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Poster bacana! ^^ |
Nova entrada de uma das franquias que
consagrou Arnold Schwarzenegger diverte, mas já dá sinais de desgaste. Vamos a
análise! ^^
A história não muito linear e pouco
coerente ao longo de vários filmes da franquia “O Exterminador do Futuro”
acabou tornando o que poderia ser mais interessante e épico, em algo que
funciona, mas que já não tem mais toda a atenção de outrora. Já são, com esse,
6 filmes no total, um roteiro confuso por conta de tantas tramas fora do eixo
principal e a impressão que fica é que eles ainda estão tentando empurrar mais
incoerências para o espectador. Até porque esse é o longa que divide toda a
franquia em fragmentos ignorados: a película se passa logo depois dos eventos
de “O Exterminador do Futuro 2”, de 1991, e pede para deixar de lado todos os
outros longas. O que para mim, em certo sentido, não se sustenta no contexto
narrativo, pois tudo o que foi feito depois do segundo e antes desse perde todo
seu valor diegético e opta por não valorizar a obra no geral.![]() |
O trio de protagonistas. ^^ |
Se a narrativa global não se porta de
forma coerente, a narrativa central desse longa em específico aborda, meio que
de forma repetitiva, um futuro distópico mais adiante (da data dos eventos dos dois primeiros filmes) onde as máquinas
prevalecem e novamente um ‘salvador’ se posiciona em meio a toda essa
carnificina tecnológica para ser a resistência do tempo vindouro. E é lógico que
os robôs não irão deixar isso acontecer e voltam ao passado (tempo presente
nosso) para tentar aniquilar sua principal fonte de oposição. É onde entra ‘Dani
Ramos’ (Natalia Reyes), uma jovem mexicana que, confusa, tenta entender de onde
veio ‘Grace’ (Mackenzie Davis) e o porque de sua misteriosa e rigorosa
proteção. E quando tudo parecia já perdido na tentativa, ‘Sarah Connor’ (Linda
Hamilton) reaparece em cena para, juntas, desvendar alguns mistérios envolvendo
o trio feminino em questão. E mesmo tentando recriar um novo texto a partir de
um mesmo contexto, ainda assim tem bons momentos, como o retorno do ‘Terminator
T-800’ Arnold, com boas cenas de ação e uma leve pitada de humor. Mas tudo, por
conta de tantos e incoerentes filmes, já revela algum desgaste. E a percepção
lógica, com o fim fechado desse filme, é a de que, a não ser que o próximo seja
realmente pirotécnico e inovador em algum sentido, já é hora de deixar a
franquia repousar.
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O 'novo' vilão. ;) |
A ideia de trazer ‘Sarah Connor’ (Linda
Hamilton) de volta soou deveras positivo, pois sua personagem, além de ser a
chave que liga o passado da mesma ao nosso presente (sendo também o suporte
para o futuro), cria uma conexão positiva e automática com o ‘Terminator T-800’
Arnold e produz boas cenas da metade do segundo ato em diante. A química entre
os dois funciona e logo se percebe ali a parceria natural entre eles.
Experientes, entregam em seus personagens tudo o que já se espera dos mesmos. ‘Grace’
(Mackenzie Davis) e Dani Ramos (Natalia Reyes) se esforçam em demonstrar
empatia em seus papéis, e acredito que poderiam render um pouco mais. Já o novo
vilão futurístico ‘Terminator Rev-9’ (Gabriel Luna) faz jus ao legado dos
nocivos exterminadores que dominam os seres humanos. Impiedoso e implacável, foi
um dos bons destaques do filme também. ;)
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Arnold e seu icônico papel 'T-800'. :) |
Os efeitos estão ali de acordo com o que
se espera de um filme desse porte e temática. Não é extremamente grandioso, mas
opera coerentemente e tem seu charme. A fotografia busca por momentos
funcionais e cria um bom visual em determinadas partes. Destaque para a
perseguição do primeiro ato (culminando no aparecimento da 'Sarah') e o desfecho no terceiro, em que a fotografia está
bem posicionada e cria momentos realmente incríveis dentro das cenas mais
ousadas de ação. ^^
Enfim, vale a pena ver o filme? RECOMENDADO!
Sem sombra de dúvidas, Linda Hamilton e Arnold Schwarzenegger são os grandes
destaque desse, quer ela por ser a protagonista original dos filmes antigos,
quer ele por ser tão icônico e relevante nesse papel. Acredito que por esse
fato, “O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio” já tenha espaço para a
nostalgia (há inúmeras referências aos dois primeiros filmes) e para o reconhecimento desses atores tão prestigiados em seu tempo,
mesmo com outras falhas que o longa possa oferecer. Acredito que sim, vale o
ingresso e a diversão! ;D
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