sábado, 31 de outubro de 2020

Bíblia

REFLEXÃO BÍBLICA

 ''Porque Deus amou o mundo de tal maneira, que deu Seu filho unigênito para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna'' João 3.16
 Conhecido pelos estudiosos como o 'versículo central da Bíblia', este memorável texto fala do amor maior. 'Porque Deus amou o mundo de tal maneira'. Podes tu entender isso? Quão grande era, foi e sempre será esse amor? 'De tal maneira' reflete uma grandeza ímpar, nunca antes sentida por ninguém. Ele me amou. Ele te amou. A ponto de fazer descer Seu único Filho a Terra. Como desmerecedores desse sublime ato, Jesus se pôs no meio de nós, se despiu de toda Sua glória só para nos conectar ao Pai novamente. E nos reconectou justamente pela graça, que é um 'favor imerecido'. 'Pela graça sois salvos', diz um outro texto. Nós não merecemos tanto zelo e cuidado. Porque por vezes somos ingratos. Por vezes erramos. Por vezes criticamos. Por vezes até, como pessoas sem noção de temor, blasfemamos. Mas ainda assim, Ele continua nos amando. Ele continua nos chamando. Ele continua nos perdoando. No alto da Cruz, no momento de Sua mais perfurante dor, Ele disse: 'Pai, perdoai-os porque não sabem o que fazem'. Queridos, se você não consegue se surpreender ou se sentir realmente tocado com tamanha compaixão, é hora de você abrir seu coração e deixar Ele entrar e fazer morada. Pois quanto mais nos entregamos a Ele, mais Ele revela Seu amor e estabelece o Seu caráter em nós. E a canção que complementa nossa mensagem de hoje é "Eyshila - De tal maneira". Seja impactado por essa mensagem e agraciado por essa maravilhosa canção. Que Deus te abençoe em nome de Jesus! 


segunda-feira, 19 de outubro de 2020

Bíblia

 REFLEXÃO BÍBLICA

 ''Aquele que leva a preciosa semente, andando e chorando, voltará, sem dúvida, com alegria, trazendo consigo seus molhos'' Salmos 126.6
 Sementes são como pequenos sonhos depositados debaixo da terra. Começa pequenina, tímida, por vezes insiste em demorar a brotar, precisa ser regada com água limpa, protegida do sol, alimentada. Precisa de atenção, carinho e cuidados especiais, pois cada semente tem seu tempo e reage de diferentes formas de acordo com a temperatura do ar e do solo. Requer condições ideais em muitos casos para um crescimento sadio. Assim são os projetos de Deus para as nossas vidas. São pequenos sonhos que o Senhor vai regando com a Palavra. Traz proteção dos perigos e males por ainda estar em formação e imaturo. Alimenta nosso coração com fé e esperança mesmo em meio as intempéries da vida. Mas, assim como a árvore que cresce no tempo certo e de maneira frondosa, assim somos nós nas mãos do Grande Oleiro. A árvore cresce de maneira penosa, com sua raiz frágil e seus galhos mirrados, do mesmo jeito que nós. E o medo do vento e da tempestade - que pode fazer a pequena árvore ser tragada pelas fortes correntes de ar - nos faz pequenos e inconstantes muitas das vezes diante deles. Mas a palavra de Deus em apreço vai nos revelar que, mesmo chorando, prossiga. Mesmo andando com receio de parar, vença o medo. Os molhos serão obtidos assim que o Senhor notar que seu interior está pronto para isso. E como a árvore, os frutos aparecerão e serão colhidos não só por você, mas por todos os que estiverem a sua volta. Receberão o testemunho e verão a glória de Deus que se fez sobre você. Creia nisso. Se deixe moldar por Deus. Não murmure. Não se exalte. Não se ache o dono da razão com o Pai. Nem muito menos que sabe mais do que Ele. Só se entregue e deixe as lágrimas rolarem. Elas serão o que regarão sua semente de vitória. E a canção que complementa nossa mensagem de hoje é a belíssima "Elaine Martins - Deus te viu". Entregue todo o teu caminho ao Senhor, confia só nEle e o mais Ele fará pela tua vida. Que Deus te abençoe em nome de Jesus! 



sexta-feira, 9 de outubro de 2020

Filmes

SCOOBY! O FILME (Avaliação 3,5/5 - Muito bom!)


 Apesar de sua narrativa ser, em alguns momentos, inconsistente, Scooby! diverte e traz consigo uma carga de nostalgia muito boa. Vamos a análise!
 A matriz do Scooby-Doo originou-se ainda na década de 60 do século passado, mais precisamente em 1969, quando Willian Hanna e Joseph Barbera apresentaram ao grande público pelo canal CBS a época a ‘Mistery machine’ e seus fiéis investigadores, incluindo Fred, Daphne, Velma, Salsicha e Scooby-Doo, um cachorro falante, carismático e medroso que, junto com seus outros amigos, enfrentam os perigos de investigações sobrenaturais. Tamanho sucesso fez com que a franquia expandisse ainda mais e se mantivesse viva na mente dos espectadores até o dia de hoje. Trouxe consigo o charme e o carisma que os desenhos de Hanna-Barbera tem. E essa atualização mistura um pouco de tecnologia com um pedaço da essência dos desenhos que tanto curtimos e gostamos na infância. Mas será que deu certo a ideia? É o que veremos mais adiante.

Salsicha e Scooby minis! <3

 A começar pelo roteiro, ele produz nostalgia em inúmeros diálogos, em inúmeras cenas onde o pastelão domina, porém peca em não oferecer o frescor do novo com tanta qualidade. Há sim, ótimos momentos em que tudo se remete ao desenho nostálgico, porém alguns elementos pós modernos, algumas escolhas narrativas não fizeram tanto sentido e podem deixar os mais puristas um tanto quanto frustrados, vamos assim dizer, pois há outros personagens do universo Hanna-Barbera que aparecem em momentos especiais que explodem com o fator nostálgico, mas, narrativamente falando, não combinam muito bem com a estética dos epísódios paranormais de Scooby-Doo. Isso estraga de todo o longa? Não. Até porque o fator surpresa foi muito relevante para mim, por exemplo, que não sabia da aparição de alguns personagens nesse sentido. E nesse caso da narrativa em específico, mesmo com roteiro vacilante, a nostalgia é predominante e tudo fica meio que na ‘balança’, por assim dizer.
 Falando em qualidade de animação, a estética usada para a recriação dos personagens é bem produzida e muito bonita. Há uma sutil atualização nos traços porém não há descaracterização discrepante dos personagens nem de suas personalidades, inclusive em suas versões infantis. O que me traz um certo alívio. Algumas atualizações de desenhos antigos para os dias de hoje beiram o bizarro, apesar de entender que o público não é o mesmo daquela época. Mas mesmo assim, desfacelar por completo a obra original com roteiros pífios e rostos tortos é uma verdadeira afronta ao bom senso e até aos novos espectadores. Que bom que escolheram apenas suavizar os rostos e transpor para o CGI algo mais fidedigno, com direito a cenários multicoloridos, vivos e bem orientados. Tem nesse acerto algo positivo.

Equipe reunida! ;)

 A dublagem nacional – e eu não posso deixar de falar sobre ela – mais uma vez nos concede um show a parte. A territorialização dos diálogos, das piadas, das referências e das interações são mais um ponto a favor nesse. O dublador do Salsicha criança tentando reproduzir o sotaque típico dele adulto. O Scooby e o próprio Salsicha já adultos com suas vozes bem parecidas com as originais (mesmo já não sendo mais os dubladores antigos, temos por exemplo o talentoso Guilherme Briggs na voz do Scooby). Tudo isso só favorece ainda mais o árduo trabalho de dubagem que, com muito carinho, se esforça para nos presentear e entregar algo de qualidade da qual o público tanto espera e merece.
 Enfim, vale a pena ver o filme? MUITO RECOMENDADO! Apesar do tropeço da narrativa e do roteiro, “Scooby! O filme” produz altíssima nostalgia do início ao fim. Os easter-eggs, as diversas participações surpresa e referências são o ponto alto da animação, que tende sim a divertir tanto crianças (que estão conhecendo os personagens agora) quanto adultos (que já são bem familiarizados com a equipe). Vale a recomendação, a pipoca e a diversão. Vale sim o ingresso! ;)