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Poster nacional lindíssimo! ^^ |
Em mais uma trama bem conectada com os demais
filmes do universo Marvel, filme solo da nova heroína convence, diverte e
define novos rumos. Vamos a análise! ^^
O universo cinematográfico da Marvel
está aí e ninguém pode mais negar esse fato. Filmes entrelaçados como nos arcos
dos quadrinhos conectam personagens a histórias de forma abrangente e
abundante. E a personagem da vez tem por nome ‘Carol Denvers’. Apresentada sob
a alcunha de ‘Capitã Marvel’ e como sendo a heroína mais poderosa desse
universo, ela começa a traçar os futuros novos rumos da nova fase dos filmes
que estão por vir. Isso porque, apesar de sua história de origem se passar na
década de 90 do século passado – cheio de referências daquela época, por sinal –,
ela terá fundamental papel na linha do tempo do UCM.
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O excelente Nick Fury de Samuel L. Jackson :) |
Sua fórmula simples em contar mais uma
vez a ‘jornada do herói’ – só que dessa vez construindo sua personalidade
através de flashbacks – faz com que a personagem encontre seu caminho de forma
leve e bem roteirizada. Carol Denvers é uma menina que vai levando seus ‘tombos’,
mas está sempre pronta a se reerguer, aprender com a vida e buscar novas
tentativas para conquistar seu espaço no mundo. E o que considero mais
interessante é o fato de que o longa fala da mulher forte sem precisar ser
feminista. Desenvolve certo senso de empoderamento sem ser descarado. Cria o
universo da heroína e toda sua força sem tornar tudo muito forçado. Assim como
em ‘Pantera Negra’, a casa de Stan Lee (in memorian) mais uma vez usa das
temáticas atuais de maneira sutil e sem produzir alarde. Apenas tratando de
mostrar fragilidade e força em balanças justas, mostrando o lado feminino da
mulher, e não o feminista. Agrega – e muito – sem histerias. Show! ^^
A parceria Brie Larson/ Samuel L.
Jackson parece que soa como algo natural. O roteiro lida com a junção dos dois
personagens de realidades bem diferentes com uma naturalidade que pode ser vista
claramente em cena pelos dois atores. Com uma química praticamente genuína, a
experiência de Jackson juntamente com o ar encantador de Larson produzem ótimas
cenas ao longo. Um complementa a construção do outro. Muito notável essa
parceria. ;)
Jude Law, que interpreta ‘Yon-Rogg’ tem
papel fundamental na história mas seu personagem poderia ser mais explorado. Não
compromete a execução do roteiro, não se perde em nenhum momento nos atos, mas
conhecer mais sobre ele e seu passado seria bem interessante. Lashana Lynch,
que vive a amiga da Carol, ‘Maria Rambeau’ também cria boa conexão com a
protagonista e tem participação muito efetiva na trama, construindo as pontes
que ligam toda a trajetória terrena da protagonista. Annette Bening vive a
versão feminina do ‘Mar-Vell’ dos quadrinhos, tendo relevante participação
também e boa apresentação dentro do que propunha o contexto de sua personagem.
Muito bom! ^^
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A heroína mais OP (overpower) da Marvel rsrs |
Não posso deixa também de elogiar, além
do roteiro amarradinho, a edição do longa. O filme é tão bem trabalhado na
edição que tanto entrelaça a história quanto liga os pontos fundamentais de
forma coerente e sem deixar lacunas, ou seja, espaços temporais ou cortes sem
sentido. E ainda conecta outras tramas secundárias, como o envolvimento do ‘Tesseract’
(que contém a Joia do Espaço) e a subtrama que envolve Nick Fury, Agente Coulson
e toda essa questão dos primórdios da ‘Shield’. Fantástico!
Acredito que, nessa evolução crescente em
nível dos filmes com selo ‘Marvel’, falar dos efeitos especiais e da qualidade
visual do filme chega a ser ‘mais do mesmo’. O destaque talvez ficaria por
conta dos ‘Skruls’, seres transmorfos que podem reproduzir qualquer pessoa que olharem.
Tanto a caracterização quanto os efeitos estão muito legais. As coreografias de
luta e as efetivas cenas de ação estão em um ótimo padrão e até soaria estranho
se não estivesse. Creio que estão em um patamar bastante sólido nesse quesito
há bastante tempo inclusive. ^^
A projeção 3D é legal, tem certa
profundidade, mas não encanta tanto dessa vez. O uso da tecnologia poderia ter
sido melhor empregado. Até pela quantidade de cenas fora da Terra, os efeitos
poderiam ser mais bacanas ao meu ver. O efeito sempre agrega bastante, mas deixo
a seu cargo, querido leitor, a escolha dessa vez.
Enfim, vale a pena ver o filme? RECOMENDADÍSSIMO!
Abordando questões atuais com sutileza, “Capitã Marvel” traz a doce atriz Brie
Larson no papel de uma das peças-chave da futura ‘Fase 4’ da Marvel nos
cinemas. Um longa extremamente bem cadenciado, com efeitos incríveis e um
elenco visivelmente bem entrosado. Mais um grande acerto do estúdio que se
torna relevante e divertida sua ida aos cinemas. Vale muito o ingresso! ;D
Como sempre, ótima visão. Acho apenas que poderia acrescentar ( sem especificar como) a excelente homenagem feita ao criador de tudo isso. E também um breve comentário sobre os pós créditos. Como por exemplo: assista os pós créditos pois vale a pena, especialmente o primeiro que irá te tirar da cadeira. Kkkkk
ResponderExcluirA homenagem realmente é muito bacana!E será fácil o espectador identificar. (rsrs)
ExcluirAgora o pós-crédito é surpresa (rsrsrs). Deixa o povo descobrir (kkk).