quarta-feira, 27 de julho de 2022

Bíblia

 REFLEXÃO BÍBLICA

 "Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão ao Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem." João 4.23
 Adorar a Deus é algo que tem uma profundidade espiritual muito intensa. É a demonstração mais acentuada que pode produzir-se em seu interior. A expressão de um 'verdadeiro adorador' começa dentro de você, nas suas mais sinceras intenções com o Pai. O louvor, a oferta, suas palavras tanto em oração quanto em momentos de exaltação a Deus são expressões da adoração. Mas elas só fazem sentido para o Pai quando Ele realmente vê provada sinceridade dentro dos corações. As expressões 'em espírito' e 'em verdade' remetem, respectivamente, uma a conexão do nosso espírito com o Espírito de Deus na profundidade de nossa alma e a outra ao fato de eu e você querermos andar na verdade das Escrituras e honestidade para com os homens nessa terra. A primeira nos liga ao Céu. A segunda, nos faz manifestar o Céu na Terra. Ei querido, para você de fato querer ser um verdadeiro adorador, como diz o texto em apreço, você precisa conhecer Àquele que te criou. Precisa ter experiências com Ele que aumentem sua fé e te façam crer que Ele é o Caminho, a Verdade e a Vida. Precisa ser sincero, humilde. Precisa mergulhar na busca incessante da oração e do conhecimento do maior livro já criado: as Sagradas Escrituras. Nela você encontrará todas as características de um verdadeiro adorador, além de enlevo espiritual e descanso para a alma. E não. Não estou falando de religiosidade. Estou falando de um forte desejo de intimidade com o maior e melhor amigo que você pode ter: Jesus Cristo! Pense nisso com carinho. E a canção que complementa nossa mensagem de hoje é a belíssima "Alda Célia - Verdadeiro adorador". Medite nessa preciosa mensagem, ouça essa linda canção e seja abençoado em nome de Jesus!


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quinta-feira, 14 de julho de 2022

Filmes

THOR - AMOR E TROVÃO (Avaliação 2,5/5 - Bom!)


 Com um roteiro raso e mal escrito, nova produção da Marvel não soube aproveitar seu próprio potencial. Vamos a análise!
 O quarto filme da franquia Thor, dirigido novamente por Taika Waititi, faz um certo exercício de trazer a memória tudo o que o herói já viveu até aqui. No entanto a forma que o filme vai dialogar com o público sobre todos esses eventos – incluindo o que acontece durante a trama desse – não corresponde com todo o peso dramático que a película poderia oferecer. A narrativa apresentada até a metade do segundo ato não produz contextualização adequada e as falas se perdem em um estilo canastrão que não condiz com a realidade de alguns personagens do longa. Personagens esse que inclusive não foram desenvolvidos de forma mais aprofundada para que seus arcos dramáticos pudessem ser realmente relevantes e bem expostos. Mesmo assim, há alguns pontos positivos que seguramente merecem atenção e demonstrarei isso em detalhes melhores abaixo.
Gostei da Natalie Portman no papel.

 Uma das questões que particularmente me incomodam em diversos filmes é a forma como o corte final é levado para as telas. Por se tratar de uma produção que primeiramente vai para os cinemas, muitas versões e revisões são feitas até se chegar ao tempo adequado para a exibição em tela. E em vários casos muito material que havia sido gravado simplesmente se perde por não fazer parte do produto final. E isso acontece aqui mais uma vez (já havia sucedido também em ‘Doutor Estranho no Multiverso da Loucura’ com um longa muito corrido também) por simplificar demais a origem do vilão e suas motivações. Embora em certo ponto do filme ele tenha um ar ameaçador, você não ‘compra’ tanto a ideia do antagonista como, por exemplo, foi o caso do Thanos em ‘Guerra Infinita’ e ‘Ultimato’. O roteiro não cria a empatia necessária para produzir o poderoso vilão que ele realmente é nos quadrinhos, mesmo sendo o Christian Bale um ótimo ator e entregando tudo o que ele sabe fazer e pode com o que ele tem em mãos. Isso até enaltece sua atuação, pois realmente o roteiro não ajuda muito a construir sua trajetória mais densa de vilania. Ponto para o ator nesse quesito.
 Outra arco que fica bem aquém do esperado é o da ‘Jane Foster’ de Natalie Portman. Dona de uma talento ímpar, a atriz também se entrega ao papel e faz o melhor de si, incluindo o fato de eu ter amado de verdade ver ela como a versão feminina do Thor. Mas em mais uma mancada do roteiro em priorizar por muito tempo diálogos bobos e sem contexto, sua construção é prejudicada por não dar a devida atenção a tudo o que a personagem poderia viver. Diálogos mal elaborados produzem perda do foco narrativo e não trazem peso ao que de fato deveria ser dentro da trama. E isso desconstrói um pouco a experiência vivida pela personagem. E como já citei, Natalie está ótima no papel. Os diálogos é que não estão, pois o filme só vai abrir mão desse aspecto um tanto quanto infantil da metade do segundo ato em diante, perdendo uma preciosa oportunidade de manejar melhor cada peça que foi estabelecida no filme. ‘Zeus’, interpretado pelo ator Russel Crowe e o próprio ‘Thor’ de Hemsworth acabam entrando nessa situação, com ‘Zeus’ não movimentando em absolutamente nada a trama, ficando um tanto perdido e deslocado na história. Uma pena.


Christian Bale: ótimo ator, roteiro ruim.

 Mas nem tudo são críticas negativas. Além das atuações ótimas de Bale e Natalie, algo que realmente me impressionou foram os visuais incríveis de cada cenário pelos quais nossos heróis passam. Os efeitos são lindos e muito bem elaborados, chegando ao ponto de ter uma nível de cores e detalhamento muito alto. As equipes de pós-produção e efeitos visuais fizeram um bom trabalho de arte dentro dos acertados conceitos de cada lugar estabelecido pela produção. Eu realmente parabenizo todos pelo cuidado aos detalhes e pela bela forma em como tudo foi montado no filme.
 Na oportunidade de assistir ao filme em 3D, mais uma vez expresso que os efeitos são mínimos e não agregam muito a experiência no geral. Há uma coisa aqui e ali, mas só valerá se você realmente gostar de ver os filmes assim, como é o meu caso. De outra forma, dispense pois não fará tanta falta assim. E isso é algo que me incomoda bastante em dizer, pois sempre curti a tecnologia, e a indústria tem faltado com o compromisso de fazer algo mais acertado e relevante nas produções em geral.
 Enfim, vale a pena ver o filme? RECOMENDADO! Mesmo com um roteiro bastante inconsistente e falas bobas, “Thor – Amor e Trovão” só faz com muitas ressalvas o seu ‘dever de casa’ em dar continuidade no universo Marvel, mas sem aquela profundidade tão apreciada em alguns de seus filmes. Com destaques mais uma vez para Christian Bale e Natalie Portman, o filme em si fica bem aquém do que se pode esperar do UCM. Se curtes o personagem e gosta das histórias Marvel, talvez ele seja bom, querido leitor. Deve valer seu ingresso e pipoca. 

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sábado, 9 de julho de 2022

Filmes

MINIONS 2 - A ORIGEM DE GRU (Avaliação 4/5 - Muito bom!)


 Novo longa da franquia derivada de ‘Meu malvado favorito’ é divertido, criativo e vai agradar em cheio a todas as idades. Vamos a análise!
 Os personagens ‘Minions’ caíram no gosto do imaginário popular desde sua aparição no primeiro filme da franquia principal lançado em 2010. Donos de uma linguagem muito peculiar e muito atrapalhados, conquistaram uma legião de fãs ao redor do globo a ponto de, em 2015, garantir uma produção derivada estrelando os próprios como protagonistas. E esse longa fez tanto sucesso (faturou mais de um bilhão de dólares em bilheteria a época) que chegou a hora de conferir a merecida sequência, agora contando juntamente com a origem do maior protagonista da franquia, que é o Gru, enquanto ele ainda era uma criança. E se existe uma coisa que eu curto demais em animações é a liberdade criativa que os produtores tem de poder fazer do absurdo algo cômico sem ter exatamente de achar uma lógica cirúrgica para isso. Apenas basta que tudo faça sentido no contexto e que não se torne deveras confuso o entendimento. E eis aqui talvez o segredo do sucesso dessa franquia. É simples, ‘nonsense’ em certas ocasiões e muito cativante como um todo em seus personagens e histórias. Falarei um pouco mais sobre o longa em específico abaixo.
Mini Gru com os Minions.

 Em ‘Minions 2’, vamos acompanhar os adoráveis seres amarelos comedores de bananas em seu início de carreira com seu novo chefe. Só que um incidente vai fazer com que eles tenham de se arriscar para colocar todas as coisas em ordem – como sempre (rs). E o que chama a atenção no desenvolvimento da trama é justamente a forma como Gru criança é trabalhado. Aqui mostra um pouco mais da vivência dele com sua mãe e como ele era tratado. Psicologicamente falando, todas as nossas ações na vida adulta são normalmente o somatório de tudo o que vivemos até chegarmos lá. Os exemplos, a forma de tratamento dos pais, as pessoas que nos inspiram, isto é, tudo isso envolve a formação de uma determinada personalidade. E vemos justamente na família disfuncional de Gru as motivações que o levaram a ter aspirações tão equivocadas na vida. E esses dissabores atuam na mente e projetam as nuances que vão determinar nossa escala de valores futuramente. E não que as pessoas em algum momento, com a devida ajuda ou circunstância, não possam mudar. No caso do protagonista aqui (que é de certa forma um coadjuvante nesse), o doce sabor de conhecer três menininhas adoráveis (visto no primeiro longa), o fez transformar sua realidade e perceber que a vida era muito mais do que um conjunto de frustrações e dores. Ele conseguiu liberar dentro de si o real significado de amar e ser amado. E isso o fez enxergar tudo diferente daí pra frente, como vemos em suas mudanças e evoluções nos filmes seguintes da franquia principal. Bem interessante isso. ^^
 Sempre achei o fato desses personagens, como disse no primeiro parágrafo, terem uma linguagem própria, cada uma ter seu nome e a ideia de que o Gru consegue entende-los algo muito divertido e cômico ao mesmo tempo. Isso cria situações na trama das quais o que mais vale pro espectador é a sua imaginação. E para os roteiristas acrescenta muito pois pode se elaborar inúmeras cenas hilárias dentro desse escopo. E é o que geralmente eles fazem e implementam isso muito bem. Cada nova animação, como no caso desta, possibilita mergulhar na inventividade para construir vertentes das mais insanas e ‘nonsense’ possíveis. Eles cantam, consertam coisas, inventam, tocam instrumentos, aprontam todas e é justamente esse o ponto de contato que fazem dos Minions para mim, no caso, serem tão queridos. Esse humor bobo, juntos de outras características já citadas aqui, funciona muito bem com eles e criam muita empatia com o espectador de um modo geral. É como se fosse a representação mais pura e engraçada daquele lado criança que existe meio que escondido dentro de todos nós. E mesmo isso parecendo até um tanto quanto subjetivo e até deveras sutil, é inegável a forma contagiante com a qual eles trazem isso pro público. Soma-se ainda o fato que a produção em quase nenhum momento desanda e praticamente não perde o ritmo, temos aí uma fórmula de sucesso que certamente perdurar-se-á por muitos e muitos anos.

Eles são engraçados e fofos!

 Enfim, vale a pena ver o filme? MUITO RECOMENDADO! “Minions 2 – a origem de Gru” traz todos esses personagens queridos de volta em um longa funcional e que vai acertar em cheio todas as faixas etárias. Com a dublagem excepcional desde o primeiro filme da franquia principal do queridíssimo Leandro Hassum (aqui no Brasil), fazendo um trabalho realmente de excelência (pois ele já alterou a voz para fazer o Gru adulto, o irmão do Gru no terceiro filme e agora o Gru criança), o longa é sim mais um grande acerto dentro desse ‘spin-off’ e ainda, ao meu ver, consegue superar o original de 2015. Se procura boas risadas e muita confusão, pode ir que a diversão é garantida. Vale muito o ingresso!

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sábado, 2 de julho de 2022

Filmes

TUDO EM TODO LUGAR AO MESMO TEMPO (Avaliação 2/5 - Regular!)


 Filme com premissa interessante se perde em um roteiro que não convence em seu fim. Vamos a análise!
 Nem sempre uma ideia que é replicada funciona da forma que a gente espera e do jeito que foi apresentado para nós. É o caso de ‘Tudo em todo lugar ao mesmo tempo’. Trazer o conceito de multiverso, que está em alta hoje, para as telas é deveras uma atitude ousada da parte de vários diretores. Porém a forma como esse conceito foi mostrado nos trailers para este filme soou como um belo chamariz para o público – eu inclusive –, mas a derradeira proposta que o longa oferece nas suas cerca de duas horas de duração não foi condizente com o que fora ofertado (ao menos para mim dentro da visão que eu havia estabelecido para a produção), mesmo que em alguns aspectos técnicos ele tenha sido muito bom. Vejamos alguns porquês disso logo abaixo.
 Uma das razões pelas quais abracei inicialmente a película foi justamente o fato dele trazer uma história de uma grande batalha multiversal na qual a protagonista iria ter de lidar com todas as versões de si mesma dentro de um contexto de ameaça a todo esse sistema elaborado para o longa. E até certo ponto o filme destacava isso com uma certa propriedade – e sim, eu esperava algo realmente no estilo Marvel, só que melhorado –, no entanto da metade do segundo ato em diante o longa começa a perder a identidade de sua proposta para dar lugar a situações extremamente ‘nonsense’ – algumas delas até bem chulas, eu diria – e terminar de uma forma sem graça e melancólica. Todo o esboço de expectativa para assistir a algo realmente ainda mais fantasioso, por assim dizer, foi quebrado por não relevar sua forma apresentada em várias de suas prévias. Uma pena, pois eu tinha em mente algo no estilo ‘O tigre e o dragão’, filme dos anos 2000 que inclusive é estrelado pela mesma atriz chinesa Michelle Yeoh.

Atuações convincentes ao menos.

 Contudo posso mencionar aqui alguns aspectos em que o filme é assertivo, como por exemplo o seu elenco. Falar sobre multiverso sem destacar boas atuações é no mínimo desonesto. Até porque as várias camadas de personagens que se desdobram entre os múltiplos universos precisa ser interpretada e reinventada diversas vezes, e isso demanda certo esforço adicional para tal. E nesse ponto nomes como a própria Michelle Yeoh, Jamie Lee Curtis e James Hong conseguiram transportar isso muito bem para a tela. Ter de criar e recriar diversos personagens em diversas possibilidades diferentes e com personalidades diferentes garante sim o mérito pela boa forma com que isso foi mostrado pelos atores. E como são inúmeras possibilidades entregues, creio que há sim mérito nesse quesito.
 Outro ponto que entrega algo interessante diz respeito a montagem e edição do longa. Ele traz tantas camadas dos mesmos personagens que seria bem trabalhoso expor isso sem que se tornasse extremamente confuso e inconsistente. Todavia o trabalho de edição nos entrega algo muito competente e funcional. Em certos momentos há tanta informação na tela que seria facilmente intangível se não fosse bem montado. E o caos mental que isso provoca no espectador é suavizado pela boa produção nesse quesito. E mesmo que o contexto geral não condissesse com o que eu realmente esperava sobre a produção, fato é que nesse ponto o longa também acerta e produz muito boa qualidade, por assim dizer.
Muito boa edição/montagem.

 Enfim, vale a pena ver o filme? Mesmo que em alguns aspectos técnicos o filme tenha um bom desempenho, “Tudo em todo lugar ao mesmo tempo” erra em mostrar um conceito inicial previamente e acabar declinando um pouco em sua proposta (a que eu imaginei, pelo menos). Tudo o que eu realmente esperava que fosse acontecer por fim não se concretizou e fiquei com aquela sensação de que faltou algo que realmente tornasse o filme um grande épico chinês. E ao meu ver a minha experiência, além de não atendida, foi frustrada em um todo pela alta expectativa que criei sobre a película, mesmo ele tendo ali algumas reflexões e um conflito familiar embutido na trama. Uma pena. No entanto deixo claro aqui que essa é apenas a minha humilde concepção e opinião sobre. E ele realmente não funcionou como deveria para mim.

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