sábado, 25 de maio de 2019

Reflexão bíblica

 "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho unigênito, para que todo aquele que nEle crê, não pereça, mas tenha a vida eterna" João 3.16
 Considerado por muitos estudiosos como o 'versículo central' de toda a Bíblia, por conter características únicas que definem tudo o que Deus quer e deseja para a humanidade, o texto em apreço narra quão grande amor o Pai tem por todos nós. Amor esse que desprendeu Seu Filho de Sua glória para viver como um de nós e servir de sacrifício pelas nossas falhas. E ainda termos a oportunidade de vivermos eternamente ao lado dEle. Ei querido, o amor do nosso Senhor pelas nossas vidas vai muito além do que simples palavras ao vento. É um amor de atitudes, de gestos, de misericórdia, de compaixão, de cruz. A expressão 'de tal maneira' citada no texto em apreço pode facilmente nos remeter ao amor Ágape, o perfeito amor de Deus que só Ele tem. Não se limita as falibilidades humanas. Não se resume apenas a alguém que gostamos. Esse amor do Pai 'de tal maneira' envolve a humanidade em geral, mesmo aqueles que O caluniam ou O perseguem. Ele abriu Seus braços para todos, sem exceção. Que nós a cada dia possamos ser envolvidos por esse amor. Que possamos entender que o 'amor de Deus nos constrange', como diz um outro texto bíblico. E nos constrange justamente por conta das nossas limitações e falhas, pois não conseguimos retribuir esse amor da mesma maneira. E a canção que complementa nossa mensagem de hoje é "Deus te ama muito - Luã Freitas/Pastor Lucas". Que você possa ser edificado por essa reflexão e por essa linda canção e que Deus te abençoe em nome de Jesus! 


quarta-feira, 22 de maio de 2019

Filmes

JOHN WICK 3 - PARABELLUM (Avaliação 4/5 - Muito bom!)

Poster sensacional! ;D

 Icônica franquia de ação chega a seu terceiro capítulo com o status das grandes produções de Hollywood. Vamos a análise! ^^
 Que Keanu Reeves é um grande sinônimo de bons filmes de ação isso todo mundo já sabe. E desde 2014 a franquia de filmes “John Wick” fez sua estreia nos cinemas e logo caiu no gosto do grande público, quer por seu enredo simplório, porém ousado, quer por sua dinâmica que relembra os filmes de ação da década de 1980/90 do século passado. Uma combinação explosiva que se iniciou de forma acanhada e hoje ganha os holofotes da mídia como uma franquia forte e possivelmente duradoura, graças ao seu carismático protagonista e sua fórmula convincente e bem dirigida. ^^
 Os filmes são sequenciados, logo para que haja compreensão do todo é recomendado dar uma olhada nos dois primeiros, pois mesmo na simplicidade do roteiro, há pontos chave que só serão entendidos através dos anteriores. ‘Wick’ é um ex-assassino profissional que largou a vida que vivia e a ‘Alta Cúpula’ para poder estar ao lado da mulher que amava. No entanto a morte dela lhe causou muita dor e a única coisa que lhe restava era a sua casa, seu carro, seu cachorro e as doces lembranças de sua amada. Porém um assassinato inesperado faz com que ele volte a ativa e se torne novamente o grande algoz de seus inimigos que outrora o temiam e tremiam diante de sua presença. Essa é a sinopse do primeiro episódio que, por sinal, aqui no Brasil veio traduzido pelo nome de “De volta ao jogo”. Portanto se for procurar, atente para esse curioso detalhe. Os seguintes já vem com “John Wick” (que é o original em inglês). ;)

Ótima cena e fotografia deslumbrante! :)
 A começar assertivamente pelas cenas de ação – e ‘parabellum’, que dá titulo ao filme significa ‘prepare-se para a guerra’, então você já sabe o que realmente esperar –, a película dá um grande espetáculo com momentos frenéticos e absurdamente bem coreografados e cenografados, apelando para o visual estético das lutas e grandes ‘takes’ imersos no silêncio colossal da trilha sonora, criando aquele ambiente ‘seco’ e pesado em que o personagem está inserido. Tudo isso como já disse, com aquele ar ‘oitentista’ nostálgico embutido em filmes como ‘Duro de Matar’ e ‘Desejo de matar’ – esse último ainda mais antigo –, mas que funciona de forma abissal nas mãos do diretor Chad Stahelski e do renomado ator em questão. A impressão que se tem é de que o protagonista parece um personagem de vídeo-game que vai passando pelas fases, enfrentando inimigos e subchefes até o derradeiro chefão final. Fica fortemente evidenciado essa dinâmica a todo instante e não descarto nem um pouco a inspiração. Ia citar aqui uma das cenas memoráveis protagonizadas por esses momentos, mas seria altamente injusto mencionar apenas uma, dado os vários diálogos também muito notáveis que antecedem tais situações e a fotografia realmente fenomenal em algumas dessas partes. Cometeria um erro crasso na tentativa. :D
 Keanu Reeves parece já bem a vontade com o papel e entrega um cara frio, com senso de humor ácido e objetivos muito bem delineados. Extremamente competente, concede exatamente o que é necessário para criar empatia instantânea com o protagonista: aquele anti-herói de sentimentos feridos que sabe bem como agir e é ‘durão’ como ninguém. E a forma como ele conduz isso é eficiente e eficaz desde a primeira parte do longa há cinco anos atrás. E continua sendo até esse último, justamente por conta de sua ótima atuação. Ian McShane, Halle Berry e Lawrence Fishburn – este último repetindo a parceria já consagrada em ‘Matrix’ –, entregam personagens igualmente interessantes e centrais para todo o andamento da trama. Trama essa que, como já citei, vem amarrada pelos outros longas da franquia. ^^

Halle Berry deslumbrante, cães e visual belíssimo! ^^
 O que pode ser incômodo talvez para alguns, é a impressão de que há excesso de cenas de batalha e um curto espaço de tempo para a trama avançar – mas ela se desenrola, mesmo que maneira tênue . Porém, ao observar intrinsecamente pelo ponto de vista da franquia e do que ela se compromete em ser, o terceiro capítulo nada mais é que uma extensão da conclusão do segundo episódio. Então, nesse pensamento prático, o que ver-se-ia no terceiro seria exatamente a posterior sequência do mesmo. E apesar desse ponto crítico, não conseguiria eu ver e nem esperar que fosse de outra forma isso. ;)
 Enfim, vale a pena ver o filme? MUITO RECOMENDADO! “John Wick 3 – Parabellum” tem ótimas atuações, cenas de ação incríveis e o carisma incomparável de Keanu Reeves, que realmente está impecável na pele do já famoso protagonista. Para quem já viu os anteriores e curtiu, é obrigatório. Para quem tem interesse de ir assistir, eu recomendo, pois é uma grande homenagem ao cinema de ação do passado e uma grande viagem no tempo. Vale muito mesmo o ingresso! ^^

sábado, 18 de maio de 2019

Filmes

POKÉMON: DETETIVE PIKACHU (Avaliação 4/5 - Muito bom!)

Poster nacional muito bonito! ^^
 Longa derivado dos Pokémons se estabelece por seu brilhante visual e pela ótima caracterização dos seres desse universo, apesar de seu razoável roteiro. Vamos a análise!
 A espera finalmente acabou. Após vinte anos desde o lançamento original do primeiro jogo da franquia dos bichinhos mais amados dos games, já era tempo mais do que suficiente para se produzir um live-action baseado nos famosos personagens. E a espera foi saciada com um ar de nostalgia impecável. Desde a concepção até a adequação dos Pokémons dentro de um contexto de filme ‘de carne e osso’, tudo consegue fluir de forma bem orgânica no que diz respeito aos conceitos visuais do longa. Há um ou dois momentos em que a percepção da CGI é mais clara e fica menos inserida dentro do que é real na película, mas em nada atrapalha a experiência de quem quis ver o sonho realizado, pois um dos estúdios mais bem preparados da Warner, o Legendary, foi quem ficou a cargo de dar vida aos protagonistas, e isso o mesmo fez com muita expertise e louvor. ^^
 Hollywood é conhecido por trazer franquias orientais para o ocidente e estragá-las de uma forma muito bem sucedida por sinal (rsrs). Porém por mais incrível que isso possa parecer, não é nem um pouco o caso desse. Rob Letterman, diretor e roteirista da franquia, conseguiu criar a real sensação de estarmos inseridos no anime japonês com muita perspicácia. Logo na sequência inicial do filme o espectador já embarca num jornada Pokémon legítima e isso logo cria uma conexão ímpar com quem já conhece um pouco da obra nipônica. Criaturas extremamente bem feitas, detalhadas e com visual categoricamente verossímil ao original, treinadores Pokémon, referências intermináveis como canções conhecidas, trilha sonora dos próprios jogos e uma infinidade de easter-eggs agregam de forma muito positiva a experiência de quem queria ver o anime o mais fiel possível em tela. Você realmente se sente vendo um episódio do desenho. O que ao meu ver foi muito acertado. Ver Charmander, Squirtle e Bulbassauro – além é obvio do Pikachu –, todos da primeira temporada do anime que eu assisti a esmo na época, me fez ter muito bons sentimentos e recordar boas lembranças. Show! ^^


Explosão de fofura passando na sua tela! kkkkk <3

 Conforme disse no outro parágrafo, os conceitos dos personagens estão num padrão de excelência e qualidade formidáveis. Nada de ‘criar sua própria definição ou percepção’ dos mesmos. O que se vê em tela é o que se vê conceitualmente no anime e nos games, dadas as devidas adaptações para o mundo real. E tecnicamente isso é feito de forma impecável. Realmente nada a reclamar dos efeitos especiais e visuais do longa e da forma como foram concebidas as criaturas. Muito bom! ^^
 Se a parte técnica, visual e de contexto estão muito bem inseridos, o mesmo não se pode dizer tanto do roteiro. Embora ele crie todo o ambiente para um terceiro ato simplesmente fenomenal, durante os dois primeiros ele demora demais a ‘engrenar’. Até pelo menos a metade do segundo ato o longa segue meio no tranco e a história avança pouco, até pelos diálogos um pouco ‘espaçados’ demais. Embora o Pikachu falante seja uma das ideias mais geniais de toda a película, junto com a descoberta feita pelo seu desfecho. E aí a partir do ponto que mencionei em diante, valerá toda a sua espera. Com reviravoltas memoráveis e uma surpresa incrível e impactante no final, o roteiro consegue sair do seu incômodo arrastamento para dar lugar a um vibrante e divertido fim. Porque não conseguiram fazer isso logo desde o início do primeiro ato? (rsrs)


O trio protagonista! ^^

 Os atores Justice Smith e Kathryn Newton dão vida aos protagonistas ‘Tom Goodman’ e ‘Lucy Stevens’ e não sei porque me lembram demais ‘Brock’ e ‘Misty’ da série original. Tem algumas semelhanças – uma delas é o Psyduck de 'Lucy'; 'Misty' também tinha um – e essas mesmas me fizeram recordar muito os dois. E não só isso: cor da pele, alguns aspectos em relação a personalidade e por aí vai. Fiquei com a leve impressão que eles foram baseados nesses personagens de certa forma. E ambos funcionam na trama. São bem aceitáveis no contexto. Mas quem rouba a cena mesmo é o Detetive Pikachu, que no original é interpretado pelo ator Ryan Reynolds. Cômico, irônico e extremamente carismático, logo na sua cena de apresentação já encanta a plateia com sua fofura e logo após, com suas piadas (rsrs). Parecia a principio uma ideia infundada colocar o protagonista central para falar (apesar de saber que o filme é baseado em um game de Nintendo 3DS chamado ‘Detective Pikachu’, onde ele fala também), mas ao final percebe-se o quão bem isso funcionou e o quanto isso está intrinsecamente ligado a trama e a sua conclusão. Muito bem contextualizada a proposta. ^^
 O 3D tem certa profundidade, mas acredito que dessa vez agregue bem pouco a experiência. Até funciona em alguns momentos, mas no todo acho que poderia ter sido bem melhor. Deixo dessa vez a seu cargo, querido leitor, a escolha da tecnologia ou não. ^^
 Enfim, vale a pena ver o filme? MUITO RECOMENDADO! Apesar de seu início lento, “Pokémon: Detetive Pikachu” consegue atingir o auge do que se pode esperar de um filme baseado em games. Personagens conceitualmente muito bem feitos, efeitos maravilhosos e um desfecho realmente empolgante. Se Hollywood acertou pouquíssimas vezes em um filme desse tipo de nicho, tenha certeza que esse é um desses momentos. Aceitável e divertido para ver com toda a família e com aquele seu amigo que é fã legítimo da franquia. Vale muito o ingresso! ^^

quinta-feira, 2 de maio de 2019

Fimes

VINGADORES: ULTIMATO (Avaliação 5/5 - Excelente!)

Só achei o internacional, mas é lindo assim mesmo! ^^
 Desfecho de um dos conglomerados de filmes mais impressionantes da história dignifica e exalta todo seu universo compartilhado. Vamos a análise! ^^
 Vinte e dois filmes. Onze anos de um coeso e profundo universo. Uma conclusão brilhante. Acho que dentro do rico e prazeroso ambiente cinematográfico certamente nunca se viu algo dessa magnitude. Mais de uma década de ‘quadrinhos audiovisuais’ conectados em histórias totalmente entrelaçadas e com memoráveis referências umas com as outras. O que a Marvel conseguiu fazer ao longo desses anos é e será talvez um dos maiores marcos da história do cinema atual. Da quase falência pouco antes de estrear o primeiro “Homem de Ferro” ao pódio insano de empresa de filmes de maior sucesso comercial atualmente. A espera pelo fim valeu a pena. Pra se ter uma ideia do que isso significa, normalmente bons filmes em sua ‘vida útil’ nos cinemas faturam um bilhão de dólares ou pouco mais que isso e são muito bem valorizados por esse feito. “Ultimato” fez UM BILHÃO só no PRIMEIRO FIM DE SEMANA. É algo extremamente surreal e ao mesmo tempo muito merecido. :)


Cena já vista nos trailers! ^^
 A conclusão da ‘Saga do Infinito’ é, mesmo tempo, honrada e melancólica. Honrada porque consegue encerrar o ciclo de filmes com maestria e dedicação de quem se preocupou com os mínimos detalhes. E mesmo que possa aparecer uma questão aqui ou ali, de maneira nenhuma perde seu brilho e seu estrondoso sucesso. Melancólica porque...bem...tudo que começa tem seu fim um dia não é mesmo? Quem já assistiu o longa sabe exatamente do que estou falando. Sem ‘spoilers’ aqui. Com uma das mais épicas batalhas já vistas em um filme de super-heróis, bate aquele sentimento de que tudo o que você esperava desse filme foi correspondido com grande satisfação. Eu não acredito que haja um feito tão grandioso como esse tão cedo. Convergir tantos filmes em um único fim pra mim foi o ápice de um grande estúdio. Sem mais. ^^
 Um outro grande feito para mim foi introduzir uma narrativa onde cada herói pudesse ter seu espaço milimetricamente valorizado. Não existe lugar para ‘o grande herói’. Difícil até pra pontuar uma atuação aqui ou ali. O nível de comprometimento do gigantesco elenco corrobora com o belíssimo trabalho realizado. Todos que passaram pelo filme tiveram seu valor, suas histórias contadas e seus arcos finalizados de maneira nobre (me referindo neste último aos seis originais do primeiro ‘Vingadores’). A complexidade da trama e o tempo da mesma (três horas de duração) puderam contemplar com detalhes a todos sem exceção. Os atos foram categoricamente cadenciados para dar ao espectador a mais pura elevação do elemento surpresa. Cada desenrolar das cenas trazia algo novo até o ápice do fabuloso e emblemático terceiro ato. A magnífica fotografia permitiu o vislumbre de cenas memoráveis ao longo, tanto em abundância de detalhes quanto em efeitos visuais/especiais. Efeitos esses que, convenhamos, não precisaria nem falar muito sobre não é mesmo (rsrs)? Incríveis, intensos, insanos e incomparáveis, ‘Ultimato’ reitera o belíssimo trabalho por parte da equipe de efeitos especiais ao colocar em tela todo o amadurecimento artístico ao longo desses mais de dez anos de filmes. É épico que se fala não é? Pois então (rsrsrs).

Outra cena muito boa já vista também! ;)
 O 3D agrega de forma satisfatória, com bons momentos e uma profundidade visual muito boa. Como todo o filme é extremamente ousado e suntuoso, os efeitos também ganham mais vida com a imersão das cenas, principalmente quando os efeitos visuais/especiais aparecem. Eu realmente recomendo assistir na tecnologia para uma experiência ainda mais rica, aprazível e detalhada. Só pelo filme já vale gastar um pouco a mais por isso. Com certeza! ^^
 Enfim, vale a pena ver o filme? RECOMENDADÍSSIMO! “Vingadores: Ultimato” é sim, tudo aquilo que esperávamos ver nas telonas. Uma jornada longeva encerrada da forma mais fenomenal e eletrizante possível. Não tenho dúvidas que estará marcado na história do cinema como um dos projetos mais corajosos e bem sucedidos de todos os tempos. É praticamente impossível negar isso. Certamente estará em alguma categoria do Oscar 2020, quer por sua complexidade, quer por seu cuidado em cada detalhe, cada atuação, cada emoção que o filme apresenta. Deixo aqui mais que uma recomendação. Deixo um apelo de fã para fã: assista. Só isso que digo. Vale CADA CENTAVO investido. Ótimo divertimento para todos vocês! ;D