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Cartaz não nacional, mas épico e imponente! :) |
Com uma carga dramática muito forte, ‘Creed 2’ traduz todo sentimento que os personagens da franquia ‘Rocky’ carregam. Vamos a
análise! ^^
Emocional. Acredito que seja essa a
palavra que pode definir o segundo capítulo da saga Creed. Quando o primeiro
filme foi anunciado, havia toda uma ‘aura’ em torno do mesmo por conta da volta
do seu mais célebre protagonista, agora já velho e aposentado, vivendo uma vida
simples, longe dos holofotes e das câmeras de suas glórias do passado. E a
interpretação de Sly no papel do ex-boxeador lhe rendeu o ‘Globo de Ouro’ como
melhor ator coadjuvante e um indicação ao ‘Oscar’ pela mesma categoria. E agora
ele retorna mais firme do que nunca para esta tão bem escrita sequência, que
põe também o ótimo Michaell B. Jordan como protagonista novamente no papel do
filho de Apollo Creed.
Dentro de um contexto de mágoas, rancores e orgulhos feridos, o longa vai abordar o tema família de uma forma muito profunda. Os laços emocionais que envolvem os personagens são tão ricos que sua imersão na trama é praticamente automatizada pelos inúmeros momentos de comoção entre os personagens. Não tem como não se sensibilizar com os dramas pessoais de cada núcleo composto. A desonra de Ivan Drago (interpretado novamente pelo digníssimo ator Dolph Lundgren) por sua derrota outrora e sua decadência que levaram o esporte de seu país a tempos sombrios, fazendo com que seu único filho fosse a esperança perdida em meio as suas profundas cicatrizes; ao passo que a revolta e tristeza de Adonis Creed (Michaell B. Jordan) em não ter tido um pai refletiu e muito em seu comportamento e propósito de vida. Una isso a um Balboa atormentado e melancólico por sua esposa morta e seu filho distante e veremos vidas se entrelaçando em situações muito convincentes, com atuações realmente dignas da estatueta mais famosa e cobiçada do mundo. E não é exagero nenhum da minha parte dizer isso.
Dentro de um contexto de mágoas, rancores e orgulhos feridos, o longa vai abordar o tema família de uma forma muito profunda. Os laços emocionais que envolvem os personagens são tão ricos que sua imersão na trama é praticamente automatizada pelos inúmeros momentos de comoção entre os personagens. Não tem como não se sensibilizar com os dramas pessoais de cada núcleo composto. A desonra de Ivan Drago (interpretado novamente pelo digníssimo ator Dolph Lundgren) por sua derrota outrora e sua decadência que levaram o esporte de seu país a tempos sombrios, fazendo com que seu único filho fosse a esperança perdida em meio as suas profundas cicatrizes; ao passo que a revolta e tristeza de Adonis Creed (Michaell B. Jordan) em não ter tido um pai refletiu e muito em seu comportamento e propósito de vida. Una isso a um Balboa atormentado e melancólico por sua esposa morta e seu filho distante e veremos vidas se entrelaçando em situações muito convincentes, com atuações realmente dignas da estatueta mais famosa e cobiçada do mundo. E não é exagero nenhum da minha parte dizer isso.
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Jordan e Stallone protagonizam uma dupla extremamente crível! |
Bela homenagem ao ator Carl Weathers,
nosso querido Apollo Creed, pai de Adonis. De todas as referências que podem
ser vistas, e diante de todo clima soturno que o longa oferece, com camadas de
tons e cores para cada ocasião, como é o caso dos tons azulados do ambiente
gélido da Ucrânia, país onde reside Ivan e Viktor Drago (interpretado pelo
também ótimo e frio ator Florian Munteanu), revelando desgosto, desesperança e
destempero na vida de ambos, a menção mais honrosa certamente vem do personagem
morto vivido pelo querido ator. Por toda parte pode se ver momentos de pesar
pelo trágico incidente ocorrido no passado. Até a casa da esposa de Apollo em
tons mais pastéis revela a solidão, tristeza e saudade. Tudo realmente muito
bem contextualizado por parte direção de fotografia do filme. ;)
Interpretações fortes por parte de todo o elenco. Sly mais uma vez mostra seu lado mais humano ao se portar de forma intensa em seu já abatido personagem. O contexto cômico revela também um pouco de sua luta pela vida e traduz tudo o que seu personagem é. Outra que revela intensidade é a queridíssima Tessa Thompson, que vive a personagem Bianca, par romântico e extremamente funcional com Jordan. A química entre os dois é absurda e sua graciosidade constrói uma mulher ‘frágil’ e ‘corajosa’ ao mesmo tempo. ‘Frágil’ pela sua imaturidade com algumas coisas da vida – como é o caso da bebê que chega – porém ‘corajosa’ por enfrentar seus medos ao lado de seu par romântico. Uma atuação doce, leve e extremamente comovente, como o todo da película. É tão forte essa carga dramática no filme que, mesmo de forma suja, as feridas de Ivan Drago (Dolph) são sentidas e de certa forma, compreensíveis – mesmo ele usando de artíficios escusos com seu filho – entenda-se ‘vencer a todo custo, mesmo que leve a vida do outro’, como havia feito em outro tempo. É intensa e frenética essa abordagem. ;)
Interpretações fortes por parte de todo o elenco. Sly mais uma vez mostra seu lado mais humano ao se portar de forma intensa em seu já abatido personagem. O contexto cômico revela também um pouco de sua luta pela vida e traduz tudo o que seu personagem é. Outra que revela intensidade é a queridíssima Tessa Thompson, que vive a personagem Bianca, par romântico e extremamente funcional com Jordan. A química entre os dois é absurda e sua graciosidade constrói uma mulher ‘frágil’ e ‘corajosa’ ao mesmo tempo. ‘Frágil’ pela sua imaturidade com algumas coisas da vida – como é o caso da bebê que chega – porém ‘corajosa’ por enfrentar seus medos ao lado de seu par romântico. Uma atuação doce, leve e extremamente comovente, como o todo da película. É tão forte essa carga dramática no filme que, mesmo de forma suja, as feridas de Ivan Drago (Dolph) são sentidas e de certa forma, compreensíveis – mesmo ele usando de artíficios escusos com seu filho – entenda-se ‘vencer a todo custo, mesmo que leve a vida do outro’, como havia feito em outro tempo. É intensa e frenética essa abordagem. ;)
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Os 'Drago': ótima performance! |
Todo o roteiro foi escrito pelo próprio
Stallone e me surpreende, não pelo fato de ser ele o escritor, mas por toda
qualidade que cada diálogo e interação que cada personagem possui. Os primeiros
minutos em cena mostrando a família Drago no mais profundo silêncio já
evidencia tudo o que os personagens querem passar, concernente aos seus
sentimentos. É incrível essa cena inicial. E minha surpresa não é por achar Sly
talvez não preparado para escrever um roteiro, mas é ver o quão bom roteirista
ele se tornou e o quanto a história do filme tem o coração dele inserido no
contexto. O primeiro ‘Rocky’ é considerado um dos mais emblemáticos, épicos e
impecáveis filmes de todos os tempos. E
é claro que um dos personagens mais icônicos de sua carreira iria ter um fim
digno do que ele realmente representa e merece. E é por conta disso que fiquei
surpreendido positivamente com o texto. ;)
Enfim vale a pena ver o filme? RECOMENDADÍSSIMO! O peso dramático que o longa carrega aliado a atuações de altíssimo nível fazem este “Creed 2” estar no mesmíssimo patamar do primeiro filme – senão até um pouco mais acima. Uma película que leva o legado ‘Rocky’ com a mesma intensidade e glória do passado e tornam o legado deste ainda mais espetacular. Pena não ter concorrido a alguma categoria no Oscar. Qualquer uma delas seria bastante merecido. Mais uma bela obra da sétima arte para ser apreciada com gosto. Vale demais o ingresso!
Enfim vale a pena ver o filme? RECOMENDADÍSSIMO! O peso dramático que o longa carrega aliado a atuações de altíssimo nível fazem este “Creed 2” estar no mesmíssimo patamar do primeiro filme – senão até um pouco mais acima. Uma película que leva o legado ‘Rocky’ com a mesma intensidade e glória do passado e tornam o legado deste ainda mais espetacular. Pena não ter concorrido a alguma categoria no Oscar. Qualquer uma delas seria bastante merecido. Mais uma bela obra da sétima arte para ser apreciada com gosto. Vale demais o ingresso!