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Ótimo cartaz nacional! ^^ |
Novo filme do universo estendido da DC tem boa performance por conta
de seu bom roteiro e das atrizes. Vamos a análise! ^^
Antes de qualquer pergunta: sim, o universo estendido da DC ainda existe! Decerto que agora de forma bem sutil, sem muitos alardes, só se utilizando de detalhes para observar o comportamento do público e ver como as ideias se comportam daqui pra frente. Embora não pareça, ‘Mulher Maravilha’, ‘Aquaman’ e ‘Shazam’ fazem parte desse universo ainda! Sutis detalhes desses três filmes demonstram isso. Em ‘Mulher Maravilha’, mesmo o longa se localizando no passado, ele faz ligação ao presente no final, mostrando alguma conexão com a ‘Liga da Justiça’. Em ‘Aquaman’, ‘Mera’ (Amber Heard) cita que ‘Arthur Curry’ (Jason Momoa) ‘derrotou o Lobo da Estepe’, fazendo um pequeno elo também. E em Shazam, há várias referências da Liga e a aparição no final do próprio Superman. Ou seja, a DC tá meio que ‘comendo pelas beiradas’ nessa. E dessa vez se utilizou de uma personagem que, apesar de muito divulgada, não ocupa a nata dos personagens DC, mas tem sido trabalhada para se popularizar e ganhou notoriedade ainda maior com a ótima personificação de Margot Robbie em ‘Esquadrão Suicida’. E justamente por essa caracterização elogiada pela crítica (mesmo o filme não sendo lá essas coisas) foi que ela ganhou a oportunidade de se ter seu próprio filme solo. ;)
E o que se esperar desse tipo de conteúdo? Fato número um: todo o filme se passa sob a perspectiva da personagem ‘Arlequina’. Então, se todo o roteiro gira em torno dela, é justo que cenários, figurinos e a própria Gothan sejam demonstradas sob seu olhar. Sabemos que Gothan City é uma cidade sombria, escura e obscura, onde o crime domina. Mas se analisarmos a personagem transloucada e de aparência extravagante de Margot, veremos que certas paletas coloridas no filme são justamente para consentir com o comportamento excêntrico da personagem. Isso ao meu ver é meio que óbvio. E ajuda também a movimentar a narrativa não só de sua história, mas das outras personagens também, que por sinal são muito bem introduzidas no filme. O roteiro brinca por vezes com os atos voltando no tempo e posicionando o comportamento, a ação e as motivações de cada uma das heroínas apresentadas, fazendo uma deliciosa mixagem bem ao estilo do primeiro filme do ‘Deadpool’. E isso funciona satisfatoriamente para o longa (flerta muito bem com a personalidade da protagonista), deixando-o mais conciso e até certo ponto, mais leve (embora ele seja por aqui classificação 16 anos e tenha cenas que o fazem ser para essa faixa etária).
Fato número dois: o empenho descomunal de todas as atrizes envolvidas no projeto, somadas as boas coreografias das cenas de luta e ação, e mais o fato de a protagonista ter sido bem retratada na trama, não faz, no meu ponto de vista, o longa ter aspectos feministas. Percebe o comprometimento de todas com o projeto e a dedicação de cada uma ao papel que lhe fora incumbido. É notório e impossível negar isso. Como já disse anteriormente, todas foram muito bem apresentadas e bem inseridas no contexto do filme. Até os motivos pelos quais elas tem de se juntar ficam extremamente claros e verossímeis. Você consegue aceitar que no fim, suas motivações se encontram na mesma direção. E você meio que ‘compra’ isso. Jurnee Smollett-Bell (Canário Negro), Mary Elizabeth Winstead (Caçadora), Rosie Perez (Renee Montoya) e Ella Jay Basco (Cassandra Cain) protagonizam ótimos momentos e boas interpretações ao longo, incluindo a poderosa demonstração dos poderes da Canário. E mesmo que as Aves de Rapina não estejam na sua formação original dos quadrinhos, elas se esforçam (e o roteiro também) bastante para produzir de forma coerente a formação que o cinema apresentou.
Falar das atrizes mulheres e não falar dos atores seria também um grande equívoco da minha parte. Ewan McGregor (Máscara Negra) e Chris Messina (Victor Zsasz) protagonizam vilania de primeira linha. São ardilosos, cruéis, impiedosos e violentos. Tornam o estado de Gothan City tradicionalmente sombrio a vista deles. Tanto que no fim de terceiro ato há essa mudança do tom da paleta de cores justamente para que se demonstrasse todo o lado obscuro do vilão. Aliás, isso é algo que me fez gostar na película: ‘Arlequina’ também é uma vilã. Sua característica principal não foi alterada. As circunstâncias é que levaram não só ela mas a todo o restante das meninas aquela determinada situação com ‘Máscara Negra’. Ponto a favor para esse correto contexto no roteiro! ;)
Antes de qualquer pergunta: sim, o universo estendido da DC ainda existe! Decerto que agora de forma bem sutil, sem muitos alardes, só se utilizando de detalhes para observar o comportamento do público e ver como as ideias se comportam daqui pra frente. Embora não pareça, ‘Mulher Maravilha’, ‘Aquaman’ e ‘Shazam’ fazem parte desse universo ainda! Sutis detalhes desses três filmes demonstram isso. Em ‘Mulher Maravilha’, mesmo o longa se localizando no passado, ele faz ligação ao presente no final, mostrando alguma conexão com a ‘Liga da Justiça’. Em ‘Aquaman’, ‘Mera’ (Amber Heard) cita que ‘Arthur Curry’ (Jason Momoa) ‘derrotou o Lobo da Estepe’, fazendo um pequeno elo também. E em Shazam, há várias referências da Liga e a aparição no final do próprio Superman. Ou seja, a DC tá meio que ‘comendo pelas beiradas’ nessa. E dessa vez se utilizou de uma personagem que, apesar de muito divulgada, não ocupa a nata dos personagens DC, mas tem sido trabalhada para se popularizar e ganhou notoriedade ainda maior com a ótima personificação de Margot Robbie em ‘Esquadrão Suicida’. E justamente por essa caracterização elogiada pela crítica (mesmo o filme não sendo lá essas coisas) foi que ela ganhou a oportunidade de se ter seu próprio filme solo. ;)
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As protagonistas... |
E o que se esperar desse tipo de conteúdo? Fato número um: todo o filme se passa sob a perspectiva da personagem ‘Arlequina’. Então, se todo o roteiro gira em torno dela, é justo que cenários, figurinos e a própria Gothan sejam demonstradas sob seu olhar. Sabemos que Gothan City é uma cidade sombria, escura e obscura, onde o crime domina. Mas se analisarmos a personagem transloucada e de aparência extravagante de Margot, veremos que certas paletas coloridas no filme são justamente para consentir com o comportamento excêntrico da personagem. Isso ao meu ver é meio que óbvio. E ajuda também a movimentar a narrativa não só de sua história, mas das outras personagens também, que por sinal são muito bem introduzidas no filme. O roteiro brinca por vezes com os atos voltando no tempo e posicionando o comportamento, a ação e as motivações de cada uma das heroínas apresentadas, fazendo uma deliciosa mixagem bem ao estilo do primeiro filme do ‘Deadpool’. E isso funciona satisfatoriamente para o longa (flerta muito bem com a personalidade da protagonista), deixando-o mais conciso e até certo ponto, mais leve (embora ele seja por aqui classificação 16 anos e tenha cenas que o fazem ser para essa faixa etária).
Fato número dois: o empenho descomunal de todas as atrizes envolvidas no projeto, somadas as boas coreografias das cenas de luta e ação, e mais o fato de a protagonista ter sido bem retratada na trama, não faz, no meu ponto de vista, o longa ter aspectos feministas. Percebe o comprometimento de todas com o projeto e a dedicação de cada uma ao papel que lhe fora incumbido. É notório e impossível negar isso. Como já disse anteriormente, todas foram muito bem apresentadas e bem inseridas no contexto do filme. Até os motivos pelos quais elas tem de se juntar ficam extremamente claros e verossímeis. Você consegue aceitar que no fim, suas motivações se encontram na mesma direção. E você meio que ‘compra’ isso. Jurnee Smollett-Bell (Canário Negro), Mary Elizabeth Winstead (Caçadora), Rosie Perez (Renee Montoya) e Ella Jay Basco (Cassandra Cain) protagonizam ótimos momentos e boas interpretações ao longo, incluindo a poderosa demonstração dos poderes da Canário. E mesmo que as Aves de Rapina não estejam na sua formação original dos quadrinhos, elas se esforçam (e o roteiro também) bastante para produzir de forma coerente a formação que o cinema apresentou.
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...e os antagonistas! :) |
Falar das atrizes mulheres e não falar dos atores seria também um grande equívoco da minha parte. Ewan McGregor (Máscara Negra) e Chris Messina (Victor Zsasz) protagonizam vilania de primeira linha. São ardilosos, cruéis, impiedosos e violentos. Tornam o estado de Gothan City tradicionalmente sombrio a vista deles. Tanto que no fim de terceiro ato há essa mudança do tom da paleta de cores justamente para que se demonstrasse todo o lado obscuro do vilão. Aliás, isso é algo que me fez gostar na película: ‘Arlequina’ também é uma vilã. Sua característica principal não foi alterada. As circunstâncias é que levaram não só ela mas a todo o restante das meninas aquela determinada situação com ‘Máscara Negra’. Ponto a favor para esse correto contexto no roteiro! ;)
Enfim, vale a pena ver o filme? MUITO RECOMENDADO! Margot Robbie
reprisa seu já consagrado papel de Arlequina e, juntamente com
outras atrizes, produz uma boa e divertida película, sob o olhar da
psiquiatra louca. “Aves de Rapina – Arlequina e sua emancipação
fantabulosa” (título inicialmente oficial dado ao projeto, mudado
após o lançamento do filme pela Warner) é uma história bem
contada que se dilui bem nas suas duas horas de projeção. Se
curtes, vale sim o ingresso! ;D
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