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Cartaz nacional bacana! ^^ |
Novo filme protagonizado por Will Smith tem
dose dupla do ator e tecnologia de ponta usada na captura das imagens. Vamos a
análise! ^^
Will Smith tem uma carisma nato.
Protagonizou séries e filmes que marcaram época e eternizaram personagens, como
é o caso de ‘Um maluco no pedaço’, série da década de 90 do século passado em
que ele interpretava um jovem problemático que foi morar na casa dos tios e lá
viveu diversos momentos com essa nova família. Tudo com muito bom humor, é
claro. Bem ao estilo do ator. E hoje, com uma carreira consolidada, pode se
afirmar que seus filmes são sim um chamariz por conta de si próprio. Nesta nova
película, ele é um ex-veterano de guerra que só queria se aposentar, mas foi
para em uma situação nada amigável: ser perseguido e ter de confrontar ninguém menos
do que...ele mesmo! Essa sinopse ajuda a entender um pouco da história, mas não
dá nenhum ‘spoiler’ sobre como o roteiro trabalha isso.
E por falar no roteiro: a dinâmica que
envolve o personagem de Smith – ou os personagens – até tenta criar uma
narrativa que poderia ser mais interessante do ponto de vista de até onde vai a
ganância do homem e sua arrogância em querer ser Deus. O conceito é até
conduzido durante a projeção e produz uma trama que, apesar de não muito
aprofundada, tangencia esse assunto de forma lúdica, por assim dizer. Mas não
cria o núcleo necessário para uma discussão sobre. É como disse. Apenas passa
na tangente abordando o tema.
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Trio de protagonistas ^^ |
Wil Smith por Will Smith. Mais uma vez vemos um personagem que é meio que uma caricatura do próprio ator. E não quero deixar claro aqui se isso é bom ou ruim. Ele tem uma veia cômica natural que o deixa bem a vontade em seus papéis. Espere por uma atuação leve, porém firme e bem conduzida por ele e seu enorme carisma em tela. Benedict Wong também tem seu espaço e forma uma boa dupla com Smith. As piadas são funcionais entre eles e tem boa conexão com a personagem ‘Danny’, interpretada pela atriz Mary Elizabeth Winstead. Em suma, há uma certa empatia com o trio e sem dúvidas é um ponto bem positivo do filme. ;)
Mas o que realmente chama atenção no
longa é o fato de que o diretor Ang Lee – famoso por usar sempre novas
tecnologias em seus filmes – optar por usar um novo tipo de câmera 3D (sim, o
recurso é para filmagens e captura em 3D mesmo) que produz uma qualidade de
imagem a impressionantes 120 fps (frames per second, ou quadros por segundo) e
reproduz imagens nítidas e sensacionalmente melhor capturadas, conduzindo o espectador
a uma profundidade maior na sensação do recurso 3D e na forma como isso é
mostrado em tela. Para você, querido leitor, ter uma ideia do que estou falando,
os filmes geralmente são produzidos em películas de 24 fps e só vão receber um
tratamento em 3D, quando solicitado, na pós-produção (onde são aplicadas
digitalmente as camadas para se gerar o efeito). Neste caso, o recurso em 3D é
nativo da própria câmera e isso por si só já torna mais interessante a proposta
e reitera ainda mais o pedido: vá ver em uma boa sala 3D (o recurso já está
sendo conhecido com o nome de 3D+ por aqui) e assista. Vale sim ter a
experiência completa por tudo isso que mencionei aqui. No instagram, o próprio
Smith mostra uma foto de como é a câmera e fala sobre a imersão do recurso. Link aqui!
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Will x Will: quem ganha essa? :) |
Enfim, vale a pena ver o filme? RECOMENDADO! Apesar da narrativa não muito bem explorada, “Projeto Gemini” traduz em suas duas
horas de projeção a chance de rever Will Smith mais novo (e isso também vale a
pena, pois a digitalização ficou muito boa), muita ação e um ótimo recurso
tecnológico moderno. Se curte o ator e gosta de seus filmes, certamente vai se
interessar em assistir esse. Vale o ingresso! ;D
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