sexta-feira, 21 de junho de 2024

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BAD BOYS - ATÉ O FIM (Avaliação 4/5 - Muito bom!)

 Novo longa da franquia mantém a ação e o bom humor sem perder a essência de seus personagens. Vamos a análise!
 ‘Bad Boys’ tem uma história longa nos cinemas. Com seu primeiro filme lançado em 1995, alçou a carreira de Will Simth e de seu parceiro de tela Martin Lawrence a outros patamares. Com uma veia de ‘comédia policial’, as aventuras de
Mike Lowrey (Will) e Marcus Burnett
(Martin) com suas tiradas cômicas e divertidas se tornaram recorrentes na cultura pop. Tanto que o segundo filme foi lançado em 2003 com o mesmo êxito. E após cerca de dezessete anos de pausa, ‘Bad Boys – para sempre’ (2020) introduz novamente a produção para um novo público, mantendo as características que fizeram sucesso a época e culminando em um outro grande trunfo para película. Tanto que temos uma nova entrada dos policiais mais amados das telas. E nesse, a fórmula continua sem desgaste, até porque filmes com essa temática estão bem escassos hoje em dia. Veremos o porquê abaixo da excelente recepção do público a este novo capítulo da saga.

Will e Lawrence: impagáveis.

 Fórmula ainda fresca ao espectador. A década de 80 e 90 do século passado foi permeada de filmes dessa categoria. ‘Máquina mortífera’, ‘Um tira da pesada’, ‘A hora do rush’ são alguns dos nomes de filmes que fizeram muito sucesso naquele período, chegando a ter mais de uma produção alguns deles. E dentro dessa mesma categoria, surge justamente esta franquia da qual vos escrevo. E o que é interessante é a distância de tempo de um longa pra o outro. Além do gênero ter sido deixado um pouco de lado pelas produtoras quando novas tecnologias para efeitos especiais foram lançadas, os filmes dos ‘Bad boys’ tem um espaçamento gigantesco um do outro. E isso é muito positivo para não insistir em uma franquia que dá lucro até sugar o último fio de dinheiro dela. Então, toda vez que uma nova produção é lançada, há sim aquele gosto de novidade que, mesmo tendo vários clichês embutidos, reaviva a memória do espectador para lembrar dos cômicos personagens do passado. E como é um gênero em escassez nesse tempo, é sim a hora ideal de ver mais dessas pérolas que tanto nos divertiram outrora. Sucesso garantido – e as bilheterias da película tem mostrado isso com força.
 Will e Martin ainda carismáticos. Will Smith se tornou um dos atores mais carismáticos ao redor do globo. Isso é inegável (e mesmo com seu destempero durante uma cerimônia do Oscar, parece que isso não mudou a admiração das pessoas em relação a sua pessoa), tanto que a nova entrada da franquia vai muito bem, obrigado (lembrando que essa produção é uma continuação direta do filme anterior). Mas o que caracteriza justamente a graça desse é a dupla Smith e Lawrence. Com uma química em tela invejável, conseguem arrancar risos e cenas de tensão e ação da forma mais fluida possível. É como amigos que decidem fazer um vídeo juntos e viraliza entende? É assim que se tem noção do quão a dupla é importante para toda a trama do longa. Ainda mais agora que eles estão mais velhos e encaram certas doses de ‘problemas da idade avançada’, o que torna tudo ainda mais engraçado e divertido. Mesclar seus dilemas pessoais com momentos de maior impacto na trama deixa tudo mais leve, bem na dose que a película já busca fazer há décadas. Ponto muito positivo esse.
 Um destaque especial. Em uma das cenas – lá pela metade para o fim do segundo ato – o ator Dennis Mcdonald - que interpreta ‘Reggie’, genro de ‘Marcus’ (Martin) - protagoniza uma das cenas de ação mais legais de todo o longa. E não que todas as cenas não sejam boas, pelo contrário. Todavia, tanto a coreografia quanto o lado cômico reverberando durante e lá no final do filme, fazem dessa uma das cenas mais divertidas dessa produção. Will e Martin não teriam escolha melhor para a condução dessa cena em específico. Não vou dar ‘spoilers’ aqui, mas tenho certeza que ela vai soar tão legal para os queridos leitores quanto soou para mim.

Dennis Mcdonald (Reggie): guardem esse rosto.

 Enfim, vale a pena ver o filme? MUITO RECOMENDADO! “Bad Boys – até o fim” revive gênero deixado de lado pela indústria que ainda diverte e rende boas risadas. Nada de temas filosóficos ou pensamento sobre a vida (muito embora eles tratem com certa comicidade a questão da idade avançada e seus efeitos no que tange os cuidados médicos e com o corpo. Todavia é algo bem sutil e de forma mais hilária do que substancial), o que vale aqui são os momentos de diversão pipoca desses personagens ícones da cultura pop. Will e Martin ainda tem gás para muitas outras produções como essa. Vale muito assistir. Vale demais o ingresso!

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