sexta-feira, 25 de junho de 2021

Filmes

 NETFLIX: A FAMÍLIA MITCHELL E A REVOLTA DAS MÁQUINAS (Avaliação 4,5/5 - Excelente!)

 Longa produzido pela Sony Pictures Animation e lançado em 30 de Abril na Netflix é, além de divertido, cativante e convence pelo todo. Vamos a análise!
 Filmes animados sobre famílias heroicas certamente você já deve ter visto alguns. Mas, e quando é uma família totalmente sem jeito e desengonçada? Assim são os ‘Mitchells’. Pessoas completamente diferentes convivendo em um mesmo lugar tendo que lidar com o que podemos chamar de o ‘apocalipse das máquinas’. Mas há algo de muito valioso nesse longa e a mensagem que ele passa é interessante e chamativa. Vejamos o porquê em partes abaixo.
 Em uma primeira vertente de análise, falando sobre a família que protagoniza o filme (afinal, são 2 camadas que compõem a trama, uma em escala global e outra mais intimista, dentro desse seio familiar), podemos categoricamente dizer que há várias situações facilmente identificáveis por vários tipos de público: o pai ‘a moda antiga’, que tem dificuldades em lidar com tecnologia e se incomoda com todos usando dispositivos sem parar. A mãe, mediadora da família, lidando com os impasses que pai e filha adolescente tem de travar por serem de épocas diferentes basicamente. A dita filha adolescente, cujos sonhos e anseios são incompreendidos pelo pai (e por isso as discordâncias). E o caçulinha da casa, com sua personalidade em formação. E tudo isso chama a atenção justamente pelo rico desenvolvimento desses personagens. Antes incompreendidos entre eles, chamam para si as responsabilidades quando tem de enfrentar um inimigo em comum. E mostram a necessidade de ter de aprender a lidar com as diferenças de cada um com respeito e amor. E essa sub-trama, por assim dizer, revela que, como seres diferentes uns dos outros, devemos sempre procurar equilíbrio no respeito mútuo e na compreensão alheia, pois nunca sabemos a hora em que realmente precisaremos uns dos outros. Achei isso muito bem retratado no longa e traz justamente essa reflexão sobre família: pessoas muito diferentes e imperfeitas convivendo juntas que tem de somar esforços para se respeitarem e se olharem como indivíduos únicos. E quando isso não acontece, as rupturas familiares acabam ganhando força e desfazendo vários desses núcleos. Ótima contextualização sobre questões tão delicadas e, ao mesmo tempo, tão pontuais e importantes. ;)

Família complicada e engraçada. rsrs

 Tratando agora da segunda vertente que, na verdade, compõe a trama principal. Somos tão obcecados por tecnologia nos dias atuais que nem nos damos conta que por vezes, esquecemos do mundo exterior e nos ligamos profundamente aos dispositivos. Só isso já traz uma bela reflexão sobre como anda nosso comportamento hoje em dia. Esquecer um celular, perder ou coisas do tipo nos deixam certamente de ‘cabelo em pé’. A verdade é que estamos ‘presos’ de certa forma a um sistema que ao mesmo tempo que nos conecta, nos limita. E isso pode ser visto claramente quando da revolta das máquinas, as pessoas simplesmente ficam desesperadas por perderem o ‘wi-fi’ (sinal da rede ou internet, como queiram). Aliás, é aqui que a trama principal brilha: e se por acaso a sua máquina, por se sentir inútil ou obsoleta, resolver se voltar contra você? Ou talvez, quem sabe, contra a humanidade? Um dispositivo inteligente de conversação (tipo ‘alexa’, só que em forma de aplicativo de celular) se sentiu afrontado e desiludido por ser ‘trocado’ por outro mais robusto e em forma de robô, que decide usar sua inteligência artificial para controlar esses novos e assim, destruir a humanidade por ter sido sumariamente ‘abandonado’. E é a partir daí que se deslancham cenas das mais variadas e cômicas possíveis, onde atos de heroísmo são misturados com cenas pra lá de engraçadas, insanas e surreais de ação e mescladas com o desenvolvimento da sub-trama tratada no parágrafo anterior. O resultado disso é uma animação competente, divertida - com vários clichês, obviamente -, mas que funciona como ‘alívio’ e ‘alerta’ para uma sociedade de consumo que só vive em seus dias conectada. Uma maneira leve e interessante de repensarmos para onde nossas ações e escolhas podem estar nos levando, ou seja, para uma desconexão total do mundo a nossa volta. Muito bem sacada essa narrativa!

E se as máquinas se voltassem contra nós?

 Criada e concebida pela mesma equipe que trabalhou em “Homem-Aranha no Aranhaverso”, pode-se perceber a qualidade e a fluidez da animação no traço característico que deu o Oscar de ‘Melhor Animação’ de 2019 ao ‘Cabeça de teia’. Muito rica, detalhada e colorida, ela encanta justamente por mesclar ações não só com palavras, mas visuais, produzindo uma maior ênfase em determinadas cenas, o que faz destacar e dar uma maior interação da situação ocorrida no momento. Acho o estilo artístico desse conceito muito bacana e, se bem utilizado, pode elevar e muito a evolução dos acontecimentos narrados como um todo. Parabéns a equipe de animação! :)
 Enfim, vale a pena ver o filme? RECOMENDADÍSSIMO! A mistura conceituando os atuais vícios de tecnologia com dilemas familiares são o que compõem essa deliciosa e qualificada combinação em forma de sétima arte. “A família Mitchell e a revolta das máquinas” traz todas essas questões com leveza e coerência para as telas e tanto encanta quanto satisfaz pela forma ágil e, ao mesmo tempo, divertida com a qual aborda tais assuntos. Se curtes animação, podes assistir que é certeira para você, caro leitor. Vale demais dar uma conferida! ;D


segunda-feira, 14 de junho de 2021

Filmes

 DISNEY PLUS: CRUELLA (Avaliação 5/5 - Excelente!)


 Longa apresentando a história de mais uma vilã da Disney convence, diverte e mais uma vez atesta a maestria da ‘Casa do Mickey’ em produzir bons roteiros. Vamos a análise! ^^
 Personagem recorrente da franquia ‘101 Dálmatas’ como antagonista dos famosos cachorrinhos, ‘Cruella’ ainda não havia recebido esse tipo de atenção outrora, de ser posicionada como centro das atenções da sua própria história. Nunca antes contada, o magnifico roteiro vai abordar, de uma forma brilhante, toda a trajetória desde a infância e mostrar em um texto cheio de reviravoltas interessantes, os motivos pelos quais a personagem se tornou o que conhecemos desde então. Começando pelo seu impecável figurino até todas as camadas psicossociais que remontam a personagem, tudo parece estar muito bem alinhado em uma muito rica trama que se desenvolve de forma ascendente e cria mais uma vez a enorme empatia do espectador com a antagonista, justamente por conta das várias camadas de construção de sua personalidade e transtornos que ela passou durante toda sua vida.
 Por vezes escolher um ator/atriz para algum papel pode exigir certos esforços para buscar equilíbrio entre o que pode dar certo e o que realmente vai acertar. E a escalação inequívoca de Emma Stone não só corroborou para o filme ser o que é, como também atestou o esmero e cuidado da atriz em interpretar a famosa vilã. Indiscutivelmente carismática em tela, transborda simpatia e esbanja talento em uma atuação que, de tão bem pontuada, pode lhe render até mesmo uma indicação ao Oscar 2022. E não estou sendo modesto. Ela impressiona durante toda a projeção impondo uma carga dramática a personagem de forma fluida e consistente e até mesmo quando precisa de algum fôlego para as cenas cômicas, tudo permanece em perfeito equilíbrio, alinhado a exuberante forma de como a história é contada. E o que quero profundamente expressar aqui é o quanto tudo, absolutamente tudo – roteiro, trilha sonora, figurino, efeitos – funciona de forma extremamente conectada e alinhada em toda a engrenagem do filme. Você sente que a atriz faz a personagem evoluir ao longo da trama. E o conjunto da obra é o que mais contribui para isso. Magnífico!

Emma Stone: formidável!

 E como toda engrenagem que se preze precisa realmente estar em perfeito funcionamento, o roteiro, conforme já citei anteriormente, consegue elevar o patamar da atuação de Emma. Gostaria de saber como funciona a seleção para roteiristas da Disney, pois creio que devem ser através de rigorosos critérios. A arte de se escrever um bom roteiro que faça o filme e os personagens alavancarem não é tarefa nada fácil. Mas cada ato em ascensão, cada diálogo bem colocado, cada drama bem apresentado, além de fazer com que o espectador se prenda a história, faz também com que tanto o protagonista brilhe quanto seus coadjuvantes e até seus antagonistas. E isso se reflete muito bem nos coadjuvantes ‘Horácio’ (Paul Walter Hauser), ‘Jasper’ (Joel Fry) e ‘John’ (Mark Strong). Se o brilhantismo de Emma é evidenciado pelo bom roteiro, esses três coadjuvantes brilham também tanto em atuação quanto em construir a história e o caráter da personagem. São maravilhosos também em tela e fazem exatamente, ao meu ver, o que um bom coadjuvante deve fazer: contribuir para a construção e evolução da trama principal. E os três atores fazem isso muito bem também, assim como a poderosa antagonista dessa história.
 Dizem que todo protagonismo em um filme é elevado quando se tem um opositor a altura. E a ‘Baronesa’ de Emma Thompson não só enriquece a trama como transborda em charme e vilania. É a perfeita junção de uma atriz renomada com a força do papel que lhe fora oferecido. É poderosa. autoritária, imponente, arrogante e perspicaz. Faz um belo arquétipo da protagonista antes dela se transformar de fato em quem ela é. E sem dúvidas de mesmo modo esbanja talento e bagagem profissional, depositadas com esmero na incômoda personagem.

A excelente antagonista 'Baronesa'.

 Não poderia deixar de destacar aqui a harmoniosa trilha sonora, situada nos anos de 1960/70 e que refletem toda a ambientação da película, destacando cenas, criando conexões magníficas e interações mágicas entre os personagens. Inclusive impondo dramaticidade na abordagem de temas como dualidade, abandono e transtornos de personalidade, inerentes a personagem principal. É como disse, tudo nessa película é simetricamente bem empregado e faz jus ao grandioso legado Disney de qualidade de suas obras. ^^
 Enfim, vale a pena ver o filme? RECOMENDADÍSSIMO! Seja pelo majestoso roteiro, ou pelas excelentes atuações, “Cruella” reproduz mais uma vez o quão cuidadosa a ‘Casa do Mickey’ é em relação as suas propriedades intelectuais. A sinergia diante de um conjunto tão bem alinhado em mais um projeto tão ousado, por destacar e humanizar mais uma de suas vilãs, pode ecoar sim em alguma indicação (ou algumas indicações) ao Oscar 2022. Se és fã dos filmes da Disney, vá certeiro pois é diversão garantida. Vale muito o ingresso!


quarta-feira, 9 de junho de 2021

Filmes

 HBO MAX: MORTAL KOMBAT (Avaliação 3/5 - Bom!)


 Com seus prós e contras, reboot da famosa franquia de jogos alcança o feito de divertir sem ser plenamente convincente. Vamos a análise! ^^
 A franquia de jogos de luta ‘Mortal Kombat’ se revelou pela primeira vez ao mundo no ano de 1992, com dinâmicas extremamente sofisticadas para época. Com combates realistas e mecânicas inovadoras, foi um grande sucesso de público e crítica, acumulando algumas belas polêmicas também. Justamente por conta do seu contexto, onde lutadores criados digitalmente (através de pessoas reais) digladiavam até a morte em busca de ser o grande campeão do torneio de mesmo nome, fizeram com que vários órgãos fiscalizadores daquele período se levantassem em prol de uma legislação mais rigorosa para os games. Sim, foi por causa desse game que foi criado os limites de faixas etárias nos EUA para procurar manter o eixo entre o que se podia considerar adulto ou não.
 Mas nem todas as polêmicas que o game abraçou fizeram ele deixar de ser o sucesso que foi e que ainda é. Tanto que ainda na década de 90 foram lançados 2 filmes em sequência (sendo o primeiro o melhor deles e o mais relevante até hoje) e vários outros produtos que tornaram a marca em uma das mais fortes do mercado de games. Embora a empresa que criou o game não soube administrar de forma coesa o que ela tinha em mãos e embarcou em diversos jogos (principalmente após o MK4 em diante) que não foram tão bem e oscilavam muito em qualidade, era o nome da franquia que ainda se sustentava no mercado. Até que, após um hiato, a Warner, que estava já interessada em entrar no mercado de games, convida os criadores do jogo original para trabalharem em sua divisão de jogos, onde encontraram o espaço necessário para fazer o game se tornar novamente tão relevante quanto ele havia sido no início. Chega as prateleiras em 2011 o MK9 com uma total reformulação visual, porém mantendo as antigas mecânicas que fizeram dele grande e o game voltou ao topo novamente no quesito relevância e hoje é mais uma vez um dos destaques no mercado. E é aí que entramos em definitivo para falar do reboot da franquia nos cinemas, pois todo esse passeio sobre um pouco da história de MK era necessário para se situar esse filme de 2021, já que ele foi lançado justamente pela Warner.

Liu Kang e Kung Lao.

 Já havia rumores sobre a produção desse filme há tempos, porém sua falta de informação chegou a parecer que o mesmo nunca iria sair. Mas agora ele já está entre nós e posso dizer que como um pouco conhecedor da franquia, o misto alegria pelo ótimo fan service e o roteiro adaptado para inserir um personagem que não existe em nenhum dos jogos me fez ter reações em extremos opostos. Vibração e frustração me acometiam a cada novo instante e a cada nova cena que faziam, pois como disse lá no início, vi prós e contras, dos quais agora posso destacar aqui para vocês, queridos leitores.
 Como fã de games, não pude deixar de perceber o cuidado em manter a caracterização dos personagens muito bem feita. A escolha dos atores (mesmo com o baixíssimo orçamento para o filme) em sua maioria foram satisfatórias e souberam apresentar seus lutadores de forma digna. Os detalhes que identificam cada um em seus figurinos me trouxe boas lembranças dos jogos, e é isso que um bom fan service tem de ter.
 Os efeitos especiais, mesmo para o baixo orçamento, também ajudam e muito nessa caracterização. São simples, porém são muito bem posicionados e colocados na hora correta e da maneira mais adequada para cada um dos lutadores, fazendo com isso um grande trabalho de manter a identidade visual de cada um intacta. Os golpes, as magias, os ‘fatalities’ e tudo mais que cerca esse universo estão lá com certo esplendor e com um toque de fidelidade até de certa forma alto. Realmente nesse quesito puseram tudo em seu devido lugar para os fãs mesmo. O que faz a comunidade gamer ser grata por isso. ;)
 Outro ponto que produz vida na película são as coreografias de luta. Muito bem executadas e pontuadas (até porque alguns ali que protagonizam o filme são dublês para cenas de luta e ação mesmo), fazem-nos contemplar diversos bons momentos de confrontamento em tela. E mais uma vez contribuindo para a identidade visual de cada um deles, pois os estilos de luta foram preservados em cada um dos personagens e ajudaram também para a produção do fan service. ^^


Lord Raiden.

 Mas o grande antagonista desse filme não é exatamente seu principal vilão, Shang Tsung (bem interpretado pelo ator por sinal), e sim o roteiro adaptado desse longa. Criado para inserir o protagonista Cole Young, que nunca apareceu em nenhum dos games, trouxe a mim a sensação de que queriam empurrar goela abaixo do espectador e do fã algo que ele não exatamente gostaria. O primeiro ato do longa é muito bacana, inclusive contando com boas cenas a rivalidade dos clãs de Scorpion e Sub-Zero. Porém é ao apresentar Cole que o longa, ao meu ver, desanda na história. Sem o carisma que vários protagonistas da franquia tem, ele não funciona no contexto, não cria empatia com o público e é conectado a um personagem extremamente importante de uma maneira que não faz nenhum sentido. Ele ganha um protagonismo totalmente sem brilho (sendo que a franquia tem, além do Liu Kang como principal, outros que facilmente brilhariam tranquilamente com o protagonismo, como o caso de Raiden, por exemplo). E nesse ponto é meio decepcionante ver em como os produtores/roteiristas transformam a obra original em uma gama de tramas distintas só pela alegação de ‘alcançar um público que seja fora dos games’. Esse é um argumento que não faz sentido quando se tem uma franquia com um nome forte o suficiente para se sustentar em tela sozinha. O público já iria pela marca (que vende milhões nos games e tem peso na indústria) e não havia nenhuma necessidade de ‘complementação’. E digo: a história que foi contada e a trama não foram de todo ruins e seriam perfeitamente plausíveis para o público geral (até a ideia de se ter o símbolo do torneio no corpo passava batido – isso não existe nos games também). Mas é como eu disse em algum outro ponto desse texto: vibração e frustração bateram e oscilaram muito forte por isso. Lamentável.
 Enfim, vale a pena ver o filme? RECOMENDADO! Mesmo com um roteiro não tão convincente (muito pela ideia de um desconhecido protagonista e de insistentemente se focar nele, deixando os do jogo um bocado de lado), “Mortal Kombat” tem sim seus méritos e encantos pelo seu visual funcional, suas cenas de luta intensas e bem marcadas, seus ótimos figurinos e, no caso do Brasil, pelo ótimo trabalho na dublagem, que soube fazer muito bem seu dever de casa. Se é um ávido fã da franquia e de sua história, vá preparado, pois será uma mistura mesmo de sensações. Mas, no geral, acredito muito que o quesito diversão acabe por ser o fator que possa agradar. Se conseguir curtir o todo, vale sim o ingresso!



quarta-feira, 2 de junho de 2021

Bíblia

 REFLEXÃO BÍBLICA

 "Mas em todas essas coisas somos mais que vencedores, por aquele que nos amou." Romanos 8.37
 Nenhum tipo de sofrimento é deveras bom. Mas com certa coerência e humildade podemos extrair algumas joias preciosas acerca de cada momento ruim que vivemos. Se entendermos o que Cristo sofreu e nos aperceberemos que aqui também teremos aflições, você verá que toda aflição que Ele permite tem por finalidade nosso aperfeiçoamento enquanto ser humano aqui neste terra. E não. Ninguém quer sofrer. É incômodo. É penoso. Por vezes, muito doloroso. Mas a pergunta que fica é: o que você tem extraído de bom em meio as suas dores e guerras? Será que consegues entender e enxergar que raízes danosas Deus quer arrancar de você? As vezes pode ser uma vaidade. As vezes pode ser orgulho bobo. As vezes, nem um nem outro. Deus só está trabalhando e permitindo para manifestar a glória e o milagre dEle sobre a sua vida. Seja qual for a razão, querido de Deus, nunca pare de lutar. A dor por vezes nos causa tanto desespero que desencadeia reações em nós que beiram a irritação, a insatisfação e a ansiedade. Mas nosso Deus, muito antes dessa peleja começar, já sabia disso em mim e em você. Já contemplava suas reclamações, já via no horizonte teu choro, já preparava o consolo e Sua gigantesca compreensão e amor. Ei querido, sei que por vezes a dor é tamanha que quer de verdade nos fazer parar, mas como diz o texto em apreço, 'em todas essas coisas somos mais que vencedores' em Cristo Jesus, pois quando você consegue passar por tudo e vencer, uma etapa foi cumprida, o amadurecimento transparece, sua vida continua de pé na presença dEle e o amanhecer floresce na sua vida. Pense nisso. Mas pense com carinho mesmo, pois toda dor vivenciada em Cristo passa. E a canção que complementa nossa mensagem de hoje é a emocionante versão de "Nunca pare de lutar - Ludmila Ferber/Eyshila". Seja tocado pelo Espírito nessa releitura em belíssima interpretação dessas abençoadas cantoras e medite na palavra aqui forjada no Céu e ministrada sobre a sua vida. Que Deus te abençoe em nome de Jesus!