HOMEM-ARANHA: SEM VOLTA PARA CASA (Avaliação 5/5 - Excelente!)
Novo longa do teioso confirma mais uma vez que
boas ideias e nostalgia funcionam muito bem e agregam muito a narrativa, quando
bem executada. Vamos a análise! ^^
Lá se vão alguns anos desde que Peter
Parker deu as caras no universo da Marvel através da interpretação de Tom
Holland. De lá pra cá, algumas coisas realmente mudaram nesse universo e é
nítido ver o amadurecimento tanto do ator quanto do personagem demonstrado em
tela ao longo do tempo. Tom chegou ao UCM com um misto de alegria e
desconfiança, porém acabou ganhando a atenção do público e conquistando seu
lugar e espaço nesse universo. E agora com a chegada desse terceiro filme da
trilogia ele confirma não só sua boa atuação, como também nos traz uma das
melhores experiências em termos tanto de narrativa quanto de nostalgia
relacionadas ao personagem ‘Homem-Aranha’. Vejamos o porquê abaixo.
Desde que o conceito de múltiplos universos foi oficialmente implantado
nas séries da Marvel (Loki e WandaVision começaram a trabalhar esse conceito),
a Marvel tem procurado expandir essa ideia – que é bem recorrente nos
quadrinhos – para as telas. E tanto o roteiro quanto a estrutura narrativa para
se contar uma história dessas devem ter o mínimo de coesão e coerência para
dar sentido a tantos personagens pipocando e aparecendo repentinamente na
principal linha do tempo do UCM. Mas, para sorte e alegria dos fãs e
entusiastas, tanto o formato quanto a execução desse conceito – ao menos nesse
longa do Aranha – deu tão certo que, mesmo que talvez tenha acontecido uma
falha ou outra, no âmbito geral a história discorre de forma tão fluida e
natural que se revela muito pertinente e eficaz para o que se é mostrado em
tela. E a forma como foram trazidos tantos personagens icônicos se fez de
maneira muito funcional e incrivelmente acertada. Mesmo sendo uma proposta de
difícil execução, tanto roteiristas quanto produtores e direção alcançaram o
ponto correto para inserção de tudo o que foi visto no filme. Realmente
congratulo a todos os envolvidos nesse processo tão trabalhoso.
E não só congratulando toda a equipe de produção e direção, bons roteiros também carecem de bons atores para que tal execução ocorra satisfatoriamente. E há um claro amadurecimento tanto dos personagens quanto dos atores nesta nova empreitada narrativa. Nitidamente Tom Holland (Peter), Zendaya (MJ) e Jacob Batalon (Ned) estão bem confortáveis em seus papéis e todos se entregam muito bem nesse. Alfred Molina (Dr. Octopus), Jamie Foxx (Electro) e Willen Dafoe (Duende Verde) também mostram intimidade com seus personagens e muita qualidade na atuação. E as demais incríveis surpresas – que não quero dar ‘spoilers’ aqui para quem ainda não assistiu – são um verdadeiro deleite e um show a parte literalmente. As cenas do terceiro ato são uma grande ode a todos os fãs que tanto esperavam por um momento igual aquele. Nada em muito tempo irá superar aquele inimaginável e glorioso desfecho. Mais uma vez estão todos – equipe, dublês e atores – de parabéns mesmo.
A enxurrada da ‘fan service’ e ‘easter-eggs’ durante todo o filme também complementam a bem elaborada narrativa, juntamente com a direção de fotografia que traduz brilhantemente todo o contexto das cenas e enriquece muito o contexto narrativo, com ótimas tomadas e muitos ‘takes’ bem posicionados e porque não dizer, emblemáticos também. Até porque as camadas dramáticas são bem aprofundadas pela ótima montagem de cenas. E sim, existe todo um contexto dramático também muito bem produzido para elevar ainda mais a motivação de cada personagem, explorando ainda melhor suas qualidades e fragilidades. Muito bom!
Os efeitos 3D – fui assistir o longa me utilizando do recurso – são razoáveis e agregam não muito a experiência como um todo. Deixo a critério de você, querido leitor, a escolha. Se é algo que te agrade – como me agrada muito ver em 3D – pode te satisfazer. Porém, para aqueles que já não optam tanto por isso, pode ser um tanto dispensável mesmo.
Enfim vale a pena vero filme? RECOMENDADÍSSIMO! “Homem-Aranha: Sem volta para casa” é uma verdadeira carta de amor aos fãs do aracnídeo e celebra com maestria os 20 anos do primeiro filme do Aranha nos cinemas. Tanto Sony quanto Marvel estão em festa com essa parceria e a resposta positiva das bilheterias comprova isso. É uma gigantesca celebração que reúne o novo e a nostalgia em um único filme de forma majestosa e, porque não dizer, impecável também. Afirmo sem medo de errar que é um filme obrigatório para quem curte o gênero de super-heróis. Vale demais o ingresso!
Tom Holland e Zendaya: ótima química! |
E não só congratulando toda a equipe de produção e direção, bons roteiros também carecem de bons atores para que tal execução ocorra satisfatoriamente. E há um claro amadurecimento tanto dos personagens quanto dos atores nesta nova empreitada narrativa. Nitidamente Tom Holland (Peter), Zendaya (MJ) e Jacob Batalon (Ned) estão bem confortáveis em seus papéis e todos se entregam muito bem nesse. Alfred Molina (Dr. Octopus), Jamie Foxx (Electro) e Willen Dafoe (Duende Verde) também mostram intimidade com seus personagens e muita qualidade na atuação. E as demais incríveis surpresas – que não quero dar ‘spoilers’ aqui para quem ainda não assistiu – são um verdadeiro deleite e um show a parte literalmente. As cenas do terceiro ato são uma grande ode a todos os fãs que tanto esperavam por um momento igual aquele. Nada em muito tempo irá superar aquele inimaginável e glorioso desfecho. Mais uma vez estão todos – equipe, dublês e atores – de parabéns mesmo.
Vilões icônicos e surpresas ainda mais excelentes! |
A enxurrada da ‘fan service’ e ‘easter-eggs’ durante todo o filme também complementam a bem elaborada narrativa, juntamente com a direção de fotografia que traduz brilhantemente todo o contexto das cenas e enriquece muito o contexto narrativo, com ótimas tomadas e muitos ‘takes’ bem posicionados e porque não dizer, emblemáticos também. Até porque as camadas dramáticas são bem aprofundadas pela ótima montagem de cenas. E sim, existe todo um contexto dramático também muito bem produzido para elevar ainda mais a motivação de cada personagem, explorando ainda melhor suas qualidades e fragilidades. Muito bom!
Os efeitos 3D – fui assistir o longa me utilizando do recurso – são razoáveis e agregam não muito a experiência como um todo. Deixo a critério de você, querido leitor, a escolha. Se é algo que te agrade – como me agrada muito ver em 3D – pode te satisfazer. Porém, para aqueles que já não optam tanto por isso, pode ser um tanto dispensável mesmo.
Enfim vale a pena vero filme? RECOMENDADÍSSIMO! “Homem-Aranha: Sem volta para casa” é uma verdadeira carta de amor aos fãs do aracnídeo e celebra com maestria os 20 anos do primeiro filme do Aranha nos cinemas. Tanto Sony quanto Marvel estão em festa com essa parceria e a resposta positiva das bilheterias comprova isso. É uma gigantesca celebração que reúne o novo e a nostalgia em um único filme de forma majestosa e, porque não dizer, impecável também. Afirmo sem medo de errar que é um filme obrigatório para quem curte o gênero de super-heróis. Vale demais o ingresso!
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