sábado, 27 de julho de 2019

Filmes

O REI LEÃO (Avaliação 4,5/5 - Excelente!)

Lindo e impressionante poster! ;)


 Com uma arte simplesmente magnífica, novo filme da famosa franquia esbanja qualidade e personalidade. Vamos a análise! ^^
 Uma doce viagem no tempo. Um dos clássicos mais amados de todos os tempos está de volta em uma exuberante reformulação tecnológica e recria de forma muito impressionante toda a atmosfera do longa original em algo que faz facilmente lembrar, em dados momentos da projeção, um documentário do ‘Discovery Channel’ ou do ‘National Geographic’, tamanha perfeição na construção dos animais e na enorme gama da detalhes dos cenários e dos bichos em si. E embora certa inexpressividade dos personagens nos diálogos soe estranho a princípio, juntamente agregada a sensação da dualidade vislumbre/estranheza pelo novo – porque sim, é a primeiríssima vez que vemos uma animação realística só com fauna e flora, sem protagonistas humanos –, é amplamente inegável que a beleza quase que orgânica de cada arte, cada inseto, cada animal salte aos olhos com um brilho axiomático e uma leveza muito notória, transportando a nostalgia a um novo patamar.

Simba ultra realístico e detalhado! '-'
 A jornada do rei. Em uma cena específica, quando ‘Simba’ cruza o deserto, uma nobre analogia me veio. Esse momento me fez muito lembrar da jornada bíblica do rei Davi e o contexto tem algumas similaridades bem interessantes (vale ressaltar que eu não lembrava da animação original e não a revisitei antes de ver esse, além do fato de eu ser criança naquele período e logicamente não ter essa mesma percepção de hoje). Vejamos: tanto Davi quanto Simba foram separados para o trono ainda tenros – inclusive ambos foram ‘selados’ para isso, sendo um com azeite(Davi) e o outro com uma substância colorada da terra (Simba) . Ambos sofreram por uma ‘inveja’ de alguém que não aceitava seu futuro reinado e foram perseguidos para morte. Assim como Davi, Simba teve de fugir e passar por um ‘deserto’ (literal para o protagonista da história, porém figurado no caso do rei bíblico). No caminho, amigos o ajudaram e nesse caso, ‘Timão’ e ‘Pumba’ (logicamente com sutis diferenças, pois ‘Simba’ foi encontrado por eles; no caso de Davi, Jonatas já era seu amigo). Nesse interim, ambos tiveram que crescer, se aperfeiçoar e principalmente, entender quais eram seus reais propósitos de vida (no caso a maturidade para o reinado). E depois de tudo isso voltam, cada um dentro de seu contexto, e tomam seus postos que lhe foram garantidos por direito desde a infância. E mais um fato curioso dentro dessa minha doce e desatinada percepção: ‘Simba’ precisou ouvir a voz do pai ‘Mufasa’ para entender o que ele tinha realmente que fazer em dado ponto do filme, enquanto ‘Scar’ celebrava seu reinado sombrio. Deus, Davi, Saul (quando o mesmo se distanciou de Deus), percebe? Pode ser até um tanto quanto ‘fora da caixa’ esse parágrafo, mas que as similaridades realmente impressionam, isso eu não tenho a menor dúvida. ^^

Olhem esse visual absurdo! É CGI mesmo?!?! '-'
 Eventos evoluem ao longo. Apesar da real sensação de um primeiro ato morno e do sutil incômodo da falta de expressão facial – mesmo sabendo que a primeira parte normalmente é onde são apresentados os principais personagens e inseridos no contexto da história –, os mesmos são amplamente diluídos a partir do segundo ato com o desenvolvimento da história e a chegada de ‘Timão’ e ‘Pumba’. Os dois são os reais alívios cômicos de toda a película e criam justamente o ótimo contraponto com a imersão que o roteiro nos conduz, principalmente dentro do denso e caótico, porém triunfante terceiro ato. Eles chegam mesmo e criam ‘vida’ em um cenário meio que de tristeza e dor. E dessa vez o alívio cômico não serviu só para rir. Fez até diminuir a carga elevadamente pesada da trama, permitindo que o choque no clímax fosse menos impactante para todos, inclusive para as crianças. Com destaque para uma sequência bem cômica lá no fim mesmo onde ligeiramente se fala sobre ‘bullying’ e que, apesar de simples, é bem funcional. Show! ;)
 Trilha sonora de Hans Zimmer. Em mais um ponto extremamente alto do longa, as canções que compõem a trilha sonora são muito bem postas e incrivelmente bem orquestradas. Inseridas em momentos bem relevantes, fazem o longa alçar voos mais altos em determinados pontos, elevando o nível com uma qualidade e produção impecáveis. Realmente ‘música para os ouvidos’ escutar tais arranjos. ^^

Simba, Timão e Pumba!!! <3 <3 <3
 O 3D agrega – e na verdade até certo ponto para um filme desse perfil –, mas não impressiona tanto. Sou um grande entusiasta do recurso, e até recomendo, por algumas ótimas cenas e pela profundidade que trabalha junto com o cenário, mas certamente merecia um pouco mais. Vou indicar com ressalvas. Se curte, creio que será um adendo bacana a experiência. Todavia, se não és um avido fã, pode ir sem mesmo. ^^
 Enfim, vale a pena ver o filme? RECOMENDADÍSSIMO! “O Rei Leão” nos introduz a um novo conceito em animações de computação gráfica ao mesmo tempo que busca na nostalgia seus alicerces mais fervorosos por nos trazer novamente uma trama tão rica e cheia de valores morais, com as devidas atualizações para o novo tempo. Funcional, impactante e divertido, vai certamente cair no gosto de todas as faixas etárias, indubitavelmente. Vale demais o ingresso!

sábado, 20 de julho de 2019

Reflexão bíblica

 "Em todo tempo ama o amigo e na hora da angústia nasce o irmão" Provérbios 17.17
 A Palavra de Deus é um livro completo. E para quem pensa que ela não fala sobre amizade, eis um texto até bem conhecido dos cristãos sobre o tema, ainda recorrente nos dias de hoje, porém muito escasso também no contexto social em que vivemos. Amigos verdadeiros não são aqueles que querem estar contigo só quando você está bem. Não são aqueles que fazem festa com você o tempo inteiro. Não são aqueles dos 'grupinhos' que frequentamos. Amigos verdadeiros estão presentes quando você está sem a menor condição de vê-los. São aqueles que lembram de você quando não se espera. São os que choram as suas dores junto com você e pelejam suas guerras contigo em oração. Que te estendem a mão quando você está caído. Que usa de sinceridade e fala verdades para não deixar você ir pelo mau caminho. O amor de amigo, como relata o texto em apreço, tem a ver com o amor 'philos' (amor fraternal, solidário) e pode ser visto por mim e por você quando vemos a disponibilidade daquele que realmente quer seu bem e o bem da sua amizade. Não se fie em amizades 'tóxicas', que estão perto de ti mas só te corroem o coração. Perceba as pessoas a sua volta. Quando notares aquele só quer teu bem, que não te ofende com palavras pesadas, procura te entender e quer ver você crescer em meio as suas tribulações, esse sim vai na angústia se tornar um irmão, como declara o texto. Somos seres sociais e carecemos do convívio humano, pois foi Deus quem quis dessa forma. Feliz é quem tem ou encontra um amigo assim! E para finalizar a mensagem de hoje, a canção "Amigo querido - Alda Célia" para celebrar as verdadeiras amizades! Lembre-se sempre do amigo maior, que é Jesus Cristo, que nos abençoa e nos une a esses quando mais precisamos! Deus te abençoe poderosamente nesse 'Dia do amigo' em nome de Jesus!


sábado, 13 de julho de 2019

Filmes

HOMEM-ARANHA: LONGE DE CASA (Avaliação 4,5/5 - Excelente!)

Poster nacional maneiro! ^^


 Novo longa do ‘Cabeça de Teia’ soa como um epílogo para ‘Vingadores: Ultimato’ e cria expectativas para o futuro do UCM. Vamos a análise! ^^
 A espera finalmente acabou. O fim da terceira fase do UCM está aí, com todas as suas nuances e nosso querido ‘Peter Parker’ ficou incumbido de encerrar essa fase em grande estilo, com uma aventura adolescente, cheia de tiradas ‘teen’ e mostrando um pouco de como os eventos de ‘Guerra Infinita/Ultimato’ tiveram relevância para o mundo desde então. Quem havia sido dizimado no ‘estalo’ permaneceu intacto durante cinco anos e quem ficou vivo cresceu/envelheceu e isso trouxe uma nova realidade para a vida da cada pessoa no universo da Marvel. O próprio Peter e seus amigos sentiram esse impacto. Porém uma nova situação surge e o Aranha vai estar dividido entre o amor da sua vida e o dever de salvar o mundo. E isso era tudo o que ele não queria no momento.
 O longa faz uma sutil, porém interessante análise do comportamento humano sobre aquilo que ele vê/absorve. Se eu realmente for explanar aqui essa questão, darei ‘spoilers’ sobre o filme. Então vou me ater a dizer que em vários momentos somos bombardeados com informações, e nem toda a informação que se posta é sempre realidade de fato, e em uma das frases do filme que define bem o que digo, um personagem dá a seguinte declaração: ‘as pessoas hoje acreditam em qualquer coisa’, fundamentando o meu argumento que sim, somos muitas das vezes enganados com falsas notícias e não temos o hábito de checar a veracidade dos fatos. E o filme como um todo faz esse apelo de forma bem curiosa, instigante e interessante. ^^


Tom Holland e Jake Gyllenhaal: boas atuações! ^^

 O roteiro continua a abordar um Peter adolescente, com seus conflitos e dúvidas e embora eu ache isso bem bacana em um dado momento, pode ser incômodo em outros. Já vimos esse ‘plot’ em ‘Homem-Aranha: De volta ao lar’ e a repetição do mesmo pode ser tanto uma estratégia para os próximos filmes como talvez uma falha. Nós não sabemos o que a Marvel reserva para o futuro do Aracnídeo, então dentro desse contexto, desse filme em específico, eu gostei bastante do que vi. Até porque na minha visão, eu creio que o amadurecimento desse personagem vai se dar aos poucos, sem pressa, caso a Marvel consiga manter o mesmo em seus filmes com o acordo com a Sony. Como ele ainda está dividido entre seguir seu caminho e a falta que o seu mentor Tony Stark faz, tem até certo sentido o senso de fragilidade do personagem dentro do UCM. Eu sei que até podem dizer que ‘esse não é o ‘Homem-Aranha dos quadrinhos e tal’, mas sabemos que a Marvel não da ponto sem nó. ‘Thor’ só foi se tornar mais poderoso e melhorado a partir de ‘Ragnarok’ e demonstrar seu real poder em ‘Guerra Infinita’. Então, não é e se admirar que a ‘Casa das Ideias’ queira postergar o amadurecimento de Parker justamente para construí-lo de forma mais ‘lenta’ propositalmente, reduzindo as chances de desgaste precoce. Bem, essa é a minha opinião, pois como é intenção ele estar em toda a fase quatro, talvez realmente tenham em mente fazer isso. ;)

Zendaya (MJ) e Tom (Spider-Man): ótima cena!
 Há uma reviravolta interessante em certo ponto do filme e isso cria, após esse ‘plot twist’, uma das cenas mais memoráveis ao meu ver de todo o longa. Os efeitos especiais nessa parte são impactantes e traduzem perfeitamente uma real cena dos quadrinhos nessa sequência. A partir desse momento inclusive o filme do Aranha ganha uma outra dimensão e o clima de tensão aumenta exponencialmente, por aparecer uma verdadeira ameaça para o nosso querido herói. Tudo muito bem protagonizado por Tom Holland, que mandou muito bem no papel novamente e com excelentes efeitos visuais ao longo. Jake Gyllenhaal também se sai bem com seu personagem e é só isso que posso dizer sobre ele sem dar maiores ‘spoilers’ (para quem ainda não viu o filme obviamente). ;)
 O 3D funciona, criando imersão e boas cenas, se tornando bastante funcional dessa vez. Curti demais o visual do recurso. Certamente recomendo dessa vez para agregar melhor experiência e diversão como um todo. ^^
 Enfim, vale a pena ver o filme? MUITO RECOMENDADO! Como epílogo da fase 3 do UCM, “Homem-Aranha: longe de casa” já vale o ingresso só por conta disso. Mas os carismáticos atores e personagens se destacam em um roteiro leve, extremamente cômico – como de costume já nos filmes da Marvel – e cheio de boas reviravoltas ao longo. É diversão obrigatória para os fãs tanto do personagem quanto desse universo. Vale muito o ingresso! ^^

sexta-feira, 5 de julho de 2019

Filmes

PETS A VIDA SECRETA DOS BICHOS 2 (Avaliação 3/5 - Bom!)

Cartaz 'diferentão'. Gostei ^^

 Presença de várias tramas no mesmo filme prejudica, ao meu ver, uma melhor interação dos personagens da franquia. Vamos a análise! 
 A franquia ‘Pets’ começou em 2016 e trouxe a história do cão Max, que vai se sentir um tanto quanto dividido quando sua dona traz pra casa um novo amigo, um vira-lata chamado Duke. Nesse interim, vários outros animais são apresentados e cria-se instantaneamente um conjunto de situações mostrando como seria a conduta dos animaizinhos longe de seus donos. Tudo isso trabalhado de forma hilária e com uma trama focada nessas relações e como isso se desenrolaria, no caso, com os pets ‘em ação’. Sucesso certo, tanto que o filme teve ótima arrecadação nas bilheterias e críticas no geral positivas.

'Max', 'Duke' e o novo personagem 'Galo'. Olha a cara deles! rsrs

 Porém, o que deu muito certo no primeiro longa, com personagens carismáticos, um roteiro bem definido e todos os personagens interagindo entre si na trama, ficou, a meu ver, devendo nessa sequência. E não que os personagens em si não continuem carismáticos. Eles continuam. A questão é que se enveredaram em conduzir pequenos grupos deles em três subtramas – que mais parecem pequenos esquetes, como se fosse cada uma delas um episódio de um desenho de TV – e desfiguraram todo o processo de interação que tanto me agradou no primeiro filme. Com isso a história se fragmentou em subsequências e não houve em si uma grande trama que pudesse dar sentido real ao longa. O filme não se foca em alguma linha de ação, se diluindo bastante no segundo ato – já que no primeiro se fixa nas interações de Max, Duke e sua dona, que se casa e tem um filho – e, mesmo que o terceiro ato reúna todos eles novamente, já não fez mais tanto sentido. A maneira que película entra em seu desfecho não é orgânica e não cria aquela sensação de urgência da situação. O que é uma pena, uma vez que o forte da projeção era justamente a conexão entre todos eles.
 Apesar dessa falha no roteiro, o longa conta com alguns bons momentos, principalmente por conta do ‘Max’ e um novo cão chamado ‘Galo’, cuja vida bem diferente de Max vai contrastar bastante com a sua e rende boas cenas ao longo; o coelho ‘Bola de neve’ que agora tem um lar e uma dona, e abraça talvez os momentos mais hilários do longa em si, roubando muitas das vezes a cena e conduzindo quase que todo o filme sozinho praticamente; e a cadelinha ‘Gigi’, que divide ótimas tiradas com a gata ‘Chloe’. Mas como disse anteriormente, tudo muito fragmentado, em minha humilde opinião.

Foca nele, que os momentos dele são ótimos! rsrs
 A qualidade técnica e visual da animação está melhorada, mas prefere dar vida a um modelo mais cartunizado. Digo isso em comparação com algumas animações da Disney, que em dados momentos beira o realismo de forma impressionante. Mas esse fato não compromete e a forma como eles conduziram os traços e os desenhos ficou bastante satisfatória, colorida e cheia de vida. ;)
 O 3D funciona, ao menos para mim, dessa vez. Cria uma boa sensação de profundidade e agrega certamente a experiência. Se preferir, puder e se gostar, vale o uso da tecnologia neste para a diversão das crianças (porque são elas que vão se ater mais ao filme, por não se ligarem tanto aos acertos ou erros de condução de roteiro e trama).
 Enfim vale a pena ver o filme? RECOMENDADO! Apesar de certos equívocos, em minha opinião, na forma como o longa foi conduzido, “Pets a vida secreta dos bichos 2” pode ainda ser agradável de forma despretensiosa para as crianças – e adultos também –  que certamente irão ver os bichinhos de forma mais pura e fofa e vão rir com as trapalhadas de Max, Bola de Neve, Gigi e cia, além dos momentos finais mostrarem vídeos de animais com seus donos de verdade. Se deseja levar seus pequenos pra se divertir, eles sim serão os mais beneficiados. Vale o ingresso! ^^

terça-feira, 2 de julho de 2019

Filmes

TURMA DA MÔNICA - LAÇOS (Avaliação 5/5 - Excelente!)

Aahh esse cartaz! *-*

 Primeira aparição da turminha mais querida e amada do Brasil nas telonas é satisfatória, decente e muito nostálgica. Vamos a análise. ^^
 Ainda me lembro hoje com carinho da minha infância e do lote de gibis que eu tinha de todos esses personagens que me fizeram inclusive ganhar o gosto pela leitura. Os anos se passaram, crescemos, mas lá no íntimo guardamos essa doce lembrança de coisas que nos ajudaram a se tornar os adultos que somos hoje. E quando foi anunciado um filme em live-action da Turma da Mônica eu vibrei como se tivesse meus oito, dez anos de idade. E o que torna essa espera tão especial? Assim como os personagens tão queridos da Marvel, DC e cia, esses também são extremamente populares, cômicos e divertidos. Fizeram e ainda fazem parte do imaginário de muitos brasileiros, um mais, outros menos. E o diretor Daniel Rezende teve a difícil tarefa de transportar toda a magia desses quadrinhos que atravessaram gerações para uma gama de público inigualavelmente eclético. Os pais/adultos de hoje foram também as crianças de ontem que vibravam e riam com essas histórias. E a consumação do que vemos em tela pode ser considerado sim, extremamente aprazível e gostosa de se ver. ^^
 A começar pela magnífica escolha do elenco, as crianças Giulia Benite (Mônica), Kevin Vechiatto (Cebolinha), Laura Rauseo (Magali) e Gabriel Moreira (Cascão) simplesmente conseguiram o feito de transportar a imagem e características dos personagens com perfeição e esmero. E não digo em relação ao visual, que está ao meu ver até bem parecido (não sou purista e consigo enxergar que é uma adaptação), mas em relação a personalidade dos mesmos. A cada minuto do filme que passava, eu ‘lia’ as histórias na minha mente e recordava quão bons momentos vivi lendo gibis. O que quero dizer é que de fato o longa conseguiu ativar minha memória nostálgica grandiosamente e fazer realmente crer que os icônicos protagonistas estivessem ali, de carne e osso. Isso foi muito bem passado para o público sem nenhuma dúvida, tanto pela direção quanto pelas fofas crianças do elenco principal. ^^

Ótimo elenco mirim! *-*
 O roteiro se baseia em uma graphic novel chamada ‘Laços’, cujo selo ‘Graphic MSP’ criado por Maurício de Souza deu liberdade criativa a alguns cartunistas e autores para reimaginar a turminha em outros traços e histórias. E foi a partir desse que a produção se ateve. É um roteiro simples – que dialoga sobre amizade e companheirismo de forma muito acentuada e a importância disso na vida das pessoas –, porém eficaz no que diz respeito a elaborar a personificação de cada membro da ‘Turma’. Sabe aquela receita de bolo simples que é seguida a risca e dá certo? É o que define roteiro/trama dessa película. Tudo funciona, mesmo que de maneira mais lenta do que um filme ‘Hollyowdiano’, mas se reproduz de forma suave e doce aos olhos do espectador. Cada fala, cada piada – seja ela própria do filme ou fazendo alguma alusão aos quadrinhos – se projetam graciosamente bem em seus noventa minutos de puro prazer e alegria. Não é uma mega produção. Não. Mas é honesta e mui digna no que se cumpre a ser. E com ótimas referências e momentos de humor. ;)
 Vale mais um destaque aqui para o talentosíssimo Rodrigo Santoro interpretando o personagem ‘Louco’. Este recorrente nas histórias do Cebolinha, o mesmo perturba o menino temporariamente com suas sandices. E o transporte para tela está, além de bem encenado, muito bem editado. Nesse momento a posição das câmeras recria em belos ‘takes’ toda a caracterização do personagem. É muito boa essa sequência e cômica também. Monica Iozzi (D. Luiza/mãe da Mônica), Paulo Vilhena (Seu Cebola/pai do Cebolinha) e os demais atores que interpretaram os pais da turminha foram verossímeis e altamente identificáveis. E o ‘Titi’ de Cauã Martins ficou, na minha opinião, idêntico ao original, dada as devidas proporções. Gostei muito também! ;)

Essa versão do 'Titi' realmente me impressiona na fidelidade!
 Enfim, vale a pena ver o filme? RECOMENDADÍSSIMO! “Turma da Mônica – Laços” cumpre fielmente o quesito nostalgia para os mais velhos e fideliza seus queridos personagens para essa nova geração. Um longa bem caracterizado, bem dirigido e muito bem montado, para ser revisitado e revisto sempre que bater a vontade. Atores mirins altamente carismáticos e encantadores, que vão realmente levar você e sua família a se deliciar com essa história e ver de verdade que seus personagens preferidos estão lá, de fato, em tela. Vale demais o ingresso! ^^