conceitos que foram pré estabelecidos já na época em que o filme se passa (por volta dos anos 1800). Em meio aos portugueses que chegavam a costa africana para angariar escravos, tribos fortes e obstinadas já se encontravam naquele ambiente. E é aí que entram as guerreiras Agoji de Dahomey, uma elite de mulheres altamente treinadas e preparadas para guerra e defesa de seu povo. Povo este que era oprimido por outras tribos que capturavam pessoas para servirem de comércio aos colonos portugueses. E o que mais me impressiona nessa parte não contada da história é o fato da concepção desta película abordar o lado mais desconhecido destes eventos. Para além de mostrarem a força das mulheres – que começaram a ser treinadas por conta de muitos dos homens de batalha desta tribo terem morrido em combate e não haver um exército condizente para tal função - ,o filme brilhantemente retrata a cultura, a força, o sofrimento e o que cada tribo agregava de valores para si. Os Dahomey, apesar dessa formação praticamente militarizada dos seus, foi posto em tela pela produtora (que é a própria Viola) de forma mais romantizada por assim dizer. Em uma de suas entrevistas aqui na sua passagem pelo Brasil, ela destaca algo que define alguns conceitos sobre sua concepção para o filme. Ela diz: ‘Se em algum momento elas (essas guerreiras que eram recrutadas na vida real) decidissem não lutar, algumas delas eram decapitadas. E essa é a parte da história que, para mim, como artista, é meu trabalho humanizá-las’. E mesmo que as escolhas estéticas e narrativas não sejam o que nua e cruamente foi ao longo desse evento histórico, são com eles que se podem acender uma chama de maior curiosidade ao mundo em querer saber um pouco mais sobre esse período. E toda essa mescla de transposições e contextos produzem um capítulo incrível da história da humanidade que ficou ‘escondido’ por muitos anos e agora temos a oportunidade de ver tudo isso sendo recriado em tela de forma muito satisfatória e, mesmo que haja licença poética em filmes que são baseados em fatos reais, ele consegue abranger os conceitos e capturar a essência da compreensão do momento histórico relatado. É realmente agregador quando algum tipo de mídia te faz alusão ao passado para compreensão de um contexto de atualidade. E esse filme faz isso muito bem e com muito esmero.

Viola sempre impecável nas atuações.

 Uma guerreira de alta patente. A abordagem do longa começa por mostrar ‘Nanisca’ (Viola Davis), uma mulher forte, líder dessa elite de guerreiras, de posições firmes e que esconde um delicado e trágico passado. E aqui Viola entrega uma atuação condizente, pertinente e digna de uma vencedora do Oscar. A postura perfeccionista da personagem é perfeitamente bem delineada pela atriz, que mostra mais uma vez sua magnífica capacidade de mostrar seu talento em tela e a sua fictícia personagem ('Nanisca' foi criada para o filme) com sua densa história certamente reflete o que acontecia com muitas das mulheres naquele período. Junte-se a ela a atriz Lashana Lynch (que interpreta a personagem ‘Izogi’) e Thuso Mbedu (que interpreta a também magnífica ‘Nawi’) e então teremos um trio dramaticamente impecável em cena. O trabalho em conjunto e a química entre elas fazem a trama toda ser majestosa e muitíssimo bem escrita. Embora todo o elenco adicional seja muito bem ajustado, são elas três que conduzem praticamente toda a narrativa do longa. E o ‘timing’ juntamente com a execução são realmente primorosos.

Outra parte do excelente elenco.

 Direção de fotografia deslumbrante e finíssima. Outro ponto muito alto desse filme diz respeito ao quão impressionante e bem posicionada é a fotografia deste longa. Desde visuais naturais lindíssimos e de tirar o fôlego até cenas de batalhas absurdamente bem coreografadas, tudo aqui contribui para que a produção esteja em um altíssimo patamar de qualidade. Inclusive existe um determinado momento em que há uma intensa batalha que acontece durante o dia e a produção faz questão de escurecer, acinzentar a paleta de cores para dar o tom pesado que a cena necessita, produzindo, além de um belo efeito, uma carga ainda mais dramática ao evento. Chance de indicação ao Oscar no quesito ‘Direção de Fotografia’ quase que certa, ao meu ver.
 Enfim, vale a pena ver o filme? RECOMENDADÍSSIMO! Viola Davis e grande elenco simplesmente brilham em seus papéis em “A Mulher Rei”. O conjunto da obra é tão rico, bem exposto e com tamanha qualidade que vale muito assistir pelo contexto histórico real e pelas tremendas interpretações. Cheirinho de muitas indicações ao Oscar 2023 vindo por aí. Vale demais o ingresso!

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sexta-feira, 23 de setembro de 2022

Filmes

PRIME VÍDEO: SAMARITANO (Avaliação 3/5 - Bom!)

 Novo filme de Sylvester Stallone lançado recentemente no ‘Prime’ entrega roteiro genérico com algumas boas cenas de ação. Vamos a análise!
 A ideia de produzir filmes sobre vigilantes solitários embasados na concepção de que eles são ‘heróis’ não é nem um pouco nova. E utilizar isso com um ator conhecido e consagrado para angariar público é algo que funciona apenas em parte. Digo ‘em parte’ não exatamente por conta do ator, mas, sinceramente, vamos falar a verdade: filmes que saem direto para o ‘streamming’ tendem a ter roteiristas que me soam bem amadores. E, por mais que a história faça sentido, eles não conseguem trazer algo que realmente seja relevante para o longa. Parece que orçamento baixo é sinônimo de falta de imaginação para algo mais épico. Ou talvez seja pelo fato de que o próprio serviço de ‘streamming’ quer apenas mais um filme aventuresco para preencher catálogo mesmo. E o que realmente incomoda em uma produção para esses tipos de serviço, na maioria das vezes, sendo baixo ou alto orçamento, é que eles não se preocupam tanto com a forma com que esses filmes vão soar para o espectador de maneira geral. Eles só querem o conteúdo pronto para ter o que mostrar para os assinantes. E isso acaba por produzir uma experiência apenas de mediana a boa em sua maior parte. Veremos mais do porquê disso abaixo.

Cenas de ação até que são legais.

 Stallone é um senhor de idade que vive pacatamente em um pequeno apartamento como um aposentado. Porém um garoto de 13 anos chamado 'Sam' (Javon Walton) decide investigar a vida desse senhor a ponto de querer descobrir se ele é um antigo vigilante chamado ‘Samaritano’ (título dado ao filme) que há décadas atrás juntamente com seu irmão gêmeo, haviam nascidos geneticamente modificados e com força sobre-humana. E a partir daí ele se une ao ‘Sr. Smith’ (Stallone) para interrogá-lo acerca do assunto. Enquanto ele insiste em sua persuasão, algo estranho começa a acontecer na cidade e será preciso que alguém intervenha para solucionar todo aquele caos instalado. Em parte, a forma como a trama é guiada até produz alguma atenção no espectador, mas a maneira como os diálogos são conduzidos e as decisões que foram tomadas para a ação acontecer soam um tanto quanto bobas, por assim dizer. Aliás, lembram muito bem aqueles filmes dos anos 80/90 do século passado em que o ator protagonista é bem mais importante que a história em si e esse tipo de pauta nem sempre retornava em muito sucesso – dependendo da premissa do filme, lógico. É meio ‘Sessão da Tarde’ que se dizia, né? (rsrs).

Dupla com alguma afinidade.

 Ademais, há uma bela referência em uma das cenas com um fliperama daquela época onde o game que estava nele era justamente o “Robocop”. Inclusive isso corrobora e muito com minhas afirmações acima. O diretor realmente tentou se basear na premissa dessas produções que fizeram muito sucesso no passado (o primeiro filme de “Robocop” teve uma repercussão enorme, chegando até a sair em outras mídias, como desenhos e games – já mostrado aí no texto) e trouxe algo que, para aquele momento, tinha o ar de novidade. E a tentativa de tentar transpor algo de sucesso no passado para os dias de hoje pode até ser justa, desde que o bendito roteiro sustente de fato uma boa história. Entenda, o roteiro aqui não é incoerente, ele só não é nem um pouco inovador percebe? As cenas de ação até que são bem legais, dentro do que a idade de Stallone ainda está apto a fazer, mas elas sozinhas não se sustentam em relação ao todo. A interação com o menino Javon Walton é até bacana e os dois tem bons momentos juntos, mas também é só. As ligações que colocam o garoto na trama querem trazer lições do tipo ‘fazem algo mal nem sempre vale a pena e é você que tem de escolher seu caminho’, mas se baseiam em situações bem rasas no contexto geral.
 Enfim, vale a pena ver o filme? RECOMENDADO! Embora muito genérico em sua concepção, “Samaritano” traz mais uma vez Silvester Stallone de volta as telas e vê-lo em ação é sempre uma boa nostalgia para os fãs de seu trabalho. Como é um filme para um serviço de ‘streamming’, e se você gostar do ator, vá já pensando em uma diversão sem compromisso em um fim de semana sozinho ou com amigos e umas pipocas para acompanhar. É raso? Sim, um pouco. Mas pode ser que você ainda se divirta como eu me diverti. Vale a conferida.

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sábado, 10 de setembro de 2022

Bíblia

 RFLEXÃO BÍBLICA

"E, respondendo o anjo, disse-lhe: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e o poder do Altíssimo te cobrirá com a Sua sombra; por isso também o Santo, que de ti há de nascer, será chamado Filho de Deus" Lucas 1.35
 Existem alguns textos na Bíblia que são para quem tem fé, para quem crê. São mistérios insondáveis de Deus que nos levam a compreender que Seu poder é grandioso e infinito. E o texto em apreço narra justamente um desses mistérios, que é a concepção humana do Salvador. Tratado por alguns com certo ceticismo, justamente pela falta de fé e por ter um olhar humano apenas, esse grande evento descrito que trouxe Cristo ao mundo dos vivos é um dos maiores mistérios da fé e um dos maiores acontecimentos, pois foi ele quem dividiu a história da humanidade. Para além só de dividir a história, Jesus viveu entre nós como homem, se humilhando, despindo-se de toda a Sua glória celestial e vivendo com servo do Pai aqui. E sabe porquê? Porque Ele nos amou e nos ama. Porque Ele nos conheceu de perto e sabe de todas as nossas fraquezas. Porque foi Ele que nos deu acesso direto ao Pai. 'Ninguém vem ao Pai senão por Mim', disse Jesus em um outro texto. Ei querido, você pode até descrer, mas Ele esteve entre nós. Podes não entender o que é 'conceber do Espírito Santo', mas Ele nasceu assim e habitou entre nós. E o meu objetivo neste pequeno texto é que ele possa trazer a luz da fé que precisas para entender que Deus é Deus e o Seu poder é completamente fora do alcance da lógica humana. Ele é soberano nas Suas ações e só tendo uma real experiência com Ele para crer no Espírito Santo e no que Ele faz ou deixa de fazer. Que o Senhor te esclareça a cada dia e que Ele possa ser o centro da Sua vida todos os dias 'até a consumação dos séculos', como afirma um outro texto também. E a canção que complementa nossa mensagem de hoje é a lindíssima "Jozyanne - Sangue precioso". Que possas meditar nessa palavra, ouvir esse lindo louvor e ser abençoado em nome de Jesus!


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quarta-feira, 31 de agosto de 2022

Filmes

NÃO! NÃO OLHE! (Avaliação 4/5 - Muito bom!)

 Com um roteiro bem intrigante, novo longa do diretor Jordan Peele atesta sua capacidade crítica e analítica sobre suas obras. Vamos a análise!
 O diretor de ‘Corra!’ e ‘Nós’ retorna mais uma vez ao trabalho com esta nova obra que pode ser definida como um texto com várias nuances e interpretações diferenciadas. A princípio o filme pode parecer meio confuso (e de certa forma ele soa desse jeito mesmo), porém a principal ideia aqui é trazer ao espectador a sua visão do entendimento e múltiplas conclusões acerca do assunto abordado em tela. Difícil descrever o foco central do longa sem dar possíveis ‘spoilers’, mas tentarei de alguma forma propor muito mais uma reflexão sobre o meu entendimento do que falar sobre a história em si. Vamos destrinchar isso nos parágrafos abaixo.
 Uma visão sutil sobre o preconceito na indústria. Peele em suas produções sempre trata desse tema com muito cuidado, sempre delineando sua abordagem de forma a não se tornar algo ideológico. Sua transposição para as telas sobre o assunto é bem mais focada na concepção de mundo das pessoas. Aqui neste vemos logo no primeiro ato sutilezas que nos levam a crer e ver como o mundo das artes tem sim ainda uma forte relação com o abismo racial proliferado na sociedade vigente. O protagonista – interpretado pelo vencedor do Oscar 2021 e ótimo ator Daniel Kaluuya – é filho de um fazendeiro de uma pacata cidade que cuida de cavalos de raça. Com um enorme rancho, ele vê sua vida mudar quando misteriosamente seu pai falece em condições muito estranhas por uma ‘chuva’ não identificada por eles. E a partir daí ele (o protagonista) vai tentar fazer o trabalho que o pai fazia há anos, que era o de alugar cavalos para cenas de filmes em diversos formatos. Nesse ponto há vários indícios da formatação preconceituosa de uma parcela da sociedade, principalmente todos os que trabalham no meio artístico. São olhares e falas sutis que descortinam e elucidam algumas discussões sobre o assunto. Peele faz isso nos outros filmes e aqui não é muito diferente, embora em uma escala, em minha humilde opinião, um pouco menor do que os outros.

Ótimos protagonistas e bom coadjuvante!

 Querer aparecer a todo custo. Peele traz a luz um posicionamento quanto a sociedade da comunicação nos dias de hoje. E esse apelo tem como base a trama que a história aborda. Não quero dar ‘spoilers’ aqui, mas há uma severa crítica sobre como o advento da internet na forma de ganhar dinheiro, ‘views’ e ‘status’ sobe a cabeça das pessoas a ponto de arriscarem suas vidas pelo desconhecido. É sabido que muitas pessoas procuram fama e dinheiro com todo tipo de rede social. Mas até que ponto isso é viável? Quais esforços valem a pena para isso? Como no filme, uns sacrificam até suas vidas em prol do sensacionalismo (quem ver o filme vai entender o que estou ponderando aqui). Mesmo em meio a uma bizarra ameaça iminente, o que vale hoje é o preço que se paga por ela, mesmo que se perca a vida (literal ou não) e a paz por isso. Isso reflete em muitos casos de pessoas que se arriscaram de forma pesada e algumas que até faleceram em frente as câmeras por ir longe demais em suas perigosas performances.
 Há todo um entorno de intimidação e mistério nesse filme. Daniel Kaluuya interpreta um personagem simples, autocontido e de certa forma solitário, mesmo tendo uma irmã (interpretada pela atriz Keke Palmer) que é basicamente o oposto dele. E é nessa dualidade que vai se delinear todos os textos e caminhos do roteiro, pois a ideia aqui não é eliminar exatamente a ameaça a princípio, mas como manipulá-la para que se torne um evento lucrativo. E mesmo eu tendo toda essa percepção do formato do longa, ainda assim existem conexões muito peculiares dentro da trama que parecem soar dissonantes com o todo, mas que são delineadores de comportamento de alguns outros personagens coadjuvantes. E existe uma verdade iminente na produção que destaca isso que digo, pois o sensacionalismo atrai multidões mesmo sem saber o prejuízo que isso pode causar a elas. Em um determinado ponto do terceiro ato isso é reproduzido de forma assustadora e ousada.

Cena do longa. Algo estranho no ar!

 A produção tem uma paleta de cores em tons mais escuros (inclusive com filmagens a noite) e isso denota um pouco do ar misterioso que o filme propõe, juntamente com o tom autocontido do protagonista. A fotografia do filme é bonita e muito bem posicionada, muitas da vezes colocando o espectador como se estivesse olhando para a ameaça iminente, fazendo até certo contraponto com o título do filme. O trabalho de produção e direção de fotografia é competente e retrata com muito esmero o que o diretor entrega sobre sua proposta para a projeção. Ponto muito positivo isso também!
 Enfim, vale a pena ver o filme? MUITO RECOMENDADO! Jordan Peele imprime mais uma vez suas ‘digitais’ em “Não! Não olhe!”, como uma obra autoral e pensada para ser questionada pelo público em geral. É para ir com a mente aberta para entender o conceito do filme e o que ele entrega de visão para cada pessoa de uma forma geral. Esses foram os meus entendimentos sobre alguns assuntos que a produção aborda e acho interessante esse tipo de filme, que abre um diálogo sobre alguns pontos de vista diferenciados. Daniel Kaluuya faz um ótimo contraponto em seu personagem com a atriz Keke Palmer e alguns coadjuvantes também trazem elementos surpresa ao longo. Um filme mais uma vez bem dirigido, bem trabalhado e bem elaborado pelo diretor. Vale muito o ingresso!

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segunda-feira, 22 de agosto de 2022

Bíblia

REFLEXÃO BÍBLICA

 "Compassivo é o Senhor, e justo; sim, misericordioso é o nosso Deus" Salmos 116.5
 O caráter de Deus revela sua compaixão, bondade, justiça e misericórdia pela humanidade. Só dEle ter enviado Seu único Filho para morrer em detrimento dos nossos pecados, já é um ato extremamente compassivo, como diz o texto em apreço, pois não poderíamos sozinhos nem vencê-los nem chegarmos junto ao Pai. Só Jesus, através da obra expiadora da Cruz, pode nos dar esse acesso. 'Ninguém vem ao Pai senão por mim', disse o próprio Cristo em um outro texto. E muitas das vezes nos esquecemos disso - da compaixão e misericórdia - e não externamos esse mesmo sentimento com as outras pessoas. É triste saber que pedimos isso para Deus quando estamos aflitos mas não o temos para com nossos irmãos quando o nosso próximo necessita. Chega a ser meio hipócrita. Queremos de Deus, mas não queremos ser como Ele. 'As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos', diz um outro texto bíblico. E são essas mesmas que são relatadas na segunda parte do versículo. Se não fosse a mão justa e misericordiosa do Senhor em nossas vidas, o que seria de nós, que por vezes somos demagogos por querer que os outros façam aquilo que nós mesmos não temos coragem de fazer? Que possamos ser, ao invés de querer que os outros sejam. Pois Deus já é assim conosco, e é assim que Ele quer e exige de nós, Seu povo. Que possamos meditar nessa Palavra, fazer uma reflexão e verificar o nosso interior em Cristo, para que assim possamos cumprir da melhor forma (afinal de contas nenhum de nós é perfeito em tudo) a vontade do Pai aqui nessa Terra. E a linda canção que complementa nossa mensagem de hoje é "Daniele Cristina - Deus Tu És Santo". Que Deus te abençoe em nome de Jesus!


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sábado, 13 de agosto de 2022

Filmes

DC LIGA DOS SUPER PETS (Avaliação 3,5/5 - Muito bom!)

 Nova animação da DC é divertida, bem elaborada e cheia de ‘easter-eggs’ muito bacanas. Vamos a análise!
 A DC Comics possui diversas vertentes de seus personagens. Para falar a verdade, eles trabalham com muitas faixas etárias distintas em suas produções. Tem séries e animações para o público jovem e adulto, tem animações para adolescentes e crianças – como o caso dos ‘Jovens Titãs’ e ‘Os Jovens Titãs em ação’, respectivamente. E temos esse ‘spin-off’, que é o personagem Kripto, um cão que tem os mesmos super poderes do Superman e que inclusive já estrelou seu próprio desenho no passado (estreou em 2005 e parece estar disponível hoje na HBO Max). E é sobre ele que essa nova animação vai abordar. Como melhor amigo do Superman, ambos estão sempre juntos para combater o mal em suas aventuras. Só que o longa vai bem além disso e nos traz surpresas muito boas ao longo que agregam a narrativa e produzem momentos tanto hilários quanto emotivos, devido a características e situações de alguns personagens da trama. Tentaremos destrinchar isso abaixo sem possíveis ‘spoilers’.

Superman e Kripto: melhores amigos!

 Conforme visto nos trailers, Kripto está sempre meio que na ‘cola’ de Clark Kent, só que um grave incidente vai fazer com que ele tenha de se mobilizar sozinho – ou quase – para solucionar toda aquela confusão que foi criada por um específico vilão da trama. E o que é mais interessante nisso tudo é o fato de que, embora o filme traga diversos personagens muito conhecidos de todos, a narrativa tende a se focar especificamente em Kripto e nos demais pets. O que traz luz ao bom roteiro que foi escrito justamente pela forma como a ideia da produção foi concebida. Ela não só trabalha com os pets, mas também com sua interação com os humanos. Sabe aquele amor incondicional que os cachorros tem pelos seres humanos que os adotam? E aquele ciúme típico desses tipos de animais? Pois é, isso tudo é abordado de forma tão fluida e divertida que acaba se tornando parte intrínseca do filme e transforma momentos relativamente simples em verdadeiras abordagens em forma de diálogos sobre como funciona a mente desses animais quanto a adoção, ao abandono e/ou quando alguma outra pessoa entra na vida de seus respectivos donos. E é nessa interligação que entra a comicidade e a comoção. Muito bem elaborado tanto os textos quanto esse contexto no filme.

Galerinha do barulho rsrs

 A qualidade e a enxurrada de referências e ‘easter-eggs’ que o longa oferece, não só mostrando lugares e figuras interessantes, mas corroborando isso com falas dubladas que remetem a várias piadas legais e engraçadas (inclusive a nossa dublagem está sempre excelente, por sinal), fazem deste realmente uma produção muito agradável e bem-humorada, não só pelo contexto, mas por sua inventividade também. A boa fotografia e seu visual multi colorido dão o tom certo para que seus vastos personagens brilhem e sejam muito bem trabalhados também. E vale um adendo muito relevante aqui: a dublagem original americana possui um elenco de muito peso. Só para se ter uma ideia, aqui vai alguns nomes de quem dublou quem: Kripto (Dwayne ‘The Rock’ Johnson), Ace (Kevin Hart), Superman (John Krasinski) e ainda tem outros grandes como Keanu Reeves, Ben Schwartz e Kate McKinnon (não citei seus personagens pois teriam ‘spoilers' aqui). Isso para se ter uma noção do investimento que foi feito no longa. Só gente graúda e de qualidade aí nesse elenco. ^^
 Enfim, vale a pena ver o filme? MUITO RECOMENDADO! “DC Liga dos Super Pets” tem conteúdo divertido, relevante e agradável para toda a família. E mesmo que sua fórmula tenha vários clichês bem conhecidos, o que mais vale é a interação dos animais com os humanos nesse que é bem legal e muito bem construído. É entretenimento garantido para todas as idades, pois até o adultos mais velhinhos vão identificar coisas que remetem diretamente a eles em específico. Ah, e ainda tem pós-crédito lá no finalzinho do letreiro. Vale muito o ingresso e a pipoca! :)


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quinta-feira, 4 de agosto de 2022

Filmes

O TELEFONE PRETO (4,5/5 - Excelente!)

 Thriller de suspense e terror dirigido por Scott Derickson é tenso e traz nuances interessantes dentro da trama sobre seus personagens. Vamos a análise!
 Adicionar camadas que aprofundem histórias contadas em filmes sempre torna a produção mais notável e bem construída. Mas e quando a direção decide idealizar algo além do que é objetivo em sua trama? É isso que acontece neste longa que consegue gerar no espectador um misto de suspense, certa agonia, uma boa dose tanto do terror tradicional quanto do terror psicológico (porque sim, ao meu ver, são 2 categorias bem diferentes e com tonalidades bem distintas uma da outra) e ainda entrelaçando em tudo isso uma boa porção de subjetividade no roteiro. E é isso que vamos destrinchar abaixo nessa bem construída película e como a relação entre tais elementos se encontram em seu fim.

Mason Thames e Madeleine McGraw: ótimos!

 Mas para começar a falar sobre isso, é preciso perceber o quão boa e convincente foram as atuações tanto do protagonista quanto do antagonista dentro desse contexto, pois eles se misturam intensamente dentro desse assunto. Mason Thames, que interpreta o personagem ‘Finney’ é um garoto no início de sua adolescência lá pelos anos de 1978. Porém uma série de casos estranhos de desaparecimento de crianças e adolescentes começa a transbordar em uma pequena cidade onde vivem. E quando ele se torna a próxima vítima desses eventos, ele vai travar uma batalha gigante pela sua vida e pensar em como vai escapar daquele lugar e da prisão que lhe foi imposta. E o que faz menção a esse ator mirim é o quanto ele, além de ser uma graça (a relação dele com sua irmã - interpretada pela também ótima Madeleine McGraw - é ao mesmo tempo fofa e profunda), transmite a enorme carga dramática e o misto de sentimentos incômodos que a situação traumática em que ele está reproduz. Você consegue sentir a dor e a intensa angustia do que ele está passando. E para muito além disso, a trama vai ficando tão desconcertante e tão desenfreada que o tal do telefone preto (que dá título ao filme e foi mostrado nos trailers) tem papel extremamente relevante na construção de ‘Finney’. Não vou dar ‘spoilers’ aqui, mas o transtorno psicológico que ele enfrenta – muito bem interpretado por ele – vai mexer com toda sua estrutura emocional e remontar sobre ele todo o mais ardil instinto de sobrevivência que um ser humano pode ter. Pode crer, meu caro leitor, a construção do protagonista e sua atuação são espetaculares nesse sentido.
 De outra maneira, Ethan Hawke, que vive o antagonista da trama, é toda a carga subjetiva que o filme oferece e que mencionei um pouco mais acima. Com uma interpretação peculiar, seu personagem é um misto de pura psicopatia, frieza e, ao mesmo tempo, um homem envolto de mistérios, principalmente por conta do formato repetitivo de seus atos. Sem ‘spoilers’ aqui também, quero só comentar que sua brilhante e assustadora atuação traz a tona questionamentos do tipo: o que leva um homem adulto a cometer tais atos? Sabe-se, pela psicologia, que a psicopatia é uma ausência total de sentimentos, e as pessoas com esse distúrbio não demonstram nenhuma empatia pelo próximo. E como o filme não revela sua história pregressa, a camada sutil de subjetividade se encontra justamente nessa vertente: que trauma ou que situação em seu passado acendeu a chama desse distúrbio? Houve algum gatilho ou ele já manifestava esse lado quando era pequeno - algo que a psicologia também estuda sobre. Apesar de eu achar conveniente saber sobre sua vida antes (um ‘flashback’ por exemplo seria bem vindo), consigo entender a intenção do diretor em manter esse mistério no ar, para justamente dar o tom argumentativo e pensativo sobre o assunto. E são exatamente esses contrapontos entre o protagonista e o antagonista que fazem o filme ser tão imersivo e relevante. São atuações impecáveis com uma interação entre eles que funciona de uma forma intensa e, de certa forma, caótica, com um texto e fotografia que conseguem transmitir em um dado momento, ternura (como já disse na relação dele com sua irmã) e terror (com o antagonista já em cena). É uma mistura bem dosada e muito bem trabalhada por toda a equipe de produção do longa.

Ethan Hawke: brilhante atuação!

 Toda a ambientação em que o longa se passa (fim dos anos 1970) é bem elaborada e muito caprichada. Desde as lojas, figurinos e até os carros usados no filme, tudo está de acordo com a proposta que a película oferece. E ele abre pauta, até certo ponto, para outras discussões, como o ‘bulling’ de modo violento (que acontecia com muito mais frequência outrora e tenta ser combatido hoje), questões relacionadas a alcoolismo e o quanto isso afeta o seio da família, entre outras coisas. E embora haja abordagem sobre esses assuntos em pequenas subtramas, o principal foco dele é a trama principal correspondente ao protagonista e o ‘serial killer’ em questão.
 Além disso tudo que mencionei, o filme traz uma curiosa perspectiva sobre o tema ‘religião’. Sem citar nomes, um dos personagens da trama tem um certo vínculo com Deus que, por sua vez, tem sonhos que são verdadeiras revelações sobre diversos acontecimentos. E isso tem uma dúbia percepção sobre o assunto: uma sobre a compreensão do próprio diretor a respeito de Deus e suas ações e a outra é como o envolvimento desse personagem com Deus traz luz aos questionamentos que muitos fazem: se de fato Ele existe ou não. Mesmo que você, caro leitor desse texto não creia (e eu respeito isso, porém gostaria de que respeitassem o fato de eu crer profundamente), o discorrer desse tema no filme tem certa relevância – até porque isso é um dos “fios condutores” da trama – e o enfoque sobre o assunto aqui se torna bastante pertinente por conta disso.
 Enfim, vale a pena ver o filme? RECOMENDADÍSSIMO! “O telefone preto” traz o diretor Scott Derickson em uma excelente empreitada, que mescla sentimentos de forma magistral em tela e busca trazer a luz diversos questionamentos: até onde vai a maldade humana e até onde ou em que situações ganhamos força e coragem para enfrentá-las? A interpretação do ator mirim Mason Thames e de Ethan Hawke são pontos chave para produção dessas perguntas. Um filme realmente bem elaborado e que certamente vale o ingresso, a diversão e o debate. Gostei muito!

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quarta-feira, 27 de julho de 2022

Bíblia

 REFLEXÃO BÍBLICA

 "Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão ao Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem." João 4.23
 Adorar a Deus é algo que tem uma profundidade espiritual muito intensa. É a demonstração mais acentuada que pode produzir-se em seu interior. A expressão de um 'verdadeiro adorador' começa dentro de você, nas suas mais sinceras intenções com o Pai. O louvor, a oferta, suas palavras tanto em oração quanto em momentos de exaltação a Deus são expressões da adoração. Mas elas só fazem sentido para o Pai quando Ele realmente vê provada sinceridade dentro dos corações. As expressões 'em espírito' e 'em verdade' remetem, respectivamente, uma a conexão do nosso espírito com o Espírito de Deus na profundidade de nossa alma e a outra ao fato de eu e você querermos andar na verdade das Escrituras e honestidade para com os homens nessa terra. A primeira nos liga ao Céu. A segunda, nos faz manifestar o Céu na Terra. Ei querido, para você de fato querer ser um verdadeiro adorador, como diz o texto em apreço, você precisa conhecer Àquele que te criou. Precisa ter experiências com Ele que aumentem sua fé e te façam crer que Ele é o Caminho, a Verdade e a Vida. Precisa ser sincero, humilde. Precisa mergulhar na busca incessante da oração e do conhecimento do maior livro já criado: as Sagradas Escrituras. Nela você encontrará todas as características de um verdadeiro adorador, além de enlevo espiritual e descanso para a alma. E não. Não estou falando de religiosidade. Estou falando de um forte desejo de intimidade com o maior e melhor amigo que você pode ter: Jesus Cristo! Pense nisso com carinho. E a canção que complementa nossa mensagem de hoje é a belíssima "Alda Célia - Verdadeiro adorador". Medite nessa preciosa mensagem, ouça essa linda canção e seja abençoado em nome de Jesus!


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quinta-feira, 14 de julho de 2022

Filmes

THOR - AMOR E TROVÃO (Avaliação 2,5/5 - Bom!)


 Com um roteiro raso e mal escrito, nova produção da Marvel não soube aproveitar seu próprio potencial. Vamos a análise!
 O quarto filme da franquia Thor, dirigido novamente por Taika Waititi, faz um certo exercício de trazer a memória tudo o que o herói já viveu até aqui. No entanto a forma que o filme vai dialogar com o público sobre todos esses eventos – incluindo o que acontece durante a trama desse – não corresponde com todo o peso dramático que a película poderia oferecer. A narrativa apresentada até a metade do segundo ato não produz contextualização adequada e as falas se perdem em um estilo canastrão que não condiz com a realidade de alguns personagens do longa. Personagens esse que inclusive não foram desenvolvidos de forma mais aprofundada para que seus arcos dramáticos pudessem ser realmente relevantes e bem expostos. Mesmo assim, há alguns pontos positivos que seguramente merecem atenção e demonstrarei isso em detalhes melhores abaixo.
Gostei da Natalie Portman no papel.

 Uma das questões que particularmente me incomodam em diversos filmes é a forma como o corte final é levado para as telas. Por se tratar de uma produção que primeiramente vai para os cinemas, muitas versões e revisões são feitas até se chegar ao tempo adequado para a exibição em tela. E em vários casos muito material que havia sido gravado simplesmente se perde por não fazer parte do produto final. E isso acontece aqui mais uma vez (já havia sucedido também em ‘Doutor Estranho no Multiverso da Loucura’ com um longa muito corrido também) por simplificar demais a origem do vilão e suas motivações. Embora em certo ponto do filme ele tenha um ar ameaçador, você não ‘compra’ tanto a ideia do antagonista como, por exemplo, foi o caso do Thanos em ‘Guerra Infinita’ e ‘Ultimato’. O roteiro não cria a empatia necessária para produzir o poderoso vilão que ele realmente é nos quadrinhos, mesmo sendo o Christian Bale um ótimo ator e entregando tudo o que ele sabe fazer e pode com o que ele tem em mãos. Isso até enaltece sua atuação, pois realmente o roteiro não ajuda muito a construir sua trajetória mais densa de vilania. Ponto para o ator nesse quesito.
 Outra arco que fica bem aquém do esperado é o da ‘Jane Foster’ de Natalie Portman. Dona de uma talento ímpar, a atriz também se entrega ao papel e faz o melhor de si, incluindo o fato de eu ter amado de verdade ver ela como a versão feminina do Thor. Mas em mais uma mancada do roteiro em priorizar por muito tempo diálogos bobos e sem contexto, sua construção é prejudicada por não dar a devida atenção a tudo o que a personagem poderia viver. Diálogos mal elaborados produzem perda do foco narrativo e não trazem peso ao que de fato deveria ser dentro da trama. E isso desconstrói um pouco a experiência vivida pela personagem. E como já citei, Natalie está ótima no papel. Os diálogos é que não estão, pois o filme só vai abrir mão desse aspecto um tanto quanto infantil da metade do segundo ato em diante, perdendo uma preciosa oportunidade de manejar melhor cada peça que foi estabelecida no filme. ‘Zeus’, interpretado pelo ator Russel Crowe e o próprio ‘Thor’ de Hemsworth acabam entrando nessa situação, com ‘Zeus’ não movimentando em absolutamente nada a trama, ficando um tanto perdido e deslocado na história. Uma pena.


Christian Bale: ótimo ator, roteiro ruim.

 Mas nem tudo são críticas negativas. Além das atuações ótimas de Bale e Natalie, algo que realmente me impressionou foram os visuais incríveis de cada cenário pelos quais nossos heróis passam. Os efeitos são lindos e muito bem elaborados, chegando ao ponto de ter uma nível de cores e detalhamento muito alto. As equipes de pós-produção e efeitos visuais fizeram um bom trabalho de arte dentro dos acertados conceitos de cada lugar estabelecido pela produção. Eu realmente parabenizo todos pelo cuidado aos detalhes e pela bela forma em como tudo foi montado no filme.
 Na oportunidade de assistir ao filme em 3D, mais uma vez expresso que os efeitos são mínimos e não agregam muito a experiência no geral. Há uma coisa aqui e ali, mas só valerá se você realmente gostar de ver os filmes assim, como é o meu caso. De outra forma, dispense pois não fará tanta falta assim. E isso é algo que me incomoda bastante em dizer, pois sempre curti a tecnologia, e a indústria tem faltado com o compromisso de fazer algo mais acertado e relevante nas produções em geral.
 Enfim, vale a pena ver o filme? RECOMENDADO! Mesmo com um roteiro bastante inconsistente e falas bobas, “Thor – Amor e Trovão” só faz com muitas ressalvas o seu ‘dever de casa’ em dar continuidade no universo Marvel, mas sem aquela profundidade tão apreciada em alguns de seus filmes. Com destaques mais uma vez para Christian Bale e Natalie Portman, o filme em si fica bem aquém do que se pode esperar do UCM. Se curtes o personagem e gosta das histórias Marvel, talvez ele seja bom, querido leitor. Deve valer seu ingresso e pipoca. 

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