quinta-feira, 13 de agosto de 2020

Filmes

RECOMENDAÇÃO: OS INCRÍVEIS 2 (2018)


 Com uma temática ligeiramente mais adulta e um roteiro bem elaborado, a sequência de “Os incríveis” convence e diverte tanto crianças quanto adultos. Vamos a análise! ^^
 Há cerca de quatorze anos (contados a partir do lançamento do segundo filme) a Disney lançava o primeiro longa da família de super-heróis e foi um grande sucesso de crítica e público a época, por sua proposta ousada e, ao mesmo tempo, familiar, pois mostrava o cotidiano normal de um casal com seus três filhos e, ao mesmo tempo, suas vidas heroicas salvando pessoas e combatendo o crime. A premissa achou graça no público em geral e nos tornamos ‘órfãos’ de um sequência por muito tempo. Mas a longa espera terminou e a Pixar não fez feio: entregou uma nova aventura da família Pêra a altura de seus personagens e qualidade das animações que possui. ^^
 Com um roteiro inteligente e uma história envolvente, seu tempo de duração de cerca de duas horas de animação – o que é fora do padrão desse tipo de filme, que é de cerca de uma hora e trinta minutos – consegue prender o espectador em uma trama coerente, momentos cômicos realmente hilários e uma dose de fofura extra com o bebezinho da família, o Zezé. Tudo dentro dos padrões ‘Disney’ de qualidade, trazendo novos elementos, como a adição dos poderes do bebê e um contexto onde Roberto dessa vez é que tem de se virar com os filhos dentro do lar enquanto sua esposa está em missão. Tudo muito bem colocado, sem ser apelativo e nem um pouco forçado, como só o estúdio sabe fazer. ^^

Zezé e o papai!

 A falar dos personagens, apesar do foco do filme ser Helena/Mulher-Elástica, quem rouba a cena durante todo o tempo é o Zezé. Dono das cenas mais hilárias do longa, além de conseguir manter o riso do público com suas tiradas sensacionais e imprevisíveis, é um doce de tamanha fofura pelo fato de justamente ser um bebê e ao longo do filme se tornar um super-herói também. Essa mistura funciona extremamente bem com ele e traz alguns momentos deleitosos de se ver dentro do seu arco no filme – que diga-se de passagem, é bem grande e fundamental para toda a trama. Violeta também tem um pequeno arco próprio mostrando os conflitos da sua fase adolescente e como Roberto vai ter de lidar com isso. A Pixar soube trabalhar bem essa dinâmica entre os dois e tem extrema verossimilhança com a realidade entre pai e filha. E mesmo Helena sendo o destaque e seu arco também funcionar de forma inteligente – pois é ela que conduz a trama e a faz andar, vamos assim dizer – todos tem fundamental e equilibrada participação, incluindo Flecha, Gelado e Edna Moda, com seu momentos ‘fashion’ no filme (rsrs). Sendo sincero, a Disney/Pixar sabe realmente como roteirizar e transpor para as telas suas produções. ^^

Família unida!

 Falar da qualidade das animações chega a ser ‘mais do mesmo’. Com cores vivas e efeitos belíssimos, aliados com uma dose de ação bem posicionada e uma movimentação fina e precisa, podemos categoricamente dizer que o longa é mais umas das ricas adições do estúdio em termos de qualidade visual, destacando também sua qualidade sonora, que permeia a projeção com músicas ao estilo “James Bond” e filmes do gênero. Muito bem ajustado todo esse conjunto. ^^ 
 Enfim, vale a pena ver o filme? MUITO RECOMENDADO! A família Pera retorna em altíssimo nível e grande estilo nessa sequência. História bem construída, contextos familiares muito bem executados, trama sólida com cenas de ação muito bem feitas e um toque de humor e fofura com Zezé. Tudo isso já é motivo para conferir novamente uma das famílias de super-heróis mais divertidas de todos os tempos – eu mesmo já quero ver de novo (rsrs). Vale a pena dar uma revisitada! ;)

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