segunda-feira, 30 de março de 2020

Reflexão bíblica

 "Examinai tudo. Retende o bem" 1Tessalonicenses 5.21
 Em mais um dos aconselhamentos do Apóstolo Paulo aos de Tessalônica, em virtude de sua ausência, o servo de Deus atenta na sua palavra vinda do céu para uma questão que deveria observada por todos os irmãos dali. 'Examinai tudo' expõe de maneira clara e objetiva que os servos deveriam ser cautelosos em tudo aquilo que viam e ouviam. Como homens e mulheres espirituais, entende-se que precisavam discernir em Deus o que recebiam. E tudo o que fosse bom, tudo que fosse louvável a Deus, fosse retido para o bem. Ei querido, assim somos nós nos dia de hoje. O aconselhamento de Paulo há tantos séculos atrás sendo perfeitamente trazido para a atualidade. Não se desespere, por exemplo, com notícias caóticas. Pelo contrário, resguarde-se. Guarde seu coração de adoecer por medo ou pânico. Se as notícias te põem ansioso, não as veja. Se alguma coisa te faz desvirtuar de Deus, não dê olhos nem ouvidos aquilo. Assim como os Tessalônios, aprenda a filtrar as coisas para que elas não vos desviem do foco. Paulo é enfático nessas curtas admoestações. E sequencialmente podemos entender o segredo do que vem a ser 'reter o bem'. 'Orai sem cessar' fará com que mantenhas a conexão com o Pai. 'Não extingais o Espírito' será o resultado das suas orações, mantendo a chama acesa do Espírito Santo em sua vida. E com essas armas saberás examinar para saber o que é de Deus e o que não é, para reteres o que é bom. Use as armas de Deus nesse tempo meu querido! Sejamos sóbrios, comedidos e ponderados, não deixando que palavras de caos venham nos torturar. Fique firme em tudo aquilo que Deus te falou. E a canção que complementa nossa mensagem de hoje é a belíssima "Minha essência - Cassiane". Que você possa refletir nessa mensagem, meditar nela e ser abençoado em nome de Jesus!

segunda-feira, 23 de março de 2020

Reflexão bíblica

 "Não extingais o Espírito" 1Tessalonicenses 5.19
 Focando no texto referente a carta de Paulo aos de Tessalônica mais uma vez, o servo de Deus continua enviando diversos conselhos aos irmãos, para que sejam guardados em Deus naquele tempo mesmo na ausência de Paulo. E quando ele afirma 'não extingais', ele está revelando aquele povo que o propósito da oração incessante era justamente para que o Espírito Santo permanece com sua chama acessa nos corações de cada servo local. Mesmo o homem de Deus não estando ali de corpo presente, os irmãos tessalonicenses tinham o dever de manter o Espírito Santo em suas vidas. Ei meu querido, nesse tempo de muitas portas fechadas, dificuldades e problemas, não podemos esquecer que somos templo do Espírito Santo aqui nesta Terra. Não devemos, em hipótese alguma, nos deixar abalar ou amedrontar por intempéries dessa vida, culminando em nossa morte espiritual. Leia a Bíblia, jejue em seu lar, faça cultos domésticos, ore em casa ou suba o monte caso tenha oportunidade, mas não deixe sua vida espiritual esfriar. É importante nesse momento, mesmo que não estejamos de corpo presente no templo, estarmos aquecidos e revigorados pela chama do Espírito Santo em nossas vidas. Que Deus te sustenha nesse tempo difícil e não percamos a comunhão com Deus e a fé em Cristo de que tudo vai passar. Se encha de Deus nesse tempo! E a canção que complementa nossa mensagem de hoje é a lindíssima "Incendeia o Brasil - Alda Célia". Que você possa meditar nessa Palavra, se encher do Espírito através desse louvor e ser abençoado em nome de Jesus!



sexta-feira, 20 de março de 2020

Reflexão bíblica

 "Orai sem cessar" 1Tessalonicenses 5.17
 A primeira carta enviada a igreja em Tessalônica pelo Apóstolo Paulo contém diversos conselhos, palavras de esperança e fé em meio a uma igreja na qual ele, segundo estudos bíblicos, não teve o tempo necessário para se manter ali até que o povo se firmasse na doutrina cristã, sendo forçado pela perseguição que sofreu a sair prematuramente do local. Porém vendo que os servos alcançados daquele lugar perseveravam, mesmo com o pouco tempo de sua instrução, se propôs a enviar este escrito desejando ampliar o conhecimento da fé em Jesus Cristo que produziu naquelas pessoas. E dentre as inúmeras orientações e conselhos, vos destaco este que compreende muito bem o momento em que estamos vivendo. Ele simplifica em um simples texto o que devemos ter como meta e dedicação: a oração. E ele não nos diz por quanto tempo devemos orar. 'Sem cessar' é a clara demonstração de que todo tempo é tempo de falar com Deus. Então, meu querido, em tempos de crise, ore. Em tempos de choro, ore. Em tempos de vitória, ore. Em tempos de bonança, ore. Seja íntimo do Pai através da oração, porque o texto elucida que a oração feita sem parar traz benefícios. 'A oração de um justo pode muito em seus efeitos', diz um outro texto. Portanto meu irmão, crie o hábito da oração em sua vida, pois o nosso clamor pode mudar qualquer situação apresentada através da nossa fé. E assim como o povo fiel a Deus de Tessalônica, seja perseverante em meio a essa crise e em meio a todas as palavras contrárias que vem para colocar medo e insegurança, pois seguro estamos na presença do Eterno quando oramos. Fique firme, pois esse é mais um vento que vai passar em nome do Senhor Jesus. Medite nessa Palavra, reflita como anda sua conduta de oração e seja abençoado por ela em nome de Jesus!

terça-feira, 17 de março de 2020

Filmes

DOIS IRMÃOS - UMA JORNADA FANTÁSTICA (Avaliação 3/5 - Bom!)

Poster bacana! ^^

 Nova animação da Pixar tem bons momentos, diverte, mas não traz aquele sentimento forte de afeição aos personagens. Vamos a análise!
 Sabe aquelas animações que grudam no inconsciente coletivo e se tornam incríveis e quase que instantaneamente épicas? Posso citar várias aqui só da Disney: ‘Toy Story’, ‘Frozen’, ‘O Rei Leão’ e por aí vai. O que todas essa tem em comum? Personagens realmente marcantes e todo um contexto narrativo que envolve o público de tal forma a ficarem marcados na mente. E mesmo que ‘Dois irmãos’ crie certos laços de identificação com o público, eles não foram suficientes para sustentar a permanência de seus protagonistas na mente das pessoas. E porque eu vejo dessa forma? Explico o por quê.
A família 'Lightfoot' é fofa! ^^

 A Pixar tem excelência em animação. Roteiros, trama, modelagens, direção de arte, tudo em suas histórias são ‘um nível acima’ até das demais concorrentes (mesmo com outras animações sendo ótimas também). Isso é um fato. Então tudo o que se espera é um mínimo dessa mesma qualidade. Só que o roteiro desse filme em específico não consegue (ao meu ver, cada um tem a sua opinião) a liga necessária para personagens realmente fortes e icônicos. Mesmo o protagonista ‘Ian Lightfoot’ tendo certa graciosidade, ele não consegue manter essa essência durante todo o tempo. O núcleo da família ‘Lightfoot’ é até interessante e tem um contexto familiar comovente, mas os coadjuvantes não produzem tanto impacto no protagonismo dos principais e nem fazem a trama ser mais relevante no que tange ao entorno dos objetivos traçados pelos tais, o que em certos momentos faz a narrativa esfriar um pouco. E esse é um dos pontos dos quais ele não se torna tão marcante: a narrativa não cria elementos de fato empolgantes e não se propõe em nenhum momento a isso. Parece que a força do objetivo a ser alcançado não se torna tão grandioso quanto ele realmente é. E as escolhas para o desfecho poderiam ser mais emotivas e profundas. Acho que foi isso. Aprofundar mais as relações dos protagonistas e criar mecanismos para que essas relações (que eram muito fortes e mesmo assim comoveram dentro do que foi mostrado) pudessem ter sido melhor exploradas. Foi assim na saga ‘Toy Story’ e em ‘O Rei Leão’. Eu não poderia esperar menos que isso (acho que consegui passar esse entendimento de fato).
 Tudo que diz respeito as escolhas criativas também não construíram elementos, situações e personagens que pudessem ser bem absorvidos pelo consciente. Confesso que, além da família ‘Lightfoot’ (que tem um visual fofo), alguns outros personagens me causaram estranhamento a princípio, o que dificultou meu subconsciente a se agradar deles. Você acostuma, mas eles não se tornam relevantes de fato. Pouquíssimos tem o carisma que deveriam. Isso decerto atrapalha a experiência, pois sempre se espera que coadjuvantes brilhem e sejam atraentes ao público em geral (vide o sensacional ‘Olaf’, de ‘Frozen’). Mas aqui infelizmente eles não conseguem fazer bem esse papel. O que é uma pena. Como disse, sempre espero ‘um nível acima’ da Disney. Mas, não foi esse o caso.
A trama se desenrola a partir desse momento. ;)

 E justamente o que marca na trama, como disse já anteriormente e para estabelecer o lado positivo de tudo, são as relações familiares entre os protagonistas mesmo, que são belas e tocantes. Elas produzem de certa forma o que o entorno deveria. Mas todo o lado bom dessa animação fica por conta deles, e são eles que produzem os melhores momentos como um todo. As partes, por exemplo, onde ‘Ian’ começa a aprender as mágicas necessárias para chegar ao objetivo de trazer o pai de volta e as relações interpessoais entre os irmãos são muito boas. Produzem cativantes e porque não, cômicas cenas. O irmão mais velho de ‘Ian’, que sempre creu que todos aqueles jogos e livros que possuía eram reais (dentro do contexto do filme) também protagoniza boas cenas. ^^
 O 3D dessa vez não possui relevância tão intensa que chegue e ser super valorizado por aqui. Esperava mais desse recurso, que sempre acrescenta muito a experiência quando bem trabalhado. Dessa vez, querido leitor, fica de fato a seu critério a escolha. Não agrega de forma satisfatória dessa vez infelizmente.
 Enfim, vale a pena ver o filme? RECOMENDADO! Apesar de todas essas críticas (e uma polêmica que já gerou muito incômodo mundo a fora), “Dois irmãos – uma jornada fantástica” ainda é um bom e divertido entretenimento. Não é das mais grandiosas animações do estúdio. Não mesmo. Mas entrega um material em que se vê o selo da Disney presente nele. Vale o ingresso!

terça-feira, 10 de março de 2020

Filmes

O HOMEM INVISÍVEL (Avaliação 4,5/5 - Excelente!)


 Thriller de suspense com terror psicológico põe um delicado tema em proporções gigantescas em tela. Vamos a análise! ^^
 Os filmes de terror mudaram. E ao meu ver mudaram pra melhor. Ao invés de ficarem expondo o mesmo tema batido de outros filmes do gênero mais tradicionais, Hollywood está reinventando fórmulas interessantes antes pouco exploradas para chamar a atenção de um público diferenciado para tal. ‘Corra’, ‘Nós’, ‘Um lugar silencioso’ são bons exemplos de que um novo escopo está se formando no horizonte. Ao invés da já saturada e batida pegada sobrenatural, está se apostando em outras vertentes do que pode ser considerado terror. Vertentes que não só criam ‘monstros’, mas filmes para se pensar. E esse caso aqui prova bem isso.
 ‘O homem invisível’ (reimaginação do clássico de 1933 para a atualidade) já começa por abordar um tema extremamente delicado e contemporâneo, que são as inquietações de um relacionamento abusivo. Porém sua abordagem, direção e produção cria camadas tão profundas quanto surreais. Mesmo após a insana e forçada separação, Cecilia (Elisabeth Moss) ainda continua a ser perseguida pelo passado do ex. Só que a forma dessa perseguição passa a ser aterrorizante e agoniante ao mesmo tempo, pois cria ao invés das camadas do terror tradicional, um terror psicológico incômodo e perturbador. Se por um lado o filme produz momentos intensos da ação de um sociopata doentio que vive em função do seu dinheiro e do seu ego voraz, por outro vemos os níveis dessa sociopatia em uma criação fantasiosa do mesmo para aterrorizar a vida da personagem principal. A aura exagerada em que se transcorre a narrativa deixa um rastro de reflexão e medo a respeito de até onde pode se chegar uma alma doentia. E é de fato esse exagero que faz a trama toda andar.
Elisabeth: impecável! ;)

 Elisabeth Moss protagoniza momentos dignos de Oscar em sua atuação. Consegue passar todo o pavor e genuíno desespero pela inusitada e incontrolada situação. Cada passo, cada susto, cada movimento é extremamente bem protagonizado pela atriz. Confesso que não me espantaria uma indicação dela a ‘Melhor atriz’, pois sua condução, competência e sensações são passadas ao espectador com maestria. Você sente de verdade a sua dor e a sua angústia é elevada até o âmago da alma pelo entorno do desconhecido. Simplesmente brilhante! ;)
 Oliver Jackson-Cohen, que faz o papel do ex de Cecilia (Elisabeth Moss), corrobora com a minha afirmação do parágrafo anterior e antagoniza momentos de intenso horror. Consegue ser frio, calculista, sádico e assustador. Sua atuação e entrega é em mesmo nível primorosa e intensa. Entrega tudo o que um verdadeiro sociopata é capaz de fazer com suas vítimas. Carrega seu personagem de insensibilidade, insensatez e um bocado de falta de senso. E obtém um excelente resultado em tela também! :)
Oliver Jackson-Cohen surpreende também!

 Os tons cinzentos, obscurecidos da paleta de cores mesmo quando o filme se passa de dia e a trilha sonora inquietante e subversiva cooperam em conjunto com toda a atmosfera do longa. É impossível negar que tanto a ambientação estrutural quanto a sonora elevam o clima de tensão a outros patamares e reverberam no público os mais variados instintos. A fotografia bem posta é mais um ponto a favor do bem escrito roteiro, pois em cada ângulo de câmera o terror é reproduzido mesmo antes de completar a cena, ajudando a dar ainda mais imersão a trama. Show! ^^
 Mesmo com toda essa interessante premissa, porém, há alguns pontos que ficaram sem resposta, como o porquê dele ter essa fixação toda por ela em específico (tanto que há o questionamento da própria protagonista, quando ela diz: ‘porque eu?’). O roteiro não reproduz, mesmo que por ‘flashbacks’, o tempo do relacionamento e essa parte entrou meio que no grau especulativo da coisa. Há outros poucos pequenos pontos também vagos, porém esses se expostos podem gerar ‘spoilers’ da película. Deixarei para você, leitor, talvez perceber também e questionar. Mas mesmo assim não retira os méritos louváveis do longa. ;)
 Enfim, vale a pena ver o filme? RECOMENDADÍSSIMO! O aspecto fantasioso e exagerado de “O homem invisível” ao abordar um assunto tão recorrente, delicado e atual faz desse filme uma verdadeira obra da sétima arte. A forma da discussão do tema foi conduzida de maneira fascinante pelo diretor Leigh Whannell. Um filme que tanto diverte quanto faz parar para pensar. Vale demais o ingresso! ;D