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Poster maneiro! ;) |
Com boa dinâmica e personagens já bem queridos
do público, derivado da famosa franquia acerta em cheio principalmente na ação.
Vamos a análise! ^^
Dwayne ‘The Rock’ Johnson é hoje
certamente um dos atores de filmes de ação mais carismáticos da atualidade. Não
há como negar isso. Sua performance e versatilidade passeia até pelos estilos
mais inusitados, como a comédia (quem já viu ‘Um espião e meio’ sabe do que
estou falando). Porém é na hora das cenas de ação mais transloucadas que ele se
sobressai. E o que não falta na franquia “Velozes e furiosos” são sequencias
assim. Diante disso, com uma marca já tão bem difundida nos cinemas e um ator
que sabe onde põe seus pés, o resultado não podia ser outro: muita ação,
momentos insanos e o melhor, não só do ‘The Rock’, mas também do sempre ‘cara
de mau’ Jason Stathan e do ótimo novato da franquia Idris Elba.
A ideia de se produzir um ‘spin-off’ da
franquia surgiu da possibilidade de se expandir o universo da mesma – vide ‘estamos
ganhando milhões e queremos multiplicar’ – e nada mais justo que começar
explorando um pouco mais a mitologia dos personagens de Johnson e Stathan.
Certamente uma boa escolha, mesmo porque os personagens de ambos tem uma boa e
relevante dinâmica de extremos-opostos e isso dá liga e funciona bem durante a
projeção.
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Olha os caras aí. Essa cena é ótima rs |
Da forma mais simplória possível, o
roteiro desenvolve essa relação entre os dois, em meio a explosões,
perseguições megalomaníacas, muita luta corporal e lotes de clichês, e vai
conduzindo o espectador a crer no surreal mais uma vez. O vilão ‘bola da vez’
se chama ‘Brixton’ e simplesmente é a mais perfeita tradução do ‘super soldado
criado tecnologicamente para ser superior’ – ele chega a se comparar até com o
Superman – e consegue (acreditem) colocar Hobbs e Shaw na lona por diversas
vezes, fazendo com que ambos tenham de por suas diferenças de lado para
conseguirem derrotar o antagonista da vez. A premissa super heroica nesses está
se tornando cada vez mais alinhada com os filmes de heróis de fato, pois a
forma como as sequências são dirigidas corroboram para esse tipo de afirmação.
E não estou dizendo que isso é algo ruim. Na verdade essa franquia optou pelo
recurso de ser galhofa mesmo, de não se levar nem um pouco a sério e é justamente
isso que faz dela tão icônica e tão amada por muitos. O fato dela ‘brincar’ o
tempo todo de surrealidade – no sentido justamente da ação irreal e
completamente nonsense – é o que produz no imaginário humano ‘ver aquilo que na
vida real não se pode fazer’ e vibrar com cada momento desse em tela. Eu mesmo
sou um desses que adoro isso (rsrs) e a própria indústria sabe o quanto essa ‘fórmula’,
mesmo em certo sentido desgastada, funciona. E, cá pra nós... no fim das contas,
é muito divertido, não é mesmo? :D
Vanessa kirby é outra atriz que entrou
para esse ‘rol’ dos momentos mais ‘fora da caixa’ e protagoniza, lá no fim do
filme, o que para mim foi o ápice da falta de senso – pena que não posso dar ‘spoilers’
aqui –, mas o que acontece certamente me deixou com aquela sensação de...’como?!?!!?’.
Nem dá pra explanar ou falar muito. Só vendo mesmo pra entender (rsrs). E tem
mais: duas aparições surpresa – do tipo ‘atores que você dificilmente esperava
ver nessa franquia’ – que dão uma ótima colaboração, seja ela cômica ou por
puro fan service mesmo e são bem divertidas suas contribuições. A contrapartida
dessa insanidade toda são os momentos em que se fala sobre família e como se
desenvolve – e até porque não dizer se aprofunda – no passado de cada um dos
protagonistas, mostrando questões mal resolvidas e até em certo sentido
humanizando um pouco seus personagens. Show! ;)
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'O Superman negro', ops, quero dizer, o vilão do filme rs |
O 3D. Caros amigos leitores, o uso desse
recurso nesse filme seria certamente um grande ‘mais do mesmo’ não fosse pela
improvável e desconcertante sequência final do longa. Se nos dois primeiros
atos, o longa não mostra nada na tecnologia praticamente (a não ser o logo
inicial dizendo que estão funcionando os óculos rsrs), no terceiro ato valerá
certamente toda sua espera. O enquadramento das cenas, da chuva e da forma como
a coreografia da luta foram conduzidas, criam uma ‘dança em três dimensões’
muito prazerosa de se ver. E é por essa razão que eu realmente recomendo ver.
Vale a espera por essas cenas e o valor pago a mais sem dúvida alguma! ^^
Enfim, vale a pena ver o filme? MUITO
RECOMENDADO! “Velozes e Furiosos: Hobbs & Shaw” tem Dwayne Johnson, Jason
Stathan, ação frenética para todo lado, clichês e mais clichês e tudo isso
funciona consideravelmente bem dentro daquela boa e velha forma dos filmes de
ação. Fora o imenso carisma do ‘The Rock’ que atualmente sozinho já vende o
filme para o espectador. Vale conferir com a mente despretensiosa e se
divertir. Faz muito jus ao seu ingresso! :)
Tá sabendo que o título Velozes e Furiosos é Brasil né? Muito bom, gostei também mas não vi em 3D, quando vir pro Now eu vejo. Abs.
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