sábado, 14 de dezembro de 2019

Reflexão bíblica

 "Os céus declaram a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das Suas mãos" Salmos 19.1
 A grandeza do nosso Senhor é insondável. Poucas pessoas - incluindo até cristãos - param pra refletir no que Deus realmente é capaz de fazer. As vezes vivem como se a Terra fosse o único lugar do universo que o Pai criou. Mas a Sua grandeza vai além das nossas pequenas mentes. Vai muito além do nosso entendimento humano. Somos pequeninos demais para entender o tamanho do nosso Deus. Achamos a Terra gigante diante de nossos olhos, mas ela é bem menor que o sol. Bem menor que alguns outros planetas do nosso sistema solar. Ei querido, entender isso é reconhecer os feitos de Deus. É dignificar Sua grandeza e mostrar para Ele que Ele é o Senhor de tudo. Se Ele rege o universo com a palma de Suas mãos, o que não poderá fazer pela minha vida e pela sua? O grande problema de não recebermos mais as dádivas de Deus é o nosso coração duro, porque Ele tem prazer em abençoar. 'Os céus declaram a glória de Deus', diz o texto em apreço. Saia agora do seu lugar onde você está e contemple o céu. Olhe para cima. Verás então a glória de Deus demonstrada e declarada diante dos seus olhos. Se isso não for o suficiente para que você entenda que o seu problema diante de Deus é solucionável, então nada mais será. Creia na grandeza dEle, adore a Ele por todos os Seus feitos e tu verás que tudo o que precisas é esperar e confiar naquilo que Ele te prometeu. 'Deus não é homem para que minta', diz um outro texto. Se há ordem no universo, também Deus colocará em ordem a sua vida, se abrir seu coração para que Ele possa trabalhar. Creia nisso, reflita nessa mensagem e seja abençoado em nome de Jesus!

quinta-feira, 5 de dezembro de 2019

Filmes

MAIS QUE VENCEDORES (Avaliação 4/5 - Muito bom!)

Ótimo cartaz! ^^

 Novo longa cristão tem mensagem forte e incisiva sobre superação e transformação de vida. Vamos a análise!
 O que define quem somos e quais escolhas fazemos? Talvez seja o nosso ímpeto de querermos sempre ser mais. Ou talvez, dominados pelo nosso coração, escolhemos e executamos de forma não pensada nossas ações. Seja o que for, o melhor jeito de nos definirmos é deixando Deus nos auxiliar em todas as nossas decisões. Ele conhece bem nossas vidas. E esse filme vai abordar, de forma sistemática, esse tema que é uma pergunta recorrente ao longo da projeção: o que te define? (mesmo que ela não esteja lá diretamente, essa abordagem é feita durante todo o tempo).

Momento de oração...

 Alex Kendrik (que é Pastor da Igreja Batista Sherwood, Albany-Georgia) produz, dirige e atua nesse novo longa e seu personagem é posto a prova quando um incidente em sua cidade faz com que todo o seu time de basquete vá embora e ele tenha de tomar novos rumos com relação ao esporte na escola onde trabalha. Porém é quando ele é confrontado é que ele vai perceber quem é de fato. E terá de abrir sua visão em vários aspectos da sua vida. E personagens-chave o conduzirão de forma emocionante para a conclusão dessa nova jornada. Pode até parecer pouco (até para não gerar ‘spoilers’ sobre o filme), mas o roteiro elaborado para este é instigante e cativante, visto que nossa limitada visão de mundo pode nos enganar as vezes, e Deus quer nos conduzir para coisas ainda maiores. Essa é a mensagem mais relevante que o longa quer nos passar: a de que sim, podemos vencer nEle os obstáculos criados a nossa volta. Basta crer! ;)
 Embora sua premissa tenha cunho cristão, o longa facilmente alcança todo tipo de público, quer por sua história motivacional, quer por seus personagens extremamente verossimilhantes, quer por sua narrativa de superação. Mesmo que você, caro leitor, não seja adepto ao cristianismo, tenha certeza que a mensagem desse filme vai te emocionar. Todos nós passamos por momentos difíceis na vida. E muitas das nossas dificuldades são desafios para chegarmos a algum lugar. E cada passo, cada nova descoberta são portas que se abrem para, enfim, alcançarmos o objetivo. E o longa foca em situações cotidianas para entregar uma experiência incrível, refletindo em todo tempo como nossas fragilidades nos desnorteiam e como elas podem também se tornar nossas aliadas, se soubermos trabalha-las ao nosso favor. Tudo é uma questão de como enxergamos nossos problemas e o longa reproduz de forma perspicaz esse contexto.

Você vai se emocionar com essa menina...

 O longa produz momentos dramáticos memoráveis, com diálogos e surpresas/reviravoltas interessantes, mas apela também para uma vertente pouco explorada em películas do gênero: o humor. Com momentos realmente cômicos, o longa vai tornando mais leve toda a parte mais contida e comovente, gerando certa suavidade na abordagem de assuntos mais delicados e na forma da qual o público vai absorver estes, trazendo um equilíbrio entre as circunstâncias. Bem pensado e certeiramente bem executado também! ;)
 Enfim, vale a pena ver o filme? MUITO RECOMENDADO! Posso afirmar que “Mais que vencedores” é um filme que vai produzir em você, querido espectador, a sensação que sim, existe espaço para sermos melhores, perdoarmos e superarmos nossas perdas, dores e fraquezas. Uma produção para toda a família e que certamente vai impactar e fazer pensar em alguns momentos. Recomendo muito! Vale muito o ingresso! ;D

domingo, 24 de novembro de 2019

Reflexão bíblica


 "Cantarei ao Senhor enquanto eu viver; cantarei louvores ao meu Deus, enquanto tiver existência" Salmos 104.33
 Por maior que seja o ceticismo de algumas pessoas, e por maior que seja a tentativa de negar o fato, uma coisa é incontestável: Deus é o centro de tudo e de todo ser vivente. Tanto os que creem quanto os que não creem. Isso se deve ao fato de que não existe criatura sem um criador. Um veículo, seja qualquer um, não surgiu 'do nada'. Alguém o projetou. Eletroeletrônicos não se 'auto-criaram'. Alguém com capacidade e inteligência os projetou e os criou. Como então podemos crer que toda nossa complexidade humana foi projetada sem nenhuma intervenção? Não há sustentação para esse fato. Não conseguiria pensar no que existe com tamanha perfeição e desenvoltura - como o mar e seus limites, por exemplo - sem sequer raciocinar que há 'alguém' por trás disso. Que há um 'ser maior' que detém o controle estrutural de toda essa sistemática, tanto terrena quanto fora da Terra. Pelo menos alguma vez em sua vida já se deu conta de que estamos 'suspensos' no meio do nada - me referindo ao planeta em si - e ainda assim estamos em perfeito equilíbrio no sistema solar com todos os outros planetas, nossa lua e nosso sol? De onde vem tamanha estabilidade? Quem poderia ter posto a distância exata entre a Terra e o sol para que a vida pudesse ser palpável e plausível aqui? Ei meu querido, mesmo que você não creia - e é um direito seu não crer - o nosso Deus reina e merece toda nosso louvor e adoração, como replica o salmista no texto em apreço. Exalte ao Deus da perfeita criação enquanto tiveres fôlego de vida. Deixe Ele ser o centro de tudo em você, seu 'universo particular'. E então verás que tudo o que eu disse é verdade e Ele revelar-se-á para você. E a canção que complementa essa mensagem é a atemporal e lindíssima "Meu universo - PG". Reflita nessa mensagem, ouça essa majestosa canção e seja abençoado em nome de Jesus!

sábado, 16 de novembro de 2019

Filmes

O EXTERMINADOR DO FUTURO: DESTINO SOMBRIO (Avaliação 3/5 - Bom!)


Poster bacana! ^^


 Nova entrada de uma das franquias que consagrou Arnold Schwarzenegger diverte, mas já dá sinais de desgaste. Vamos a análise! ^^
 A história não muito linear e pouco coerente ao longo de vários filmes da franquia “O Exterminador do Futuro” acabou tornando o que poderia ser mais interessante e épico, em algo que funciona, mas que já não tem mais toda a atenção de outrora. Já são, com esse, 6 filmes no total, um roteiro confuso por conta de tantas tramas fora do eixo principal e a impressão que fica é que eles ainda estão tentando empurrar mais incoerências para o espectador. Até porque esse é o longa que divide toda a franquia em fragmentos ignorados: a película se passa logo depois dos eventos de “O Exterminador do Futuro 2”, de 1991, e pede para deixar de lado todos os outros longas. O que para mim, em certo sentido, não se sustenta no contexto narrativo, pois tudo o que foi feito depois do segundo e antes desse perde todo seu valor diegético e opta por não valorizar a obra no geral.


O trio de protagonistas. ^^


 Se a narrativa global não se porta de forma coerente, a narrativa central desse longa em específico aborda, meio que de forma repetitiva, um futuro distópico mais adiante (da data dos eventos dos dois primeiros filmes) onde as máquinas prevalecem e novamente um ‘salvador’ se posiciona em meio a toda essa carnificina tecnológica para ser a resistência do tempo vindouro. E é lógico que os robôs não irão deixar isso acontecer e voltam ao passado (tempo presente nosso) para tentar aniquilar sua principal fonte de oposição. É onde entra ‘Dani Ramos’ (Natalia Reyes), uma jovem mexicana que, confusa, tenta entender de onde veio ‘Grace’ (Mackenzie Davis) e o porque de sua misteriosa e rigorosa proteção. E quando tudo parecia já perdido na tentativa, ‘Sarah Connor’ (Linda Hamilton) reaparece em cena para, juntas, desvendar alguns mistérios envolvendo o trio feminino em questão. E mesmo tentando recriar um novo texto a partir de um mesmo contexto, ainda assim tem bons momentos, como o retorno do ‘Terminator T-800’ Arnold, com boas cenas de ação e uma leve pitada de humor. Mas tudo, por conta de tantos e incoerentes filmes, já revela algum desgaste. E a percepção lógica, com o fim fechado desse filme, é a de que, a não ser que o próximo seja realmente pirotécnico e inovador em algum sentido, já é hora de deixar a franquia repousar.

O 'novo' vilão. ;)
 A ideia de trazer ‘Sarah Connor’ (Linda Hamilton) de volta soou deveras positivo, pois sua personagem, além de ser a chave que liga o passado da mesma ao nosso presente (sendo também o suporte para o futuro), cria uma conexão positiva e automática com o ‘Terminator T-800’ Arnold e produz boas cenas da metade do segundo ato em diante. A química entre os dois funciona e logo se percebe ali a parceria natural entre eles. Experientes, entregam em seus personagens tudo o que já se espera dos mesmos. ‘Grace’ (Mackenzie Davis) e Dani Ramos (Natalia Reyes) se esforçam em demonstrar empatia em seus papéis, e acredito que poderiam render um pouco mais. Já o novo vilão futurístico ‘Terminator Rev-9’ (Gabriel Luna) faz jus ao legado dos nocivos exterminadores que dominam os seres humanos. Impiedoso e implacável, foi um dos bons destaques do filme também. ;)

Arnold e seu icônico papel 'T-800'. :)
 Os efeitos estão ali de acordo com o que se espera de um filme desse porte e temática. Não é extremamente grandioso, mas opera coerentemente e tem seu charme. A fotografia busca por momentos funcionais e cria um bom visual em determinadas partes. Destaque para a perseguição do primeiro ato (culminando no aparecimento da 'Sarah') e o desfecho no terceiro, em que a fotografia está bem posicionada e cria momentos realmente incríveis dentro das cenas mais ousadas de ação. ^^
 Enfim, vale a pena ver o filme? RECOMENDADO! Sem sombra de dúvidas, Linda Hamilton e Arnold Schwarzenegger são os grandes destaque desse, quer ela por ser a protagonista original dos filmes antigos, quer ele por ser tão icônico e relevante nesse papel. Acredito que por esse fato, “O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio” já tenha espaço para a nostalgia (há inúmeras referências aos dois primeiros filmes)  e para o reconhecimento desses atores tão prestigiados em seu tempo, mesmo com outras falhas que o longa possa oferecer. Acredito que sim, vale o ingresso e a diversão! ;D


sexta-feira, 1 de novembro de 2019

Filmes

MALÉVOLA: DONA DO MAL (Avaliação 3,5/5 - Muito bom!)


Belíssimo cartaz! ^^

 Uma das mais célebres e icônicas vilãs das franquias Disney ganha seu segundo filme novamente conduzido sob a ótica de sua própria personagem. Vamos a análise! ^^
 A casa do Mickey nunca para de inovar. Desde que o primeiro filme de ‘Malévola’ estreou, uma interessante e diferente história do conto tradicional começou a ser recontada. Só que dessa vez sob um novo olhar. E o que chama a atenção nesse é o fato de ser um antagonista que protagoniza tudo. E ninguém menos que Angelina Jolie foi contratada para dar vida a toda essa nova trama revisitada. E como sempre, ela está impecável e vibrante nesse interessante papel que fora dado a atriz. ;)
 Nesse segundo momento, ‘Princesa Aurora’, vivida pela atriz Elle Fanning, se posiciona positivamente para o pedido de casamento do ‘Príncipe Phillip’ (Harris Dickinson), porém ‘Malévola’ é contra e a partir daí uma grande trama envolvendo as duas se sucede. Como já disse, Jolie sabe muito bem o que faz em cena. Com um ar muito imponente, consegue transmitir todas as sutilezas de sua personagem com muita presença de tela. Desde sua caracterização extremamente bem feita aos mínimos detalhes até a sua atuação, tudo ecoa de forma lúdica e bem natural aos olhos do espectador. Se a ideia de recriar a vilã em carne e osso tinha o intuito de ser verossímil, certamente esse feito foi realizado com sucesso. Michelle Pfeiffer (‘Rainha Ingrith’) também tem fundamental importância na trama e sua atuação condiz com seu legado artístico. Preste bem atenção em sua personagem pois ela é o elemento-chave do roteiro. ^^


Jolie e Elle Fanning: ótimas! ;)
  Há uma composição sobre o núcleo da família curiosamente bem posta nesse contexto. Os fortes laços que unem ‘Aurora’ e ‘Malévola’ são agora questionados por um fator maior, que é o casamento de Aurora e sua decisões que vão afetar para sempre o rumo dos fatos. Há também o outro núcleo composto pelo ‘Príncipe Phillip’ e sua família que, não querendo dar nenhum ‘spoiler’ por aqui, também expõe essas ligações e mostram outros aspectos desse mesmo núcleo. O que se percebe nisso é que muitas das vezes, os laços afetivos que unem as pessoas podem não ser os biológicos, pois nem sempre os pensamentos estão alinhados. Não quis expor aqui com detalhes para não estragar a surpresa do filme. Quem ver certamente vai entender o que digo aqui. ^^

 O visual rico e multicolorido dos efeitos visuais em alguns momentos e mais frio, sombrio e seco em outros demonstra na fotografia o cuidado em retratar fidedignamente todos os contextos de personagens do filme. Chama muito a atenção os deslumbrantes efeitos especiais, tanto os que dão vida a personagem de Jolie quanto a toda a atmosfera que o longa carrega em seus diversos cenários. Não há espaço para críticas negativas nesse aspecto. A casa do Mickey tem uma primorosa equipe e faz seu trabalho de pós-produção com muito esforço, cuidado e esmero. :)


A ótima atriz Michelle Pfeiffer ^^

 Embora tecendo elogios a todos esses aspectos, algo que me incomodou foram alguns momentos do roteiro em que os diálogos são espaçados demais e cria, em certas ocasiões, um vazio narrativo, composto somente pelas cenas e efeitos, e que parecem que só estão ali para complementar o tempo do longa. Certos detalhes da história ou poderiam ser melhor explicados/explorados ou poderiam facilmente ter encurtado um pouco mais o filme para que não houvesse essa incômoda discrepância. Esse é certamente um ponto negativo do filme.
 O 3D funciona de forma leve e divertida. O efeito cumpre bem o seu papel e dá ainda mais vivacidade ao mundo digital criado pela Disney. Há ótimas cenas captadas pelo recurso e o trabalho feito certamente irá agradar quem gosta de algo a mais no entretenimento como um todo. Recomendo dessa vez a experiência. Vale o investimento. ;)
 Enfim, vale a pena ver o filme? RECOMENDADO! Além do elenco estonteante e da presença marcante de Angelina Jolie neste icônico papel, “Malévola: Dona do Mal” surpreende com uma nova história contada para um público mais atual. Condiz a altura de seus personagens e cria uma nova mitologia em torno deles. Vale o ingresso e a diversão! ;D


sexta-feira, 25 de outubro de 2019

Reflexão bíblica

 "Da mesma forma o Espírito nos ajuda em nossa fraqueza, pois não sabemos como orar, mas o próprio Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis" Romanos 8.26
 Há aquelas pessoas que acreditam (ainda) que o Espírito Santo é 'uma força ou um poder vindo de Deus'. Mas quem conhece a Palavra de Deus sabe que o Espírito Santo é uma pessoa com atributos bem específicos (Ele se alegra, se entristece, sente ciúmes - no sentido de ter zelo por aquele a quem selou). E no texto em apreço vemos o quanto esse zelo, esse cuidado, é notório. Quando expomos nossas fraquezas e sentimentos pra Deus, com sinceridade e verdade (porque sim, todos nós temos falhas) o Espírito de Deus nos ajuda, nos entende e nos compreende até ao ponto de entendermos nossas orações, mesmo quando ela não parece tão eficaz ou tão bem direcionada. As vezes oramos só com lágrimas. Outras vezes oramos e não conseguimos captar o que a nossa própria alma está sentindo. Mas Deus, através do Seu Espírito, sabe. E é aí que vemos o quanto Ele 'intercede por nós com gemidos inexprimíveis'. Ei querido, quem está em Cristo tem um amigo. Mas não é qualquer amigo. Ele se derrama sobre você, chora junto com você, passa sua luta junto com você e não te deixa morrer no caminho. Basta entender e crer que Jesus é Senhor e Salvador da sua vida e crer que o Espírito Santo existe e te ama muito! Pode orar, mesmo sem muitas das vezes ter forças, ou mesmo sem entender, que o Espírito que habita em você leva pra Deus exatamente o que você está pedindo. Ele faz quase que uma 'tradução simultânea' dos seus sentimentos e os entrega ao Pai da forma mais abrangente e amorosa possível. E a canção que complementa nossa mensagem de hoje é 'Minh'alma canta - Elaine Martins'. Reflita nessa mensagem, ouça essa lindíssima canção, receba Cristo no seu coração, tenha um lar espiritual e você irá desfrutar de todo esse amor puro e singelo em sua vida. Que Deus te abençoe em nome de Jesus!


quinta-feira, 17 de outubro de 2019

Filmes

PROJETO GEMINI (Avaliação 3,5/5 - Muito bom!)

Cartaz nacional bacana! ^^

 Novo filme protagonizado por Will Smith tem dose dupla do ator e tecnologia de ponta usada na captura das imagens. Vamos a análise! ^^
 Will Smith tem uma carisma nato. Protagonizou séries e filmes que marcaram época e eternizaram personagens, como é o caso de ‘Um maluco no pedaço’, série da década de 90 do século passado em que ele interpretava um jovem problemático que foi morar na casa dos tios e lá viveu diversos momentos com essa nova família. Tudo com muito bom humor, é claro. Bem ao estilo do ator. E hoje, com uma carreira consolidada, pode se afirmar que seus filmes são sim um chamariz por conta de si próprio. Nesta nova película, ele é um ex-veterano de guerra que só queria se aposentar, mas foi para em uma situação nada amigável: ser perseguido e ter de confrontar ninguém menos do que...ele mesmo! Essa sinopse ajuda a entender um pouco da história, mas não dá nenhum ‘spoiler’ sobre como o roteiro trabalha isso. 
 E por falar no roteiro: a dinâmica que envolve o personagem de Smith – ou os personagens – até tenta criar uma narrativa que poderia ser mais interessante do ponto de vista de até onde vai a ganância do homem e sua arrogância em querer ser Deus. O conceito é até conduzido durante a projeção e produz uma trama que, apesar de não muito aprofundada, tangencia esse assunto de forma lúdica, por assim dizer. Mas não cria o núcleo necessário para uma discussão sobre. É como disse. Apenas passa na tangente abordando o tema.

Trio de protagonistas ^^

 
Wil Smith por Will Smith. Mais uma vez vemos um personagem que é meio que uma caricatura do próprio ator. E não quero deixar claro aqui se isso é bom ou ruim. Ele tem uma veia cômica natural que o deixa bem a vontade em seus papéis. Espere por uma atuação leve, porém firme e bem conduzida por ele e seu enorme carisma em tela. Benedict Wong também tem seu espaço e forma uma boa dupla com Smith. As piadas são funcionais entre eles e tem boa conexão com a personagem ‘Danny’, interpretada pela atriz Mary Elizabeth Winstead. Em suma, há uma certa empatia com o trio e sem dúvidas é um ponto bem positivo do filme. ;)
 Mas o que realmente chama atenção no longa é o fato de que o diretor Ang Lee – famoso por usar sempre novas tecnologias em seus filmes – optar por usar um novo tipo de câmera 3D (sim, o recurso é para filmagens e captura em 3D mesmo) que produz uma qualidade de imagem a impressionantes 120 fps (frames per second, ou quadros por segundo) e reproduz imagens nítidas e sensacionalmente melhor capturadas, conduzindo o espectador a uma profundidade maior na sensação do recurso 3D e na forma como isso é mostrado em tela. Para você, querido leitor, ter uma ideia do que estou falando, os filmes geralmente são produzidos em películas de 24 fps e só vão receber um tratamento em 3D, quando solicitado, na pós-produção (onde são aplicadas digitalmente as camadas para se gerar o efeito). Neste caso, o recurso em 3D é nativo da própria câmera e isso por si só já torna mais interessante a proposta e reitera ainda mais o pedido: vá ver em uma boa sala 3D (o recurso já está sendo conhecido com o nome de 3D+ por aqui) e assista. Vale sim ter a experiência completa por tudo isso que mencionei aqui. No instagram, o próprio Smith mostra uma foto de como é a câmera e fala sobre a imersão do recurso. Link aqui!

Will x Will: quem ganha essa? :)

  Enfim, vale a pena ver o filme? RECOMENDADO! Apesar da narrativa não muito bem explorada, “Projeto Gemini” traduz em suas duas horas de projeção a chance de rever Will Smith mais novo (e isso também vale a pena, pois a digitalização ficou muito boa), muita ação e um ótimo recurso tecnológico moderno. Se curte o ator e gosta de seus filmes, certamente vai se interessar em assistir esse. Vale o ingresso! ;D

domingo, 13 de outubro de 2019

Filmes

ANGRY BIRDS 2 (Avaliação 3,5/5 - Muito bom!)

Cartaz divertido! ^^


 Os passarinhos mais zangados e amados dos games estão de volta em mais uma divertida e cômica aventura. Vamos a análise!
 O que mais me chama a atenção em ‘Angry Birds’ – nesse caso aqui, o game em si – é o fato de que, com toda a simplicidade em relação as suas mecânicas, é um jogo que traz um nível de diversão pra lá de absurdo. Eu mesmo já me peguei jogando por horas várias versões desse e digo: são viciantes de fato. Só que o ‘main plot’ do game talvez seja um tanto quanto simples demais (ou talvez sequer tenha um) para se elaborar um filme, quiçá dois (rsrs)! Mas vamos lá: no game, os porcos – que são inimigos dos passarinhos nervosos – vão lá e roubam os ovinhos dos protagonistas e os mesmos tem a missão de trazê-los de volta para sua ilha são e salvos. E assim, é basicamente isso que o jogo oferece como roteiro. E digo para vocês, caros leitores: os escritores da animação tiraram ‘leite de pedra’ para construir uma narrativa que fosse, ao mesmo tempo, plausível e criativa. E o que se vê nos filmes é algo fidedigno em relação ao que se pode esperar a respeito da personalidade de cada pássaro e suas funções. Mesmo que o game não evidencie, a animação acaba tornando crível graças a inventividade e o bom uso dos seus principais personagens em tela. ^^

O hilariantes protagonistas! ;)
 Neste segundo episódio, além dos já tradicionais embates entre pássaros e porcos, uma nova ‘ameaça’ surge em meio a esse divertido contexto. E eles agora terão de juntar forças para entender e deter esse novo ‘vilão’. Só que ‘Red’ não vai ficar nada satisfeito com o fato de ter de se juntar aos porcos para tal. Adicione a isso momentos hilariantes e extremamente bem humorados, ricos em referências (principalmente as musicais) e piadas funcionais (rir é algo muito peculiar de cada um; eu pelo menos dei muitas risadas com as situações). E esse é justamente o ponto que me faz adorar essa animação: a narrativa, apesar de não ser profundamente elaborada, consegue fazer sentido e alguma comunicação com o game, mesmo sem o produto original ter uma história. É como se fosse uma espécie de longas ‘cutscenes’ (os famosos ‘filminhos’ que se passam entre uma fase e outra de um game), mostrando o que acontece entre uma batalha e outra e trazendo a tona a realidade de como eles vivem lá naquela ilha. E é justamente imaginar essa conexão que faz o longa ser tão atrativo e engenhoso na minha opinião. Fora a dublagem nacional que, mais uma vez, faz seu papel em regionalizar e contextualizar o filme muito bem para as terras tupiniquins, com ótimo ‘timing’ para as cenas cômicas e piadas nacionais. Modéstia parte, achei formidável também! ^^

Tenho a impressão que eles não se dão bem rsrsrs
 Enfim, vale a pena ver o filme? MUITO RECOMENDADO! “Angry Birds 2” nada mais é que uma agradável comédia sobre como as diferenças as vezes se tornam pequenas ou irrelevantes quando precisamos uns dos outros e de como o mundo a nossa volta não gira em torno de nós mesmos. Essa leve e doce metáfora contextualizada nos bichinhos é tangível tanto para as crianças quanto para os adultos e consegue dialogar e transitar tranquilamente pelos dois públicos facilmente sem cansar. Se curtes animação e esses personagens e queres dar boas gargalhadas, vale muito o ingresso e a diversão! ;D


terça-feira, 8 de outubro de 2019

Filmes

CORINGA (Avaliação 5/5 - Excelente!)

Ótimo poster! ;D

 Com uma apresentação impecável, história de origem de um dos mais emblemáticos vilões do Batman é visceral e impactante. Vamos a análise! ^^
 Talvez a peça-chave que move Gothan City aos sons da sua truculenta e atordoada população atente-se por aquele que é o extremo oposto de seu principal herói. O personagem ‘Coringa’ foi criado pelo quadrinista Jerry Robinson e teve sua primeira aparição na revista do Batman do ano de 1940. Rodeado de mistérios e polêmicas sobre sua real origem, sua mente doentia e psicótica foi permeando o universo das histórias do Homem-Morcego até a atualidade e hoje o antagonista, além de ter se tornado o principal vilão das HQs do Batman, também se tornou um dos maiores personagens da cultura pop atual. Dono de uma personalidade peculiar e perigosa, já criou situações bem intensas e penosas tanto para Bruce Wayne quanto para os moradores da sombria Gothan. E transpor esse material tão profundo de personalidade tão rica quanto duvidosa para a sétima arte não seria e nem é tarefa muito fácil. Até porque outros atores já viveram o personagem outrora – uns bem sucedidos e outros nem tanto – e me parecia razoável que se pudesse conceber uma narrativa sobre sua origem (vista sob a ótica do diretor Todd Phillips e do ator Joaquin Phoenix) que fizesse jus ao legado do tão avultado vilão. E o resultado final desta empreitada é uma jornada rumo a desconhecida, fria e perturbadora vida de ‘Artur Fleck’, um aspirante a comediante que devido aos seus problemas mentais e a sua ‘doença do riso’, não foi muito eficaz em se arrolar em algum meio social palpável e que pudesse ser acolhido como alguém integrado a comunidade. E isso cria sérias consequências em sua jornada pessoal.

Phoenix: brilhante dramatização do personagem! ^^

 Logo de início o que mais me faz impressionar é a forma com que o ator Joaquin Phoenix consegue dar vida a esse personagem. Eu não sei quanto a vocês, leitores, mas sua atuação trazia uma dramaticidade tão intensa que ‘Arthur fleck’ me gerava medo. Não pelo seu contexto caótico, mas por aspectos de sua personalidade tão bem interpretados pelo ator que transpunham o desconforto que o protagonista demonstrava em relação ao mundo a sua volta e como ele via e vivia aquilo tudo. Ele era emocionalmente instável o tempo todo e aquilo trazia uma inquietação constante para o espectador (ao menos eu senti isso em demasia). O que é incrível do ponto de vista estético e da atuação em si. Phoenix está em um outro nível de comprometimento. Sua entrega quase que tangível ao personagem fez com que esse misto de sentimentos pudesse ser notado com muita clareza durante todo o filme. Desde o seu início já tínhamos uma real ideia em quem o protagonista iria realmente se tornar. E isso era deveras angustiante, pois o meio social não criou seu fim. Na verdade, apenas teve uma leve contribuição para tal. Sua veia problemática já transcorria em sua índole. Ou seja, o pavio já estava aceso. Só atearam mais fogo nele.


Robert De Niro (Murray) e Joaquin (Arthur).

  Toda essa temática social abordada pelo roteiro, ao mesmo tempo que é fascinante, é genuinamente perturbadora e um tanto quanto inconsequente e perigosa. Mas não veja este ponto como uma crítica negativa. Ao meu ver a forma como o meio muitas das vezes produzem seus próprios ‘monstros’ demonstra o quanto somos frágeis e insensíveis em buscar a empatia pelo outro. Apesar de sua índole má e de seu comportamento inquietante, a soma de todas as ações equivocadas só fez crescer nele mais ainda esse ódio animalesco dentro de si. Os personagens de Robert De Niro (Murray Franklin) e Zazie Beetz (Sophie Dumond) são também fundamentais para a formação psicológica do ‘Arthur’. Tentativa e erro. Enquanto ‘Sophie’ é a tentativa do acerto (ao menos na mente imaginativa de 'Arthur'), ‘Murray’ é o descaso do fracasso (pelo que ele fez com o protagonista).  O próprio surgimento do Batman é fruto dessa sociedade desordenada, desalinhada. E a excepcional narrativa traz a luz toda essa discussão de uma maneira profunda e reflexiva. A pergunta que fica é: o que nós criamos dentro de nós mesmos que vamos demonstrar para os outros? Cada um sempre leva um pouco de nós e deixa um pouco de si. Quer seja bom ou ruim, somos em parte fruto das situações e experiências que transmitimos e que recebemos. Fica aí então essa reflexão para todos nós pensarmos sobre. ;)
 Enfim, vale a pena ver o filme? RECOMENDADÍSSIMO! Com uma performance insana, Joaquin Phoenix consegue fazer de “Coringa” um dos filmes mais paradigmáticos deste ano e que facilmente concorrerá ao Oscar, quer por sua dignificante atuação, quer por seu roteiro singular e narrativa coesa. Um filme que transborda reflexão e ao mesmo tempo, singulariza ainda mais este tão misterioso e cativante personagem. Vale demais o ingresso!

sexta-feira, 27 de setembro de 2019

Filmes

RAMBO - ATÉ O FIM (Avaliação 3/5 - Bom!)

Cartaz nacional maneiro! :)

 Novo filme da franquia tem roteiro simplório, mas ainda assim consegue carregar a marca de Stallone e seu icônico personagem. Vamos a análise! ^^
 No auge do seus 73 anos, Sylvester Stallone ainda tem fôlego para suas várias peripécias em cena. Nessa nova entrada de uma das franquias que o colocou no auge da carreira nos anos oitenta do século passado, vai mostrar o herói da guerra já aposentado tentando viver uma vida tranquila de volta para o rancho onde nasceu, quando um incidente com sua sobrinha o leva a reacender a chama das suas origens e tormentas do passado. Esse é basicamente o roteiro que o filme carrega e toda a trama se baseia nessa premissa que, embora não seja muito elaborada, consegue ao menos se fechar em si mesmo. :)


'John' e a vida em família que não teve...

 Se existe uma coisa que Sly sabe fazer bem são suas atuações de ‘cara durão’. Como seu personagem é um veterano de guerra, seus diálogos secos e frios, atenuados pela família que ele reconstruiu por dez anos estando ali naquele rancho (esse longa é continuação direta do quarto filme), produzem uma característica peculiar que gosto em suas atuações: seriedade nos ‘takes’ mais robustos e uma serenidade e por que não, uma certa leveza nos momentos mais brandos. Isso pode ser facilmente visto em sua ótima atuação nos dois filmes da franquia ‘Creed’ (inclusive o primeiro ‘Creed’ lhe rendeu um ‘Globo de Ouro’ e uma indicação ao Oscar como ‘melhor ator coadjuvante’). Ele consegue passar esses sentimentos naturalmente em tela devido a sua vasta experiência e longa vivência como ator (e também é escritor, produtor e roteirista). ;)

Preparado para a guerra!
  Certamente a característica mais marcante de seus filmes são as cenas de ação. E elas só vão começar a aparecer de fato da metade do segundo ato para frente. E a polêmica que girou em torno dessas, ao meu ver, não se sustenta, uma vez que ‘John Rambo’ é um ex-soldado veterano de guerra e conhece bem suas vertentes. Como realmente se achava que haveria solução para a situação criada pela trama? O escopo do protagonista construído ao longo dos anos contribui para toda a ação do terceiro ato e seu procedimento. Parece que soa cruel. Mas não soa. Uma linha de diálogo do roteiro e os sentimentos mistos que tudo aquilo causou nele acabam tornando plausíveis seus fins. E mesmo a história não sendo nada grandiosa e até um pouco batida (lembra muito os filmes antigos sobre histórias de vingança com o já falecido ator Charles Bronson), ela consegue sustentar em si as escolhas narrativas do personagem. É simplório? É. Mas funciona e é o que vale dentro daquele contexto. ;)
 Enfim, vale a pena ver o filme? RECOMENDADO! Apesar da sua avançada idade, Sylvester Stallone ainda impressiona com sua vivacidade e bom siso em tela. Todavia, mesmo que “Rambo – até o fim” não seja o melhor filme da franquia (quiçá de sua carreira), ainda assim entrega um produto que tem a marca de seu protagonista e de seu principal ator. Como um material de entretenimento despretensioso, vale por prestigiar esse que carrega uma bagagem sólida e uma consolidada história nas telonas. Faz jus sim ao ingresso! ;D

sábado, 21 de setembro de 2019

Reflexão bíblica

 "E não rogo somente por estes, mas também por aqueles que pela Tua palavra hão de crer em mim" João 17.20
 Amados, cremos que a Palavra de Deus é a inerrante revelação do Pai para nós. E se está escrito tudo o que nela contém, é porque nosso Senhor deixou essa rica e grandiosa mensagem para nós. E cremos nela pela fé que nos foi outorgada pelo poder das palavras deste Livro. Então Jesus, no conceito total de Sua sabedoria, fez algumas importantes orações que estão relatadas nas Escrituras. E uma delas dizia respeito a nós e a todos aqueles que iriam (ou ainda vão) um dia crer nEle como Senhor e Salvador. Nesta súplica, Cristo inclui não só os servos daquele período como o de todos os períodos seguintes antes da sua segunda vinda (e ainda aqueles que irão crer nEle após o arrebatamento). Ele se preocupou em deixar registrado, em um versículo completamente atemporal, sua preocupação com aqueles que iam se tornar igreja de Cristo no futuro. Ei querido, a Bíblia é um livro mais atual do que sua vã filosofia imagina! Esse pequeno versículo foi escrito há mais de dois mil anos atrás e ele ainda faz todo o efeito hoje, dado o entendimento que ele abrange a todas as gerações de adoradores que 'adoram o Pai em Espírito e em verdade'. Ele se inclinou a Deus pedindo pela minha vida e pela sua! Quanto amor Jesus teve por nós em deixar esse registro de abnegação e clamor! Consegues tu entender o valor da cruz e do amor que Ele sentiu e sente por mim e por ti? Então espalhe essa mensagem para que todos possam ver/ler/ouvir e serem alcançados assim como nós fomos por este tão grande apreço! E a canção que complementa nossa reflexão é a belíssima "De tal maneira - Eyshila". Medite nessa Palavra, ouça essa linda canção e seja abençoado por elas em nome de Jesus!

sábado, 14 de setembro de 2019

Filmes

IT - CAPÍTULO DOIS (Avaliação 4,5/5 - Excelente!)

Cartaz sinistro! rsrsrs

 Com uma história forte e bem construída, o segundo capítulo de 'It' fecha o arco de forma digna e coerente. Vamos a análise! ^^
 Uma entidade que a cada 27 anos acorda por necessidade de se alimentar e se sustenta com base no medo dos outros. Uma cidade tomada pela apreensão por conta de vários desaparecimentos que nunca são explicados. Sete jovens que se tornam alvo justamente pela incerteza de suas próprias histórias. Baseado no livro do famoso escritor Stephen King, a adaptação (ou a nova versão, já que uma havia sido filmada há muitos anos atrás) nos traz de volta toda a ambientação de sua obra literária para as telas. E como toda mudança de mídia, sempre há alguns ajustes realizados sob a ótica do diretor. Mas nesse caso as mudanças pontuais foram aprovadas até pelo próprio autor da obra, gerando expectativas extremamente positivas para o longa. ;)

Elenco adulto e infantil respectivamente! ^^
 Andy Muschietti assume novamente a direção desse segundo longa e aplica um minucioso trabalho de caracterização dos personagens, que outrora eram crianças, e agora, vinte e sete anos depois do primeiro encontro com ‘a coisa’, estão mais velhos e com suas vidas estabilizadas. A escolha do elenco adulto foi tão bem elaborada que impressiona as características físicas dos atores em semelhança com as crianças. Basta um olhar comparativo para perceber tamanho cuidado nessa seleção. E isso demonstra já um enorme comprometimento de Muschietti em entregar um produto final fidedigno e muito bem ambientado. Nomes como James McAvoy, Jessica Chastain, Bill Hader compõem esse elenco e até as peculiaridades de cada protagonista mirim são conduzidas com perfeição por eles. Vê-se realmente cada um do ‘clube dos perdedores’ no seu perfil adulto. E as crianças também retornam nesses com novos momentos do passado (do primeiro filme) e fazem aquele contraponto interessante e porque não dizer, fofo também. ^^

O 'palhaço' do mal '-'
 O ‘palhaço do mal’ retorna ainda mais voraz, perigoso e com sede de vítimas. Bill Skasgard retoma o papel e continua excelente em tela. Suas aparições ainda são assustadoras e mortais. Como seu personagem é um ser que se alimenta de pessoas que sentem medo de sua presença – e curiosamente ele só se revela para aqueles que o temem; outros não conseguem enxergá-lo por isso –, ‘It – a coisa’ me deixou a clara impressão da grande metáfora que contém nossos medos. Quanto mais os alimentamos, mas ele cresce em nossas vidas e quando os vencemos, eles somem. Esse sentimento é gerado a partir de situações constrangedoras que passamos e quanto mais concedemos enfoque a ele, mas ele toma extremas proporções em nosso dia a dia. Isso é claramente mais bem exposto nesse segundo filme em relação ao ser em questão e até a forma com que ele é derrotado evidencia isso. Será que Stephen King teve essa percepção quando criou Pennywise? Bem, essa é a minha visão figurada do antagonista e ela se encaixa perfeitamente com nosso ciclo da vida. ^^
 As formas assustadoras feitas em CGI, os planos de ação e a fotografia bem posicionada para dar o clima de terror e obscuridade são outro ponto que chamam a atenção pelo ótimo trabalho visual feito pela equipe de produção. Tudo é bem posicionado para realmente dar a impressão do clima de horror que Pennywise provoca quando aparece, gerando um visual rico e, ao mesmo tempo, perturbador, sendo altamente compensado por ambos os elencos em momentos mais cômicos e descontraídos, gerando um equilíbrio entre normalidade, tensão e pânico. É sensacional isso! :)
 Enfim, vale a pena ver o filme? RECOMENDADÍSSIMO! “It – Capítulo Dois” tem sua dose de carisma tanto quanto o primeiro filme, justamente por não ser um filme puramente de terror. Toda a rica história por trás dos personagens, seus medos e incertezas incrementam e enriquecem sobremaneira o contexto e a dramaticidade do roteiro (muito bem adaptado por sinal). Para aqueles que são fãs de terror e boas histórias, recomendo muito. Vale demais o ingresso! 




domingo, 8 de setembro de 2019

Filmes

YESTERDAY (Avaliação 4/5 - Muito bom!)


Poster bacana! ^^

 

 Com uma premissa leve, descontraída e cativante, “Yesterday” encanta pela história bem construída por trás das músicas dos Beatles. Vamos a análise!
 Um apagão e de repente o mundo inteiro esquece que uma das mais conhecidas bandas de todos os tempos existiu. E o jovem ‘Jack Malik’, interpretado pelo ator Himesh Patel descobre que só ele conhece e lembra da icônica banda. Com isso as pessoas passam a acreditar que as canções e composições que ele está cantando são dele e uma longa jornada sobre a sua vida se inicia. Essa é a principal história que o filme carrega, porém é recheada de momentos hilários e tocantes ao mesmo tempo.
 Um filme musical. Todo o filme é composto pelo vasto repertório da banda inglesa e é, de certa forma, um homenagem a todas as canções que viraram febre em seu tempo, ultrapassando gerações de fãs ao redor do mundo que gostavam de suas músicas. O orçamento do filme inclusive foi puxado para cima com a aquisição dos direitos de cada canção entoada ao longo da projeção. Um outro fato interessante é que o ator Himesh Patel é também cantor e ele mesmo canta e toca tocas as músicas do filme. Mas a forma com que as mesmas são inseridas, dentro de um contexto lógico, é o que de fato pode se chamar de a ‘cereja do bolo’. Elas não estão ali só pra serem cantadas em algum momento espaçado do filme. Na verdade elas trazem toda a tônica da história e implementam os elementos necessários para a construção da boa e divertida narrativa, que com muito bom humor nos é revelada aos poucos pelo doce e bem escrito roteiro. ^^

Boa química entre Himesh Patel e Lily James ^^

 Uma história feita de escolhas. O que mais me chamou atenção nessa película é o fato de que em todo momento, a mesma se demonstra ser sobre decisões, valores e como tudo isso afeta a forma de vivermos a vida como um todo. As vezes o elo para a felicidade não está nas grandes decisões, e sim nos pequenos sonhos e projetos que temos. A forma como o filme aborda as escolhas do protagonista nos revela de forma muito prazerosa o que realmente importa para o ser humano. Valores como honestidade, sinceridade e integridade ainda são os mais valiosos presentes que recebemos em vida. E o rumo dos fatos narrados no longa traz essa percepção de forma muito abundante e rica, juntamente com o desfecho que entrega de forma muito lúdica e emocionante essa reflexão. Muito bom! ;)
 O novato Himesh Patel  protagoniza o longa e de forma muito convincente nos entrega um personagem carismático, leve e cômico. Tem talento e demonstra isso de forma muito natural em tela. Seu personagem rapidamente cria empatia com o público e se conecta perfeitamente no decorrer da história contada. A personagem ‘Ellie’, interpretada pela atriz Lily James também protagoniza ótimas cenas com Patel e a química entre os dois é funcional e interessante. Dá liga e a trama que envolve os dois em específico flui de forma bem orgânica, apesar dos clichês que envolvem histórias amorosas. Gostei muito! ^^

Ed Sheeran em participação especial ;)
 A indústria da fama. A personagem de Kate McKinnon, 'Deborah', é uma produtora e caça-talentos e quando ‘Jack’ conhece o lado da fama através dela, nota-se, de uma forma não muito agressiva, o inquietante e polêmico lado da indústria que te enxerga como um ‘produto de mídia’ e não se preocupa em querer saber quem você é, somente o quanto você pode oferecer de retorno financeiro para eles. A história não se aprofunda nisso de forma tão detalhada, mas dá os tons de forma suficiente para a percepção desse contexto. O tom cômico do filme também atenua essa abordagem. Mas ela está lá e é relevante para se pensar sobre. :)
 Enfim, vale a pena ver o filme? MUITO RECOMENDADO! “Yesterday” é um daqueles filmes que você tem o prazer de ver, quer por sua ótima premissa, quer por sua história leve, doce e divertida, quer pela excelente reflexão que ele nos traz em seu fim. Com a participação especial do cantor Ed Sheeran, certamente vai agradar a todos que curtem a sétima arte e o gosto por bons trabalhos. Vale muito o ingresso! ^^



quarta-feira, 28 de agosto de 2019

Reflexão bíblica

 "O Senhor é quem te guarda; o Senhor é a tua sombra à tua direita" Salmos 121.5
 Deus não deixa os seus desamparados. Ele sabe que vivemos em um mundo de incertezas, de pessoas inconstantes e de muitas inquietações. E o inimigo potencializa de forma arrebatadora a maldade contida no ser humano. E é por isso que Ele vem, nos vê e nos guarda. Em uma de suas muitas petições ao Pai, Jesus o pediu 'que nos guardasse do mundo', pois Ele mesmo sabia, já vivendo por aqui, que estaríamos como que no meio de pessoas que não O querem nem O suportam. Então é aí que Ele nos diz: 'O Senhor é quem te guarda'. Ele nos guarda do homem mau. Nos guarda das decisões equivocadas, pois é Ele quem nos direciona. Nos guarda muitas das vezes de nós mesmos, dos nossos impulsos humanos. Ele é como a sombra, que por onde quer que andes estará sempre com você, para onde você vá. E mesmo quando não temos essa 'sombra' visível, sabemos que ela está ali, dentro de nós, nos fazendo crer que sim, não estamos sozinhos. Ei querido, em Deus temos um refúgio maior. Muito maior que todos os maiores instrumentos de proteção e tecnologia que temos hoje no geral. Ele sim é refúgio e fortaleza, torre forte e escudo, sobre o qual estamos plantados e muito bem cuidados e tratados. 'O anjo do Senhor acampa ao redor daquele que o teme e o livra', descreve outro texto bíblico. E eu creio cem por cento nessa Palavra e faço dela minha referência de oração e proteção por onde quer que eu vá. Que o medo - que é bem diferente da prudencia - possa não ter espaço em sua vida, pois o exercício da fé passa pelo crivo da certeza de que por onde você for, Ele irá contigo. Pense nisso. Medite nessa Palavra e seja abençoado por ela em nome de Jesus!