NETFLIX: O PROJETO ADAM (Avaliação 3,5/5 - Muito bom!)
Longa da Netflix que trata sobre viagem no
tempo tem Ryan Reynolds e grande elenco em uma aventura divertida e funcional.
Vamos a análise!
Existem inúmeras teorias e pesquisas que
trabalham ainda em campos hipotéticos sobre como realmente se daria voltar ao
passado – ou avançar no futuro, como queira. E nessas teorias, alguns filmes se
baseiam para dar suporte a seu roteiro e elaborar sua trama de forma que o
espectador seja levado talvez, de forma subjetiva, através de uma câmera, a
perceber como seria feita de fato essas viagens. E a Netflix trouxe, em mais um
produto que aborda esse tema, uma trama leve que usa de uma dessas teses na
qual alterando eventos no passado, o futuro pode ser mudado através desses
novos acontecimentos. Usando a mesma dinâmica de filmes como ‘De volta para o
futuro’ (que usa dessa teoria), o longa brinca com essa possibilidade e faz uma
divertida analogia entre o que sou hoje e o que me tornarei daqui a alguns anos,
pois a trama traz implicitamente essa projeção, bem como um foco interessante
nas interações familiares e como elas afetam o passado, presente e o futuro de
forma bem profunda e relevante.
Como disse no início, Ryan Reynolds protagoniza o longa como esse cara que vem do futuro e aterrissa no tempo presente (erroneamente, pois ele queria ir mais no passado) em busca do paradeiro de alguém muito especial na vida dele e com quem possui uma estreita relação. O que ele não contava era se deparar com um garoto de 12 anos – vivido pelo ator Walker Scobell – e a partir desse ponto (não vou dar ‘spoilers’ por aqui), algo bem inesperado acontece e o personagem de Reynolds tem de correr contra o tempo para solucionar o problema de sua nave e todo o entorno dos dilemas que o cercam. Seria uma narrativa talvez um pouco batida se não fosse pela incrível interação entre Reynolds e o pequeno Walker, que protagonizam ótimos momentos em tela e possuem uma química muito boa. Sabemos que Ryan Reynolds é um ótimo ator e tem um timing muito bom pra comédia. Porém é Walker Scobell que brilha em cena, movido pela trama e seus dilemas adolescentes afetados pela repentina perda do pai, vivido pelo ator Mark Ruffalo. Aliás, os coadjuvantes também são relevantes para a trama e conduzem bem a principal narrativa. Como já citado, Mark, Jennifer Garner - que vive a mãe do pequeno Walker – e Zoe Saldaña são a outra parte do ‘cast’ que, embora sejam coadjuvantes, trabalham bem ajustados a todo o contexto do longa e fornecem bom suporte aos protagonistas.
Shawn Levy é quem assina a direção do longa – em uma parceria com Reynolds que já deu muito certo em outros filmes, tais como ‘Free Guy: assumindo o controle’ e a repete aqui – e o bom orçamento fez com que o mesmo juntamente com a equipe de pós-produção pudessem caprichar nos efeitos visuais/especiais, tanto os futuristas quanto os do presente. Com uma boa fotografia e cenas de ação satisfatórias, o longa tem sim uma positiva comparação com os grandes filmes ‘hollywoodianos’ e nos mostras bonitos cenários com belas naves futuristas, incluindo até a bem feita dinâmica visual da viagem em si, abordando o tema tanto em sua parte teórica (ou seja, quais as equações e mecanismos para tal feito), quanto na prática (o evento em si). Tudo realmente muito bem direcionado com a proposta que o longa oferece.
Enfim, vale a pena ver o filme? MUITO RECOMENDADO! De fato, “O projeto Adam” poderia ser mais um filme que aborda esse tema já por tantas vezes narrado e um tanto batido, mas o talento de Ryan Reynolds e do pequeno Walker Scobell ditaram o tom da produção e eles conseguiram sim elevar o nível da mesma. Além de Jennifer Garner, Mark Ruffalo e Zoe Saldaña que complementam positivamente o ótimo elenco. Se estás a procura de um filme leve e divertido e com um emocionante fim, pode assistir que esse é para você, caro leitor. Vale muito a pena!
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Ótima dupla de protagonistas! |
Como disse no início, Ryan Reynolds protagoniza o longa como esse cara que vem do futuro e aterrissa no tempo presente (erroneamente, pois ele queria ir mais no passado) em busca do paradeiro de alguém muito especial na vida dele e com quem possui uma estreita relação. O que ele não contava era se deparar com um garoto de 12 anos – vivido pelo ator Walker Scobell – e a partir desse ponto (não vou dar ‘spoilers’ por aqui), algo bem inesperado acontece e o personagem de Reynolds tem de correr contra o tempo para solucionar o problema de sua nave e todo o entorno dos dilemas que o cercam. Seria uma narrativa talvez um pouco batida se não fosse pela incrível interação entre Reynolds e o pequeno Walker, que protagonizam ótimos momentos em tela e possuem uma química muito boa. Sabemos que Ryan Reynolds é um ótimo ator e tem um timing muito bom pra comédia. Porém é Walker Scobell que brilha em cena, movido pela trama e seus dilemas adolescentes afetados pela repentina perda do pai, vivido pelo ator Mark Ruffalo. Aliás, os coadjuvantes também são relevantes para a trama e conduzem bem a principal narrativa. Como já citado, Mark, Jennifer Garner - que vive a mãe do pequeno Walker – e Zoe Saldaña são a outra parte do ‘cast’ que, embora sejam coadjuvantes, trabalham bem ajustados a todo o contexto do longa e fornecem bom suporte aos protagonistas.
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Diretor Shawn Levy e o ótimo elenco. |
Shawn Levy é quem assina a direção do longa – em uma parceria com Reynolds que já deu muito certo em outros filmes, tais como ‘Free Guy: assumindo o controle’ e a repete aqui – e o bom orçamento fez com que o mesmo juntamente com a equipe de pós-produção pudessem caprichar nos efeitos visuais/especiais, tanto os futuristas quanto os do presente. Com uma boa fotografia e cenas de ação satisfatórias, o longa tem sim uma positiva comparação com os grandes filmes ‘hollywoodianos’ e nos mostras bonitos cenários com belas naves futuristas, incluindo até a bem feita dinâmica visual da viagem em si, abordando o tema tanto em sua parte teórica (ou seja, quais as equações e mecanismos para tal feito), quanto na prática (o evento em si). Tudo realmente muito bem direcionado com a proposta que o longa oferece.
Enfim, vale a pena ver o filme? MUITO RECOMENDADO! De fato, “O projeto Adam” poderia ser mais um filme que aborda esse tema já por tantas vezes narrado e um tanto batido, mas o talento de Ryan Reynolds e do pequeno Walker Scobell ditaram o tom da produção e eles conseguiram sim elevar o nível da mesma. Além de Jennifer Garner, Mark Ruffalo e Zoe Saldaña que complementam positivamente o ótimo elenco. Se estás a procura de um filme leve e divertido e com um emocionante fim, pode assistir que esse é para você, caro leitor. Vale muito a pena!