sexta-feira, 27 de setembro de 2019

Filmes

RAMBO - ATÉ O FIM (Avaliação 3/5 - Bom!)

Cartaz nacional maneiro! :)

 Novo filme da franquia tem roteiro simplório, mas ainda assim consegue carregar a marca de Stallone e seu icônico personagem. Vamos a análise! ^^
 No auge do seus 73 anos, Sylvester Stallone ainda tem fôlego para suas várias peripécias em cena. Nessa nova entrada de uma das franquias que o colocou no auge da carreira nos anos oitenta do século passado, vai mostrar o herói da guerra já aposentado tentando viver uma vida tranquila de volta para o rancho onde nasceu, quando um incidente com sua sobrinha o leva a reacender a chama das suas origens e tormentas do passado. Esse é basicamente o roteiro que o filme carrega e toda a trama se baseia nessa premissa que, embora não seja muito elaborada, consegue ao menos se fechar em si mesmo. :)


'John' e a vida em família que não teve...

 Se existe uma coisa que Sly sabe fazer bem são suas atuações de ‘cara durão’. Como seu personagem é um veterano de guerra, seus diálogos secos e frios, atenuados pela família que ele reconstruiu por dez anos estando ali naquele rancho (esse longa é continuação direta do quarto filme), produzem uma característica peculiar que gosto em suas atuações: seriedade nos ‘takes’ mais robustos e uma serenidade e por que não, uma certa leveza nos momentos mais brandos. Isso pode ser facilmente visto em sua ótima atuação nos dois filmes da franquia ‘Creed’ (inclusive o primeiro ‘Creed’ lhe rendeu um ‘Globo de Ouro’ e uma indicação ao Oscar como ‘melhor ator coadjuvante’). Ele consegue passar esses sentimentos naturalmente em tela devido a sua vasta experiência e longa vivência como ator (e também é escritor, produtor e roteirista). ;)

Preparado para a guerra!
  Certamente a característica mais marcante de seus filmes são as cenas de ação. E elas só vão começar a aparecer de fato da metade do segundo ato para frente. E a polêmica que girou em torno dessas, ao meu ver, não se sustenta, uma vez que ‘John Rambo’ é um ex-soldado veterano de guerra e conhece bem suas vertentes. Como realmente se achava que haveria solução para a situação criada pela trama? O escopo do protagonista construído ao longo dos anos contribui para toda a ação do terceiro ato e seu procedimento. Parece que soa cruel. Mas não soa. Uma linha de diálogo do roteiro e os sentimentos mistos que tudo aquilo causou nele acabam tornando plausíveis seus fins. E mesmo a história não sendo nada grandiosa e até um pouco batida (lembra muito os filmes antigos sobre histórias de vingança com o já falecido ator Charles Bronson), ela consegue sustentar em si as escolhas narrativas do personagem. É simplório? É. Mas funciona e é o que vale dentro daquele contexto. ;)
 Enfim, vale a pena ver o filme? RECOMENDADO! Apesar da sua avançada idade, Sylvester Stallone ainda impressiona com sua vivacidade e bom siso em tela. Todavia, mesmo que “Rambo – até o fim” não seja o melhor filme da franquia (quiçá de sua carreira), ainda assim entrega um produto que tem a marca de seu protagonista e de seu principal ator. Como um material de entretenimento despretensioso, vale por prestigiar esse que carrega uma bagagem sólida e uma consolidada história nas telonas. Faz jus sim ao ingresso! ;D

sábado, 21 de setembro de 2019

Reflexão bíblica

 "E não rogo somente por estes, mas também por aqueles que pela Tua palavra hão de crer em mim" João 17.20
 Amados, cremos que a Palavra de Deus é a inerrante revelação do Pai para nós. E se está escrito tudo o que nela contém, é porque nosso Senhor deixou essa rica e grandiosa mensagem para nós. E cremos nela pela fé que nos foi outorgada pelo poder das palavras deste Livro. Então Jesus, no conceito total de Sua sabedoria, fez algumas importantes orações que estão relatadas nas Escrituras. E uma delas dizia respeito a nós e a todos aqueles que iriam (ou ainda vão) um dia crer nEle como Senhor e Salvador. Nesta súplica, Cristo inclui não só os servos daquele período como o de todos os períodos seguintes antes da sua segunda vinda (e ainda aqueles que irão crer nEle após o arrebatamento). Ele se preocupou em deixar registrado, em um versículo completamente atemporal, sua preocupação com aqueles que iam se tornar igreja de Cristo no futuro. Ei querido, a Bíblia é um livro mais atual do que sua vã filosofia imagina! Esse pequeno versículo foi escrito há mais de dois mil anos atrás e ele ainda faz todo o efeito hoje, dado o entendimento que ele abrange a todas as gerações de adoradores que 'adoram o Pai em Espírito e em verdade'. Ele se inclinou a Deus pedindo pela minha vida e pela sua! Quanto amor Jesus teve por nós em deixar esse registro de abnegação e clamor! Consegues tu entender o valor da cruz e do amor que Ele sentiu e sente por mim e por ti? Então espalhe essa mensagem para que todos possam ver/ler/ouvir e serem alcançados assim como nós fomos por este tão grande apreço! E a canção que complementa nossa reflexão é a belíssima "De tal maneira - Eyshila". Medite nessa Palavra, ouça essa linda canção e seja abençoado por elas em nome de Jesus!

sábado, 14 de setembro de 2019

Filmes

IT - CAPÍTULO DOIS (Avaliação 4,5/5 - Excelente!)

Cartaz sinistro! rsrsrs

 Com uma história forte e bem construída, o segundo capítulo de 'It' fecha o arco de forma digna e coerente. Vamos a análise! ^^
 Uma entidade que a cada 27 anos acorda por necessidade de se alimentar e se sustenta com base no medo dos outros. Uma cidade tomada pela apreensão por conta de vários desaparecimentos que nunca são explicados. Sete jovens que se tornam alvo justamente pela incerteza de suas próprias histórias. Baseado no livro do famoso escritor Stephen King, a adaptação (ou a nova versão, já que uma havia sido filmada há muitos anos atrás) nos traz de volta toda a ambientação de sua obra literária para as telas. E como toda mudança de mídia, sempre há alguns ajustes realizados sob a ótica do diretor. Mas nesse caso as mudanças pontuais foram aprovadas até pelo próprio autor da obra, gerando expectativas extremamente positivas para o longa. ;)

Elenco adulto e infantil respectivamente! ^^
 Andy Muschietti assume novamente a direção desse segundo longa e aplica um minucioso trabalho de caracterização dos personagens, que outrora eram crianças, e agora, vinte e sete anos depois do primeiro encontro com ‘a coisa’, estão mais velhos e com suas vidas estabilizadas. A escolha do elenco adulto foi tão bem elaborada que impressiona as características físicas dos atores em semelhança com as crianças. Basta um olhar comparativo para perceber tamanho cuidado nessa seleção. E isso demonstra já um enorme comprometimento de Muschietti em entregar um produto final fidedigno e muito bem ambientado. Nomes como James McAvoy, Jessica Chastain, Bill Hader compõem esse elenco e até as peculiaridades de cada protagonista mirim são conduzidas com perfeição por eles. Vê-se realmente cada um do ‘clube dos perdedores’ no seu perfil adulto. E as crianças também retornam nesses com novos momentos do passado (do primeiro filme) e fazem aquele contraponto interessante e porque não dizer, fofo também. ^^

O 'palhaço' do mal '-'
 O ‘palhaço do mal’ retorna ainda mais voraz, perigoso e com sede de vítimas. Bill Skasgard retoma o papel e continua excelente em tela. Suas aparições ainda são assustadoras e mortais. Como seu personagem é um ser que se alimenta de pessoas que sentem medo de sua presença – e curiosamente ele só se revela para aqueles que o temem; outros não conseguem enxergá-lo por isso –, ‘It – a coisa’ me deixou a clara impressão da grande metáfora que contém nossos medos. Quanto mais os alimentamos, mas ele cresce em nossas vidas e quando os vencemos, eles somem. Esse sentimento é gerado a partir de situações constrangedoras que passamos e quanto mais concedemos enfoque a ele, mas ele toma extremas proporções em nosso dia a dia. Isso é claramente mais bem exposto nesse segundo filme em relação ao ser em questão e até a forma com que ele é derrotado evidencia isso. Será que Stephen King teve essa percepção quando criou Pennywise? Bem, essa é a minha visão figurada do antagonista e ela se encaixa perfeitamente com nosso ciclo da vida. ^^
 As formas assustadoras feitas em CGI, os planos de ação e a fotografia bem posicionada para dar o clima de terror e obscuridade são outro ponto que chamam a atenção pelo ótimo trabalho visual feito pela equipe de produção. Tudo é bem posicionado para realmente dar a impressão do clima de horror que Pennywise provoca quando aparece, gerando um visual rico e, ao mesmo tempo, perturbador, sendo altamente compensado por ambos os elencos em momentos mais cômicos e descontraídos, gerando um equilíbrio entre normalidade, tensão e pânico. É sensacional isso! :)
 Enfim, vale a pena ver o filme? RECOMENDADÍSSIMO! “It – Capítulo Dois” tem sua dose de carisma tanto quanto o primeiro filme, justamente por não ser um filme puramente de terror. Toda a rica história por trás dos personagens, seus medos e incertezas incrementam e enriquecem sobremaneira o contexto e a dramaticidade do roteiro (muito bem adaptado por sinal). Para aqueles que são fãs de terror e boas histórias, recomendo muito. Vale demais o ingresso! 




domingo, 8 de setembro de 2019

Filmes

YESTERDAY (Avaliação 4/5 - Muito bom!)


Poster bacana! ^^

 

 Com uma premissa leve, descontraída e cativante, “Yesterday” encanta pela história bem construída por trás das músicas dos Beatles. Vamos a análise!
 Um apagão e de repente o mundo inteiro esquece que uma das mais conhecidas bandas de todos os tempos existiu. E o jovem ‘Jack Malik’, interpretado pelo ator Himesh Patel descobre que só ele conhece e lembra da icônica banda. Com isso as pessoas passam a acreditar que as canções e composições que ele está cantando são dele e uma longa jornada sobre a sua vida se inicia. Essa é a principal história que o filme carrega, porém é recheada de momentos hilários e tocantes ao mesmo tempo.
 Um filme musical. Todo o filme é composto pelo vasto repertório da banda inglesa e é, de certa forma, um homenagem a todas as canções que viraram febre em seu tempo, ultrapassando gerações de fãs ao redor do mundo que gostavam de suas músicas. O orçamento do filme inclusive foi puxado para cima com a aquisição dos direitos de cada canção entoada ao longo da projeção. Um outro fato interessante é que o ator Himesh Patel é também cantor e ele mesmo canta e toca tocas as músicas do filme. Mas a forma com que as mesmas são inseridas, dentro de um contexto lógico, é o que de fato pode se chamar de a ‘cereja do bolo’. Elas não estão ali só pra serem cantadas em algum momento espaçado do filme. Na verdade elas trazem toda a tônica da história e implementam os elementos necessários para a construção da boa e divertida narrativa, que com muito bom humor nos é revelada aos poucos pelo doce e bem escrito roteiro. ^^

Boa química entre Himesh Patel e Lily James ^^

 Uma história feita de escolhas. O que mais me chamou atenção nessa película é o fato de que em todo momento, a mesma se demonstra ser sobre decisões, valores e como tudo isso afeta a forma de vivermos a vida como um todo. As vezes o elo para a felicidade não está nas grandes decisões, e sim nos pequenos sonhos e projetos que temos. A forma como o filme aborda as escolhas do protagonista nos revela de forma muito prazerosa o que realmente importa para o ser humano. Valores como honestidade, sinceridade e integridade ainda são os mais valiosos presentes que recebemos em vida. E o rumo dos fatos narrados no longa traz essa percepção de forma muito abundante e rica, juntamente com o desfecho que entrega de forma muito lúdica e emocionante essa reflexão. Muito bom! ;)
 O novato Himesh Patel  protagoniza o longa e de forma muito convincente nos entrega um personagem carismático, leve e cômico. Tem talento e demonstra isso de forma muito natural em tela. Seu personagem rapidamente cria empatia com o público e se conecta perfeitamente no decorrer da história contada. A personagem ‘Ellie’, interpretada pela atriz Lily James também protagoniza ótimas cenas com Patel e a química entre os dois é funcional e interessante. Dá liga e a trama que envolve os dois em específico flui de forma bem orgânica, apesar dos clichês que envolvem histórias amorosas. Gostei muito! ^^

Ed Sheeran em participação especial ;)
 A indústria da fama. A personagem de Kate McKinnon, 'Deborah', é uma produtora e caça-talentos e quando ‘Jack’ conhece o lado da fama através dela, nota-se, de uma forma não muito agressiva, o inquietante e polêmico lado da indústria que te enxerga como um ‘produto de mídia’ e não se preocupa em querer saber quem você é, somente o quanto você pode oferecer de retorno financeiro para eles. A história não se aprofunda nisso de forma tão detalhada, mas dá os tons de forma suficiente para a percepção desse contexto. O tom cômico do filme também atenua essa abordagem. Mas ela está lá e é relevante para se pensar sobre. :)
 Enfim, vale a pena ver o filme? MUITO RECOMENDADO! “Yesterday” é um daqueles filmes que você tem o prazer de ver, quer por sua ótima premissa, quer por sua história leve, doce e divertida, quer pela excelente reflexão que ele nos traz em seu fim. Com a participação especial do cantor Ed Sheeran, certamente vai agradar a todos que curtem a sétima arte e o gosto por bons trabalhos. Vale muito o ingresso! ^^