Deus é bom. Já havia dito o próprio Jesus nas Escrituras: 'Porque me chamas bom? Ninguém é bom, a não ser um, que é Deus'. Visto que no momento em que a nação de Judá havia caído em meio ao império babilônico por sua contínua inconsistência na presença de Deus, o Próprio permite que a mesma seja alvo de juízo em meio aos seus graves erros cometidos ao longo dessa parte de sua história. E após esse incidente de tamanhas proporções, Jeremias levanta uma grande lamentação, choro e tristeza pelo povo que não o havia dado ouvidos. Daí surge esse que talvez seja um dos textos mais conhecidos de seu ministério. O profeta abre seu coração ao declarar que por causa da misericórdia, o povo de Judá não haveria de ser completamente exterminado pelo Pai. Ei querido, aplicando esse mesmo texto em nossas vidas, Deus por muitas vezes nos poupou de muitas coisas e nos guardou justamente porque 'suas misericórdias não tem fim'. Como cristãos e servos do Senhor, devemos entender que nossos atos estão todos sob julgamento do Pai. E como não-cristãos o que rege vossas vidas são as intercessões feitas por outrem e a mão misericordiosa do Senhor, pois saindo a mão dEle, entra Seu juízo. Somos errantes nessa Terra, e como servos não devemos nos conformar com nossos erros, mas buscar melhorar a cada dia. Julgou? Não julgue mais, ore. Difamou? Não difame mais, tu não conhece a história do difamado por você. Errou pelo seu próprio corpo? Peça a Deus perdão e se levante. Mas nunca, nunca deixe o seu erro se enraizar em você, pois foi exatamente por isso, por cauterizar a mente e perder a sensibilidade do Espírito Santo, que Judá caiu. Seja pleno e sincero com Deus, viva uma vida de honestidade para com Ele, porque Ele é 'misericordioso e justo para perdoar'. Medite nessa passagem, reflita e seja abençoado em nome de Jesus!
Blog misto com intuito de unir cultura e conhecimentos bíblicos em um só lugar objetivando mostrar que entretenimento faz parte da vida de todos, incluindo cristãos. Se quiser se conectar para agregar ideias, se divertir e compartilhar valores que edificam, sejam muito bem-vindos a este canal! [Twitter/Instagram: CrisGama79] [Telegram: t.me/painelgbm]
sexta-feira, 29 de março de 2019
Reflexão bíblica
"As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não tem fim" Lamentações de Jeremias 3.22
terça-feira, 26 de março de 2019
Filmes
NÓS (Avaliação 4/5 - Muito bom!)
Novo longa do mesmo diretor de “Corra” cria um
thriller de suspense com horror enigmático e, ao mesmo tempo, crítico e
simbólico. Vamos a análise! ^^
Valendo-se talvez da clássica ideia da dualidade humana – em que temos inclinações para o bem e para o mal –, a proposta do diretor Jordan Pelee nos mostra uma família que, como em sua maioria, sai para curtir férias em sua casa de praia e de repente se depara com algo inesperado: versões macabras de si mesmos para atormentá-los. Mas, e se o mistério por dentro disso for ainda mais profundo? É com essa premissa que o longa se desenrola e produz no espectador a sensação clara de que há versões de nós mesmos que não conhecemos.
Ainda falando do roteiro, a percepção do diretor em ‘criar uma versão do mal’ de si mesmo, ao meu ver, representa essa luta de instintos que temos dentro de nós. Só que separadas por corpos de uma mesma pessoa. E a questão que fica no ar o filme inteiro – que tem um final bem surpreendente – é: quem será que vence essa batalha interior?
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Cartaz com mensagem bem enigmática! ^^ |
Valendo-se talvez da clássica ideia da dualidade humana – em que temos inclinações para o bem e para o mal –, a proposta do diretor Jordan Pelee nos mostra uma família que, como em sua maioria, sai para curtir férias em sua casa de praia e de repente se depara com algo inesperado: versões macabras de si mesmos para atormentá-los. Mas, e se o mistério por dentro disso for ainda mais profundo? É com essa premissa que o longa se desenrola e produz no espectador a sensação clara de que há versões de nós mesmos que não conhecemos.
Ainda falando do roteiro, a percepção do diretor em ‘criar uma versão do mal’ de si mesmo, ao meu ver, representa essa luta de instintos que temos dentro de nós. Só que separadas por corpos de uma mesma pessoa. E a questão que fica no ar o filme inteiro – que tem um final bem surpreendente – é: quem será que vence essa batalha interior?
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Winston Duke: comicidade em meio a tensão! ;) |
Existem vários pontos de crítica social
embutidos nessa trama, como as diferenças de contexto social – a família ‘branca’
sempre possui mais recursos – e uma assertiva crítica sobre a segregação racial
que existe, não só nos EUA, como em toda parte do mundo (visto como, por
exemplo, os habitantes da cidade de Beira, em Moçambique, estão completamente
desolados após forte ciclone ter passado por aquele local e a forma com que as
autoridades internacionais lidam com aquela comunidade. Em países
predominantemente ‘brancos’, financeiramente saudáveis e com interesses
políticos, o tratamento é diferente. Embora uma coisa não tenha ligação direta
com a outra, pois o filme foi feito muito antes do ocorrido, elas acabam se
completando pelo contexto do filme). Além de tudo isso, uma intrigante passagem
bíblica mostrada durante todo o filme produz um clima apocalíptico
interessante, uma vez que o texto fala sobre um mal que seria impossível de
escapar. Essa complexa ideia de que ‘somos maus e responsáveis pela nossa
própria destruição’, representados nos ‘clones ruins’, digamos assim, de nós
mesmos, mexe de certa forma com o imaginário humano e produz realmente a ideia
crítica que sim, nosso ‘eu interior’ maligno e corrompido tem sido responsável
por todos os danos causados a própria humanidade e que em algum momento, vamos
pagar pelos erros cometidos. É uma proposta bem rica de conteúdo e debate
produzida por esse diretor/roteirista. ^^
Lupita Niong’o e Winston Duke formam um
par que funciona muito bem e percebe-se uma certa afinidade, pelo fato de serem
amigos na vida real, dentro da conjuntura da trama. Enquanto a sua personagem
tem um passado complexo e um psicológico abalado, ele por sua vez é alegre e
acaba se tornando o alívio cômico da película. E essa dose de tensão e
comicidade trabalha paralelamente com toda a história e, embora não tenham
muitos ‘jump scare’, tudo flui bem dentro do contexto narrativo, onde cada
detalhe, por menor que seja, tem relevância ímpar no todo. Eu mesmo queria ver
de novo para atentar a alguns detalhes ‘perdidos’ e quem sabe abrir algum outro
viés interpretativo . ^^
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Lupita e as crianças Evan Alex e Shahadi Wright Joseph ^^ |
A trilha sonora deste tem meu destaque
uma vez que consegue ambientar todo o clima de inquietude e aflição que o longa
oferece. E mesmo nos momentos descontraídos contextualiza os personagens e cria
algumas ‘camadas’ a mais nos mesmos, identificando também o lado social de cada
um deles. O que é formidável quando a trilha sonora acompanha tanto a trama
quanto seus personagens, influenciando na personalidade dos mesmos. Muito bom!
^^
Enfim, vale a pena ver o filme? MUITO
RECOMENDADO! Com um final intrigante e amplamente aberto a questionamentos, “Nós”
é uma ruptura do convencional do gênero e abre um belo debate sobre quem nós
realmente somos, sobre nossos conceitos e sobre a humanidade num contexto
geral. Uma obra instigante, altamente filosófica e que certamente vale seu
ingresso e sua ida ao cinema. Tem grandes chances de aparecer em alguma
categoria do Oscar ano que vem pela sua complexidade e sonoridade. Boa diversão!
;)
segunda-feira, 18 de março de 2019
Reflexão bíblica
"Quanto ao homem, os seus dias são como a erva, como a flor do campo assim floresce" Salmos 103.15
Amados, nossos dias aqui nessa terra são contados. Não queiramos nós presumir que seremos seres eternos vivendo neste corpo carnal. Nossa vida é sim, um leve sopro. Eu mesmo, este que vos escreve, lembro-me da minha infância simples e como uma leve brisa que soprou, estou quase chegando aos 40 anos. E o que quero expor com isso? Na verdade, quero te fazer uma outra pergunta: O que tens feito com a sua vida? O propósito dela é somente servir a essa mera existência pra depois morrer? Viver para você, é criar certas superstições vãs e se fiar nelas para obter algum proveito ou sucesso por aqui? É viver de aparências para tola aprovação dos outros? Meu amado, nós nem sabemos quanto tempo temos ou quanto tempo nos resta nesta vida. O que ajuntamos aqui, o que conquistamos aqui, ficará aqui. Decerto que quero que entenda que não estou dizendo que não podemos buscar viver bem por aqui. Não é esse o meu ponto. A questão é depois que partirmos, o que tens preparado para o porvir? No versículo 16 desse mesmo Salmo em apreço, diz 'passando por ela o vento, logo se vai, e o seu lugar não será mais conhecido'. Percebe que a dura realidade após essa vida é passar por ela e não ser mais conhecido? Ei querido, existe um lugar em que a vida transpassa os limites do impossível. E esse lugar se chama Cristo Jesus. Ele sabe que somos um leve sopro por aqui. Ele viveu isso. E é por isso que Ele é o melhor lugar para se estar. Porque mesmo que este corpo terreno se desfaça, mesmo que não sejas mais lembrado, estando nEle, Ele te acolherá e nunca se esquecerá de ti. Procure um lugar onde possa encontrá-lO e sentir esse abrigo maravilhoso que é Cristo. Ele estabelecerá contigo uma aliança que jamais será quebrada - a não ser que você queira quebrar. Entregue todo seu coração, alma e viver para Ele. Pois, além de encontrar descanso para sua alma, acharás também algo ainda mais precioso que nunca e nem com nenhum recurso financeiro poderás achar por aqui. Pense nisso, medite nessa Palavra e seja abençoado em nome de Jesus!
quarta-feira, 13 de março de 2019
Filmes
CAPITÃ MARVEL (Avaliação 4,5/5 - Excelente!)
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Poster nacional lindíssimo! ^^ |
Em mais uma trama bem conectada com os demais
filmes do universo Marvel, filme solo da nova heroína convence, diverte e
define novos rumos. Vamos a análise! ^^
O universo cinematográfico da Marvel
está aí e ninguém pode mais negar esse fato. Filmes entrelaçados como nos arcos
dos quadrinhos conectam personagens a histórias de forma abrangente e
abundante. E a personagem da vez tem por nome ‘Carol Denvers’. Apresentada sob
a alcunha de ‘Capitã Marvel’ e como sendo a heroína mais poderosa desse
universo, ela começa a traçar os futuros novos rumos da nova fase dos filmes
que estão por vir. Isso porque, apesar de sua história de origem se passar na
década de 90 do século passado – cheio de referências daquela época, por sinal –,
ela terá fundamental papel na linha do tempo do UCM.
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O excelente Nick Fury de Samuel L. Jackson :) |
Sua fórmula simples em contar mais uma
vez a ‘jornada do herói’ – só que dessa vez construindo sua personalidade
através de flashbacks – faz com que a personagem encontre seu caminho de forma
leve e bem roteirizada. Carol Denvers é uma menina que vai levando seus ‘tombos’,
mas está sempre pronta a se reerguer, aprender com a vida e buscar novas
tentativas para conquistar seu espaço no mundo. E o que considero mais
interessante é o fato de que o longa fala da mulher forte sem precisar ser
feminista. Desenvolve certo senso de empoderamento sem ser descarado. Cria o
universo da heroína e toda sua força sem tornar tudo muito forçado. Assim como
em ‘Pantera Negra’, a casa de Stan Lee (in memorian) mais uma vez usa das
temáticas atuais de maneira sutil e sem produzir alarde. Apenas tratando de
mostrar fragilidade e força em balanças justas, mostrando o lado feminino da
mulher, e não o feminista. Agrega – e muito – sem histerias. Show! ^^
A parceria Brie Larson/ Samuel L.
Jackson parece que soa como algo natural. O roteiro lida com a junção dos dois
personagens de realidades bem diferentes com uma naturalidade que pode ser vista
claramente em cena pelos dois atores. Com uma química praticamente genuína, a
experiência de Jackson juntamente com o ar encantador de Larson produzem ótimas
cenas ao longo. Um complementa a construção do outro. Muito notável essa
parceria. ;)
Jude Law, que interpreta ‘Yon-Rogg’ tem
papel fundamental na história mas seu personagem poderia ser mais explorado. Não
compromete a execução do roteiro, não se perde em nenhum momento nos atos, mas
conhecer mais sobre ele e seu passado seria bem interessante. Lashana Lynch,
que vive a amiga da Carol, ‘Maria Rambeau’ também cria boa conexão com a
protagonista e tem participação muito efetiva na trama, construindo as pontes
que ligam toda a trajetória terrena da protagonista. Annette Bening vive a
versão feminina do ‘Mar-Vell’ dos quadrinhos, tendo relevante participação
também e boa apresentação dentro do que propunha o contexto de sua personagem.
Muito bom! ^^
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A heroína mais OP (overpower) da Marvel rsrs |
Não posso deixa também de elogiar, além
do roteiro amarradinho, a edição do longa. O filme é tão bem trabalhado na
edição que tanto entrelaça a história quanto liga os pontos fundamentais de
forma coerente e sem deixar lacunas, ou seja, espaços temporais ou cortes sem
sentido. E ainda conecta outras tramas secundárias, como o envolvimento do ‘Tesseract’
(que contém a Joia do Espaço) e a subtrama que envolve Nick Fury, Agente Coulson
e toda essa questão dos primórdios da ‘Shield’. Fantástico!
Acredito que, nessa evolução crescente em
nível dos filmes com selo ‘Marvel’, falar dos efeitos especiais e da qualidade
visual do filme chega a ser ‘mais do mesmo’. O destaque talvez ficaria por
conta dos ‘Skruls’, seres transmorfos que podem reproduzir qualquer pessoa que olharem.
Tanto a caracterização quanto os efeitos estão muito legais. As coreografias de
luta e as efetivas cenas de ação estão em um ótimo padrão e até soaria estranho
se não estivesse. Creio que estão em um patamar bastante sólido nesse quesito
há bastante tempo inclusive. ^^
A projeção 3D é legal, tem certa
profundidade, mas não encanta tanto dessa vez. O uso da tecnologia poderia ter
sido melhor empregado. Até pela quantidade de cenas fora da Terra, os efeitos
poderiam ser mais bacanas ao meu ver. O efeito sempre agrega bastante, mas deixo
a seu cargo, querido leitor, a escolha dessa vez.
Enfim, vale a pena ver o filme? RECOMENDADÍSSIMO!
Abordando questões atuais com sutileza, “Capitã Marvel” traz a doce atriz Brie
Larson no papel de uma das peças-chave da futura ‘Fase 4’ da Marvel nos
cinemas. Um longa extremamente bem cadenciado, com efeitos incríveis e um
elenco visivelmente bem entrosado. Mais um grande acerto do estúdio que se
torna relevante e divertida sua ida aos cinemas. Vale muito o ingresso! ;D
sábado, 9 de março de 2019
Reflexão bíblica
"Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados" Mateus 5.4
As bem-aventuranças do sermão da montanha que Cristo narrou revelam um profundo cuidado com as nossas vidas e emoções. Jesus nos deixou alguns dos ensinamentos mais louváveis que poderíamos ter em vida. E um desses se refere as nossas lágrimas. Irmãos, lágrima de servo de Deus não cai no chão. É levada até o Trono de Glória do Pai como cheiro suave as Suas narinas e Ele as recebe com muito amor. Chorar não é algo que nos faz inferiores. Não é algo que nos faz menos que os outros. Na verdade, é a expressão física exposta dos sentimentos mais profundos enraizados dentro de nós. Portanto meus queridos, se tiver que chorar, se derramar na presença do Senhor, faça. Lágrimas expelidas limpam a alma ferida e produzem um alívio que só quem já o fez sabe. Não guarde nada em seu coração. Clame a Deus para retirar tudo o que fica dentro de você que te sufoca, pois segundo o texto em apreço, você será consolado. Há consolo, abrigo e paz naqueles que não endurecem seu coração pra Deus. A máxima 'homem não chora' não deveria e nem deve se aplicar aos santos do Senhor. Então porque Ele te deu glândulas lacrimais? E porque Jesus diria isso em Seu sermão? Até o Próprio Cristo chorou. O que não devemos é chorar em vão, a toa. Mas quando a necessidade pedir, não crie barreiras. Estudos comprovam que guardar 'entulhos' dentro de você causam doenças. E doenças graves. Portanto, esteja aberto pra receber de Deus o consolo e a paz que só Ele pode proporcionar. E a canção que complementa nossa mensagem de hoje é "Quando eu chorar - Bruna Karla". Medite nessa Palavra e seja abençoado por essa lindíssima canção em nome de Jesus!
terça-feira, 5 de março de 2019
Filmes
SAI DE BAIXO - O FILME (Avaliação 3/5 - Bom!)
Sitcom de maior sucesso dos anos 90/2000 retorna em uma película inédita e divertida bem ao estilo do seu homônimo programa. Vamos a análise! ^^
Quem está na casa dos seus 30/40 anos certamente vai se lembrar do ‘Sai de baixo’ nos fins de noite da Rede Globo. Dono de um humor impagável, irreverente e muito autêntico para época, tornou-se um grande sucesso de crítica e público e alavancou mais de 6 anos na programação global com diversos episódios extremamente engraçados e, ao mesmo tempo, críticos. Nomes como Tom Cavalcante, Miguel Falabella, Marisa Orth, Araci Balabanian e Claudia Gimenez compunham o elenco principal e só por aí já dá pra se ter uma ideia do que esperar. Como ele era gravado em um teatro na cidade de São Paulo (Teatro Procópio Ferreira-S.P.), muitos improvisos e piadas soltas fora do roteiro acabavam entrando na grade do programa editado para a TV. E era isso que fazia de ‘Sai de baixo’ tão cômico e duradouro. Em recentes entrevistas do elenco principal, falou-se que muito do que era visto nas esquetes era marca do improviso mesmo, pois os textos do roteiro não eram lá essas coisas e em muitos casos, optavam pelo que tornou-se a marca registrada do programa dominical.
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Cartaz cômico no estilo do seriado! rs |
Sitcom de maior sucesso dos anos 90/2000 retorna em uma película inédita e divertida bem ao estilo do seu homônimo programa. Vamos a análise! ^^
Quem está na casa dos seus 30/40 anos certamente vai se lembrar do ‘Sai de baixo’ nos fins de noite da Rede Globo. Dono de um humor impagável, irreverente e muito autêntico para época, tornou-se um grande sucesso de crítica e público e alavancou mais de 6 anos na programação global com diversos episódios extremamente engraçados e, ao mesmo tempo, críticos. Nomes como Tom Cavalcante, Miguel Falabella, Marisa Orth, Araci Balabanian e Claudia Gimenez compunham o elenco principal e só por aí já dá pra se ter uma ideia do que esperar. Como ele era gravado em um teatro na cidade de São Paulo (Teatro Procópio Ferreira-S.P.), muitos improvisos e piadas soltas fora do roteiro acabavam entrando na grade do programa editado para a TV. E era isso que fazia de ‘Sai de baixo’ tão cômico e duradouro. Em recentes entrevistas do elenco principal, falou-se que muito do que era visto nas esquetes era marca do improviso mesmo, pois os textos do roteiro não eram lá essas coisas e em muitos casos, optavam pelo que tornou-se a marca registrada do programa dominical.
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Magda (Marisa Orth) e suas peripécias insanas rsrs |
Pois bem, 17 anos se passaram e o
reconhecido sitcom nunca havia saído das mídias televisivas ou teatrais. Quando
a ideia na verdade (re)surgiu ficou a cargo de Miguel Falabella escrever o
roteiro para esse novo projeto. E em diversos momentos a característica mais
marcante do seriado pode ser vista nas telas. Isso porque em recentes comentários
do ator/roteirista ele afirmou ter tornado por muitas vezes irrelevante o que
ele mesmo escreveu, visto as dificuldades por exemplo da atriz Araci Balabanian
de atuar, por conta da sua longeva idade. E tornar o filme em uma grande
‘esquete’ improvisada acabou deixando-o mais ‘solto’ por assim dizer, com
liberdade para os atores criarem alguns momentos bem hilariantes. Logicamente a
‘fuga’ do roteiro não foi na sua totalidade, mas pode ser vista ao longo com
clareza – e algumas gargalhadas – inclusive ‘quebrando a quarta parede’ em
alguns momentos. Bem caracterizado. Gostei do que vi em tela. ;)
Quase todo o elenco original está no longa. A exceção de Claudia Gimenez – que vivia a empregada Edileuza – e Márcia Cabrita (in memorian) – que interpretava Neide Aparecida, todos os originais aparecem. A novidade fica por conta de Cacau Protásio (Cibalena), Rafael Canedo (Caquinho), Lucio Mauro Filho (Banqueta/Angelina), e Katiuscia Canoro (Sunday). Todos bons em seus trabalhos, porém acho que o maior destaque vai para Lúcio Mauro Filho – do elenco novo – devido sua ótima caracterização de ambos os personagens que interpretou. Muito legal e bem convincente. Já Cacau Protásio não foi tão bem aproveitada ao meu ver como deveria e lhe faltou alguns traços mais fortes do seu tipo de comédia. Podiam ter dado uma liberdade maior de improviso a ela também.
Quase todo o elenco original está no longa. A exceção de Claudia Gimenez – que vivia a empregada Edileuza – e Márcia Cabrita (in memorian) – que interpretava Neide Aparecida, todos os originais aparecem. A novidade fica por conta de Cacau Protásio (Cibalena), Rafael Canedo (Caquinho), Lucio Mauro Filho (Banqueta/Angelina), e Katiuscia Canoro (Sunday). Todos bons em seus trabalhos, porém acho que o maior destaque vai para Lúcio Mauro Filho – do elenco novo – devido sua ótima caracterização de ambos os personagens que interpretou. Muito legal e bem convincente. Já Cacau Protásio não foi tão bem aproveitada ao meu ver como deveria e lhe faltou alguns traços mais fortes do seu tipo de comédia. Podiam ter dado uma liberdade maior de improviso a ela também.
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Parte do elenco. Ribamar (Tom Cavalcante) continua impagável! rsrs |
Em alguns momentos, o filme oscila um pouco,
‘desacelera’ em sua narrativa e gera alguns altos e baixos na sua estrutura
cômica. Já disse isso aqui em minhas análises algumas vezes: cada um tem sua
percepção diferenciada do riso. O que pode ser engraçado para mim, pode não ser
para outros. Então o que deixo claro aqui são os meus parâmetros. E ao meu ver
ele tem seus momentos fortes e outros nem tanto – alguns até mesmo meio
forçados ao meu ver. Mas dei sim altas gargalhadas no cinema. (rsrs)
A desconjuntada Magda (Marisa Orth), o famigerado Caco Antibes (Miguel Falabella) e o porteiro Ribamar (Tom Cavalcante) dão o tom da comédia com seus ótimos personagens originalmente criados para a série. Além do aspecto da comédia, são uma dura crítica a uma sociedade de valores invertidos, onde estereótipos – como os da Magda – são criados pela mídia, pessoas sem nenhum escrúpulo – como o caso de Caco – estão por aí ‘se criando’ em meio a uma sociedade isenta da valores. Trocando o ‘nobre e honesto’ pelo que é apelativo e sujo, por vezes. Já naquela época se propunha uma ideia bem pontuada sobre o assunto. E mesmo que hoje muitos reclamem desses tipos de personagens por conta do tal ‘politicamente correto’, eles estão aí e são uma ode a essa nossa sociedade sem parâmetros ou preceitos (estou logicamente falando àqueles que se encaixam em tais condições obviamente).
Enfim, vale a pena ver o filme? RECOMENDADO! “Sai de baixo – o filme” é um ‘revival’, ainda que bem tardio, do bem aceito programa de outrora. Apesar das poucas inovações, cumpre muito bem seu papel de relembrar esses queridos personagens que tem grande marca na mente de muitos até hoje e foram responsáveis por grandes momentos cômicos na TV e no teatro onde era filmado o mesmo. Uma nostalgia que vale muito a pena ser revista e revisitada. Vale o ingresso! ^^
A desconjuntada Magda (Marisa Orth), o famigerado Caco Antibes (Miguel Falabella) e o porteiro Ribamar (Tom Cavalcante) dão o tom da comédia com seus ótimos personagens originalmente criados para a série. Além do aspecto da comédia, são uma dura crítica a uma sociedade de valores invertidos, onde estereótipos – como os da Magda – são criados pela mídia, pessoas sem nenhum escrúpulo – como o caso de Caco – estão por aí ‘se criando’ em meio a uma sociedade isenta da valores. Trocando o ‘nobre e honesto’ pelo que é apelativo e sujo, por vezes. Já naquela época se propunha uma ideia bem pontuada sobre o assunto. E mesmo que hoje muitos reclamem desses tipos de personagens por conta do tal ‘politicamente correto’, eles estão aí e são uma ode a essa nossa sociedade sem parâmetros ou preceitos (estou logicamente falando àqueles que se encaixam em tais condições obviamente).
Enfim, vale a pena ver o filme? RECOMENDADO! “Sai de baixo – o filme” é um ‘revival’, ainda que bem tardio, do bem aceito programa de outrora. Apesar das poucas inovações, cumpre muito bem seu papel de relembrar esses queridos personagens que tem grande marca na mente de muitos até hoje e foram responsáveis por grandes momentos cômicos na TV e no teatro onde era filmado o mesmo. Uma nostalgia que vale muito a pena ser revista e revisitada. Vale o ingresso! ^^
sexta-feira, 1 de março de 2019
Reflexão bíblica
"Por isso, tendo recebido um Reino que não pode ser abalado, retenhamos a graça, pela qual sirvamos a Deus agradavelmente, com reverência e piedade" Hebreus 12.28
Irmãos amados, temos todos em mãos uma torre forte que jamais pode ser destruída. O Reino do Céus é real e é comandado pelo nosso Senhor Jesus. Ao efetuar o brado 'é me dado todo o poder no céu e na terra', Cristo tomou posse de uma nação celeste que jamais será abalada, como diz o texto em apreço. Mas para que tenhamos acesso a ela de forma abrangente, alguns requisitos relatados nesse mesmo texto são altamente necessários para nosso consentimento. O primeiro deles é reter a graça do Pai. Essa graça é derramada sobre nós pelo Espírito Santo pelo amor do Filho por nós. É o favor de Deus que não merecemos. Mas para que seja recebida em nossas vidas, devemos, como diz o texto, agradar nosso Senhor. E é aí que topicalizamos os meios essenciais para que consigamos agradá-lO. Primeiro, a reverência, como diz o dicionário, é 'um respeito profundo a alguém ou algo que se considera sagrado'. Como anda nosso temor a Deus? Reverenciá-lO é, acima de tudo, praticar a Palavra que Ele mesmo nos deixou. Se não conseguimos fazer isso, se não conseguimos olhar pros nossos irmãos e ver Cristo neles, não temos nenhuma reverência a Deus. Segundo, piedade, que é, segundo o mesmo dicionário, 'virtude que permite render a Deus o culto que lhe é devido' ou ainda 'compaixão pelo sofrimento alheio'. Temos prestado nosso culto a Deus de forma racional com sabedoria e temor? Ou só chegamos na igreja para 'bater o ponto' em meio a rituais e tradições que tem assolado os nossos templos nos dias atuais? E nossa compaixão e respeito pelos irmãos, temos cumprido ou vivemos daquilo que é aparente? Ei querido, essas são questões muito pertinentes nos nossos dias. Em tempos de esfriamento espiritual e amor se esfriando, cabe a você e eu nos posicionarmos para não nos tornarmos 'parte do sistema'. Pois o que mais move o coração de Deus é sua sincera devoção e seu amor por Ele e não seu tempo de igreja ou sua religiosidade. Pense nisso, medite e que Deus te abençoe em nome de Jesus!
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