TOP GUN: MAVERICK (Avaliação 4,5/5 - Excelente!)
Com um roteiro simples e funcional e uma
qualidade técnica impecável, novo longa da franquia “Top Gun” acerta em cheio na
nostalgia. Vamos a análise!
Atualmente Tom Cruise tem se tornado
cada vez mais sinônimo de sucesso. A longeva franquia ‘Missão: Impossível’ está
aí há anos para provar o que falo. Tom é um ator extremamente competente e
versátil, tendo como um costume seu muito peculiar realizar todas as cenas - principalmente as de ação -, de seus filmes
por ele mesmo. Sim, nada de dublês nem de truques de montagem. E é certamente
esse o seu grande diferencial e o que o faz ser tão bem quisto por todos.
Enquanto uns só atuam em poucas cenas de um filme, ele transcende essa máxima mostrando
suas qualidades e habilidades em tela. E esse novo filme da franquia vem ainda
mais corroborar todo esse sucesso e reconhecimento. Vejamos o porquê abaixo.
A começar pela qualidade técnica do longa, o mesmo apresenta uma fotografia exuberante com cenas de aviação e combate aéreo reais (isso mesmo, em nenhuma das partes do filme há telas verdes, azuis ou coisa desse tipo; todos os aviões do longa são verdadeiros e Tom e os demais estão em pleno ar mesmo). O acerto das belíssimas locações alinhado ao enquadramento de câmera e uma montagem digna dos melhores filmes de Hollywood tornam esse um trabalho de arte memorável. E não só isso: mais uma vez repito que o fato de todo o trabalho que tiveram de certamente pedir permissão a marinha americana para usar vários de seus caças no filme e tudo ser feito da forma mais fidedigna possível aos reais treinamentos e combates de guerra já transpira aí um frescor a todos os filmes dessa indústria que só priorizam efeitos especiais e ambientes de estúdio. Locações reais são custosas para as empresas – e muitas das vezes o tempo das gravações apontam um valor que essas não querem gastar –, porém elas revelam um charme ímpar a película quando utilizadas da maneira correta. E nesse filme, além de toda a aura dos anos oitenta do século passado estarem presentes no contexto com força (e já vamos falar sobre isso), o nível de realismo das cenas ultrapassa um novo nível, bem acima dos principais filmes de hoje. Espetacular!
A ideia de escrever um roteiro simples, direto e coeso também colaborou e muito para fornecer todo o ar de nostalgia ao longa. Desde sua bem elaborada trilha sonora – com diversas canções daquele tempo – até sua estrutura narrativa envolvente que passeia e permeia todo aquele período está lá e foi revisitada com sucesso. Nada de tramas engenhosas e nem reviravoltas mirabolantes. O foco aqui não é um evento apoteótico de proporções colossais. Diferentemente disso, o que torna esse filme épico é a sua simplicidade. E nem um personagem central antagonista a produção fez questão de mostrar. A maior proposta aqui é transitar por todo aquele ambiente nostálgico dos anos oitenta sem ser piegas e mantendo ritos e tradições que funcionavam prazerosamente bem outrora, além de produzirem um verdadeiro show de acrobacias priorizando os voos, as manobras (algumas até arriscadas) e belos aviões de caça cheios de tecnologia. E sim, meu caro leitor, toda essa naturalidade que o filme entrega é o fator chave responsável para todo o seu sucesso.
Como já citei lá no início, Tom é um ator muito competente. Se entrega muito em seus papéis e nesse ele também o faz com maestria. E não só ele. Todo o elenco de apoio também se revela coerente e muito bem afinado com a proposta oitentista do longa. Inclusive foram treinados pelo próprio ator, que é piloto licenciado na vida real, para elaborarem todas as cenas da forma mais intensa e relevante possível. Além de dar mais profundidade, trouxe um entrosamento do elenco que culmina em uma ótima química entre eles. Todos os astros que fazem parte da elite americana da aviação no filme só foram selecionados caso realmente quisessem voar de verdade. E isso trouxe comprometimento e a sensação boa ao espectador de que tudo ali foi produzido com qualidade não só técnica, mas nas atuações também, com uma destaque maior para Milles Teller, que vive um importante personagem na trama. Menções honrosas a Jennifer Connelly, que dá vida a uma personagem que foi só citada no filme anterior e ao ator Val Kilmer, que retorna com seu personagem em um momento extremamente emocionante, principalmente pelo fato do ator estar debilitado devido a um câncer na garganta. Muito bom!
Enfim, vale a pena ver o filme? RECOMENDADÍSSIMO! “Top Gun: Maverick” é uma revisitação nostálgica e maravilhosa dos anos oitenta com ares de tecnologia e modernidade, porém sem perder a essência da obra original. Um elenco entrosado, cenas de ação magnificas e Tom Cruise abrilhantando anda mais o seu trabalho do passado. Uma obra memorável que vale ser vista em telas bem grandes para todos os fãs dos filmes daquele tempo. Vale demais o ingresso!
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Cruise no auge dos seus 60 anos em pleno voo! |
A começar pela qualidade técnica do longa, o mesmo apresenta uma fotografia exuberante com cenas de aviação e combate aéreo reais (isso mesmo, em nenhuma das partes do filme há telas verdes, azuis ou coisa desse tipo; todos os aviões do longa são verdadeiros e Tom e os demais estão em pleno ar mesmo). O acerto das belíssimas locações alinhado ao enquadramento de câmera e uma montagem digna dos melhores filmes de Hollywood tornam esse um trabalho de arte memorável. E não só isso: mais uma vez repito que o fato de todo o trabalho que tiveram de certamente pedir permissão a marinha americana para usar vários de seus caças no filme e tudo ser feito da forma mais fidedigna possível aos reais treinamentos e combates de guerra já transpira aí um frescor a todos os filmes dessa indústria que só priorizam efeitos especiais e ambientes de estúdio. Locações reais são custosas para as empresas – e muitas das vezes o tempo das gravações apontam um valor que essas não querem gastar –, porém elas revelam um charme ímpar a película quando utilizadas da maneira correta. E nesse filme, além de toda a aura dos anos oitenta do século passado estarem presentes no contexto com força (e já vamos falar sobre isso), o nível de realismo das cenas ultrapassa um novo nível, bem acima dos principais filmes de hoje. Espetacular!
A ideia de escrever um roteiro simples, direto e coeso também colaborou e muito para fornecer todo o ar de nostalgia ao longa. Desde sua bem elaborada trilha sonora – com diversas canções daquele tempo – até sua estrutura narrativa envolvente que passeia e permeia todo aquele período está lá e foi revisitada com sucesso. Nada de tramas engenhosas e nem reviravoltas mirabolantes. O foco aqui não é um evento apoteótico de proporções colossais. Diferentemente disso, o que torna esse filme épico é a sua simplicidade. E nem um personagem central antagonista a produção fez questão de mostrar. A maior proposta aqui é transitar por todo aquele ambiente nostálgico dos anos oitenta sem ser piegas e mantendo ritos e tradições que funcionavam prazerosamente bem outrora, além de produzirem um verdadeiro show de acrobacias priorizando os voos, as manobras (algumas até arriscadas) e belos aviões de caça cheios de tecnologia. E sim, meu caro leitor, toda essa naturalidade que o filme entrega é o fator chave responsável para todo o seu sucesso.
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Cruise e alguns dos jovens pilotos. |
Como já citei lá no início, Tom é um ator muito competente. Se entrega muito em seus papéis e nesse ele também o faz com maestria. E não só ele. Todo o elenco de apoio também se revela coerente e muito bem afinado com a proposta oitentista do longa. Inclusive foram treinados pelo próprio ator, que é piloto licenciado na vida real, para elaborarem todas as cenas da forma mais intensa e relevante possível. Além de dar mais profundidade, trouxe um entrosamento do elenco que culmina em uma ótima química entre eles. Todos os astros que fazem parte da elite americana da aviação no filme só foram selecionados caso realmente quisessem voar de verdade. E isso trouxe comprometimento e a sensação boa ao espectador de que tudo ali foi produzido com qualidade não só técnica, mas nas atuações também, com uma destaque maior para Milles Teller, que vive um importante personagem na trama. Menções honrosas a Jennifer Connelly, que dá vida a uma personagem que foi só citada no filme anterior e ao ator Val Kilmer, que retorna com seu personagem em um momento extremamente emocionante, principalmente pelo fato do ator estar debilitado devido a um câncer na garganta. Muito bom!
Enfim, vale a pena ver o filme? RECOMENDADÍSSIMO! “Top Gun: Maverick” é uma revisitação nostálgica e maravilhosa dos anos oitenta com ares de tecnologia e modernidade, porém sem perder a essência da obra original. Um elenco entrosado, cenas de ação magnificas e Tom Cruise abrilhantando anda mais o seu trabalho do passado. Uma obra memorável que vale ser vista em telas bem grandes para todos os fãs dos filmes daquele tempo. Vale demais o ingresso!
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