sexta-feira, 31 de dezembro de 2021

Bíblia

REFLEXÃO BÍBLICA

"Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua grande misericórdia, nos regenerou para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos" 1Pedro 1.3
 Deus é bom. Isso é inegável para quem já provou do Seu terno amor. Sua grande graça e misericórdia nos deu o privilégio de estarmos mais perto dEle através do Seu Filho Amado, que nos deu uma nova esperança acerca do futuro. Cristo nos concedeu uma 'viva esperança' quando ressuscitou dentre os mortos para estar para sempre ao lado do Pai. E a todos àqueles que creem em Seu nome, além de ter dado poder de ser chamado filho de Deus, outorgou-lhes também o direito a vida eterna. Mas alcançar esse presente concedido por Deus requer esforços. "O Reino dos Céus é tomado pela força", diz um outro texto bíblico. E não é força bruta. Não é nesse sentido. É no sentido de praticarmos a Palavra, termos uma vida sincera com Deus de oração, jejum, leitura da Bíblia e principalmente, saber que nada nós escondemos dEle. Que tudo está bem latente aos Seus olhos e que precisamos todos os dias fazer uma análise interior para saber o que nosso Senhor precisa nos perdoar e/ou retirar de nós. Ei querido, faça um exame hoje de si mesmo, pois Cristo está as portas e Ele espera de mim e de você atitudes verdadeiras para com Ele. Um outro texto bíblico que corrobora com essa afirmação diz "examine-se, pois, o homem a si mesmo". Ele não morreu naquela Cruz em vão. Ele morreu para que encontrássemos vida e vida com abundância nEle. E a canção que complementa nossa mensagem de hoje é a lindíssima "Preciosa graça - Sophia Vitória". Reflita sobre essa Palavra, ouça essa lindíssima canção e seja abençoado em nome de Jesus!


sábado, 25 de dezembro de 2021

Filmes

HOMEM-ARANHA: SEM VOLTA PARA CASA (Avaliação 5/5 - Excelente!)


 Novo longa do teioso confirma mais uma vez que boas ideias e nostalgia funcionam muito bem e agregam muito a narrativa, quando bem executada. Vamos a análise! ^^
 Lá se vão alguns anos desde que Peter Parker deu as caras no universo da Marvel através da interpretação de Tom Holland. De lá pra cá, algumas coisas realmente mudaram nesse universo e é nítido ver o amadurecimento tanto do ator quanto do personagem demonstrado em tela ao longo do tempo. Tom chegou ao UCM com um misto de alegria e desconfiança, porém acabou ganhando a atenção do público e conquistando seu lugar e espaço nesse universo. E agora com a chegada desse terceiro filme da trilogia ele confirma não só sua boa atuação, como também nos traz uma das melhores experiências em termos tanto de narrativa quanto de nostalgia relacionadas ao personagem ‘Homem-Aranha’. Vejamos o porquê abaixo.
 Desde que o conceito de  múltiplos universos foi oficialmente implantado nas séries da Marvel (Loki e WandaVision começaram a trabalhar esse conceito), a Marvel tem procurado expandir essa ideia – que é bem recorrente nos quadrinhos – para as telas. E tanto o roteiro quanto a estrutura narrativa para se contar uma história dessas devem ter o mínimo de coesão e coerência para dar sentido a tantos personagens pipocando e aparecendo repentinamente na principal linha do tempo do UCM. Mas, para sorte e alegria dos fãs e entusiastas, tanto o formato quanto a execução desse conceito – ao menos nesse longa do Aranha – deu tão certo que, mesmo que talvez tenha acontecido uma falha ou outra, no âmbito geral a história discorre de forma tão fluida e natural que se revela muito pertinente e eficaz para o que se é mostrado em tela. E a forma como foram trazidos tantos personagens icônicos se fez de maneira muito funcional e incrivelmente acertada. Mesmo sendo uma proposta de difícil execução, tanto roteiristas quanto produtores e direção alcançaram o ponto correto para inserção de tudo o que foi visto no filme. Realmente congratulo a todos os envolvidos nesse processo tão trabalhoso.
Tom Holland e Zendaya: ótima química!

 E não só congratulando toda a equipe de produção e direção, bons roteiros também carecem de bons atores para que tal execução ocorra satisfatoriamente. E há um claro amadurecimento tanto dos personagens quanto dos atores nesta nova empreitada narrativa. Nitidamente Tom Holland (Peter), Zendaya (MJ) e Jacob Batalon (Ned) estão bem confortáveis em seus papéis e todos se entregam muito bem nesse. Alfred Molina (Dr. Octopus), Jamie Foxx (Electro) e Willen Dafoe (Duende Verde) também mostram intimidade com seus personagens e muita qualidade na atuação. E as demais incríveis surpresas – que não quero dar ‘spoilers’ aqui para quem ainda não assistiu – são um verdadeiro deleite e um show a parte literalmente. As cenas do terceiro ato são uma grande ode a todos os fãs que tanto esperavam por um momento igual aquele. Nada em muito tempo irá superar aquele inimaginável e glorioso desfecho. Mais uma vez estão todos – equipe, dublês e atores – de parabéns mesmo.

Vilões icônicos e surpresas ainda mais excelentes!

 A enxurrada da ‘fan service’ e ‘easter-eggs’ durante todo o filme também complementam a bem elaborada narrativa, juntamente com a direção de fotografia que traduz brilhantemente todo o contexto das cenas e enriquece muito o contexto narrativo, com ótimas tomadas e muitos ‘takes’ bem posicionados e porque não dizer, emblemáticos também. Até porque as camadas dramáticas são bem aprofundadas pela ótima montagem de cenas. E sim, existe todo um contexto dramático também muito bem produzido para elevar ainda mais a motivação de cada personagem, explorando ainda melhor suas qualidades e fragilidades. Muito bom!
 Os efeitos 3D – fui assistir o longa me utilizando do recurso – são razoáveis e agregam não muito a experiência como um todo. Deixo a critério de você, querido leitor, a escolha. Se é algo que te agrade – como me agrada muito ver em 3D – pode te satisfazer. Porém, para aqueles que já não optam tanto por isso, pode ser um tanto dispensável mesmo.
 Enfim vale a pena vero filme? RECOMENDADÍSSIMO! “Homem-Aranha: Sem volta para casa” é uma verdadeira carta de amor aos fãs do aracnídeo e celebra com maestria os 20 anos do primeiro filme do Aranha nos cinemas. Tanto Sony quanto Marvel estão em festa com essa parceria e a resposta positiva das bilheterias comprova isso. É uma gigantesca celebração que reúne o novo e a nostalgia em um único filme de forma majestosa e, porque não dizer, impecável também. Afirmo sem medo de errar que é um filme obrigatório para quem curte o gênero de super-heróis. Vale demais o ingresso!


sábado, 4 de dezembro de 2021

Filmes

GHOSTBUSTERS: MAIS ALÉM (Avaliação 4,5/5 - Excelente!)


 Novo longa da franquia ‘Ghostbusters’ é uma enorme enxurrada de nostalgia, uma gigantesca carta de amor aos fãs e uma doce homenagem de certa forma. Vamos a análise!
 Quem viveu nos anos 80 do século passado teve a oportunidade de contemplar filmes que se tornaram ao longo dos anos grandes clássicos ‘cult’ e até hoje ainda carregam uma legião de fãs ao redor do globo. Esse é o caso dos ‘Caça-Fantasmas’ (nome traduzido por aqui). Os 2 filmes originais de 1984 e 1989 foram tamanho sucesso que renderam games, desenhos, bonecos e tudo mais que uma mídia de sucesso produz após ser bem aceito pelo público. E para época, com recursos tão limitados, a incrível magia do cinema na arte de produzir efeitos com tão pouco, foi o que deu o merecido charme a franquia. E não só isso: os bons roteiros escritos também colaboraram bastante para manter a longevidade e o interesse pelos filmes. E cá estamos nós em 2021 com um longa que é um gigantesco presente não só para cada uma que viveu aquela época, como também para todos aqueles que aprenderam a amar essas histórias. Vejamos o porquê disso abaixo.
Finn, McKenna, Logan: ótimo trio mirim!

 Em primeiro lugar, o longa conta com o roteiro minunciosamente bem escrito, bem coordenado e muito bem executado em tela. Sua eficaz narrativa faz conexão direta com os filmes antigos e produz várias sensações diferentes enquanto assistimos. Até porque o ator Harold Ramis, que interpretou ‘Dr. Egon Spengler’ nos 2 filmes passados, faleceu em 2014. E a história que se desenvolve na trama principal gira em torno da família do ‘Egon’ e traz vários momentos emocionantes ao longo da película. O extremo cuidado na forma como as referências e os personagens foram reinseridos na trama é um grande deleite visual e nostálgico. E muito disso se deve justamente ao fato do roteiro ter sido escrito pelo filho do diretor das obras originais, Jason Reitman (e ele foi o diretor desse novo também), que procurou seguir de forma justa e comedida todo o legado que seu pai havia deixado. E isso não só trouxe um frescor a marca, quanto mexeu de forma muito convincente com o passado glorioso que havia ficado para trás. E adicione a essa mistura um bom elenco e temos sim, um filme digno e a altura que todo esse universo merece.
 A respeito do elenco, temos o trio mirim Finn Wolfhard (Trevor), McKenna Grace (Phoebe) e Logan Kim (Podcast) como núcleo principal da trama e todos são muito carismáticos em tela. Suas interpretações são realmente formidáveis, com destaque para McKenna, reproduzindo os passos do seu avô, tanto na curiosidade pela ciência quanto na timidez – traços que ela consegue passar muito bem para o público com um toque profundo de sensibilidade e muita fofura. Logan traz em seu personagem alívio cômico que se torna amigo da protagonista e é ao mesmo tempo caricato e muito convincente. Finn busca se encontrar em meio a adolescência de seu personagem no filme e o faz muito bem também. Já no elenco adulto, temos Carrie Conn interpretando ‘Callie’, filha do ‘Dr. Egon’ e Paul Rudd, como ‘Mr. Grooberson’. Ambos também funcionam bem na trama e tem grande função no decorrer da história, além de sim, conseguirem uma boa química juntos. Fora as maravilhosas surpresas que foram extremamente bem colocadas e fecham com chave de ouro toda a ótima nostalgia que o filme carrega.


Paul Rudd e Carrie Coon: Boa química.

 Os efeitos especiais são um outro ponto muito positivo no filme. Não só pela qualidade técnica e visual que a tecnologia de hoje reproduz, mas também por usar esse recurso para ambientar personagens e cenas icônicas dos longas anteriores, além de abusar de forma brilhante da belíssima fotografia. É como eu disse anteriormente: junta-se o frescor do novo com o que foi relevante outrora e cria-se uma ambientação muito prazerosa de se ver. Até nisso o trabalho foi muito bem elaborado e extremamente bem pensado para o longa.
 Enfim, vale a pena ver o filme? RECOMENDADÍSSIMO! “Ghostbusters: Mais além” não só consegue reviver a franquia de forma esplêndida, como também traz para as novas gerações um belíssimo legado dessas histórias e personagens que tanto encantaram uma geração inteira de pessoas. Consegue mexer com o coração dos mais velhos ao mesmo tempo que cria um ótimo conteúdo para os mais jovens hoje. É uma mistura que deu muito certo ao meu ver e vale demais a sua ida no cinema para prestigiar esse ótimo trabalho. Vale demais o ingresso!