sábado, 23 de março de 2024

Filmes

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DUNA - PARTE DOIS (Avaliação 5/5 - Excelente!)

 Segunda parte do épico de Dennis Villeneuve consegue superar o primeiro e trazer ainda mais consistência a narrativa. Vamos a análise!
 O diretor desse longa é muito conhecido por ser bastante autoral em suas obras. Uma de suas veias artísticas mais marcantes é como ele usa a fotografia em seus filmes de forma sublime, dando um ar superior à produção e gerando momentos realmente belíssimos em tela. Esse cuidado com os detalhes o torna um dos grandes do nosso tempo, pois seu minimalismo aliado aos recursos que o cinema oferece nos propõe trabalhos tão incríveis como esse. "Duna" é o exemplo de seu esforço homérico em traduzir um livro de várias camadas e enorme em uma produção fina, ímpar e que extrai o melhor que os livros têm a oferecer. Cada questão abordada no longa, sejam elas políticas, sociais ou religiosas, são um deleite para todos os fãs da obra literária e para os que não a conhecem tão bem. Destrincharemos abaixo alguns pontos relevantes da segunda parte desta memorável produção.

Chalamet e Zendaya: excelentes.

 Elenco estelar muito bem direcionado. Desde o primeiro filme, o elenco de "Duna" impressiona não só por ser bem escalado, mas por cada um ter seu tempo de tela bem colocado em diálogos que são relevantes para toda a trama. Uns com mais, outros com menos, mas nenhum deles deixa de brilhar. E isso só é possível quando há liberdade criativa e tempo de filme para se trabalhar. Ambos os filmes tem mais de duas horas e meia de duração e esse fator soma positivamente para se ter um escopo muito bem desenvolvido. Sempre falo isso: o corte final da película pode até ficar com bastante tempo, mas que seja assim para que o filme e seus personagens sejam bem explorados em tela. E "Duna - parte dois" faz isso muito bem também.
 Atreides versus Harkonnen. Ponto central de todo o longa, o conflito entre as duas famílias se afunila e vai se tornando cada vez mais feroz e voraz na busca pelo poder. Uma poderosa especiaria chamada 'mélange' é a base que mais sustenta esse conflito. Como não há acordos entre as famílias sobre a extração desse, uma guerra se trava entre eles, culminando em várias reviravoltas ao longo e descobertas extremamente relevantes para a trama. E o que chama a atenção nesse roteiro e no que trata o livro é o quanto desde que o mundo é mundo as disputas por terras, poder e a religiosidade em torno disso são tão comuns quanto a trama do filme e dos livros. Temos recentes casos envolvendo disputas - como é por exemplo EUA e China em tensão por conta de Taiwan; pesquise sobre e verás várias semelhanças aqui. O que quero dizer é que uma das obras de ficção mais relevantes do nosso tempo aborda realidades que vivemos no mundo real. Portanto, nada de novo no 'front'. Somos esmagadoramente envolvidos por situações tão semelhantes quanto as que o autor do livro se debruçou para escrever. Ficção e realidade se entrelaçam por aqui da forma mais ímpar possível. Não há como negar.

Elenco de altíssimo nível.

 Visuais deslumbrantes e caprichados. Outra coisa que impressiona neste (no primeiro também) é a qualidade do CGI. Não somente as locações das quais foram gravadas as cenas (em uma matéria vi dizendo que onde eles gravaram o deserto toda a equipe e atores acordavam cedo e só podiam gravar das 5 às 7 da manhã, devido o lugar esquentar demais durante o dia), que são efeitos práticos, mas toda a parte em computação gráfica é soberba, lindíssima e ricamente detalhada. Realmente zero defeitos para o trabalho artístico não só do diretor, mas para a equipe de efeitos especiais. Como eu disse lá no primeiro parágrafo, Villeneuve ainda tem por traço artístico a fotografia ímpar de seus filmes. Some tudo isso e teremos um deleite visual dos mais icônicos da atualidade.
 Enfim, vale a pena ver o filme? RECOMENDADÍSSIMO! "Duna - parte dois" é riquíssimo em elenco, história e personagens - e ainda conta com a trilha sonora do magnífico Hans Zimmer. O diretor Dennis Villeneuve conseguiu extrair 'leite' de pedra para compilar de forma tão satisfatória as informações mais relevantes do livro de Frank Hebert. Realmente um trabalho impecável para ser visto e revisto por muitos anos. Vale demais o ingresso!

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quinta-feira, 14 de março de 2024

Bíblia

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REFLEXÃO BÍBLICA

 "Eu vim para que tenham vida, e a tenham em abundância" João 10.10b
 Breve explanação sobre o porquê temos o dever de levar as 'boas novas' para outrem. Se gostar, por favor compartilhe este vídeo, curta, comente e se inscreva. Deus te abençoe!


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sábado, 9 de março de 2024

Filmes

O MENINO E A GARÇA vídeo com 'spoilers' e teorias aqui: Games, Bibles, Movies & cia

O MENINO E A GARÇA (Avaliação 5/5 - Excelente!)

 Novo longa animado dos estúdios Ghibli mantém o alto padrão de animes da empresa. Vamos a análise!
 Baseado no livro Genzaburo Yoshino de 1937, o longa conta a história de 'Mahito Maki', um jovem que vive no Japão de 1943, durante a guerra do pacífico. E uma das características mais marcantes do diretor Hayao Miyazaki é com certeza a subjetividade de seus filmes. Por se tratar de uma animação, a liberdade criativa que ele tem é usada a todo vapor para suas produções. Pense em clássicos como "A viagem de Chihiro" ou "Meu amigo Totoro" e vai enxergar o quanto Miyazaki trabalha bem nesse tema. Todavia esse novo longa ele vai bem além da subjetividade, beirando o surrealismo em algumas cenas e mesclando real com imaginário de forma brilhante. O primeiro ato do longa é totalmente palpável e mostra a história de 'Mahito' e suas nuances. Já do segundo e até a metade do terceiro ato temos uma mescla poderosa de imaginação, concepções de mundo e ideias que só a arte desse estúdio poderia conceber. E vou destrinchar abaixo de forma objetiva tudo o que impressiona no que diz respeito a parte técnica do filme.

O fofo protagonista.

 Traços animados deslumbrantes. Um ponto que difere esse estúdio dos outros é o fato dele não ter prazo para terminar uma obra. Enquanto as ideias surgirem, eles vão trabalhando de forma bem compassada até sair o produto que eles desejam. Para se ter uma ideia, cada minuto desenhado desse levou cerca de um mês para ser produzido. Isso mostra o cuidado em fazer algo com muita excelência sem pressão de investidores nem acionistas querendo dinheiro a curto prazo. E o resultado é um trabalho tão fino e elegante que, além da fluidez dos quadros de animação, algumas cenas parecem verdadeiras aquarelas pintadas a mão, demonstrando também o quão bela é a fotografia do filme. Não é de hoje que a empresa adotou essa abordagem. Mas que ela faz uma enorme diferença na qualidade de seus produtos, certamente faz.
 Subjetividade e surrealismo. Muito embora o primeiro ato mostre muito bem o drama vivido pelo protagonista, é na fôrma do imaginário que ele reproduz as mais belas paisagens. Na interação com o que não é real, 'Mahito' faz descobertas interessantíssimas sobre as composições do mundo onde ele se encontra. Não quero dar 'spoilers' aqui, querido leitor. No entanto, não vá querendo de primeira entender o que o personagem principal está vivendo. Existe realmente um imaginário do diretor tão fértil que a obra pode possuir mais de uma possibilidade de explicação ou interpretação. E isso é o que torna os estúdios Ghibli um dos mais conceituados, respeitados e premiados do nosso tempo. Prender-se aos detalhes para muito depois 'ruminar' em várias hipóteses é realmente uma tarefa divertida e produtiva. Sim, você vai achar tudo bem esquisito e desconexo, caro leitor, mas posso te garantir que essa 'viagem' pelo mundo de 'Mahito' vai valer muito a pena. Até porque existe uma forte jornada emocional por trás de toda a trama. Mas ela se esconde em pequenos detalhes no longa. Algumas em forma de imagem, outras em forma de diálogo. Deixo o leitor a cargo de fazer suas próprias descobertas ao longo.

A subjetividade é o cerne desse diretor.

 Enfim, vale a pena ver o filme? "RECOMENDADÍSSIMO"! "O menino e a Garça" é a prova mais poderosa sobre até onde a imaginação pode chegar. Muitas das obras desse diretor são automaticamente clássicos atemporais, quer por sua arte em 2D, quer por seus significados misteriosos ou sua forte veia subjetiva e surrealista. Uma obra que traduz a arte como ponto central da narrativa e não se preocupa muito em se explicar. É muito mais contemplativa e menos heróica. Mas funciona extremamente bem dentro do contexto do que Miyazaki quer nos passar. Vale demais o ingresso!

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quarta-feira, 6 de março de 2024

Bíblia

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REFLEXÃO BÍBLICA 

 'Basta cada dia seu mal' Mateus 6.34b
 Uma breve explanação sobre o porquê não devemos nos 'comparar' a ninguém nas redes sociais. Se gostar, por favor compartilhe este vídeo, curta, comente e se inscreva. Deus te abençoe!


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