Há aquelas pessoas que acreditam (ainda) que o Espírito Santo é 'uma força ou um poder vindo de Deus'. Mas quem conhece a Palavra de Deus sabe que o Espírito Santo é uma pessoa com atributos bem específicos (Ele se alegra, se entristece, sente ciúmes - no sentido de ter zelo por aquele a quem selou). E no texto em apreço vemos o quanto esse zelo, esse cuidado, é notório. Quando expomos nossas fraquezas e sentimentos pra Deus, com sinceridade e verdade (porque sim, todos nós temos falhas) o Espírito de Deus nos ajuda, nos entende e nos compreende até ao ponto de entendermos nossas orações, mesmo quando ela não parece tão eficaz ou tão bem direcionada. As vezes oramos só com lágrimas. Outras vezes oramos e não conseguimos captar o que a nossa própria alma está sentindo. Mas Deus, através do Seu Espírito, sabe. E é aí que vemos o quanto Ele 'intercede por nós com gemidos inexprimíveis'. Ei querido, quem está em Cristo tem um amigo. Mas não é qualquer amigo. Ele se derrama sobre você, chora junto com você, passa sua luta junto com você e não te deixa morrer no caminho. Basta entender e crer que Jesus é Senhor e Salvador da sua vida e crer que o Espírito Santo existe e te ama muito! Pode orar, mesmo sem muitas das vezes ter forças, ou mesmo sem entender, que o Espírito que habita em você leva pra Deus exatamente o que você está pedindo. Ele faz quase que uma 'tradução simultânea' dos seus sentimentos e os entrega ao Pai da forma mais abrangente e amorosa possível. E a canção que complementa nossa mensagem de hoje é 'Minh'alma canta - Elaine Martins'. Reflita nessa mensagem, ouça essa lindíssima canção, receba Cristo no seu coração, tenha um lar espiritual e você irá desfrutar de todo esse amor puro e singelo em sua vida. Que Deus te abençoe em nome de Jesus!
Blog misto com intuito de unir cultura e conhecimentos bíblicos em um só lugar objetivando mostrar que entretenimento faz parte da vida de todos, incluindo cristãos. Se quiser se conectar para agregar ideias, se divertir e compartilhar valores que edificam, sejam muito bem-vindos a este canal! [Twitter/Instagram: CrisGama79] [Telegram: t.me/painelgbm]
sexta-feira, 25 de outubro de 2019
Reflexão bíblica
"Da mesma forma o Espírito nos ajuda em nossa fraqueza, pois não sabemos como orar, mas o próprio Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis" Romanos 8.26
quinta-feira, 17 de outubro de 2019
Filmes
PROJETO GEMINI (Avaliação 3,5/5 - Muito bom!)
Wil Smith por Will Smith. Mais uma vez vemos um personagem que é meio que uma caricatura do próprio ator. E não quero deixar claro aqui se isso é bom ou ruim. Ele tem uma veia cômica natural que o deixa bem a vontade em seus papéis. Espere por uma atuação leve, porém firme e bem conduzida por ele e seu enorme carisma em tela. Benedict Wong também tem seu espaço e forma uma boa dupla com Smith. As piadas são funcionais entre eles e tem boa conexão com a personagem ‘Danny’, interpretada pela atriz Mary Elizabeth Winstead. Em suma, há uma certa empatia com o trio e sem dúvidas é um ponto bem positivo do filme. ;)
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Cartaz nacional bacana! ^^ |
Novo filme protagonizado por Will Smith tem
dose dupla do ator e tecnologia de ponta usada na captura das imagens. Vamos a
análise! ^^
Will Smith tem uma carisma nato.
Protagonizou séries e filmes que marcaram época e eternizaram personagens, como
é o caso de ‘Um maluco no pedaço’, série da década de 90 do século passado em
que ele interpretava um jovem problemático que foi morar na casa dos tios e lá
viveu diversos momentos com essa nova família. Tudo com muito bom humor, é
claro. Bem ao estilo do ator. E hoje, com uma carreira consolidada, pode se
afirmar que seus filmes são sim um chamariz por conta de si próprio. Nesta nova
película, ele é um ex-veterano de guerra que só queria se aposentar, mas foi
para em uma situação nada amigável: ser perseguido e ter de confrontar ninguém menos
do que...ele mesmo! Essa sinopse ajuda a entender um pouco da história, mas não
dá nenhum ‘spoiler’ sobre como o roteiro trabalha isso.
E por falar no roteiro: a dinâmica que
envolve o personagem de Smith – ou os personagens – até tenta criar uma
narrativa que poderia ser mais interessante do ponto de vista de até onde vai a
ganância do homem e sua arrogância em querer ser Deus. O conceito é até
conduzido durante a projeção e produz uma trama que, apesar de não muito
aprofundada, tangencia esse assunto de forma lúdica, por assim dizer. Mas não
cria o núcleo necessário para uma discussão sobre. É como disse. Apenas passa
na tangente abordando o tema.
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Trio de protagonistas ^^ |
Wil Smith por Will Smith. Mais uma vez vemos um personagem que é meio que uma caricatura do próprio ator. E não quero deixar claro aqui se isso é bom ou ruim. Ele tem uma veia cômica natural que o deixa bem a vontade em seus papéis. Espere por uma atuação leve, porém firme e bem conduzida por ele e seu enorme carisma em tela. Benedict Wong também tem seu espaço e forma uma boa dupla com Smith. As piadas são funcionais entre eles e tem boa conexão com a personagem ‘Danny’, interpretada pela atriz Mary Elizabeth Winstead. Em suma, há uma certa empatia com o trio e sem dúvidas é um ponto bem positivo do filme. ;)
Mas o que realmente chama atenção no
longa é o fato de que o diretor Ang Lee – famoso por usar sempre novas
tecnologias em seus filmes – optar por usar um novo tipo de câmera 3D (sim, o
recurso é para filmagens e captura em 3D mesmo) que produz uma qualidade de
imagem a impressionantes 120 fps (frames per second, ou quadros por segundo) e
reproduz imagens nítidas e sensacionalmente melhor capturadas, conduzindo o espectador
a uma profundidade maior na sensação do recurso 3D e na forma como isso é
mostrado em tela. Para você, querido leitor, ter uma ideia do que estou falando,
os filmes geralmente são produzidos em películas de 24 fps e só vão receber um
tratamento em 3D, quando solicitado, na pós-produção (onde são aplicadas
digitalmente as camadas para se gerar o efeito). Neste caso, o recurso em 3D é
nativo da própria câmera e isso por si só já torna mais interessante a proposta
e reitera ainda mais o pedido: vá ver em uma boa sala 3D (o recurso já está
sendo conhecido com o nome de 3D+ por aqui) e assista. Vale sim ter a
experiência completa por tudo isso que mencionei aqui. No instagram, o próprio
Smith mostra uma foto de como é a câmera e fala sobre a imersão do recurso. Link aqui!
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Will x Will: quem ganha essa? :) |
Enfim, vale a pena ver o filme? RECOMENDADO! Apesar da narrativa não muito bem explorada, “Projeto Gemini” traduz em suas duas
horas de projeção a chance de rever Will Smith mais novo (e isso também vale a
pena, pois a digitalização ficou muito boa), muita ação e um ótimo recurso
tecnológico moderno. Se curte o ator e gosta de seus filmes, certamente vai se
interessar em assistir esse. Vale o ingresso! ;D
domingo, 13 de outubro de 2019
Filmes
ANGRY BIRDS 2 (Avaliação 3,5/5 - Muito bom!)
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Cartaz divertido! ^^ |
Os
passarinhos mais zangados e amados dos games estão de volta em mais uma
divertida e cômica aventura. Vamos a análise!
O que mais me chama a atenção em ‘Angry Birds’ – nesse caso aqui, o game em si – é o fato de que, com toda a simplicidade em relação as suas mecânicas, é um jogo que traz um nível de diversão pra lá de absurdo. Eu mesmo já me peguei jogando por horas várias versões desse e digo: são viciantes de fato. Só que o ‘main plot’ do game talvez seja um tanto quanto simples demais (ou talvez sequer tenha um) para se elaborar um filme, quiçá dois (rsrs)! Mas vamos lá: no game, os porcos – que são inimigos dos passarinhos nervosos – vão lá e roubam os ovinhos dos protagonistas e os mesmos tem a missão de trazê-los de volta para sua ilha são e salvos. E assim, é basicamente isso que o jogo oferece como roteiro. E digo para vocês, caros leitores: os escritores da animação tiraram ‘leite de pedra’ para construir uma narrativa que fosse, ao mesmo tempo, plausível e criativa. E o que se vê nos filmes é algo fidedigno em relação ao que se pode esperar a respeito da personalidade de cada pássaro e suas funções. Mesmo que o game não evidencie, a animação acaba tornando crível graças a inventividade e o bom uso dos seus principais personagens em tela. ^^
O que mais me chama a atenção em ‘Angry Birds’ – nesse caso aqui, o game em si – é o fato de que, com toda a simplicidade em relação as suas mecânicas, é um jogo que traz um nível de diversão pra lá de absurdo. Eu mesmo já me peguei jogando por horas várias versões desse e digo: são viciantes de fato. Só que o ‘main plot’ do game talvez seja um tanto quanto simples demais (ou talvez sequer tenha um) para se elaborar um filme, quiçá dois (rsrs)! Mas vamos lá: no game, os porcos – que são inimigos dos passarinhos nervosos – vão lá e roubam os ovinhos dos protagonistas e os mesmos tem a missão de trazê-los de volta para sua ilha são e salvos. E assim, é basicamente isso que o jogo oferece como roteiro. E digo para vocês, caros leitores: os escritores da animação tiraram ‘leite de pedra’ para construir uma narrativa que fosse, ao mesmo tempo, plausível e criativa. E o que se vê nos filmes é algo fidedigno em relação ao que se pode esperar a respeito da personalidade de cada pássaro e suas funções. Mesmo que o game não evidencie, a animação acaba tornando crível graças a inventividade e o bom uso dos seus principais personagens em tela. ^^
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O hilariantes protagonistas! ;) |
Neste segundo episódio, além dos já
tradicionais embates entre pássaros e porcos, uma nova ‘ameaça’ surge em meio a
esse divertido contexto. E eles agora terão de juntar forças para entender e
deter esse novo ‘vilão’. Só que ‘Red’ não vai ficar nada satisfeito com o fato
de ter de se juntar aos porcos para tal. Adicione a isso momentos hilariantes e
extremamente bem humorados, ricos em referências (principalmente as musicais) e
piadas funcionais (rir é algo muito peculiar de cada um; eu pelo menos dei
muitas risadas com as situações). E esse é justamente o ponto que me faz adorar
essa animação: a narrativa, apesar de não ser profundamente elaborada, consegue
fazer sentido e alguma comunicação com o game, mesmo sem o produto original ter
uma história. É como se fosse uma espécie de longas ‘cutscenes’ (os famosos ‘filminhos’
que se passam entre uma fase e outra de um game), mostrando o que acontece
entre uma batalha e outra e trazendo a tona a realidade de como eles vivem lá
naquela ilha. E é justamente imaginar essa conexão que faz o longa ser tão
atrativo e engenhoso na minha opinião. Fora a dublagem nacional que, mais uma
vez, faz seu papel em regionalizar e contextualizar o filme muito bem para as terras
tupiniquins, com ótimo ‘timing’ para as cenas cômicas e piadas nacionais. Modéstia
parte, achei formidável também! ^^
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Tenho a impressão que eles não se dão bem rsrsrs |
Enfim, vale a pena ver o filme? MUITO
RECOMENDADO! “Angry Birds 2” nada mais é que uma agradável comédia sobre como
as diferenças as vezes se tornam pequenas ou irrelevantes quando precisamos uns
dos outros e de como o mundo a nossa volta não gira em torno de nós mesmos.
Essa leve e doce metáfora contextualizada nos bichinhos é tangível tanto para
as crianças quanto para os adultos e consegue dialogar e transitar tranquilamente
pelos dois públicos facilmente sem cansar. Se curtes animação e esses
personagens e queres dar boas gargalhadas, vale muito o ingresso e a diversão!
;D
terça-feira, 8 de outubro de 2019
Filmes
CORINGA (Avaliação 5/5 - Excelente!)
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Ótimo poster! ;D |
Com uma apresentação impecável, história de
origem de um dos mais emblemáticos vilões do Batman é visceral e impactante. Vamos
a análise! ^^
Talvez a peça-chave que move Gothan City
aos sons da sua truculenta e atordoada população atente-se por aquele que é o
extremo oposto de seu principal herói. O personagem ‘Coringa’ foi criado pelo
quadrinista Jerry Robinson e teve sua primeira aparição na revista do Batman do
ano de 1940. Rodeado de mistérios e polêmicas sobre sua real origem, sua mente
doentia e psicótica foi permeando o universo das histórias do Homem-Morcego até
a atualidade e hoje o antagonista, além de ter se tornado o principal vilão das
HQs do Batman, também se tornou um dos maiores personagens da cultura pop
atual. Dono de uma personalidade peculiar e perigosa, já criou situações bem
intensas e penosas tanto para Bruce Wayne quanto para os moradores da sombria Gothan. E transpor esse material tão profundo de personalidade tão rica quanto duvidosa
para a sétima arte não seria e nem é tarefa muito fácil. Até porque outros
atores já viveram o personagem outrora – uns bem sucedidos e outros nem tanto –
e me parecia razoável que se pudesse conceber uma narrativa sobre sua origem
(vista sob a ótica do diretor Todd Phillips e do ator Joaquin Phoenix) que
fizesse jus ao legado do tão avultado vilão. E o resultado final desta empreitada
é uma jornada rumo a desconhecida, fria e perturbadora vida de ‘Artur Fleck’,
um aspirante a comediante que devido aos seus problemas mentais e a sua ‘doença
do riso’, não foi muito eficaz em se arrolar em algum meio social palpável e
que pudesse ser acolhido como alguém integrado a comunidade. E isso cria sérias
consequências em sua jornada pessoal.
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Phoenix: brilhante dramatização do personagem! ^^ |
Logo de início o que mais me faz
impressionar é a forma com que o ator Joaquin Phoenix consegue dar vida a esse
personagem. Eu não sei quanto a vocês, leitores, mas sua atuação trazia uma
dramaticidade tão intensa que ‘Arthur fleck’ me gerava medo. Não pelo seu
contexto caótico, mas por aspectos de sua personalidade tão bem interpretados
pelo ator que transpunham o desconforto que o protagonista demonstrava em
relação ao mundo a sua volta e como ele via e vivia aquilo tudo. Ele era
emocionalmente instável o tempo todo e aquilo trazia uma inquietação constante
para o espectador (ao menos eu senti isso em demasia). O que é incrível do
ponto de vista estético e da atuação em si. Phoenix está em um outro nível de
comprometimento. Sua entrega quase que tangível ao personagem fez com que esse
misto de sentimentos pudesse ser notado com muita clareza durante todo o filme.
Desde o seu início já tínhamos uma real ideia em quem o protagonista iria
realmente se tornar. E isso era deveras angustiante, pois o meio social não
criou seu fim. Na verdade, apenas teve uma leve contribuição para tal. Sua veia
problemática já transcorria em sua índole. Ou seja, o pavio já estava aceso. Só atearam
mais fogo nele.
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Robert De Niro (Murray) e Joaquin (Arthur). |
Toda essa temática social abordada pelo
roteiro, ao mesmo tempo que é fascinante, é genuinamente perturbadora e um
tanto quanto inconsequente e perigosa. Mas não veja este ponto como uma crítica
negativa. Ao meu ver a forma como o meio muitas das vezes produzem seus
próprios ‘monstros’ demonstra o quanto somos frágeis e insensíveis em buscar a
empatia pelo outro. Apesar de sua índole má e de seu comportamento inquietante, a soma de todas as ações equivocadas
só fez crescer nele mais ainda esse ódio animalesco dentro de si. Os
personagens de Robert De Niro (Murray Franklin) e Zazie Beetz (Sophie Dumond) são
também fundamentais para a formação psicológica do ‘Arthur’. Tentativa e erro.
Enquanto ‘Sophie’ é a tentativa do acerto (ao menos na mente imaginativa de 'Arthur'), ‘Murray’ é o descaso do fracasso (pelo que ele fez com o protagonista). O próprio surgimento do Batman é fruto dessa sociedade desordenada, desalinhada. E a excepcional narrativa traz a luz toda
essa discussão de uma maneira profunda e reflexiva. A pergunta que fica é: o
que nós criamos dentro de nós mesmos que vamos demonstrar para os outros? Cada
um sempre leva um pouco de nós e deixa um pouco de si. Quer seja bom ou ruim,
somos em parte fruto das situações e experiências que transmitimos e que
recebemos. Fica aí então essa reflexão para todos nós pensarmos sobre. ;)
Enfim, vale a pena ver o filme? RECOMENDADÍSSIMO! Com uma performance insana, Joaquin Phoenix consegue fazer de “Coringa” um dos filmes mais paradigmáticos deste ano e que facilmente concorrerá ao Oscar, quer por sua dignificante atuação, quer por seu roteiro singular e narrativa coesa. Um filme que transborda reflexão e ao mesmo tempo, singulariza ainda mais este tão misterioso e cativante personagem. Vale demais o ingresso!
Enfim, vale a pena ver o filme? RECOMENDADÍSSIMO! Com uma performance insana, Joaquin Phoenix consegue fazer de “Coringa” um dos filmes mais paradigmáticos deste ano e que facilmente concorrerá ao Oscar, quer por sua dignificante atuação, quer por seu roteiro singular e narrativa coesa. Um filme que transborda reflexão e ao mesmo tempo, singulariza ainda mais este tão misterioso e cativante personagem. Vale demais o ingresso!
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