Salomão inicia sua narrativa no livro em apreço com uma afirmativa única, sábia e universal: 'Tudo é vaidade'. E de maneira rica expressa praticamente um resumo de seu livro já no seu início, confrontando nosso ego e egoísmo de forma dura, porém firme. A própria Palavra vai nos dizer que nossa vida é um sopro, e que somos peregrinos nessa terra. Então porque tantas dissensões, brigas, invejas? É porque o ser humano ainda não aprendeu a olhar o outro com o ''olhar de Cristo''. Quando temos o olhar do Pai, não invejamos o que o outro tem a mais que nós. Quando temos esse olhar, aprendemos que tudo quanto possuímos é suficiente pra nós, e que podemos batalhar em Cristo pra melhorarmos. E isso não é pecado nenhum, desde que não façamos isso prioridade maior que Cristo em nossos corações. Quando temos esse olhar, passamos a fazer do outro ''maiores do que nós'', como afirma as Escrituras. Quando olhamos assim, não julgamos a fraqueza do irmão, quando ele quer mudar de verdade e se arrepender. Somos vaidosos de diversas maneiras: quando nos tornamos pessoas conhecidas (mesmo sendo aquele conhecido só localmente), quando ganhamos almas demais (embora seja esse o propósito, muitos se envaidecem com isso), quando pisamos no outro, quando não aceitamos que o outro esteja melhor do que nós. Somos brilhantemente capazes de destruir uma pessoa só porque ela ''te incomoda'', mas não somos capazes de estender a mão quando ela cai ou precisa. "Tudo é vaidade'' aqui não reflete uma situação em específico. É um todo tanto real quanto poético do autor refletindo um pouco da nossa arrogância e insensatez enquanto seres humanos. É a alma poética de Salomão traduzindo um pouco o que ou quem somos nós. Quando na verdade, como diz as Escrituras, só o amor é o que vai realmente restar no fim. Pense nisso, medite nessa mensagem e tenha um ótimo fim de semana em Cristo Jesus!
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