terça-feira, 21 de janeiro de 2025

Filmes

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SONIC 3 - O FILME (Avaliação 4,5/5 - Excelente!)

 Novo longa do 'Ouriço Azul' é divertido e introduz muito bem outros personagens. Vamos a análise!
 Há algum tempo a jornada de filmes e séries sobre games começou. Quarentões como eu temos recebido bastante conteúdo sobre o tema. A grande questão sempre é que quantidade não é qualidade. Mas algumas produções tem se destacado das demais e vem construindo suas próprias escadas de sucesso. Esse é o caso de 'Sonic'. O 'Ouriço Azul' criado pela SEGA no final dos anos 80 do século passado atravessou gerações com seus jogos icônicos e chegou aos dias atuais com uma massiva campanha de 'marketing' para angariar um público mais novo. E conseguiu com muito sucesso por sinal. E ainda digo que com pouco esforço, pois os personagens da saga são fofos e carismáticos o suficiente para se vender para o público infantil. Certo. E porque não consolidar de vez esse acerto com filmes? Perfeito! Cá estamos nós com um grande sucesso de público e bilheteria no seu terceiro longa e ainda cabe espaço para muito mais. Veremos o porquê mais abaixo de mais um grande acerto da Paramount/SEGA neste terceiro filme.

O trio carismático de protagonistas.

 Roteiro mais uma vez assertivo. O que move a qualidade de qualquer produção são seus roteiros. Inegável essa premissa. O filme pode ter os efeitos especiais mais impressionantes, todavia se o roteiro for fraco e não tornar os personagens relevantes para o público, dificilmente o sucesso vem. Não é o caso aqui. A introdução de 'Shadow', por exemplo, é muito bem narrada e o público cria empatia pelo personagem mesmo ele sendo um vilão. É exatamente isso que bons roteiros fazem - e nem precisa ser um roteiro de filme de 'Oscar'. É só construir personagens cativantes e com personalidade para os espectador. E mais uma vez acertaram o tom do filme nesse quesito.

Jim Carrey: excelente ator.

 O carisma gigantesco de Jim Carrey. Reconheçamos: Jim Carrey é um ator completo do ponto de vista dramatúrgico. Seja drama, comédia ou qualquer outra categoria ele consegue prender seu público com suas facetas. Seus filmes até hoje tem apelo nostálgico e isso faz dele merecedor de todos os aplausos. Inclusive neste papel de 'Robotnik/Eggman'. Ele cria e recria a caricatura do icônico vilão do 'Ouriço' com uma maestria e comicidade que só ele poderia fazer nesse papel. E encarar de forma plena dois personagens no mesmo filme não é para qualquer um. Seu 'timing' cômico é perfeito quando os dois estão juntos. O que faz um grande ator ser o que é, além do seu incontestável carisma, é a capacidade de se reinventar em seus papéis. E prazer. Esse é Jim Carrey!
 Shadow, o vilão emblemático. O enigmático antagonista aparece pela primeira vez nos longas e é construído com personalidade forte e uma história de fundo bem interessante. Mesmo ainda não tendo os detalhes completos de sua origem, a produção do longa conseguiu recriar muito bem sua força e dramaticidade. Encontra um ótimo equilíbrio entre o trio protagonista e a sua veia amargurada. Mais um belo acerto na identidade de mais um personagem da franquia.

Ótimo antagonista.

 Enfim, vale a pena ver o filme? RECOMENDADÍSSIMO! "Sonic 3" tem as qualidades exatas para um bom filme sobre games: história e efeitos visuais que fazem você se remeter aos jogos e atores qualificados para seus papéis. Até nas dublagens originais em inglês tem feras como Keanu Reeves (Shadow) e Idris Elba (Knuckles). Um filme excelente para toda a família e para os mais nostálgicos. Ah, e não se esqueça que há duas cenas pós créditos. Vale demais o ingresso!

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sexta-feira, 10 de janeiro de 2025

Filmes

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MUFASA - O REI LEÃO (Avaliação 3/5 - Bom!)

 Novo longa da aclamada franquia da Disney não soube dizer ao certo a que veio. Vamos a análise!
 'O Rei Leão' é uma das franquias de maior sucesso da 'Casa do Mickey'. Com vários animações - incluindo a versão realista de 2019 -, a história de 'Simba' já cativou milhões de pessoas ao redor do mundo desde então. Consequentemente, porque não contar sobre o passado de seu pai, 'Mufasa', para que todos conheçam a sua origem? Ótima ideia, não acha? Todavia os roteiristas não estavam em seu auge quando resolveram escrever essa história e adaptá-la para as telonas. Narrativa que não se estabelece bem com a parte musical - músicas também não muito emblemáticas - e uma trama que não empolga são alguns dos equívocos deste. Mas nem tudo aqui é de todo ruim. Veremos abaixo alguns pontos - positivos ou negativos - desta nova empreitada da empresa.

                   Taka e Mufasa.

 Contexto musical não embala. Uma das maiores características da Disney são as belíssimas composições que, em muitos casos, ficam guardadas na memória de todo o público. Quem não lembra de "Hakuna Matata" não teve infância (rs). Brincadeiras à parte, o fato é que aqui as canções claramente estão fora do enquadramento das cenas, fazendo com que em alguns pontos da narrativa, elas não façam nem sentido. Quer um exemplo? Cantar antes de eliminar alguém - aqui no caso a família de Taka e Mufasa - não combina muito. Para falar a verdade, a música descontextualizou a cena por completo, uma vez que algo terrível ia acontecer e antes foi embalado por uma...canção? Não só essa, mas tantas outras que não tiveram nenhum apelo ao público e nem determinaram aquela cena especial que praticamente todos os filmes assim tem. Não colou dessa vez Disney, infelizmente.
 Trama mal conduzida e pouco carisma. A icônica trama do primeiro longa tem uma força em si em que se transfere a alma do longa para o espectador. Você cria empatia até com os vilões - ou raiva mesmo. Mas de todo jeito eles tem seu encanto, mesmo que não sejam os mocinhos. Aqui os vilões são 'ocos', sem vida e muito menos carisma. O que mais chama a atenção é a forma como Rafiki conta a história para a filha de Simba, Timão e Pumba - que continuam carismáticos como sempre e são a melhor parte da película. O tempo 'presente' do longa consegue ser melhor do que as cenas de Mufasa no passado. Pra tirar ainda mais o gostinho da produção, a luta final e seu desfecho foram extremamente conveniência de roteiro. A 'conta não estava fechando' e resolveram decidir tudo colocando uma 'pedra no assunto'. Literalmente.
 Técnica cada vez mais apurada. Há de se convir que o longa passado, mesmo sendo uma novidade em termos tecnológicos, tinha expressões esquisitas e duras. Aqui o trabalho foi aprimorado de forma magistral ao ponto de suavizar tudo o que outrora causasse estranheza. Um salto de qualidade tão impressionante que realmente se vislumbra o quanto esse estilo evoluiu de lá para cá. E o quão inconsistente é saber que o roteiro não se sustentou junto com a qualidade técnica. Uma pena.

     Esses sim tem carisma de sobra.

 3D vale demais. Por incrível que pareça, o recurso é muito imersivo, vibrante e agrega de forma muito satisfatória a experiência do longa. Se achares uma sala, caro leitor, vale muito as moedas a mais dessa vez. Vai enriquecer demais.  Muito bom!
 Enfim, vale a pena ver o filme? RECOMENDADO! "Mufasa - O Rei Leão" não funciona em termos narrativos por ser quase que uma repetição de seu antecessor com roteiro pífio, personagens novos que são legais, mas não icônicos e uma trilha sonora de se esquecer. Agora, se você gostar de Timão, Pumba e Rafiki contando a história e aprontando, vai valer assistir com certeza. E volto a dizer, em 3D fica mais divertido. Vale o ingresso!

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