sábado, 23 de agosto de 2025

Bíblia

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REFLEXÃO BÍBLICA

"O centurião, porém, replicou-lhe: Senhor, não sou digno de que entres debaixo do meu telhado; mas somente dize uma palavra, e o meu criado há de sarar" Mateus 8.8
 Em um dos muitos momentos marcantes de Jesus em seu ministério terreno, vemos uma passagem extremamente peculiar nas Escrituras. Um centurião romano, homem de liderança, pede a Jesus que viesse a curar o seu criado, um paralítico que se encontrava muito atormentado com aquela situação. Nosso Mestre prontamente se põe a ajudar e se dispõe a ir na casa daquele centurião. Mas o homem que O procurara decide se humilhar e reconhecer a soberania e autoridade de Cristo, dizendo: "não sou digno...dize uma palavra, e o meu criado há de sarar", pois tinha fé suficiente para crer no poder do Mestre sem que Ele precisasse estar perto para fazê-lo. E Jesus fica maravilhado com a convicção daquele homem, pois não havia visto tal atitude de fé no meio do povo de Israel. E imediatamente a resposta chegou para aquele líder. Querido, você pode não ter a fé desse centurião, porém se a tiveres do tamanho de "um grão de mostarda", 'montanhas' serão removidas na sua vida. O que te aflige hoje? Clame com convicção! Mas lembre-se: o segredo para uma fé genuína passa pelo crivo da humilhação e do reconhecimento da soberania de Deus sobre todas as coisas, pois muito mais que ter fé, o centurião tinha profunda consciência sobre com quem ele estava falando. E a canção de hoje que complementa nossa reflexão é "Manda uma palavra - Tuca Nascimento". Reflita nessa mensagem, ouça esse louvor e seja abençoado em nome de Jesus!


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quarta-feira, 20 de agosto de 2025

Filmes

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QUARTETO FANTÁSTICO - PRIMEIROS PASSOS (Avaliação 4,5/5 - Excelente!)

 Novo longa da primeira família de heróis da Marvel tem 'alma' em toda sua narrativa. Vamos a análise!
 'Quartero Fantástico' teve sua origem nas HQs, na revista 'Fantastic Four #1', lançada em novembro de 1961. Criados por Stan Lee e Jack Kirby, o grupo teria justamente a ideia de serem mais próximos - em grau parentesco mesmo - e não apenas heróis que se reúnem para combater um mal em comum. E o sucesso da revista e da equipe foi instantâneo. De lá para cá, muitas aparições e inúmeros encontros com outros personagens Marvel nas HQs foram acontecendo. Porém a primeira tentativa de transportá-los para os cinemas foi em 1994 e devido a inúmeros problemas e questões contratuais essa produção nunca viu a luz do dia. As novas tentativas foram em 2005 e 2007, já com os direitos cinematográficos pertencendo a FOX, angariando relativo sucesso e se tornando até nostálgico para os mais puristas - eu inclusive. Em 2015 houve aquele fracasso retumbante e cheio de problemas que nem sei se conta nessa lista - menção não muito honrosa talvez. E agora em 2025 uma nova versão - já integrada ao UCM após a compra da FOX pela Disney -, colocou uma narrativa um pouco mais madura aos personagens, construindo bons dilemas e um entrosamento bem afiado tanto de elenco quanto no conceito de família. E com isso se tornou uma das adaptações mais interessantes desse grupo por diversos pontos. Veremos alguns deles abaixo.

A primeira família da Marvel.

 Elenco entrosado. Um bom roteiro jamais vai ser relevante sem um elenco que se engaje para fazer tal acontecer. E mesmo com o 'excesso' de Pedro Pascal esse ano, a formação do grupo em termos artísticos é muito bem pontuada. Existe real química entre todos e isso é muito bem refletido na produção. Observa-se um ambiente extremamente familiar durante toda a película, com os atores realmente entendendo muito bem o conceito dos personagens em questão. Vanessa Kirby, Joseph Quinn e Ebon Moss-Bachrach compõem junto com Pascal o time ideal para esse filme. Entenda: a escalação dos atores é feita previamente, mas são com eles juntos na atuação é que veremos se realmente aquela escalação deu certo ou não. E sim, foi acertada mesmo!
 Dilemas morais. Um dos pontos narrativos altos da trama engloba justamente o nascimento e envolvimento do filho de 'Reed' (Pedro) e 'Sue' (Vanessa). Quando em um determinado ponto da trama o filho vira o centro das atenções - sem 'spoiles' aqui - há todo um questionamento moral e ético durante todo o segundo ato, que corrobora com perguntas como: salvar um ou todos? Minha família ou os demais? E a forma como isso é traduzido em tela funciona organicamente bem. Vanessa Kirby entrega muito nos momentos desses questionamentos. E isso reflete em toda a história em si. Um ponto muito alto também.
 Galactus. Não há dúvida que a tão sonhada e aguardada aparição do 'Devorador de planetas' nas telas era esperado por todos os que curtem esse gênero. E sua chegada não poderia ser mais autoritária, pomposa e colossal. Trazido a Terra por 'Shalla-Bal', a 'Surfista Prateada' daquele mundo - vivida intensamente bem pela atriz Julia Garner -, o personagem vivido pelo ator Ralph Ineson transborda sua essência com muita propriedade e uma voz extremamente amedrontadora. Se aguardamos tanto tempo por esse momento, que fosse realmente surpreendente. E foi. Ponto positivo também.
 Liberdade criativa. Uma das questões que mais confortam é a de que não houve necessidade de picotar roteiro para encaixar os personagens no grande panteão do UCM. Como era um uma outra Terra, fomos capazes de ver uma liberdade criativa que não víamos há muito tempo em filmes de heróis. As escolhas do diretor foram mais respeitadas e bem sintetizadas no contexto retrofuturista do filme. O que mostra por vezes que nem sempre filmes conectados funcionam, se não forem muito bem executados. Aqui vemos um claro caso de desconexão que deu muito certo.

'Franklin Richards' na barriga da mãe.

 3D muito bom. O recurso nesse filme está a altura do mesmo. Gostei de uma maneira geral da imersão e a experiência é agradável para quem for ver com os óculos. Se ainda houver salas disponíveis na sua cidade, vale a pena sim as moedas a mais para uma experiência mais divertida.
 Enfim, vale a pena ver o filme? RECOMENDADISSIMO! "Quarteto Fantástico - Primeiros Passos", por tudo o que o longa entrega sobre o que foi dito aqui, é a melhor adaptação até agora desses queridos heróis. Sem fator nostalgia aqui e sendo frio, analítico e sincero, o roteiro desse é muito melhor e a interação dos atores com o mesmo muito mais trabalhada tanto em termos de diálogos quanto em questão do modelo de família que queriam construir para os personagens. A primeira família da Marvel merecia um longa assim. Com 'alma', estética e efeitos especiais muito bem produzidos - 'Galactus' é impressionante nesse quesito. Vale demais ir assistir. Vale demais o ingresso.

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sexta-feira, 8 de agosto de 2025

Filmes

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SMURFS (Avaliação 3,5/5 - Muito bom!)


 Novo longa dessas criaturas muito fofas traz nostalgia e novidade ao mesmo tempo. Vamos a análise!
 Para quem não conhece ou não está familiarizado com esses personagens, 'Os Smurfs' são uma série animada dos anos 80 do século passado e foi criada pelos estúdios Hanna-Barbera - a mesma de 'Scooby-Doo' e muitos outros -, tendo várias temporadas e se tornando um sucesso global durante todos os anos 80. Cheio de carisma e mensagens educativas e criativas para o público infantojuvenil, a série até hoje traz boas lembranças aos adultos e muita alegria aos mais novos de hoje que encontram nela uma forma divertida em termos de aventura. A nova animação - da qual Rihanna assina como produtora - resgata um pouco dessa nostalgia ao mesmo tempo que apresenta esses queridos para uma nova audiência. E no que o longa se propõe, consegue fazer de forma satisfatória - que é justamente atingir o público para o qual foi destinada a película. Veremos o porquê desta ser uma boa opção para diversão com toda a família.

'Smurfette' e 'Sem Nome': protagonistas.

 Trama divertida. Muito embora estejamos falando de um modelo meio clichê em termos de roteiro - 'Papai Smurf' é levado de novo para um novo resgate -, a história em termos gerais engloba mensagens leves sobre coragem, como vencer seus medos, entre outras pautas que são para os pequenos mesmo. A ideia aqui não é ser um desenho que engloba todos os públicos. É resgatar a mais pura essência desse universo para que outros pudessem conhecer também. E nesse quesito - com algumas inventividades aqui e ali - ele consegue sim com êxito alcançar sua proposta. Não vá esperando um filme filosófico - muito embora haja um personagem que dialoga a esse respeito -, e sim uma boa e animada aventura ao estilo bem clássico mesmo. E isso eu acho um ponto positivo na verdade.
 Falando sobre identidade. Com a 'Smurffete' como protagonista (voz original de Rihanna) e um 'Smurf' chamado 'Sem nome', para muito além de ir resgatar mais uma vez o 'Papai Smurf', o longa vai trazer uma pauta filosófica de forma muito moderada: 'Quem realmente somos e o que nascemos pra ser?' E nesse escopo, a própria identidade do 'Sem Nome' é auto questionada, pois como todos sabemos, cada 'Smurf' tem sua função bem definida dentro de seu vilarejo. Porém o 'Sem Nome', como a proposta sugere, não sabe sua identidade dentro do seio da vila. E ele e a 'Smurfette' - que tem um passado similar, não igual -, com muitas canções (sim, o longa é musical e há uma musica nova da Rihanna exclusiva para a produção), vão dialogar com o público sobre ser quem você é em sua personalidade sem viver querendo se parecer com os outros. E enquanto buscam pelo 'Papai', uma trajetória de descobertas para o 'Sem Nome' é traçada de forma muito doce e gradual. Mas não se preocupe: não é um filme sobre aqueles assuntos que querem enfiar goela abaixo nas crianças. É sobre aprender a construir sua própria persona. Só isso. E já foi o suficiente para ser bom.


'Papai Smurf' sempre em apuros.

 Enfim, vale a pena ver o filme? MUITO RECOMENDADO! "Smurfs" traz uma inocência em termos narrativos que não se vê em animações atualmente. Por vezes o simples pode ser funcional também. Se você curte esses personagens e quer que seus filhos ou entes queridos curtam também, há nostalgia e renovação para ambas faixas etárias. Com uma mistura de traços animados com mundo real, vai ser diversão certa para todos os públicos. Vale muito o ingresso!

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