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Cartaz cômico no estilo do seriado! rs |
Sitcom de maior sucesso dos anos 90/2000 retorna em uma película inédita e divertida bem ao estilo do seu homônimo programa. Vamos a análise! ^^
Quem está na casa dos seus 30/40 anos certamente vai se lembrar do ‘Sai de baixo’ nos fins de noite da Rede Globo. Dono de um humor impagável, irreverente e muito autêntico para época, tornou-se um grande sucesso de crítica e público e alavancou mais de 6 anos na programação global com diversos episódios extremamente engraçados e, ao mesmo tempo, críticos. Nomes como Tom Cavalcante, Miguel Falabella, Marisa Orth, Araci Balabanian e Claudia Gimenez compunham o elenco principal e só por aí já dá pra se ter uma ideia do que esperar. Como ele era gravado em um teatro na cidade de São Paulo (Teatro Procópio Ferreira-S.P.), muitos improvisos e piadas soltas fora do roteiro acabavam entrando na grade do programa editado para a TV. E era isso que fazia de ‘Sai de baixo’ tão cômico e duradouro. Em recentes entrevistas do elenco principal, falou-se que muito do que era visto nas esquetes era marca do improviso mesmo, pois os textos do roteiro não eram lá essas coisas e em muitos casos, optavam pelo que tornou-se a marca registrada do programa dominical.
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Magda (Marisa Orth) e suas peripécias insanas rsrs |
Pois bem, 17 anos se passaram e o
reconhecido sitcom nunca havia saído das mídias televisivas ou teatrais. Quando
a ideia na verdade (re)surgiu ficou a cargo de Miguel Falabella escrever o
roteiro para esse novo projeto. E em diversos momentos a característica mais
marcante do seriado pode ser vista nas telas. Isso porque em recentes comentários
do ator/roteirista ele afirmou ter tornado por muitas vezes irrelevante o que
ele mesmo escreveu, visto as dificuldades por exemplo da atriz Araci Balabanian
de atuar, por conta da sua longeva idade. E tornar o filme em uma grande
‘esquete’ improvisada acabou deixando-o mais ‘solto’ por assim dizer, com
liberdade para os atores criarem alguns momentos bem hilariantes. Logicamente a
‘fuga’ do roteiro não foi na sua totalidade, mas pode ser vista ao longo com
clareza – e algumas gargalhadas – inclusive ‘quebrando a quarta parede’ em
alguns momentos. Bem caracterizado. Gostei do que vi em tela. ;)
Quase todo o elenco original está no longa. A exceção de Claudia Gimenez – que vivia a empregada Edileuza – e Márcia Cabrita (in memorian) – que interpretava Neide Aparecida, todos os originais aparecem. A novidade fica por conta de Cacau Protásio (Cibalena), Rafael Canedo (Caquinho), Lucio Mauro Filho (Banqueta/Angelina), e Katiuscia Canoro (Sunday). Todos bons em seus trabalhos, porém acho que o maior destaque vai para Lúcio Mauro Filho – do elenco novo – devido sua ótima caracterização de ambos os personagens que interpretou. Muito legal e bem convincente. Já Cacau Protásio não foi tão bem aproveitada ao meu ver como deveria e lhe faltou alguns traços mais fortes do seu tipo de comédia. Podiam ter dado uma liberdade maior de improviso a ela também.
Quase todo o elenco original está no longa. A exceção de Claudia Gimenez – que vivia a empregada Edileuza – e Márcia Cabrita (in memorian) – que interpretava Neide Aparecida, todos os originais aparecem. A novidade fica por conta de Cacau Protásio (Cibalena), Rafael Canedo (Caquinho), Lucio Mauro Filho (Banqueta/Angelina), e Katiuscia Canoro (Sunday). Todos bons em seus trabalhos, porém acho que o maior destaque vai para Lúcio Mauro Filho – do elenco novo – devido sua ótima caracterização de ambos os personagens que interpretou. Muito legal e bem convincente. Já Cacau Protásio não foi tão bem aproveitada ao meu ver como deveria e lhe faltou alguns traços mais fortes do seu tipo de comédia. Podiam ter dado uma liberdade maior de improviso a ela também.
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Parte do elenco. Ribamar (Tom Cavalcante) continua impagável! rsrs |
Em alguns momentos, o filme oscila um pouco,
‘desacelera’ em sua narrativa e gera alguns altos e baixos na sua estrutura
cômica. Já disse isso aqui em minhas análises algumas vezes: cada um tem sua
percepção diferenciada do riso. O que pode ser engraçado para mim, pode não ser
para outros. Então o que deixo claro aqui são os meus parâmetros. E ao meu ver
ele tem seus momentos fortes e outros nem tanto – alguns até mesmo meio
forçados ao meu ver. Mas dei sim altas gargalhadas no cinema. (rsrs)
A desconjuntada Magda (Marisa Orth), o famigerado Caco Antibes (Miguel Falabella) e o porteiro Ribamar (Tom Cavalcante) dão o tom da comédia com seus ótimos personagens originalmente criados para a série. Além do aspecto da comédia, são uma dura crítica a uma sociedade de valores invertidos, onde estereótipos – como os da Magda – são criados pela mídia, pessoas sem nenhum escrúpulo – como o caso de Caco – estão por aí ‘se criando’ em meio a uma sociedade isenta da valores. Trocando o ‘nobre e honesto’ pelo que é apelativo e sujo, por vezes. Já naquela época se propunha uma ideia bem pontuada sobre o assunto. E mesmo que hoje muitos reclamem desses tipos de personagens por conta do tal ‘politicamente correto’, eles estão aí e são uma ode a essa nossa sociedade sem parâmetros ou preceitos (estou logicamente falando àqueles que se encaixam em tais condições obviamente).
Enfim, vale a pena ver o filme? RECOMENDADO! “Sai de baixo – o filme” é um ‘revival’, ainda que bem tardio, do bem aceito programa de outrora. Apesar das poucas inovações, cumpre muito bem seu papel de relembrar esses queridos personagens que tem grande marca na mente de muitos até hoje e foram responsáveis por grandes momentos cômicos na TV e no teatro onde era filmado o mesmo. Uma nostalgia que vale muito a pena ser revista e revisitada. Vale o ingresso! ^^
A desconjuntada Magda (Marisa Orth), o famigerado Caco Antibes (Miguel Falabella) e o porteiro Ribamar (Tom Cavalcante) dão o tom da comédia com seus ótimos personagens originalmente criados para a série. Além do aspecto da comédia, são uma dura crítica a uma sociedade de valores invertidos, onde estereótipos – como os da Magda – são criados pela mídia, pessoas sem nenhum escrúpulo – como o caso de Caco – estão por aí ‘se criando’ em meio a uma sociedade isenta da valores. Trocando o ‘nobre e honesto’ pelo que é apelativo e sujo, por vezes. Já naquela época se propunha uma ideia bem pontuada sobre o assunto. E mesmo que hoje muitos reclamem desses tipos de personagens por conta do tal ‘politicamente correto’, eles estão aí e são uma ode a essa nossa sociedade sem parâmetros ou preceitos (estou logicamente falando àqueles que se encaixam em tais condições obviamente).
Enfim, vale a pena ver o filme? RECOMENDADO! “Sai de baixo – o filme” é um ‘revival’, ainda que bem tardio, do bem aceito programa de outrora. Apesar das poucas inovações, cumpre muito bem seu papel de relembrar esses queridos personagens que tem grande marca na mente de muitos até hoje e foram responsáveis por grandes momentos cômicos na TV e no teatro onde era filmado o mesmo. Uma nostalgia que vale muito a pena ser revista e revisitada. Vale o ingresso! ^^
Gosto muito desse programa ! Tempos bons, não posso deixar de assistir esse filme ! relembrar o programa muito bom
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