domingo, 24 de novembro de 2019

Reflexão bíblica


 "Cantarei ao Senhor enquanto eu viver; cantarei louvores ao meu Deus, enquanto tiver existência" Salmos 104.33
 Por maior que seja o ceticismo de algumas pessoas, e por maior que seja a tentativa de negar o fato, uma coisa é incontestável: Deus é o centro de tudo e de todo ser vivente. Tanto os que creem quanto os que não creem. Isso se deve ao fato de que não existe criatura sem um criador. Um veículo, seja qualquer um, não surgiu 'do nada'. Alguém o projetou. Eletroeletrônicos não se 'auto-criaram'. Alguém com capacidade e inteligência os projetou e os criou. Como então podemos crer que toda nossa complexidade humana foi projetada sem nenhuma intervenção? Não há sustentação para esse fato. Não conseguiria pensar no que existe com tamanha perfeição e desenvoltura - como o mar e seus limites, por exemplo - sem sequer raciocinar que há 'alguém' por trás disso. Que há um 'ser maior' que detém o controle estrutural de toda essa sistemática, tanto terrena quanto fora da Terra. Pelo menos alguma vez em sua vida já se deu conta de que estamos 'suspensos' no meio do nada - me referindo ao planeta em si - e ainda assim estamos em perfeito equilíbrio no sistema solar com todos os outros planetas, nossa lua e nosso sol? De onde vem tamanha estabilidade? Quem poderia ter posto a distância exata entre a Terra e o sol para que a vida pudesse ser palpável e plausível aqui? Ei meu querido, mesmo que você não creia - e é um direito seu não crer - o nosso Deus reina e merece toda nosso louvor e adoração, como replica o salmista no texto em apreço. Exalte ao Deus da perfeita criação enquanto tiveres fôlego de vida. Deixe Ele ser o centro de tudo em você, seu 'universo particular'. E então verás que tudo o que eu disse é verdade e Ele revelar-se-á para você. E a canção que complementa essa mensagem é a atemporal e lindíssima "Meu universo - PG". Reflita nessa mensagem, ouça essa majestosa canção e seja abençoado em nome de Jesus!

sábado, 16 de novembro de 2019

Filmes

O EXTERMINADOR DO FUTURO: DESTINO SOMBRIO (Avaliação 3/5 - Bom!)


Poster bacana! ^^


 Nova entrada de uma das franquias que consagrou Arnold Schwarzenegger diverte, mas já dá sinais de desgaste. Vamos a análise! ^^
 A história não muito linear e pouco coerente ao longo de vários filmes da franquia “O Exterminador do Futuro” acabou tornando o que poderia ser mais interessante e épico, em algo que funciona, mas que já não tem mais toda a atenção de outrora. Já são, com esse, 6 filmes no total, um roteiro confuso por conta de tantas tramas fora do eixo principal e a impressão que fica é que eles ainda estão tentando empurrar mais incoerências para o espectador. Até porque esse é o longa que divide toda a franquia em fragmentos ignorados: a película se passa logo depois dos eventos de “O Exterminador do Futuro 2”, de 1991, e pede para deixar de lado todos os outros longas. O que para mim, em certo sentido, não se sustenta no contexto narrativo, pois tudo o que foi feito depois do segundo e antes desse perde todo seu valor diegético e opta por não valorizar a obra no geral.


O trio de protagonistas. ^^


 Se a narrativa global não se porta de forma coerente, a narrativa central desse longa em específico aborda, meio que de forma repetitiva, um futuro distópico mais adiante (da data dos eventos dos dois primeiros filmes) onde as máquinas prevalecem e novamente um ‘salvador’ se posiciona em meio a toda essa carnificina tecnológica para ser a resistência do tempo vindouro. E é lógico que os robôs não irão deixar isso acontecer e voltam ao passado (tempo presente nosso) para tentar aniquilar sua principal fonte de oposição. É onde entra ‘Dani Ramos’ (Natalia Reyes), uma jovem mexicana que, confusa, tenta entender de onde veio ‘Grace’ (Mackenzie Davis) e o porque de sua misteriosa e rigorosa proteção. E quando tudo parecia já perdido na tentativa, ‘Sarah Connor’ (Linda Hamilton) reaparece em cena para, juntas, desvendar alguns mistérios envolvendo o trio feminino em questão. E mesmo tentando recriar um novo texto a partir de um mesmo contexto, ainda assim tem bons momentos, como o retorno do ‘Terminator T-800’ Arnold, com boas cenas de ação e uma leve pitada de humor. Mas tudo, por conta de tantos e incoerentes filmes, já revela algum desgaste. E a percepção lógica, com o fim fechado desse filme, é a de que, a não ser que o próximo seja realmente pirotécnico e inovador em algum sentido, já é hora de deixar a franquia repousar.

O 'novo' vilão. ;)
 A ideia de trazer ‘Sarah Connor’ (Linda Hamilton) de volta soou deveras positivo, pois sua personagem, além de ser a chave que liga o passado da mesma ao nosso presente (sendo também o suporte para o futuro), cria uma conexão positiva e automática com o ‘Terminator T-800’ Arnold e produz boas cenas da metade do segundo ato em diante. A química entre os dois funciona e logo se percebe ali a parceria natural entre eles. Experientes, entregam em seus personagens tudo o que já se espera dos mesmos. ‘Grace’ (Mackenzie Davis) e Dani Ramos (Natalia Reyes) se esforçam em demonstrar empatia em seus papéis, e acredito que poderiam render um pouco mais. Já o novo vilão futurístico ‘Terminator Rev-9’ (Gabriel Luna) faz jus ao legado dos nocivos exterminadores que dominam os seres humanos. Impiedoso e implacável, foi um dos bons destaques do filme também. ;)

Arnold e seu icônico papel 'T-800'. :)
 Os efeitos estão ali de acordo com o que se espera de um filme desse porte e temática. Não é extremamente grandioso, mas opera coerentemente e tem seu charme. A fotografia busca por momentos funcionais e cria um bom visual em determinadas partes. Destaque para a perseguição do primeiro ato (culminando no aparecimento da 'Sarah') e o desfecho no terceiro, em que a fotografia está bem posicionada e cria momentos realmente incríveis dentro das cenas mais ousadas de ação. ^^
 Enfim, vale a pena ver o filme? RECOMENDADO! Sem sombra de dúvidas, Linda Hamilton e Arnold Schwarzenegger são os grandes destaque desse, quer ela por ser a protagonista original dos filmes antigos, quer ele por ser tão icônico e relevante nesse papel. Acredito que por esse fato, “O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio” já tenha espaço para a nostalgia (há inúmeras referências aos dois primeiros filmes)  e para o reconhecimento desses atores tão prestigiados em seu tempo, mesmo com outras falhas que o longa possa oferecer. Acredito que sim, vale o ingresso e a diversão! ;D


sexta-feira, 1 de novembro de 2019

Filmes

MALÉVOLA: DONA DO MAL (Avaliação 3,5/5 - Muito bom!)


Belíssimo cartaz! ^^

 Uma das mais célebres e icônicas vilãs das franquias Disney ganha seu segundo filme novamente conduzido sob a ótica de sua própria personagem. Vamos a análise! ^^
 A casa do Mickey nunca para de inovar. Desde que o primeiro filme de ‘Malévola’ estreou, uma interessante e diferente história do conto tradicional começou a ser recontada. Só que dessa vez sob um novo olhar. E o que chama a atenção nesse é o fato de ser um antagonista que protagoniza tudo. E ninguém menos que Angelina Jolie foi contratada para dar vida a toda essa nova trama revisitada. E como sempre, ela está impecável e vibrante nesse interessante papel que fora dado a atriz. ;)
 Nesse segundo momento, ‘Princesa Aurora’, vivida pela atriz Elle Fanning, se posiciona positivamente para o pedido de casamento do ‘Príncipe Phillip’ (Harris Dickinson), porém ‘Malévola’ é contra e a partir daí uma grande trama envolvendo as duas se sucede. Como já disse, Jolie sabe muito bem o que faz em cena. Com um ar muito imponente, consegue transmitir todas as sutilezas de sua personagem com muita presença de tela. Desde sua caracterização extremamente bem feita aos mínimos detalhes até a sua atuação, tudo ecoa de forma lúdica e bem natural aos olhos do espectador. Se a ideia de recriar a vilã em carne e osso tinha o intuito de ser verossímil, certamente esse feito foi realizado com sucesso. Michelle Pfeiffer (‘Rainha Ingrith’) também tem fundamental importância na trama e sua atuação condiz com seu legado artístico. Preste bem atenção em sua personagem pois ela é o elemento-chave do roteiro. ^^


Jolie e Elle Fanning: ótimas! ;)
  Há uma composição sobre o núcleo da família curiosamente bem posta nesse contexto. Os fortes laços que unem ‘Aurora’ e ‘Malévola’ são agora questionados por um fator maior, que é o casamento de Aurora e sua decisões que vão afetar para sempre o rumo dos fatos. Há também o outro núcleo composto pelo ‘Príncipe Phillip’ e sua família que, não querendo dar nenhum ‘spoiler’ por aqui, também expõe essas ligações e mostram outros aspectos desse mesmo núcleo. O que se percebe nisso é que muitas das vezes, os laços afetivos que unem as pessoas podem não ser os biológicos, pois nem sempre os pensamentos estão alinhados. Não quis expor aqui com detalhes para não estragar a surpresa do filme. Quem ver certamente vai entender o que digo aqui. ^^

 O visual rico e multicolorido dos efeitos visuais em alguns momentos e mais frio, sombrio e seco em outros demonstra na fotografia o cuidado em retratar fidedignamente todos os contextos de personagens do filme. Chama muito a atenção os deslumbrantes efeitos especiais, tanto os que dão vida a personagem de Jolie quanto a toda a atmosfera que o longa carrega em seus diversos cenários. Não há espaço para críticas negativas nesse aspecto. A casa do Mickey tem uma primorosa equipe e faz seu trabalho de pós-produção com muito esforço, cuidado e esmero. :)


A ótima atriz Michelle Pfeiffer ^^

 Embora tecendo elogios a todos esses aspectos, algo que me incomodou foram alguns momentos do roteiro em que os diálogos são espaçados demais e cria, em certas ocasiões, um vazio narrativo, composto somente pelas cenas e efeitos, e que parecem que só estão ali para complementar o tempo do longa. Certos detalhes da história ou poderiam ser melhor explicados/explorados ou poderiam facilmente ter encurtado um pouco mais o filme para que não houvesse essa incômoda discrepância. Esse é certamente um ponto negativo do filme.
 O 3D funciona de forma leve e divertida. O efeito cumpre bem o seu papel e dá ainda mais vivacidade ao mundo digital criado pela Disney. Há ótimas cenas captadas pelo recurso e o trabalho feito certamente irá agradar quem gosta de algo a mais no entretenimento como um todo. Recomendo dessa vez a experiência. Vale o investimento. ;)
 Enfim, vale a pena ver o filme? RECOMENDADO! Além do elenco estonteante e da presença marcante de Angelina Jolie neste icônico papel, “Malévola: Dona do Mal” surpreende com uma nova história contada para um público mais atual. Condiz a altura de seus personagens e cria uma nova mitologia em torno deles. Vale o ingresso e a diversão! ;D