quarta-feira, 29 de setembro de 2021

Bíblia

 REFLEXÃO BÍBLICA

 "Louvai ao Senhor; porque é bom cantar louvores ao nosso Deus; pois isso é agradável, e decoroso é o louvor" Salmos 147.1
 Adorar a Deus possui muitas vertentes. Adoração traz o entendimento de respeito e reverência a uma divindade. E uma das formas aprazíveis ao Senhor é o louvor. Louvor este que, no texto em apreço, se refere aos cânticos que entoamos em Seu e para glória do Seu nome. Seja ele composto por palavras de adoração ao Pai ou por palavras de ânimo para com seus servos, o louvor sempre será de suma importância para o contexto da igreja assim como foi para o contexto de Israel. Batalhas eram travadas e vencidas através de oração, jejum e cânticos. Em muitas ocasiões, o povo israelita colocava os tocadores de instrumentos e os cantores a frente para entoar louvores a Deus, preparando o terreno para incontáveis vitórias alcançadas. Os cânticos também poderiam ser de alegria pela benção já alcançada, como foi o caso de Moisés após a travessia do Mar Vermelho. E o que isso nos diz hoje? O contexto pode não ser o mesmo de outrora na forma como as batalhas eram travadas pelos israelitas, mas a função do louvor continua sendo a mesma. Ei querido, louve sempre ao Senhor nas mais diversas e adversas circunstâncias, pois 'é bom cantar louvores ao nosso Deus', como diz parte desse versículo. Nas dificuldades, cante louvores. Nas vitórias, cante louvores. Em todo tempo, cante louvores, pois isso é agradável ao Senhor. E a canção que complementa nossa mensagem de hoje é a lindíssima "Cassiane - Com muito louvor". Medite nessa mensagem, louve mais uma vez esse belo cântico e seja abençoado em nome de Jesus!


segunda-feira, 20 de setembro de 2021

Bíblia

REFLEXÃO BÍBLICA

 ''O Senhor te abençoe e te guarde; o Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti, e tenha misericórdia de ti; o Senhor sobre ti levante seu rosto e te dê a paz" Números 6.24-26
 O texto em apreço nos revela uma preciosidade da parte de Deus para com seu povo, dada a Moisés para ser replicada por Arão e seus filhos. A benção que Deus expõe nesses versículos não só trarão a mão poderosa do Pai sobre seu povo como também os farão entender que Deus era com eles. E como somos, através de Jesus Cristo, o Israel espiritual de Deus, essa benção pode facilmente ser estendida a todos os que são filhos dEle por intermédio do Salvador. E as características que essa benção reproduz são vitais para o nosso caminhar aqui nessa terra. Primeiro Ele abençoa, ordenando provisão do Céu para ti. Segundo, Ele guarda, priorizando proteção ininterrupta todos os dias da sua vida enquanto estiver ao lado dEle. Ele também quer resplandecer, ou seja, brilhar através de ti no seu viver, bem como te manter de pé na presença dEle. Por fim, são as misericórdias do Senhor que fazem a nossa vida estar diante do Pai, pois não somos merecedores de nada e se não for por sua graça, não permaneceremos. E encerra em definitivo com a paz, pois esse é o maior desejo de Deus para com seu povo, que tenhamos paz. Ei querido, sinta-se hoje abraçado e enriquecido das bençãos de Deus debaixo dessa poderosa Palavra. Que possamos entender que sem a poderosa mão do Senhor nos guiando e nos fazendo prosseguir, liberados debaixo de uma ação poderosa do Espírito, jamais conseguiremos sair do lugar. O próprio Moisés disse em um outro versículo: 'Se a Tua presença não for comigo, não nos façais sair deste lugar'. Esse é o segredo de uma vida dependente do Senhor. E a canção que complementa nossa mensagem de hoje é "A presença da glória - Pr. Antônio Cirilo". Que você possa meditar nessa canção juntamente com esse texto e ser abençoado em nome de Jesus!


quinta-feira, 16 de setembro de 2021

Filmes

 SHANG-CHI E A LENDA DO DEZ ANÉIS (Avaliação 5/5 - Excelente!)


 Longa de novo herói da Marvel é divertdo e tem história de origem muito bem contada. Vamos a análise!
 Que já não é novidade pra ninguém que a Marvel ao longo dos anos tem buscado excelência em suas produções, isso todo mundo já sabe. Porém sempre que há necessidade de se introduzir um novo personagem a esse universo o cuidado com os detalhes e em como o público vai recebê-lo tem de ser primordial. Até porque Shang-Chi também faz parte do 'hall' de protagonistas que não é tão conhecido pelo audiência no geral. Isso chama a responsabilidade da empresa em contar uma história que seja tanto sólida quanto convincente. E por ser um filme baseado na cultura chinesa, há de se ter equílibrio para agradar tanto o ocidente quanto o oriente. E o que podemos observar como resultado é mais uma acertada obra do estúdios Marvel.
O ator Tony Leung e o verdadeiro 'Mandarim'.

 Para começar, temos um caprichadíssimo roteiro onde todo o contexto narrativo consegue prender o espectador. Cada passo da evolução do protagonista é detalhado e você entende seus porques e sua motivações. Motivações estas que, de igual modo, vão também de encontro ao antagonista, pelas suas interações não só com a história contada do artefato citado pelo título, mas por suas conexões e laços familiares. Em uma outra veia importante da narrativa, ao mesmo tempo que temos uma história de origem, vemos todo o longa passear pelo Universo Cinematográfico da Marvel, conectando mundos e fazendo a ponte mais que necessária para a construção dessa nova diretriz. As sutis referências e situações dizem para o espectador o que o filme é e para onde ele quer realmente seguir. E é justamente esse bem elaborado roteiro que nos conduz a isso.
 Um bom roteiro sempre contribui para que as atuações sejam no mínimo interessantes. Porém o elenco principal - todo escalado praticamente de asiáticos - são muito bem recebidos e muito bem ajustados. Simu Liu, escalado para o papel principal, é versátil e tem o carisma na medida para o protagonista. Muito confortável na pele do personagem, forma um ótimo par e tem excelente química com Awkwafina, que interpreta 'Katy'. Dona de um estilo peculiarmente extrovertido, tem ótimas interações com vários personagens que não só 'Shang-Chi' e produz alguns dos momentos mais cômicos do longa, ao lado do ator Ben Kingsley, que retorna ao seu papel de 'Trevor Slattery', visto lá em 'Homem de Ferro 3'. Isso sem contar com os consagrados Tony Leung, que dá vida ao verdadeiro 'Mandarim', e Michelle Yeoh, que interpreta 'Jiang Nan', tia do protagonista. Esses últimos esbanjam presença em tela e postura de gente grande no quesito atuação. Elenco escolhido criteriosa e cuidadosamente bem, como já era de se esperar.

Meng'er Zhang, Simu Liu e Awkwafina: bons em cena.
 
 Toda a mística em torno do dez anéis e grande parte de elementos da rica cultura chinesa estão estampados por todo o filme seja nas caracterizações, seja nos efeitos especiais ou nas tradicionais e incríveis cenas de luta do Kung-Fu chinês. Cenas essas que foram meticulosamente bem coreografadas e que renderam excelentes momentos em tela. Não só a versatilidade de Liu, mas também de todo o elenco e da direção de fotografia que capturaram boa parte da essência dessa tão nobre cultura. E como o grande desafio seria justamente mostrar um filme asiático para um publico asitático sem perder o rumo e nem entediar sua contraparte ocidental, 'Shang-Chi' consegue primorosamente alinhar o melhor dos dois mundos e compilar sua trama de maneira inteligente e bem sucedida. Para ambos os lados.
 Enfim, vale a pena ver o filme? RECOMENDADÍSSIMO! "Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis" cumpre de forma primorosa seu papel de apresentar o mais novo integrante do UCM ao mesmo tempo que o conecta eficazmente a esse mesmo universo. Tem enredo cativanete, personagens emblemáticos e alto teor cultural inserido em sua história. Sem contar a ótima saída criada pela Marvel para encerrar a inquietante história do falso 'Mandarim' de 'Homem de Ferro 3'. Um filme com a cara da Marvel em todos os aspectos. E fique até depois dos últimos créditos. Já é marca registrada da empresa fazer isso. Se curte esse tipo de filme, vai se divertir muito. Vale demais o ingresso!

terça-feira, 7 de setembro de 2021

Filmes

INFILTRADO (Avaliação 3/5 - Bom!)

 Mesmo com um roteiro já um pouco desgastado, parceria já conhecida de Guy Ritchie e Jason Statham é funcional e gera boa dose de ação em seu todo. Vamos a análise! ^^
 Aquela velha máxima dos filmes de ação na qual sempre alguém da família do protagonista sofre algum tipo de dano e o mesmo se empenha para encontrar e acertar as contas está descaradamente presente aqui também. E é bem verdade que esse tipo de clichê soa um tanto quanto arrastado. Porém é justamente na execução e continuidade do longa que a história traz certa credibilidade a todo contexto narrativo que se observa em tela. Isso porque diretor e ator conseguem produzir muito bem a identidade visual do filme e é nesse fator que a projeção ganha bom destaque.

Sempre com 'cara de mau'.

 Jason Statham é daqueles tipo de atores que nasceram para papéis em filmes de ação. Seu jeito peculiar de atuar - sério, sombrio e um tanto quanto silencioso - é o que faz seus filmes terem sua marca e seu estilo. Sua interpretação traz singularidade a narrativa e, embora seus papéis soem um tanto quanto parecidos, consegue imprimir bem a dinâmica necessária a visão do diretor. E isso já lhe rendeu ótimos personagens ao longo de sua carreira em diversos filmes de peso. O mesmo acontece aqui em 'Infiltrado'. Seu personagem, 'H', é um cara misterioso que aceita um trabalho em uma empresa que opera com transporte de valores em carros-fortes e ele, de pouquíssimas palavras, está ali por razões pessoais escondendo coisas de seu passado que precisam de solução. Sem 'spoilers', essa leve pitada de mistério é o que fomenta toda a trama do longa, produzindo ótimas cenas de ação, com uma boa dose de adrenalina e algumas reviravoltas interessantes.
 O enfoque da captura de câmeras em cores mais escuras trazem a tona toda a concepção do que o longa quer passar. As camadas de tons mais acizentados complementam o ar sombrio do protagonista e fortalecem as conexões de seu personagem com a trama. É como se a paleta de cores também fizessem definição de como é 'H'. E a escolha do diretor Guy Ritchie é muito acertada, não só nesse quesito como na forma visceral como foram gravadas as cenas mais movimentadas. Os 'takes' geram uma boa visão dos acontecimentos e a proposta de contar a história de forma regressiva (parecido com a ideia do primeiro 'Deadpool') é instigante e complementa o ar misterioso da narrativa.

Pronto pra ação.

 Como disse anteriormente, muito embora o filme seja fechado e coeso dentro do que ele se propõe a ser e a mostrar, ele peca no seu roteiro por não aprofundar as camadas de seu protagonista e por insistir demais nos clichês das histórias de filmes desse gênero. Essa lacuna em não tentar inserir algo que não torne a história como se ela já tivesse sido contada muitas outras vezes acaba empobrecendo um pouco sua estrutura narrativa. Se focar na vingança por si mesma não ajudou, por exemplo, a desenvolver melhor o personagem de Statham. Fica uma certa inquietação sobre qual sua real identidade e o porque e como ele chegou naquela posição da qual o longa o destaca. Algumas cenas ou linhas de diálogo a mais corroborariam com o 'background' dele. Mesmo com suas motivações sendo concretas, possivelmente seu passado diria mais sobre ele e traria mais peso ao drama inserido a narrativa. Minha sincera opinião, caros leitores.
 Enfim, vale a pena ver o filme? RECOMENDADO! "Infiltrado" traz a aura dos filmes de 1980/90 do século passado e recria essa atmosfera de forma bem satisfatória através da parceria entre Ritchie e Statham. Com boas cenas de ação e ótimos 'takes', o filme vai certamente satisfazer aqueles que gostam desse tipo de produção. Se curte esse tipo de filme, certamente valerá o seu ingresso! ;)