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Poster sensacional! ;D |
Icônica franquia de ação chega a seu terceiro
capítulo com o status das grandes produções de Hollywood. Vamos a análise! ^^
Que Keanu Reeves é um grande sinônimo de
bons filmes de ação isso todo mundo já sabe. E desde 2014 a franquia de filmes “John
Wick” fez sua estreia nos cinemas e logo caiu no gosto do grande público, quer
por seu enredo simplório, porém ousado, quer por sua dinâmica que relembra os
filmes de ação da década de 1980/90 do século passado. Uma combinação explosiva
que se iniciou de forma acanhada e hoje ganha os holofotes da mídia como uma
franquia forte e possivelmente duradoura, graças ao seu carismático
protagonista e sua fórmula convincente e bem dirigida. ^^
Os filmes são sequenciados, logo para
que haja compreensão do todo é recomendado dar uma olhada nos dois primeiros,
pois mesmo na simplicidade do roteiro, há pontos chave que só serão entendidos
através dos anteriores. ‘Wick’ é um ex-assassino profissional que largou a vida
que vivia e a ‘Alta Cúpula’ para poder estar ao lado da mulher que amava. No
entanto a morte dela lhe causou muita dor e a única coisa que lhe restava era a
sua casa, seu carro, seu cachorro e as doces lembranças de sua amada. Porém um assassinato
inesperado faz com que ele volte a ativa e se torne novamente o grande algoz de
seus inimigos que outrora o temiam e tremiam diante de sua presença. Essa é a
sinopse do primeiro episódio que, por sinal, aqui no Brasil veio traduzido pelo
nome de “De volta ao jogo”. Portanto se for procurar, atente para esse curioso detalhe.
Os seguintes já vem com “John Wick” (que é o original em inglês). ;)
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Ótima cena e fotografia deslumbrante! :) |
A começar assertivamente pelas cenas de
ação – e ‘parabellum’, que dá titulo ao filme significa ‘prepare-se para a
guerra’, então você já sabe o que realmente esperar –, a película dá um grande
espetáculo com momentos frenéticos e absurdamente bem coreografados e
cenografados, apelando para o visual estético das lutas e grandes ‘takes’
imersos no silêncio colossal da trilha sonora, criando aquele ambiente ‘seco’ e
pesado em que o personagem está inserido. Tudo isso como já disse, com aquele ar
‘oitentista’ nostálgico embutido em filmes como ‘Duro de Matar’ e ‘Desejo de
matar’ – esse último ainda mais antigo –, mas que funciona de forma abissal nas
mãos do diretor Chad Stahelski e do renomado ator em questão. A impressão que
se tem é de que o protagonista parece um personagem de vídeo-game que vai
passando pelas fases, enfrentando inimigos e subchefes até o derradeiro chefão
final. Fica fortemente evidenciado essa dinâmica a todo instante e não descarto
nem um pouco a inspiração. Ia citar aqui uma das cenas memoráveis
protagonizadas por esses momentos, mas seria altamente injusto mencionar apenas
uma, dado os vários diálogos também muito notáveis que antecedem tais
situações e a fotografia realmente fenomenal em algumas dessas partes. Cometeria
um erro crasso na tentativa. :D
Keanu Reeves parece já bem a vontade com
o papel e entrega um cara frio, com senso de humor ácido e objetivos
muito bem delineados. Extremamente competente, concede exatamente o que é
necessário para criar empatia instantânea com o protagonista: aquele anti-herói
de sentimentos feridos que sabe bem como agir e é ‘durão’ como ninguém. E a
forma como ele conduz isso é eficiente e eficaz desde a primeira parte do longa
há cinco anos atrás. E continua sendo até esse último, justamente por conta de
sua ótima atuação. Ian McShane, Halle Berry e Lawrence Fishburn – este último
repetindo a parceria já consagrada em ‘Matrix’ –, entregam personagens igualmente
interessantes e centrais para todo o andamento da trama. Trama essa que, como
já citei, vem amarrada pelos outros longas da franquia. ^^
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Halle Berry deslumbrante, cães e visual belíssimo! ^^ |
O que pode ser incômodo talvez para
alguns, é a impressão de que há excesso de cenas de batalha e um curto espaço
de tempo para a trama avançar – mas ela se desenrola, mesmo que maneira tênue .
Porém, ao observar intrinsecamente pelo ponto de vista da franquia e do que ela
se compromete em ser, o terceiro capítulo nada mais é que uma extensão da conclusão
do segundo episódio. Então, nesse pensamento prático, o que ver-se-ia no
terceiro seria exatamente a posterior sequência do mesmo. E apesar desse ponto
crítico, não conseguiria eu ver e nem esperar que fosse de outra forma isso. ;)
Enfim, vale a pena ver o filme? MUITO
RECOMENDADO! “John Wick 3 – Parabellum” tem ótimas atuações, cenas de ação
incríveis e o carisma incomparável de Keanu Reeves, que realmente está
impecável na pele do já famoso protagonista. Para quem já viu os anteriores e
curtiu, é obrigatório. Para quem tem interesse de ir assistir, eu recomendo,
pois é uma grande homenagem ao cinema de ação do passado e uma grande viagem no
tempo. Vale muito mesmo o ingresso! ^^
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