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Lindo e impressionante poster! ;) |
Com uma arte
simplesmente magnífica, novo filme da famosa franquia esbanja qualidade e
personalidade. Vamos a análise! ^^
Uma doce viagem no tempo. Um dos clássicos mais amados de todos os tempos está de volta em uma exuberante reformulação tecnológica e recria de forma muito impressionante toda a atmosfera do longa original em algo que faz facilmente lembrar, em dados momentos da projeção, um documentário do ‘Discovery Channel’ ou do ‘National Geographic’, tamanha perfeição na construção dos animais e na enorme gama da detalhes dos cenários e dos bichos em si. E embora certa inexpressividade dos personagens nos diálogos soe estranho a princípio, juntamente agregada a sensação da dualidade vislumbre/estranheza pelo novo – porque sim, é a primeiríssima vez que vemos uma animação realística só com fauna e flora, sem protagonistas humanos –, é amplamente inegável que a beleza quase que orgânica de cada arte, cada inseto, cada animal salte aos olhos com um brilho axiomático e uma leveza muito notória, transportando a nostalgia a um novo patamar.
Uma doce viagem no tempo. Um dos clássicos mais amados de todos os tempos está de volta em uma exuberante reformulação tecnológica e recria de forma muito impressionante toda a atmosfera do longa original em algo que faz facilmente lembrar, em dados momentos da projeção, um documentário do ‘Discovery Channel’ ou do ‘National Geographic’, tamanha perfeição na construção dos animais e na enorme gama da detalhes dos cenários e dos bichos em si. E embora certa inexpressividade dos personagens nos diálogos soe estranho a princípio, juntamente agregada a sensação da dualidade vislumbre/estranheza pelo novo – porque sim, é a primeiríssima vez que vemos uma animação realística só com fauna e flora, sem protagonistas humanos –, é amplamente inegável que a beleza quase que orgânica de cada arte, cada inseto, cada animal salte aos olhos com um brilho axiomático e uma leveza muito notória, transportando a nostalgia a um novo patamar.
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Simba ultra realístico e detalhado! '-' |
A jornada do rei. Em uma cena
específica, quando ‘Simba’ cruza o deserto, uma nobre analogia me veio. Esse momento
me fez muito lembrar da jornada bíblica do rei Davi e o contexto tem algumas similaridades
bem interessantes (vale ressaltar que eu não lembrava da animação original e
não a revisitei antes de ver esse, além do fato de eu ser criança naquele
período e logicamente não ter essa mesma percepção de hoje). Vejamos: tanto
Davi quanto Simba foram separados para o trono ainda tenros – inclusive ambos
foram ‘selados’ para isso, sendo um com azeite(Davi) e o outro com uma substância
colorada da terra (Simba) . Ambos sofreram por uma ‘inveja’ de alguém que não
aceitava seu futuro reinado e foram perseguidos para morte. Assim como Davi,
Simba teve de fugir e passar por um ‘deserto’ (literal para o protagonista da
história, porém figurado no caso do rei bíblico). No caminho, amigos o ajudaram
e nesse caso, ‘Timão’ e ‘Pumba’ (logicamente com sutis diferenças, pois ‘Simba’
foi encontrado por eles; no caso de Davi, Jonatas já era seu amigo). Nesse interim,
ambos tiveram que crescer, se aperfeiçoar e principalmente, entender quais eram
seus reais propósitos de vida (no caso a maturidade para o reinado). E depois
de tudo isso voltam, cada um dentro de seu contexto, e tomam seus postos que
lhe foram garantidos por direito desde a infância. E mais um fato curioso
dentro dessa minha doce e desatinada percepção: ‘Simba’ precisou ouvir a voz do
pai ‘Mufasa’ para entender o que ele tinha realmente que fazer em dado ponto do
filme, enquanto ‘Scar’ celebrava seu reinado sombrio. Deus, Davi, Saul (quando
o mesmo se distanciou de Deus), percebe? Pode ser até um tanto quanto ‘fora da
caixa’ esse parágrafo, mas que as similaridades realmente impressionam, isso eu
não tenho a menor dúvida. ^^
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Olhem esse visual absurdo! É CGI mesmo?!?! '-' |
Eventos evoluem ao longo. Apesar da real
sensação de um primeiro ato morno e do sutil incômodo da falta de expressão
facial – mesmo sabendo que a primeira parte normalmente é onde são apresentados
os principais personagens e inseridos no contexto da história –, os mesmos são
amplamente diluídos a partir do segundo ato com o desenvolvimento da história e
a chegada de ‘Timão’ e ‘Pumba’. Os dois são os reais alívios cômicos de toda a
película e criam justamente o ótimo contraponto com a imersão que o roteiro nos
conduz, principalmente dentro do denso e caótico, porém triunfante terceiro
ato. Eles chegam mesmo e criam ‘vida’ em um cenário meio que de tristeza e dor.
E dessa vez o alívio cômico não serviu só para rir. Fez até diminuir a carga elevadamente
pesada da trama, permitindo que o choque no clímax fosse menos impactante para
todos, inclusive para as crianças. Com destaque para uma sequência bem cômica
lá no fim mesmo onde ligeiramente se fala sobre ‘bullying’ e que, apesar de simples,
é bem funcional. Show! ;)
Trilha
sonora de Hans Zimmer. Em mais um ponto extremamente alto do longa, as canções
que compõem a trilha sonora são muito bem postas e incrivelmente bem orquestradas.
Inseridas em momentos bem relevantes, fazem o longa alçar voos mais altos em
determinados pontos, elevando o nível com uma qualidade e produção impecáveis.
Realmente ‘música para os ouvidos’ escutar tais arranjos. ^^
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Simba, Timão e Pumba!!! <3 <3 <3 |
O 3D agrega – e na verdade até certo
ponto para um filme desse perfil –, mas não impressiona tanto. Sou um grande
entusiasta do recurso, e até recomendo, por algumas ótimas cenas e pela
profundidade que trabalha junto com o cenário, mas certamente merecia um pouco
mais. Vou indicar com ressalvas. Se curte, creio que será um adendo bacana a experiência.
Todavia, se não és um avido fã, pode ir sem mesmo. ^^
Enfim, vale a pena ver o filme? RECOMENDADÍSSIMO! “O Rei Leão” nos introduz a um novo conceito em animações de computação gráfica ao mesmo tempo que busca na nostalgia seus alicerces mais fervorosos por nos trazer novamente uma trama tão rica e cheia de valores morais, com as devidas atualizações para o novo tempo. Funcional, impactante e divertido, vai certamente cair no gosto de todas as faixas etárias, indubitavelmente. Vale demais o ingresso!
Enfim, vale a pena ver o filme? RECOMENDADÍSSIMO! “O Rei Leão” nos introduz a um novo conceito em animações de computação gráfica ao mesmo tempo que busca na nostalgia seus alicerces mais fervorosos por nos trazer novamente uma trama tão rica e cheia de valores morais, com as devidas atualizações para o novo tempo. Funcional, impactante e divertido, vai certamente cair no gosto de todas as faixas etárias, indubitavelmente. Vale demais o ingresso!