Novo filme do herói aquático da DC consegue ser tão divertido e
bonito quanto o primeiro. Vamos a análise!
Em meio a
especulações e dúvidas sobre um dos personagens mais subestimados
da 'Liga da Justiça', o diretor James Wan em 2018 conseguiu um feito
que é para poucos: revitalizar o protagonista, dar a ele um
'status' muito mais atualizado (que já havia se iniciado com o diretor Zack Snyder) e crendo que seu lugar cativo no
panteão da 'Liga' poderia ser amplamente restaurado. Confiante em
seu discurso e seu trabalho, o primeiro filme solo 'Aquaman' fez
belamente seu dever de casa com conceitos visuais belíssimos, um
fundo do mar deslumbrante e uma história sobre honra e reinado muito
bem escrita. Faturou um bilhão de dólares nas bilheterias e foi um
dos maiores sucessos daquele ano. Repetir o feito em um segundo filme
não seria tarefa nada fácil. Estamos em um momento pós pandemia,
onde os 'streamings' dominam e o desgaste do cinema de super-heróis
é evidente. Mas felizmente a dupla James Wan e Jason Momoa são
eficazes o suficiente para não só manter a qualidade do filme, como
para nos trazer de volta a versão mais criativa em termos de mudança
de um personagem até hoje. O segundo filme não supera o primeiro,
mas faz muito bem seu papel em manter o mesmo nível de beleza
visual, carisma e roteiro bem fechadinho. Vamos trabalhar melhor
essas nuances nos parágrafos abaixo.
![]() |
'Aquaman' e 'Baby Aquaman': ótimos! |
![]() |
Vilão 'Arraia Negra': arco de vingança. |
Visual continua deslumbrante. Wan nos trouxe o reino de Atlântida no
primeiro filme com visual estonteante e CGI's que beiram a perfeição.
Tudo plasticamente muito belo e rico em cada detalhe, em cada cena e
em cada personagem. Pois bem, o fator visual se repete com a mesma
beleza nesse. O diretor repete com muita competência sua visão para o
segundo longa e nos entrega novamente um fundo do mar magnífico e
bem elaborado. Sendo que ainda acho um diferencial nesse bem
colocado: outros 'lugares' são 'virtualmente' visitados dentro dos
oceanos e isso enriquece ainda mais seu vislumbre. Wan não poupou
criatividade - nem dinheiro (rs) - para a construção dos seus
cenários para a película. Tudo é grandioso e soberbamente lindo no
fundo do mar criado pelo diretor. Isso prova o quanto James Wan é versátil
e extremamente talentoso nesses quesitos.
Efeitos 3D positivos
e pontuais. Interessante que sempre quando falo aqui sobre o uso ou
não dos óculos 3D para uma experiência mais imersiva, nas últimas
tentativas minha satisfação como entusiasta da tecnologia não foi
completa. Curiosamente dessa vez eu recomendo bastante o efeito,
queridos leitores, ainda mais se assistirem em uma boa sala com o
recurso. São bons e agregam ao belíssimo visual que o filme
entrega. Recomendo o gasto a mais dessa vez!
Enfim, vale a pena
ver o filme? MUITO RECOMENDADO! "Aquaman 2 - O Reino Perdido" tem visual lindo, tem positivamente Jason Momoa interpretando pela
última vez sua visão diferenciada do protagonista e tem um desfecho
coerente com o fim do DCEU para o personagem. São pontos que
realmente não falham e se tornam diversão real e significativa
para os fãs do 'Aquaman' e da DC. Vale sua ida. Vale muito o
ingresso!
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