sábado, 16 de novembro de 2019

Filmes

O EXTERMINADOR DO FUTURO: DESTINO SOMBRIO (Avaliação 3/5 - Bom!)


Poster bacana! ^^


 Nova entrada de uma das franquias que consagrou Arnold Schwarzenegger diverte, mas já dá sinais de desgaste. Vamos a análise! ^^
 A história não muito linear e pouco coerente ao longo de vários filmes da franquia “O Exterminador do Futuro” acabou tornando o que poderia ser mais interessante e épico, em algo que funciona, mas que já não tem mais toda a atenção de outrora. Já são, com esse, 6 filmes no total, um roteiro confuso por conta de tantas tramas fora do eixo principal e a impressão que fica é que eles ainda estão tentando empurrar mais incoerências para o espectador. Até porque esse é o longa que divide toda a franquia em fragmentos ignorados: a película se passa logo depois dos eventos de “O Exterminador do Futuro 2”, de 1991, e pede para deixar de lado todos os outros longas. O que para mim, em certo sentido, não se sustenta no contexto narrativo, pois tudo o que foi feito depois do segundo e antes desse perde todo seu valor diegético e opta por não valorizar a obra no geral.


O trio de protagonistas. ^^


 Se a narrativa global não se porta de forma coerente, a narrativa central desse longa em específico aborda, meio que de forma repetitiva, um futuro distópico mais adiante (da data dos eventos dos dois primeiros filmes) onde as máquinas prevalecem e novamente um ‘salvador’ se posiciona em meio a toda essa carnificina tecnológica para ser a resistência do tempo vindouro. E é lógico que os robôs não irão deixar isso acontecer e voltam ao passado (tempo presente nosso) para tentar aniquilar sua principal fonte de oposição. É onde entra ‘Dani Ramos’ (Natalia Reyes), uma jovem mexicana que, confusa, tenta entender de onde veio ‘Grace’ (Mackenzie Davis) e o porque de sua misteriosa e rigorosa proteção. E quando tudo parecia já perdido na tentativa, ‘Sarah Connor’ (Linda Hamilton) reaparece em cena para, juntas, desvendar alguns mistérios envolvendo o trio feminino em questão. E mesmo tentando recriar um novo texto a partir de um mesmo contexto, ainda assim tem bons momentos, como o retorno do ‘Terminator T-800’ Arnold, com boas cenas de ação e uma leve pitada de humor. Mas tudo, por conta de tantos e incoerentes filmes, já revela algum desgaste. E a percepção lógica, com o fim fechado desse filme, é a de que, a não ser que o próximo seja realmente pirotécnico e inovador em algum sentido, já é hora de deixar a franquia repousar.

O 'novo' vilão. ;)
 A ideia de trazer ‘Sarah Connor’ (Linda Hamilton) de volta soou deveras positivo, pois sua personagem, além de ser a chave que liga o passado da mesma ao nosso presente (sendo também o suporte para o futuro), cria uma conexão positiva e automática com o ‘Terminator T-800’ Arnold e produz boas cenas da metade do segundo ato em diante. A química entre os dois funciona e logo se percebe ali a parceria natural entre eles. Experientes, entregam em seus personagens tudo o que já se espera dos mesmos. ‘Grace’ (Mackenzie Davis) e Dani Ramos (Natalia Reyes) se esforçam em demonstrar empatia em seus papéis, e acredito que poderiam render um pouco mais. Já o novo vilão futurístico ‘Terminator Rev-9’ (Gabriel Luna) faz jus ao legado dos nocivos exterminadores que dominam os seres humanos. Impiedoso e implacável, foi um dos bons destaques do filme também. ;)

Arnold e seu icônico papel 'T-800'. :)
 Os efeitos estão ali de acordo com o que se espera de um filme desse porte e temática. Não é extremamente grandioso, mas opera coerentemente e tem seu charme. A fotografia busca por momentos funcionais e cria um bom visual em determinadas partes. Destaque para a perseguição do primeiro ato (culminando no aparecimento da 'Sarah') e o desfecho no terceiro, em que a fotografia está bem posicionada e cria momentos realmente incríveis dentro das cenas mais ousadas de ação. ^^
 Enfim, vale a pena ver o filme? RECOMENDADO! Sem sombra de dúvidas, Linda Hamilton e Arnold Schwarzenegger são os grandes destaque desse, quer ela por ser a protagonista original dos filmes antigos, quer ele por ser tão icônico e relevante nesse papel. Acredito que por esse fato, “O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio” já tenha espaço para a nostalgia (há inúmeras referências aos dois primeiros filmes)  e para o reconhecimento desses atores tão prestigiados em seu tempo, mesmo com outras falhas que o longa possa oferecer. Acredito que sim, vale o ingresso e a diversão! ;D


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